ano 5 numero 994 Maputo, Sexta-Feira 05 de Julho de 2013 Director: Fernando Veloso Propriedade da Canal i, lda Sede: Av. Samora Machel n.º 11 - Prédio Fonte Azul, 2º Andar, Porta 4, Maputo Registo: 18/GABINFO-DEC/2009 e-mail: veloso.f2@gmail.com graficocanalmoz@gmail.com Telefones: 823672025-842120415 - 828405012 Diálogo entre Governo e Renamo Impasse nos três pontos da agenda da sessão extraordinária Governo recusa tanto retirar Forças de Defesa e Segurança da Gorongosa como a ideia do chefe de Estado deslocar-se à Gorongosa para encontro com o presidente da Renamo. São exigências desajustadas, disse José Pacheco Maputo (Canalmoz) O Governo e a Renamo, reunidos nesta quinta- -feira em sessão extraordinária, a nona, a pedido do executivo, voltaram a cantar o mesmo refrão de há quatro semanas: impasse. As duas delegações, mais uma vez, não chegaram a entendimento nos três pontos que estavam em cima da mesa. Para a sessão de ontem, o Governo trazia três pontos, nomeadamente a desmilitarização da Renamo, a confirmação da data do encontro entre os presidentes Armando Guebuza e Afonso Dhlakama e a conclusão das actas pendentes nas sessões anteriores. Em Conferência de Imprensa à saída do encontro, o chefe da delegação da Renamo, o deputado e jurista Saimone Macuiana, anunciou que realizamos uma sessão extraordinária a pedido do Governo, pensando que vínhamos adoptar os documentos e assinar as actas pendentes, mas surpreendentemente, o Governo veio reafirmar o
2 que sempre vem dizendo, que não adopta o documento dos pontos apresentados pela Renamo sobre a legislação eleitoral que deve ser submetido à Assembleia da República. A Assembleia da República deverá reunir-se em Agosto próximo em sessão extraordinária, com oito pontos na agenda, o oitavo dos quais a revisão do Pacote Eleitoral proposto e a ser submetido pela Renamo. O próprio executivo já deu a entender que os conteúdos do documento são consensuais por serem claros, urgentes, oportunos e relevantes, mas continua a negar adoptar o documento segundo exige a Renamo. As actas não foram assinadas. Só podemos assinar as actas depois de adoptados os documentos, sublinhou Macuiana. Encontro Guebuza-Dhlakama Sobre o segundo ponto relativo ao encontro entre o presidente da República, Armando Guebuza, e o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, o negociador da Renamo disse que a sua delegação informou ao Governo da disponibilidade imediata do líder da Renamo em encontrar-se com o chefe de Estado moçambicano em Maputo, desde que o Governo mande retirar as Forças de Defesa e Segurança que cercam o local onde se encontra o dirigente deste partido ao redor da serra da Gorongosa, em Sadjundjira, província de Sofala. Esta é a mesma resposta que Dhlakama deu quarta- -feira à Imprensa na Gorongosa. Segundo Macuiana, outra hipótese colocada pela Renamo, para o encontro imediato caso o Governo não aceite a retirada das forças militares e paramilitares no perímetro exigido pela Perdiz, seria a reunião acontecer na vila de Gorongosa. A Renamo informou a disponibilidade imediata do seu presidente em encontrar-se com o presidente da República, para a salvaguarda dos superiores interesses do Povo moçambicano. Tudo agora depende do Governo. Queremos aqui reafirmar a disponibilidade do presidente da Renamo em encontrar- -se com PR mesmo em Maputo, e para nós queremos uma dessas propostas que colocamos a funcionar, afirmou Saimone Macuiana. Acerca da desmilitarização dos homens da Renamo que está sendo imposta pelo Governo, o chefe da delegação do partido de Afonso Dhlakama disse que a Renamo não nega discutir o assunto, mas coloca a questão de isso ser tratado como matéria do segundo ponto referente às Forças de Defesa e Segurança quando chegar o momento e não antes do primeiro ponto sobre o Pacote Eleitoral ter desfecho. Renamo tem exigências desajustadas Ainda em conferência de Imprensa à saída da sessão extraordinário, o chefe da delegação governamental, o ministro da Agricultura, José Pacheco, afirmou que o Governo não se sujeitou a submeter-se às exigências da Renamo. Acabamos de sair