Através do método de absorção ótica obteve-se resultados que informam sobre a

Documentos relacionados
7. Resultados e discussão

Interferência de duas fendas

Entre os vários tipos de fotoquimioterapia o método de Terapia fotodinâmica

Processos Superficiais Adsorção

5 Crescimento de filmes de Ti-B-N

estrutura atômica e ligações

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina

Vantagens das colunas SEC Agilent AdvanceBio para análises biofarmacêuticas

RESULTADOS: Intensidade das Fontes, Absorção Ótica e Dureza das Amostras

CATÁLISE ENZIMÁTICA. CINÉTICA Controle da velocidade de reações. CINÉTICA Equilíbrio e Estado Estacionário

MANUAL DO USUÁRIO. Para começar sua interação clique no botão azul central.

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula /

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2001 FASE III

CF082 - Óptica Moderna. Polarização

CAPÍTULO 5. Resultados de Medição. 5.1 Introdução

7. Efeitos estruturais na Na +, K + -ATPase devido às fenotiazinas

Física Experimental IV Polarização - Lei de Malus. Prof. Alexandre Suaide Prof. Manfredo Tabacniks

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA NO INFRAVERMELHO

TAREFA DA SEMANA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL

5 Influência da Tensão de Autopolarização

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

2º Trimestre Sala de Estudo Data: 19/06/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

5 Substituição catiônica em HA

7 Comportamento de Placas Dobradas sob Flexão

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

Ligações Químicas. Profº Jaison Mattei

Química 2º Ano. Professora Cristina Lorenski Ferreira

Atividade extra. Questão 1 Cecierj Questão 2 Adaptado de UFRJ. Ciências da Natureza e suas Tecnologias Química

6 Efeito da Temperatura do Substrato

Ressonância Magnética Nuclear

A energia de formação para o B em um sítio de Si ou C no bulk é dada pelas seguintes

XIII Olimpíada Baiana de Química Exame 2018

Aula 6. Forças Intermoleculares

Propriedades Coligativas

Introdução à Química Moderna

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Ligação Iônica. Ligação Metálica. Ligações Química. Ligação Covalente. Polaridade. Geometria. Ligações Intermoleculares

Uso da técnica de dicroísmo circular para avaliação de proteínas com aplicações biotecnológicas

Raios atômicos Física Moderna 2 Aula 6

Segundo o gráfico, o líquido mais volátil será a substância a) A b) B c) C d) D

Primeira Lista de Exercícios de Biofísica II. c n

50% B TiB. Ti 3 B 4. Ti 6 Si 2 B. Ti 3 Si

228 Interferômetro de Michelson

Lista de Problemas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência

Universidade de Lisboa

Capítulo 36 Difração

3ª Ficha de Avaliação de Conhecimentos Turma: 10ºB. Física e Química A 10ºAno

Programa. Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química

Interações com a Atmosfera. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura.

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA

Introdução aos Materiais Imperfeições em Sólidos Metais DEMEC TM229 Prof Adriano Scheid

4 Filmes de Carbono Amorfo Hidrogenado Tratados Superficialmente com Flúor

3. Complexo - O Modelo Prático onde o trabalho se baseia.

CIÊNCIAS DA NATUREZA - QUÍMICA Prof. Adriana Strelow 1º Ano

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

8 Conclusões e Trabalhos Futuros

CQ110 : Princípios de FQ

LIGAÇÕES QUÍMICAS. Ocorre entre elétrons da CAMADA DE VALÊNCIA Portanto não ocorrem mudanças no núcleo dos átomos. Não altera a massa dos átomos.

08/08/2017. Objetivos da aula

Espectroscopia no Infravermelho (IR)

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE

3 N(4) metil tiossemicarbazonas derivadas de 4- nitrobenzaldeído e 4-nitroacetofenona: estudos estruturais

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CITRATO DE SÓDIO NA FORMAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA.

