MEE - Orçamento 2013. Apresentação AR. Novembro 2012

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Transcrição:

MEE - Orçamento 2013 Apresentação AR Novembro 2012

Agenda A. Visão global 2012-2013 1. OE 2012 Contributo para o relançamento da economia 2. OE 2013 Continuar a construir o futuro B. Medidas estratégicas 2013 1. Combate ao Desemprego 2. Financiamento e Recapitalização 3. Investimento 4. Reindustrialização 5. Consolidação Orçamental

A. Visão global 2012-2013 Lançamos as bases para construir o futuro. OE 2013 OE 2012 Lançar as bases Atuar no presente Construir o Futuro Importantes reformas estruturais, nomeadamente: Ao nível do código laboral, medidas ativas de emprego e formação profissional; Ao nível do financiamento e recapitalização de empresas e concorrência dos mercados; Redução da despesa do Estado, e melhoria dos resultados operacionais das empresas de transportes; Redução dos custos de contexto, nomeadamente ao nível da nova lei da concorrência e licenciamento industrial. Combater o Desemprego; Atuar sobre os problemas de financiamento; Apostar na recapitalização de empresas; Apoiar a recuperação das empresas, preservando postos de trabalho; Continuar a atuar ao nível da redução dos custos de contexto, nomeadamente ao nível dos licenciamentos e preço dos combustíveis. Atrair investimento estrangeiro; Incentivar o investimento nacional; Apostar na Reindustrialização do tecido industrial português; Adoptar uma estratégia nacional para os recursos geológicos,

A. Visão global 2012-2013 Dados Macroeconómicos A consolidação orçamental, aliada à crise financeira internacional e às fortes restrições ao financiamento, conduziu a um substancial abrandamento da atividade económica, resultando num aumento muito significativo da taxa de desemprego, e numa queda acentuada do investimento. 16 14 12 10 8 6 7,6 Evolução da Taxa de Desemprego (%) Taxa de Desemprego 9,5 10,8 12,7 2008 2009 2010 2011 2012 15,0 20 15 10 5 0-5 -10-15 -20 Evolução das Exportações (Taxas de variação homóloga) Exportações de bens e serviços Bens Serviços 2008 2009 2010 2011 Fonte: GEE, com base nos dados das Estatísticas do Emprego do INE. Nota: Os dados de 2012 correspondem ao 2.º trimestre. Fonte: GEE, com base nos dados das estatísticas da Balança de Pagamentos do Banco de Portugal. 40 30 20 10 0-10 -20-30 Evolução do Investimento (Taxas de variação homóloga) Formação Bruta de capital Fixo Indústrias Transformadoras Previsão 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: GEE, com base nos dados das Contas Nacionais Anuais - 2008-2009 e do Inquérito de Conjuntura ao Investimento - 2010-2012 do INE Criação de Emprego: Atrair investimento nacional e estrangeiro. Promover a industrialização do nosso tecido produtivo, com foco na nossa capacidade exportadora e na produção de bens transacionáveis, bem como no aproveitamento dos recursos geológicos nacionais. Assegurar a recuperação e revitalização de empresas viáveis.