de uma ronda extraordinária de diálogo entre o Governo e a Renamo. O Governo remeteu uma carta com três pontos que deviam ser discutidos, nomeadamente desmilitarização da Renamo, a confirmação da data e o início dos preparativos do encontro entre o presidente Armando Guebuza e o líder da Renamo esta semana e a conclusão das actas pendentes nas sessões anteriores, começou por dizer o ministro. Prosseguindo, José Pacheco disse que sobre o desarmamento da Renamo, a delegação da Renamo ensaiou ignorar, alegando que deve ser discutida essa matéria no segundo ponto sobre as Forças de Defesa e Segurança ; Em relação ao encontro entre o presidente da República e o presidente da Renamo, inicialmente a Renamo dizia que não vinha para tratar deste assunto, não obstante a carta que mandamos, mas acabou dizendo que o seu presidente está disponível a encontrar-se com o PR, impondo como condição a retirada das Forças de Defesa e Segurança da Gorongosa se for o caso para o líder da Renamo se deslocar a Maputo ou o presidente da República ir à vila da Gorongosa, se o executivo não aceitar a remoção das forças militares na Gorongosa, o que achamos uma imposição desajustada e dissemos se Renamo quiser diálogo tem que ser em Maputo, disse a fonte. Para o Governo, ainda de acordo com José Pacheco, as forças de segurança estacionadas na Gorongosa visam garantir a segurança de pessoas e bens. Por outro lado, o negociador-chefe do Governo admitiu a existência de divergências acerca das conclusões contidas na acta da quinta e sexta sessões, acrescentando que o executivo teria tentado persuadir a Renamo que as partes assinas-
3 sem as actas referentes à sétima e oitava rondas onde há entendimentos para os cidadãos entenderem que há progressos no nosso diálogo, que estamos a avançar, o que a contra parte não aceitou. A uma pergunta do Canalmoz se o Governo tem a ideia de quantos homens a Renamo tem para serem desarmados e quais os mecanismos que o executivo propõe para o desarmamento, o ministro José Pacheco respondeu de forma contraditória que nós (Governo) até não condicionamos o desarmamento da Renamo, podemos assinar o que está em causa aqui sobretudo é fechar o Pacote Eleitoral, e não é relevante os mecanismos desse desarmamento, porque basta a Renamo aceitar para negociarmos esses mecanismo. Tal como não é relevante o local do encontro entre o PR e o líder da Renamo, desde que seja na cidade de Maputo, porque Maputo oferece excelentes condições. O impasse voltou a ressoar como o melhor refrão nas letras das exigências de cada uma das partes. (Bernardo Álvaro) Enquanto se espera pelos resultados da audição parlamentar CIMBETÃO acusado de voltar a poluir na baixa da cidade de Maputo Maputo (Canalmoz) Mais uma vez a empresa CIMBETÃO (Central de Betão Lda.) é indiciada de continuar a emitir nuvens de poeiras de cimento na zona baixa da cidade de Maputo. A acusação vem de empresas e singulares em redor da central, na parcela 4 e 5, talhão 128, Avenida 25 de Setembro. Recentemente, empresas queixaram-se de nuvens de pó de cimento que às vezes condicionam a circulação naquela via. Esta situação acontece numa altura em que se está à espera do resultado da audição parlamentar realizada a semana passada pela Comissão de Petições da Assembleia da República, com uma parte das empresas que se sentem lesadas. Segundo apurou a Reportagem do Canalmoz, além de pó de cimento emitido pela chaminé da central, os camiões cisternas que transportam cimento a granel quando descarregam nas máquinas da central levantam poeira. Também durante o processo da mistura de cimento, água e pedra, a vibração das máquinas incomoda a vizinhança. Os colectores da Rua Alberto Massanhane andam cheios de betão. Durante o carregamento, a massa que escapa entrar nos camiões escorre pelos passeios. Quando chega a vez de misturar o cimento, levanta-se uma poeirada que ninguém consegue trabalhar. Há trabalhadores nesta zona que usam máscaras, contou-nos um trabalhador. Audiência Entretanto, a Comissão de Petições da Assembleia da República realizou uma audição parlamentar com as empresas que circundam a central de betão. Esta informação foi nos confirmados ontem por uma fonte da 8.