10 QUÍMICA 3º DIA 2º Processo Seletivo/ NO e N 2 O são óxidos de nitrogênio com importantes atividades biológicas.

Física I 2010/2011. Aula 13 Rotação I

Questões de Exame Resolvidas. Física e Química A. 11. ano. Química

Adsorção de Azul de Metileno em Fibras de Algodão

Os orbitais 2p (3 orb p = px + py + pz ) estão na segunda camada energética, portanto mais afastados que o orbital esférico 2s, logo mais energético.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1

MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES

Luz polarizada. Luz linear polarizada. Luz circular polarizada

Componente de Química

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais

Radiação: Considerações gerais

Ciência que estuda a química da vida

5 Corte em Rocha 5.1. Introdução

Aula 17 - Polaridade. Turma IU Profa. Nina 10/08/17

PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO. Programa de Pós Graduação em Química 09/12/2016 NOME

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7)

INVESTIGAÇÃO DOS POSSÍVEIS SÍTIOS DE ADSORÇÃO DE Cd +2 E Hg +2 EM SOLUÇÃO AQUOSA

Disciplina: Química Inorgânica I Professor: Fabio da Silva Miranda. Lista de exercícios sobre Teoria dos Orbitais Moleculares

Ciência que estuda a química da vida

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 31 de agosto de 2017

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)

7 Exemplos Numéricos do Caso Não-Linear

Ligações Químicas. Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI.

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Aula 15 15/mai Rafael

Prof.: Guilherme Turma: IU. Tema da aula: Interações Químicas INTERAÇÕES QUÍMICAS

Propriedades Coligativas

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

Aulas 9 Espectroscopia

5. Resultados e Discussões

Transcrição:

7 Resultados e discussão 6 7.2 Dicroísmo circular Através do método de absorção ótica obteve-se resultados que informam sobre a formação de espécies diferentes dependentes da concentração de DNA e sal, porém este método não informa sobre a forma de ligação da molécula do corante com DNA (intercalação ou ligação superficial). Pelo método de dicroísmo circular é possível inferir se os BCD se ligam na superfície ou se intercalam nas moléculas de DNA, e também obter informações sobre a formação de espécies. As medidas iniciais com soluções de BCD em PPB tanto na ausência quando na presença do sal não deram nenhum sinal de dicroísmo, o que mostra que estes corantes não possuem atividade ótica em solução aquosa nem na forma monomérica nem na forma agregada. Entretanto, na presença de DNA para todos os BCD apareceu um forte sinal do dicroísmo mostrando que as formas de BCD ligados com DNA possuem atividade ótica.

7 Resultados e discussão 66 7.2a Dicroísmo circular dos BCD na presença de DNA Os gráficos de 8 a 92 mostram o comportamento dos espectros de dicroísmo circular dos BCD na presença de DNA. θ (mdegree) 4 - [DNA]= M [DNA]=1,3 µm -4-6 [DNA]=62,3 µm -8 [DNA]=,1 mm -1-1 -14 6 7 8 θ (mdegree) - -1-1 2468 4 8 1 Gráfico 8 Espectros de DC do [BCD(18º)] = 2,48 µm em função da concentração de DNA Gráfico 86 Variação do máximo dos espectros de DC pela concentração de DNA para λ = 694 nm.

7 Resultados e discussão 67 1, θ (mdegree) 4 3 1-1 [DNA]= M [DNA]=,7 µm [DNA]=2,7 µm - 4 6 7 Quantidades relativas θ (mdegree),8,6,4,2, 4 3 1 1 2 2 7 1 12 1 17 1 2 2 7 1 12 1 17 Gráfico 87 Espectros de DC do [BCD(1º)] = 3,7 µm em função da concentração de DNA Gráfico 88 Variação do máximo dos espectros de DC pela concentração de DNA para λ = 649 nm 1, 1 - [DNA]= M [DNA]=,9 µm [DNA]=23,9 µm 4 6 7 Quantidades relativas,8,6,4,2, 14 12 1 8 6 4 2-2,,2 4 6,,2 4 6 Gráfico 89 Espectros de DC do [BCD(1º)] = 7,42 µm em função da concentração de DNA Gráfico 9 Variação do máximo dos espectros de DC pela concentração de DNA para λ = 68 nm.