A. Visão global 2012-2013 1. OE 2012 Contributo para o relançamento da economia Durante o ano de 2012, foram colocadas no terreno importantes reformas estruturais, que nos permitiram lançar as bases para o relançamento da economia Portuguesa. OE 2012 Formação e Emprego Reformámos a Legislação Laboral de modo a tornar o mercado de trabalho mais flexível e dinâmico; Apostámos na Qualificação dos nossos recursos, dando formação no sentido de aproximar as suas qualificações das necessidades das nossas empresas; Apostámos na formação profissional de desempregados com fundos comunitários no valor de 400M; Implementámos Medidas Ativas de Emprego, como o Impulso Jovem, reprogramando 143M para estágios e contratação de jovens desempregados; A medida Estímulo 2012 permitiu a criação de mais de 11.600 postos de trabalho; Criámos o programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego que permitiu ajustar a procura e oferta de emprego, reduzindo assim a duração média do desemprego; Permitimos a acumulação do subsídio de desemprego com o salário, de forma a incentivar a aceitação de ofertas de emprego; Alterámos a Lei-quadro das Associações Públicas Profissionais, bem como desregulamentámos algumas profissões, de forma a facilitar o acesso às mesmas, salvaguardando a segurança e saúde públicas. Reformas e Redução de Custos de Contexto Implementámos uma reforma global nos procedimentos de licenciamento na área da industria que permitirão a redução dos custos de contexto, a simplificação legislativa e o aumento da competitividade; Implementámos o programa Revitalizar, nomeadamente permitindo a recuperação de empresas por via extrajudicial, através do SIREVE; Reduzimos o défice tarifário do sistema elétrico no valor de 1.800M; Criámos uma nova Lei da Concorrência, que visa tornar a promoção e defesa da concorrência mais transparentes, céleres e eficientes; Desenvolvemos os processos de privatização da TAP, ANA e REN. Trabalhámos no sentido de reduzir os encargos com as PPPs Rodoviárias; Atingimos o equilíbrio operacional no sector dos transportes 6 meses antes do acordado; Reformámos o regime do setor portuário com o objetivo de reduzir custos para as empresas exportadoras. Financiamento e Recapitalização das empresas Implementámos Linhas de crédito de apoio às empresas no valor de 2.500M; Garantimos o alargamento de prazo das Linhas de Crédito PME Investe, onde 9.451 operações foram aprovadas,correspondendo a 444M de carência de capital, para mais de 8.000 PME; Através da reprogramação estratégica do QREN foi possível direcionar 935 M para as empresas, que permitirão alavancar perto de 1.700M; Reformámos de forma profunda o sector de capital de risco público que dispõe de 140M de liquidez disponível para investir; Criámos duas Linha de Crédito para o setor do Turismo, no valor global de 200M, para colmatar necessidades de tesouraria e a financiar a qualificação da oferta; Implementámos o Programa +E+I, reforçando o incentivo à inovação e ao empreendedorismo. Consolidação Orçamental Racionalizamos o SEE através da extinção, fusão e privatização de empresas públicas, redimensionamento dos quadros de pessoal e eliminação do défice de exploração nas empresas públicas de transportes; O PREMAC resultou na extinção de 24 organismos e estruturas do MEE, e na eliminação de 500 cargos dirigentes, com poupanças superiores a 23M; Realizámos um Acordo de princípio para revogar a concessão do serviço universal de telecomunicações; Realizamos 372M para o Estado Português no âmbito do leilão 4G.

A. Visão global 2012-2013 2. OE 2013 Continuar a construir o futuro Neste momento é fundamental uma atuação rápida e diligente por parte do Governo, atuando sobre as questões prementes como o financiamento das nossas empresas e o combate ao desemprego, mas também, numa ótica de médio/longo prazo, implementando medidas que contribuem para o relançamento da economia portuguesa. OE 2013 1 2 3 4 Combate ao Desemprego Financiamento e Recapitalização Investimento Reindustrialização Estágios profissionais para casais desempregados com filhos e famílias monoparentais Impulso para o Emprego Reformas no âmbito da Legislação Laboral Cheque-formação Atualização Catálogo Nacional de Qualificações Litígios Laborais Centros para a Qualificação e Ensino Profissional Atuar no imediato Medidas de curto prazo Linha de Crédito a PMEs Linha Caixa Capitalização Linha Obrigações PMEs IVA de Caixa Seguros de crédito à exportação Novo Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) + Dedução de Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Programa da Indústria Responsável (PIR) Start now Gabinete do Investidor Reestruturação dos Polos de Competitividade QREN exportações e simplificação Combustíveis low-cost Programa para a Competitividade do Comércio e Serviços Relançar a Economia Medidas de médio e longo prazos 5 Atuação Transversal Consolidação Orçamental Distribuição de Receitas Gerais do Estado Renegociação das PPPs Equilíbrio Operacional do Setor Empresarial do Estado Redução do Défice Tarifário Sistema Elétrico Nacional