ª Comissão na Assembleia da República. Depois da audição será elaborado um relatório a ser submetido ao plenário. Esta vai apreciar o que consta no relatório, para depois decidir sobre este assunto, disse. Refira-se que desde a montagem da Central de Betão no primeiro trimestre do ano passado tem vindo a sofrer contestações pelas vizinhas e população que se queixam de poluição com pó de cimento. Vários abaixo-assinados já foram submetidos a diversas instituições. Uma delas foi esta respondida pelo parlamento. Outras figuras que receberam o abaixo-assinado são o primeiro- -ministro, Alberto Vaquina, a representação das Nações Unidas em Moçambique, procurador- -geral da República, Augusto Paulino, ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, presidente do Conselho Municipal, David Simango, ministro das Obras Públicas e Habitação, Cademiel Muthemba, e provedor do munícipe, Jubileu Milambo. (Cláudio Saúte)
4 Visite o nosso website www..co.mz Alegados erros propositados no recenseamento eleitoral De novo órgãos de administração no centro do barulho Edil de Quelimane, Manuel de Araújo, denuncia alegadas irregularidades orquestradas pelo STAE para favorecer fraudes nas eleições Maputo (Canalmoz) A dezanove (19) dias para o seu término, ainda prevalecem as reclamações sobre o processo de recenseamento eleitoral em curso no País. O presidente de município da cidade de Quelimane, Manuel de Araújo, fala de existência de alegadas irregularidades propositadas para influenciar resultados finais das eleições autárquicas. Segundo Araújo, os problemas verificados no processo de recenseamento pelo menos naquela cidade são protagonizadas pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral para facilitar as fraudes a favor do partido Frelimo. As pessoas que trabalham nos postos de recenseamento são nossos irmãos, vizinhos e amigos, pois eles nos informam tudo sobre as irregularidades que são obrigados a fazer. Eu, pessoalmente, já constatei isso nas rondas que faço por alguns postos de recenseamento, explicou Manuel de Araújo. O edil falava ao Canalmoz esta quarta-feira, em Maputo, à margem de um debate sobre o Estado da Nação, organizado pelo Parlamento Juvenil. Explicou que por resultado das irregularidades propositadas por organismos eleitorais do Governo o município de Quelimane ainda está longe de alcançar as metas previstas no recenseamento. O político disse haver informações de que os brigadistas dos postos de recenseamento eleitoral em Quelimane têm sido instruído pelos órgãos do STAE a nível local para retrocederem o processo de recenseamento, inscrevendo menor número possível de eleitores. A situação mais visível das irregularidades, segundo o edil, é o alegado facto de que muitos postos de recenseamento encerram as suas actividades duas horas antes do horário oficialmente estabelecido para o efeito. Campanhas de educação cívica cingem-se nas zonas urbanas Ainda, o edil de Quelimane criticou os moldes pelos quais as campanhas de educação cívica naquele ponto do País têm sido feitas pelos órgãos oficiais deste processo. Araújo referiu que as campanhas têm sido fracas com o agravante de se limitarem estritamente às zonas urbanas, baseando-se na publicação de panfletos na maioria das vezes. Araújo considera que este tipo de atitudes está por detrás do fraco índice das inscrições em Quelimane. Para colmatar esta situação, segundo Manuel de Araújo, o município de Quelimane tem estado a fazer, paralelamente, as campanhas de educação cívica sobretudo nas zonas suburbanas, com estratégias que permitem maior alcance da informação, através de divulgação recorrendo a rádios e campanhas porta-a-porta. O processo de recenseamento eleitoral termina no próximo dia 23 do corrente mês cuja meta universal é de três milhões, quatrocentos e noventa e cinco eleitores previstos, mas 90 por cento dos 53 municípios ainda estão longe de alcançar as metas. (António Frades)