7 Resultados e discussão 68 1, 1 1 - -1-1 - [DNA]=M [DNA]=,7 µm [DNA]=4, µm [DNA]=,1 mm -2 4 6 7 8 Quantidades relativas,8,6,4,2, 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 3 Gráfico 91 Espectros de DC do [BCD(9º)] =,69 µm em função da concentração de DNA Gráfico 92 Variação do máximo dos espectros de DC pela concentração de DNA para λ = 638 nm. A análise dos espectros de DC mostra que para todos os BCD a adição de DNA induz ao aparecimento do sinal de dicroísmo na região espectral onde os BCD possuem absorção ótica. A dependência do sinal pela concentração de DNA para todos os corantes pode ser dividida em duas fases, sendo que as características dessas fases dependem da estrutura do corante. Para o BCD 18 essas fases são as seguintes: no inicio o sinal aumenta com aumento da concentração de DNA até atingir um valor máximo (1 a fase). Com maior aumento de [DNA] o sinal começa a diminuir sem deslocamento e mudança no perfil, e finalmente desaparece (2 a fase). A razão onde o sinal atinge o máximo (1,7 ± 1,1) é próxima à do conteúdo máximo dos agregados de BCD obtido nos experimentos de absorção ótica (,6±,). A razão onde o sinal desaparece (11, ± 3,) é próxima de onde os agregados se desagregam totalmente formando a forma monomérica ligada do corante (193, ±,). Assim podemos concluir que esse sinal aparece devido à formação dos agregados do BCD que nessa

7 Resultados e discussão 69 forma possui a atividade ótica e os monômeros desse corante não possuem atividade ótica nem na forma ligada nem na forma livre. Esse pode ser relacionado com a estrutura linear do corante que possui alto grau da simetria. Para todos os outros corantes observamos também duas fases na mudança do sinal de CD em função de [DNA]. Na primeira fase aparece o sinal que aumenta com a concentração de [DNA] até atingir um máximo. Com um maior aumento na concentração de DNA a intensidade desse sinal começa a diminuir e aparece outro sinal com o perfil completamente diferente. Estes resultados comprovam que ocorre o aparecimento de espécies diferentes de BCD dependentes da concentração de DNA, sendo que os monômeros não têm sinal, mas com a adição de DNA ocorre a formação de agregados de BCD nas moléculas de DNA e a formação de monômeros de BCD ligados no DNA. Para o BCD com 18º, os espectros mostram que a última espécie também não tem sinal de dicroísmo circular, como a primeira, e por este motivo não é apresentado o gráfico de formação das espécies para este corante. Para os outros BCD a segunda e a terceira espécie apresentam atividade. Este fato se deve à geometria das moléculas. Os valores da razão para ocorrer a formação das espécies são mostrados na tabela. BCD (18º) BCD (1º) BCD (1º) BCD (9º) Q.R.E. * % Esp (1-2) () Q.R.E. * 1% Esp 2 () Q.R.E. % Esp (2-3) () Q.R.E. * 1% Esp 3 () --------,6 ±,3,11 ±,8,7 ±,3 1,7 ± 1,1 1,8 ±,6,2 ±,2 1,1 ±,4 ---------,1±, 3,2 ±, 34,12 ±, 11, ± 3, 119,1± 8, 6, ± 2, 28, ± 17, * Q.R.E. = Quantidades Relativa de Espécies Tabela - : Valores da razão para a formação das espécies Os valores das razões obtidos com o método de dicroísmo circular concordam, em sua maioria, com os valores obtidos pelo método de absorção ótica. O valor mais discordante

7 Resultados e discussão 7 comparado com os da absorção ótica é o valor da QRE % para formação da espécie 2 e 3 para o BCD 1º, que neste caso é menor que o valor obtido com a absorção. Este fato pode ter ocorrido devido ao método de DC levar em conta, além da concentração, a geometria das moléculas. Uma das informações importantes obtidas com o método de DC foi inferir sobre se as moléculas de BCD se ligam na superfície do DNA ou se elas se intercalam entre as hélices. Foram feitas medidas do espectro de DC do DNA sem corantes e na presença de todos os corantes, sendo os resultados iguais. O gráfico 93 apresentado abaixo mostra que não houve nenhuma mudança no perfil do espectro de DNA pela presença dos BCD, mas apenas ocorreu o aumento da intensidade pelo aumento da concentração de DNA. Este resultado mostra que os BCD não mudam a estrutura espacial das moléculas de DNA. Isso significa que eles não se intercalam nas moléculas de DNA mas se ligam na sua superfície. 6 4 - -4-6 [DNA]=,42 µm; [BCD]=3,32 µm [DNA]=14, µm; [BCD]=3,32 µm [DNA]=62, µm; [BCD]=3,32 µm [DNA]=187 µm; [BCD]=3,32 µm [DNA]=339 µm; [BCD]=3,32 µm [DNA]=3 µm; [BCD]= -8 2 3 3 Gráfico 93 - Espectro de DC para a molécula de DNA na presença do [BCD(18º)]