1. Combate ao Desemprego (1/1) O flagelo do desemprego constitui uma das principais preocupações do Governo português, pelas fortes implicações sociais e económicas, em particular junto de algumas camadas sociais mais desprotegidas. Na sequência das medidas já adoptadas, importa reforçar a procura de soluções. 1 Combate ao Desemprego Estágios profissionais para casais desempregados com filhos e famílias monoparentais Impulso para o Emprego Reformas no âmbito da Legislação Laboral Cheque-formação Atualização Catálogo Nacional de Qualificações Centros para a Qualificação e Ensino Profissional Medida aplicável a casais, ambos desempregados e com filhos, bem como a famílias monoparentais; Estágios Profissionais comparticipados a 100% pelo IEFP, via fundos comunitários e sem impacto orçamental; Esta medida tem como objetivo apoiar casais em extrema dificuldade, bem como melhorar as qualificações profissionais, facilitando a reintegração no mercado de trabalho. Conjunto de medidas que visam a criação de emprego: o Reembolso da de 100% da TSU para as empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos, via fundos comunitários e sem impacto orçamental; o Formação em competências avançadas de gestão para desempregados licenciados (Protocolo com instituições do Ensino Superior). Conclusão da terceira fase de ajustamento das compensações por cessação de contrato de trabalho; Criação do Fundo de Compensação do Trabalho ou mecanismo equivalente; Alargamento do regime da arbitragem a conflitos individuais de trabalho, para acelerar a resolução de desacordos. Implementação de um sistema de arbitragem laboral, de forma a potenciar os princípios da certeza e segurança jurídicas. O cheque-formação consiste num projeto piloto que permitirá financiar a reconversão profissional dos desempregados em setores específicos. Definir perfis referenciais de formação em linha com as necessidades formativas das empresas; Fazer incidir a oferta no âmbito do ensino profissional nos referenciais assim definidos. Esta medida tem como objetivo melhorar a orientação profissional dos jovens bem como o reconhecimento, validação e certificação de competências dos adultos.

2. Financiamento e Recapitalização (1/1) As fortes restrições no acesso ao financiamento torna imperativo, para este Governo, dinamizar a utilização pelas PMEs de instrumentos de financiamento alternativos ao crédito bancário, bem como apoiar o financiamento de curto prazo. 2 Financiamento e Recapitalização Linha de crédito a PMEs Linha de crédito para PMEs no montante global de 2.000M de euros; Linha de crédito direcionada para o financiamento de curto prazo de PMEs (fundo de maneio e apoio à atividade exportadora) ou para financiamento de médio prazo. Linha PME Capitalização Linha de capitalização para PMEs; Linha de capitalização direcionada para o financiamento de PMEs através de dívida subordinada, a um prazo mais alargado. Linha Obrigações PMEs - Emissões Primárias no Alternext Lançamento de emissões grupadas de obrigações de PMEs, num valor global de 100M, privilegiando as emissões com garantia mútua; Produto financeiro que, pela sua dimensão, é apelativo a investidores institucionais nacionais e estrangeiros ; Emissões garantidas em parte pelo SNGM Sistema Nacional de Garantia Mútua e colocadas em investidores institucionais ou transaccionadas em mercado secundário. IVA de Caixa Introdução de um regime de IVA de Caixa para as microempresas; A entrega do IVA ao Estado deve ocorrer apenas após o recebimento da factura, entrada do dinheiro em caixa, e não após a sua emissão. Seguros de crédito à exportação Os Seguros de crédito são instrumentos fundamentais para a exportação: o Prolongamento das Linhas de Seguros de Crédito à Exportação com garantia do estado; o Introdução de simplificações e maior agilidade nos procedimentos de aprovação.

3. Investimento e 4. Reindustrialização (1/6) É necessário criar em Portugal, através de reformas estruturais fundamentais, um ambiente favorável ao investimento produtivo. Essa transformação passa por uma «política arrojada» de incentivos fiscais, financeiros e de redução de custos de contexto. 3 Investimento 4 Reindustrialização Novo Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) + Dedução de Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Programa da Indústria Responsável (PIR) Reformulação e reforço do atual regime RFAI, nos seguintes termos: o Prorrogação do regime até 31 de Dezembro de 2017; o Consagração de uma taxa entre 25% e 50% de dedução à colecta (atualmente permite uma dedução à colecta de IRC de 10% ou 20% consoante nível de investimento realizado); o Introdução de uma dedução adicional de 10% dos lucros retidos e das entradas de capitais reinvestidos em ativos elegíveis; o Possibilidade de dedução em exercícios futuros sempre que a coleta do exercício não seja suficiente; o É um regime automático de natureza não contratual; o Não cumulável com outros benefícios fiscais da mesma natureza. Continuação da reforma global dos procedimentos de licenciamento na área da indústria (ambiente, segurança, higiene e saúde públicas, urbanização e edificação), com uma visão objetiva do enquadramento legal aplicável a todos os processos inerentes à localização, instalação e exploração da atividade industrial, de forma eficiente e corretamente implantada no território; Garantir uma articulação transparente, ágil e eficaz entre as diversas entidades, privadas e públicas, intervenientes no processo de criação e fomento da atividade industrial em Portugal, de um modo sustentável a nível social, ambiental e económico; Os próximos passos desta reforma passam pela revisão dos regimes Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) e Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE). Gabinete do Investidor Criação de um Grupo de Trabalho com representatividade interministerial, com o objetivo de apoiar o investidor na sua relação com a Administração Pública; Elaboração de um relatório que elenque os projetos de investimento que aguardam decisões da Administração Pública há mais de doze meses; Promover a agilização dos processos de decisão relativos a projetos de investimento.