5 Exim Bank financia Moçambique em U$ 217 milhões de crédito Maputo (Canalmoz) O Estado moçambicano contraiu crédito de 217 milhões de dólares norte-americanos ao Exim Bank da Índia. O dinheiro visa financiar obras públicas e habitação. Ontem, o ministro das Finanças, Manuel Chang, assinou o acordo de crédito no valor de 217 milhões de dólares norte-americanos, destinado ao financiamento de três projectos do referido sector. O primeiro projecto irá abranger canos que de acordo com o executivo este projecto pretende proporcionar o direito à habitação aos jovens daquelas províncias. Último projecto a ser financiado através deste acordo é o desenvolvimento de Água Rural - Fase III, nas províncias de Manica, Zambézia e Nampula, no valor de 20 milhões de dólares norte-americanos e espera- -se que através do mesmo haja maior acesso a água potável às populações destas zonas. (Eugénio Bapiro) No País Cerca de U$ 620 milhões estão a ser investidos na expansão da rede eléctrica Maputo (Canalmoz) Estão em curso investimentos em cerca de 620 milhões de dólares norte-ameria província de Sofala e consiste na reabilitação da estrada entre Tica, Búzi e Nova Sofala, e está avaliado em cerca de 150 milhões de dólares norte-americanos. A iniciativa visa desenvolver infra-estruturas, permitindo maior circulação de viaturas e bens naquele ponto do País. O segundo projecto consiste na construção de 1200 casas nas províncias de Tete, Zambézia e Cabo Delgado, no valor de 47 milhões de dólares norte-americanos no sector da energia, concretamente na expansão da rede eléctrica no País. Este investimento conta com o apoio financeiro dos parceiros de cooperação internacional. Os 620 milhões, para além fi-
6 nanciar a reabilitação de algumas infra-estruturas eléctricas como são os casos das centrais eléctricas de Chicamba e Mavuzi, estão a ser aplicados na ligação de corrente eléctrica para residências. Segundo o presidente do Conselho da Administração da Empresa Electricidade de Moçambique (EDM), Eng.º Augusto de Sousa Fernando, grande aposta da empresa neste momento é de electrificar todas as 128 sedes distritais até 2014. Neste momento, ainda de acordo com o PCA da EDM, já foram electrificados um total de 111 sedes distritais, o que significa que apenas 17 sedes distritais é que continuam sem a rede eléctrica nacional de Cahora Bassa. E para a materialização desta meta, as autoridades moçambicanas estão neste momento a mobilizar fundos junto dos parceiros de cooperação com vista a electrificar as 17 sedes distritais que ainda não estão ligadas à rede nacional. (Raimundo Moinane) Campanha de Saúde nas Escolas beneficia mais de 5 milhões de crianças Maputo (Canalmoz) Mais de 5 milhões de crianças da 1.ª a 7.ª classe do Sistema Nacional de Educação, de um total de 15.376 escolas primárias de todo o País vão beneficiar da Campanha de Saúde nas Escolas, lançada quarta-feira última pelos ministérios da Saúde e da Educação, sob o lema Mãos Limpas e Sorriso Saudável. A cerimónia central do lançamento do projecto, que visa promover hábitos correctos de higiene individual e colectiva, particularmente a correcta lavagem das mãos e a higiene da boca, ocorreu na Escola Primária Completa Amílcal Cabral, na cidade de Lichinga, província do Niassa. Intervindo na ocasião, Cláudio Chiche, administrador comercial da mcel-moçambique Celular, principal patrocinador do projecto, referiu que esta campanha traduz-se num grande passo, na busca de melhores condições de saúde para a sociedade em geral, uma vez que se alia a outros programas desenvolvidos pelo Governo, para permitir o acesso aos cuidados de saúde a todos os moçambicanos. Ao associarmo-nos a este projecto, que já vai no seu terceiro ano consecutivo, estamos conscientes que as doenças orais são um problema de saúde pública que requer muita atenção no nosso País, por afectar grande parte da população, influenciando negativamente o seu bem- -estar e a qualidade de vida das crianças, frisou Cláudio Chiche. Neste projecto, conforme realçou, a mcel assume o compromisso de garantir o apoio em material adequado à promoção e sensibilização desta campanha, para colaborar com o sector da saúde na resposta à