7 Resultados e discussão 71 7.3b Dicroísmo circular dos BCD na presença de DNA e NaCl Os gráficos de 94 a 11 mostram a influência da força iônica nos espectros de DC nas soluções de BCD com a adição de DNA. Os experimentos foram realizados com concentração de sal de,2m, sendo adicionado DNA gradativamente. - [DNA]=1,2 µm [DNA]=4, µm [DNA]=,1 mm [DNA]=,4 mm - -1-1 - -2 6 7 8-3 - 4 6 8 1 1 14 Gráfico 94 DC pela concentração de DNA. [NaCl]=,2M. [BCD(18º)] = 2,48 µm Gráfico 9 Variação dos espectros de DC dos BCD pela concentração de DNA para λ = 77 nm. 1 1 - -1 [DNA]= 1,3 µm [DNA]=2,2 µm [DNA]=,1 mm [DNA]=,8 mm 14 12 1 8 6 4 2 4 6 7-2 1 1 2 Gráfico 96 DC pela concentração de DNA. [NaCl]=,2M. [BCD(1º)] = 3,7 µm Gráfico 97 Variação dos espectros de DC dos BCD pela concentração de DNA para λ = 646 nm.

7 Resultados e discussão 72 1 1 [DNA]= 1,7 µm [DNA]=21, µm [DNA]=,3 mm [DNA]=,6 mm 1 8 - -1-1 4 4 6 6 7 6 4 2-1 1 3 4 6 7 8 Gráfico 98 DC pela concentração de DNA. [NaCl]=,2M. [BCD(1º)] = 7,42 µm Gráfico 99 Variação dos espectros de DC dos BCD pela concentração de DNA para λ = 66 nm. 1 1 - -1 [DNA]= 1,3 µm [DNA]=33,8 µm [DNA]=,1 mm [DNA]=,2 mm 14 12 1 8 6 4 2 4 6 7-2 1 1 2 3 Gráfico 1 DC pela concentração de DNA. [NaCl]=,2M. [BCD(9º)] =,69 µm Gráfico 11 Variação dos espectros de DC dos BCD pela concentração de DNA para λ = 634 nm. A análise mostra que na presença de sal apenas o sinal dos monômeros ligados aparece, e o sinal não é característico comparado com os agregados observados sem sal. Isso significa que na presença de sal não ocorre a primeira fase como ocorre na ausência de sal, mas somente a segunda fase. Por este motivo não há as mudanças do perfil dos espectros e eles praticamente só mudam suas intensidades. A única exceção para este comportamento é para o BCD 18º, que se

7 Resultados e discussão 73 comporta da mesma maneira que na ausência de sal só que a amplitude do sinal é vezes menor que na ausência de sal. Novamente isto se deve à geometria deste corante que quando ligado na superfície do DNA na forma monomérica não apresenta atividade. Pela comparação dos espectros, com e na ausência de sal, nota-se que ocorre a diminuição das intensidades do sinal dos corantes quando na presença de sal. Esse resultado está em concordância com a conclusão sobre o efeito da competição entre os cátions do sal e as moléculas de corantes sobre os sítios de ligação do DNA. Na presença do sal em concentrações maiores que dos BCD, os sítios do DNA são ocupados pelo sal seguindo a eletronegatividade das bases: CG > AT [28]; fazendo com que tenha não só menos moléculas de BCD ligadas na superfície do DNA, mas que estas moléculas se deslocam para sítios menos eletronegativos desfavorecendo sua agregação. Por outro lado, a constante de ligação dos corantes com sítios menos eletronegativos deve ser menor, e para atingir a mesma quantidade de moléculas ligadas é necessária maior concentração de DNA.