3. Investimento e 4. Reindustrialização (2/6) 3 4 Investimento Reindustrialização Start now QREN promover as exportações A iniciativa start now centra-se em medidas de financiamento ao longo do ciclo de vida de uma start-up, das quais se destacam as seguintes: o Passaporte para o Empreendedorismo promoção do empreendedorismo qualificado disponibilizando uma bolsa bolsa empreender de 1,65 IAS/mês para desenvolvimento de um projeto durante, no máximo, um ano; o Vale empreendedorismo vale de 15.000 para empresas com menos de um ano de modo a promover o desenvolvimento dos seus planos de negócios; o Plataforma Ignição acelerar o acesso a capital de risco público de projetos com maior potencial; o Reembolso das prestações à Segurança Social aumentar a competitividade através da diminuição de encargos com empregados nos primeiros 18 meses de vida da empresa. Esta medida gera ganhos à Segurança Social e empresas, já que as estas suportam as contribuições da entidade empregadora para a SS, e são ressarcidas desse montante pelo Fundo Social Europeu (FSE); o Medida de incentivo ao investimento em start-ups - incentivo a investidores particulares (Business Angels) através de uma dedução à colecta das entradas de capital nessas empresas. Dedutibilidade de 20% das entradas de capital, com um limite máximo de 10.000, em empresas que se encontrem nos 3 primeiros anos de vida. No âmbito do QREN pretende-se, ainda, promover as exportações: o Linha Investe QREN de 1.000M destinada a financiar a contrapartida das empresas nos projetos QREN; o Deste montante, 500M são disponibilizados pelo BEI e o restante pela banca nacional; o Linha Investe QREN Exportações será uma extensão da Linha Investe QREN e visa garantir uma apoio 1.000M a projetos de investimento que permitam captar ou consolidar mercados ou aumentar capacidade de produção; Criação do Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas, dotado com 25M dos Programas Operacionais Regionais.

3. Investimento e 4. Reindustrialização (3/6) 3 4 Investimento Reindustrialização QREN simplificação e reforço No âmbito do QREN pretende-se obter uma simplificação bem como reforçar o seu acesso às empresas: o Guichet aberto os concursos funcionarão em continuo, sem quebras, garantindo maior acesso e previsibilidade no acesso a financiamento comunitário; o Para todos os projetos finalizados até final de 2013, parte do incentivo reembolsável atribuído à empresa é transformado em capitais próprios; o Abolição da exigência de garantia bancária no encerramento dos projetos das empresas no QREN. Esta medida simplifica e estimula a conclusão e o encerramento de projetos de investimento e uma economia de recursos às empresas devido a serviços de garantia (atualmente exigíveis e de difícil acesso no mercado). Em caso de incumprimento passa a ser dado um tratamento idêntico às infracções fiscais. Combustíveis low-cost Dinamização das redes de combustíveis low-cost, incentivando a sua comercialização. Para isso será estimulado o aparecimento de novos postos low-cost, bem como a sua introdução deste tipo de combustível nos postos já existentes. Programa para a Competitividade do Comércio e Serviços Lançamento do programa de Competitividade do Comércio que inclui: o Relevante simplificação legislativa, que criará um único diploma legal que revogará 20 diplomas existentes atualmente; o Será alocado um total de 25M de fundos comunitários a projetos de modernização comercial; o Desmaterialização de procedimentos e redução de prazos de decisão administrativa.

3. Investimento e 4. Reindustrialização (4/6) 3 4 Investimento Reindustrialização Construção e Imobiliário Política Energética Em 2012 foi implementado um regime excepcional que permite a libertação das cauções para as empresas de construção civil, na execução de obras públicas. Em 2013 estima-se que essa medida corresponda a uma libertação de cerca de 3000M; Foi definida para 2013 uma taxa liberatória de 28% em sede de IRC para o arrendamento, medida que estimulará este mercado; Os Fundos de Desenvolvimento Urbano JESSICA irão acelerar a sua aplicação em 2013, comprometendo a sua dotação de 335M em projetos de reabilitação urbana e eficiência energética; O Governo irá lançar, juntamente com o setor, uma Agenda para a Construção, com objetivos de estimular a competitividade, a internacionalização e a modernização destas indústrias. Olhando para oportunidades em novos mercados e numa reorientação para reabilitação urbana e a eficiência energética, entre outras novas áreas. A redução do défice da balança energética, a racionalização do consumo de energia, a diminuição do impacto ambiental da atividade económica e segurança no abastecimento são áreas a considerar na política para o aumento da competitividade na energia. Neste sentido destacamos: o Redução dos custos da energia pela promoção da concorrência, diminuição de sobrecustos na cogeração, revisão de incentivos ao investimento em produção, eliminação do défice tarifário e redução de rendas excessivas; o Desenvolvimento de novos segmentos inovadores de atividade industrial - a eco inovação - de elevado crescimento potencial, contribuindo em simultâneo para a eficiência energética e para a sustentabilidade; o Revisão do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER), de forma: o Garantir o aumento da competitividade da economia por redução de custos de produção e assim assegurar a sustentabilidade do Sistema Elétrico Nacional; o Aumentar a eficiência energética da economia e em particular do Setor do Estado.

3. Investimento e 4. Reindustrialização (5/6) 3 4 Investimento Reindustrialização Estratégia Nacional para os Recursos Geológicos Tem por base a criação de um modelo que seja financeiramente sustentável que potencie e desenvolva o aproveitamento dos recursos geológicos nacionais através, nomeadamente da intensificação da prospecção, da captação de investimento privado e da maximização de receitas para o Estado; As linhas orientadoras da Estratégia Nacional para os Recursos Geológicos assentam em quatro eixos de atuação: o Eixo A - Adequação das bases do sector, através da redefinição do papel do Estado e da revisão das regras de organização e disciplina da atividade; o Eixo B - Desenvolvimento do conhecimento e valorização do potencial nacional, através do aperfeiçoamento dos métodos de recolha e sistematização da informação e de um melhor aproveitamento dos recursos; o Eixo C - Divulgação e promoção do potencial nacional, através de iniciativas de comunicação e da criação de um Gabinete de Apoio ao Investidor Mineiro, que funcione como balcão único do setor; o Eixo D - Sustentabilidade económica, social e ambiental. Aumentar a viabilização e assinatura de contratos de prospecção e pesquisa e de exploração dos recursos geológicos e do deep offshore. Revisão do regime de licenciamento e atribuição de concessões - indústria mineira, petróleo e gás Revisão do regime legal respeitante ao licenciamento de concessões de exploração mineiras e de petróleo e gás em linha com as melhores práticas internacionais; Aprovação de uma nova lei que simplifique os procedimentos legais e burocráticos necessários à agilização dos investimentos na prospecção, pesquisa, exploração e desenvolvimento de recursos minerais.

3. Investimento e 4. Reindustrialização (6/6) 3 4 Investimento Reindustrialização Reestruturação dos Polos de Competitividade Tornar os Polos instrumentos efetivos que conduzam ao investimento em sectores transacionáveis, à criação de emprego qualificado, ao reforço da competitividade interna e externa das empresas e ao crescimento económico; Constituir uma rede de cooperação entre atores relevantes de cada área económica, agregando empresas, os sistemas científico e tecnológico, de educação e formação, financeiro e associações, que partilham uma visão estratégica no âmbito das cadeias de valor orientada para o mercado. Global Acceleration Innovation Network (GAIN) Iniciativa conjunta com o Ministério da Educação e Ciência; Cria uma nova estrutura nacional orientada para a ligação entre as instituições de ensino superior e centros de investigação e a indústria. Turismo Residencial Será dinamizado o setor do turismo residencial, fundamental não só para o setor do turismo propriamente dito, como para a revitalização de outras atividades económicas; Será estimulada a atração de turistas residenciais seniores e dos respectivos rendimentos para o nosso país, bem como o investimento em aquisição de habitação em Portugal.

5. Consolidação Orçamental (1/7) Prosseguindo o objetivo da consolidação orçamental, o MEE apresenta para 2013 uma redução da despesa em Receitas Gerais, face a 2012, de 14%, e de 49% face a 2011, o que representa uma redução em dois anos de 141 M. 5 Consolidação Orçamental Despesa Organismos 100.000.000 80.000.000 Evolução das Receitas Gerais do Estado ( ) - MEE - 57% - 30% 2011 2012 2013 60.000.000 40.000.000-49% - 42% - 77% - 91% 20.000.000 23% 0 Aquisição de Bens e Serviços Transferências de Capital Despesas com Pessoal Ativos Financeiros Aquisição de Bens de Capital Transferências Correntes Outros

5. Consolidação Orçamental (2/7) Em 2013 o MEE fará uma utilização de 4.536 M de Fundos Comunitários, o que representa uma aumento de 14% face a 2012. 5 Consolidação Orçamental Fundos Comunitários Aumentámos a utilização de Fundos Comunitários, promovendo o crescimento económico e a criação de emprego. Fundos Comunitários (milhões de euros) Fundos Comunitários 2013 (milhões de euros) 183 4% 2013 641 14% 1.793 40% FSE FEDER Fundo de Coesão 2012 1.919 42% Outros 0 2.000 4.000 6.000

5. Consolidação Orçamental (3/7) As poupanças nas ex-scut permitem reduzir em cerca de 250M os encargos brutos para o Orçamento de Estado em 2013 e anos seguintes. 5 Consolidação Orçamental Poupança nas Ex-SCUT 1.200.000 Encargos Anuais para o Estado Ex-SCUT (milhares de euros) 1.000.000 960.000 940.000 915.000 800.000 600.000 710.000 690.000 660.000 400.000 200.000 0 2013 2014 2015 Original Após Renegociação NOTA: Inclui-se as ex-scut e as demais concessões em regime de disponibilidade (Grande Lisboa e Norte).

5. Consolidação Orçamental (4/7) A renegociação das ex-scut + Subconcessões permitirá ao Estado reduzir os pagamentos às concessionárias e subconcessionárias em 7.205 M até ao termo das respectivas concessões. 5 Consolidação Orçamental Poupança nas Ex-SCUT + Subconcessões 35.000.000 30.000.000 Total de Encargos para o Estado: Ex-SCUT + Subconcessões 29.520.000-24% 25.000.000 22.315.000 20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 Original Renegociação Após Renegociação

5. Consolidação Orçamental (5/7) A renegociação das ex-scut + Subconcessões permitirá ao Estado poupar cerca de 250 M em 2013, 320M em 2014 e 412M em 2015. 5 Consolidação Orçamental Total Renegociação PPPs - anual 2.000.000 1.800.000 ENCARGOS ANUAIS PARA O ESTADO Total: ex-scut + SubConcessões + Concessões do Estado 1.723.000 1.600.000 1.400.000 1.200.000 OE 2013: 1.403.000 1.575.000 OE 2013: 1.163.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 968.000 OE 2013: 721.000 0 2013 2013 ORIGINAL RENEGOCIAÇÃO 2014 2014 ORIGINAL RENEGOCIAÇÃO 2015 2015 ORIGINAL RENEGOCIAÇÃO ex-scut + Concessões do Estado Subconcessões Concessões do Estado

5. Consolidação Orçamental (6/7) No sistema de transportes assistimos a uma redução significativa dos custos operacionais, acompanhada de uma diminuição das indeminizações compensatórias, em 12%, atingindo o equilíbrio operacional neste sector. 5 Consolidação Orçamental Equilíbrio Operacional Sector dos transportes (M ) 600 500 Custos e Receitas Operacionais (CP, REFER, CARRIS, STCP, ML, MP e Transtejo) Vendas e Serviços Prestados Indemnizações Compensatórias CMVMC FSE Pessoal -90 M de Défice Operacional 400 300 200 100 0 Despesas Operacionais Receitas Operacionais Despesas Operacionais Receitas Operacionais Despesas Operacionais Receitas Operacionais 1.º Sem. 2010 1.º Sem. 2011 1.º Sem. 2012

2008 2009 2010 2011 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E Milhares de milhões de euros B. Medidas estratégicas 2013 5. Consolidação Orçamental (7/7) A implementação de várias medidas de corte de custos no Sistema Elétrico Nacional permitiu reduzir o défice tarifário e equilibrar o sistema em 2020 aumentando a competitividade das empresas e o bem estar das famílias. 5 Consolidação Orçamental Redução do Défice Tarifário Sistema Elétrico Nacional 6,0 Dívida Tarifária do SEN 5,0 4,0 3,0 2,0 Poupanças para o sistema Dívida após medidas Dívida sem adoção de medidas 1,0 0,0