melhoria destes serviços que permitem melhor quali- Capitais Provinciais Sexta-Feira Previsão do Tempo até Segunda-Feira Sábado Domingo Segunda-Feira Maputo max: 20º min: 14º max: 23º min: 16º max: 24º min: 17º Xai-Xai max: 22º min: 13º max: 22º min: 15º max: 23º min: 16º Inhambane max: 22º min: 16º max: 22º min: 16º max: 23º min: 17º max: 23º min: 17º Beira max: 24º min: 20º max: 23º min: 20º max: 23º min: 20º max: 23º min: 19º Chimoio max: 21º min: 14º max: 20º min: 13º max: 21º min: 11º max: 20º min: 11º Quelimane max: 26º min: 18º max: 24º min: 18º max: 25º min: 18º max: 24º min: 18º Tete max: 27º min: 17º max: 26º min: 18º max: 26º min: 16º max: 25º min: 16º Nampula max: 26º min: 15º max: 25º min: 16º Pemba max: 29º min: 22º max: 28º min: 22º max: 27º min: 22º max: 28º min: 22º Lichinga max: 22º min: 11º max: 21º min: 11º max: 20º min: 10º max: 19º min: 10º
7 dade de vida das comunidades. Por seu turno, Mouzinho Saíde, director nacional de Saúde Pública, do Ministério da Saúde, disse que estamos a contribuir para que as nossas crianças adquiram hábitos mais saudáveis e se tornem adultos de mente e corpo sãos. Segundo sustentou, infelizmente, a saúde oral ainda não é tratada com a devida importância pela população por conta da desinformação, pelo que nós profissionais de saúde temos a obrigação de trans- Maputo (Canalmoz) Num seminário sobre Oportunidades de Investimento e Comércio, entre Moçambique e Índia, havido ontem em Maputo, o Professor Doutor Yogendra Singh disse que um dos principais problemas da agricultura moçambicana é a falta dos meios de irrigação. Os produtores, segundo o Promitir este conhecimento, explicando didacticamente os principais cuidados que devem ser tomados para manter a boca saudável. O director nacional de Saúde Pública realçou que a atenção à saúde oral deve observar tanto as diferenças sociais, quanto as peculiaridades culturais e, neste caso, o uso da mulala, deve ser respeitado e instruir-se os utilizadores sobre a melhor maneira da sua utilização, os benefícios e suas desvantagens. Refira-se que, em 2011, o Ministério da Saúde, com apoio da mcel, entre outros parceiros, lançou a campanha Nacional de Saúde Oral nas escolas, a qual abrangeu um total de 60 mil crianças em todo o País, para no ano seguinte alcançar a fasquia de 120 mil crianças. (FDS) Os artigos de opinião inseridos nesta edição são da inteira responsabilidade dos respectivos autores e não reflectem necessariamente o ponto de vista da direcção do jornal. Falta investimento na agricultura Apenas 14% da terra arável em Moçambique beneficia de irrigação fessor Doutor Yogendra Singh, semeiam milho mas não conseguem colher porque com a falta de chuva a cultura não se desenvolve. Em Moçambique, dos 36 milhões de hectares existentes para a produção agrícola, apenas 14% destes é que estão sendo irrigados, o que justifica uma fraqueza nesta área, necessi- tando de mais investimentos. Falando na ocasião, o representante do Instituto Nacional de Irrigação, Paiva Munguambe, reconheceu este problema e disse que os investidores devem olhar para a área de irrigação como um dos principais factores de desenvolvimento da actividade agrícola. (Arcénia Nhacuahe) Preçário de Assinaturas Distribuição diária por e-mail 20 edições mensais Tipo de Assinante (USD) Contratos Mensais (i) (a) Pessoa Singular 20 (b) Empresas e Associações de Direito Moçambicano 40 (c) Órgãos e Instituições do Estado 50 (d) Embaixadas e Consulados em Moçambique e Organismos Internacionais 60 (e) Embaixadas e representações Oficiais de Moçambique no exterior 60 (f) ONG s Nacionais 30 (g) ONG s Internacionais 50 (USD) Contratos Anuais (12 Meses) (ii) 15 usd x 12 meses = 180 usd 30 x 12 = 360 40 x 12 = 480 50 x 12 = 600 50 x 12 = 600 20 x 12 = 240 40 x 12 = 480 Notas - Os valores expressos poderão ser pagos em Meticais ao cambio do dia do mercado secundário - Nas facturas e recibos inerentes deve-se mencionar a letra que corresponde ao tipo de assinatura - (i) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária - (ii) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária