Diferentes doses e herbicidas em ralação ao desenvolvimento fenológico da mamoneira 3 Francisco Aires Sizenando Filho, Edmilson Igor Bernardo Almeida, Helder Horácio de Lucena, 4 4 Ciro Igor Torres Sizenando e João Bosco Pitombeira Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, Campus do Pici/Universidade Federal do Ceará (UFC). E-mail: eng.aires@hotmail.com Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, Campus do Pici/Universidade Federal 3 do Ceará (UFC). E-mail: edmilson_i@hotmail.com Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia Campus Leste 4 Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA). E-mail: helder_horacio@hotmail.com Graduado em Agronomia na Universidade 5 Federal Rural do Semiárido (UFERSA). E-mail: Ciro_its@yahoo.com.br Professor Doutor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC). E-mail: pitomba@ufc.br Resumo - O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes herbicidas e doses em relação ao desenvolvimento fenológico de mamoneira (Ricinus communis L.). O experimento foi conduzido em condições de sequeiro, de abril a setembro de 00, na Fazenda Lavoura Seca, Quixadá, CE. The herbicidas e doses testadas foram metolachor 600,.00 e.800 g ha ; diuron.000,.000 e 3.000 g ha e pendimenthalin 500,.000 e.500 g ha. A aplicação dos herbicidas foi realizada em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas, com pulverizador costal de precisão, pressurizado a CO, operando à pressão constante de 00 kpa. Os herbicidas diuron, pendimethalin e metolachlor foram não seletivos à cultura da mamona. Os altos níveis fitotóxicos dos herbicidas encontrados na mamoneira causaram atrasos na emergência de plântulas e crescimento inicial, e reduziram o estande inicial e final, bem como a altura das plantas e produtividade da cultura. Os herbicidas diuron e metolachlor apresentaram controle médio das plantas daninhas, enquanto pendimethalin não foi eficiente. Palavras-chave: Ricinus communis, controle químico, plantas daninhas, produtividade. Different doses and herbicides in relation to phenologycal development of castor tree Abstract - The objective of this study was to evaluate different herbicides and doses in relation to phenologycal development of castor tree (Ricinus communis L.). The experiment was carried out on rainfed conditions, from April to September 00, in Lavoura Seca Farm, in Quixadá, CE. The herbicides and doses tested were metolachor 600;,00 and,800 g ha ; diuron,000;,000 and 3,000 g ha and pendimenthalin 500;,000 and,500 g ha. The application was held in pre-emergence of the crop and weeds, with a costal spray of precision, pressurized to CO, in a constant pressure of 00 kpa. The herbicides diuron, pendimethalin and metolachlor were not selective to castor bean crop. The high phytotoxic levels of the herbicides found on castor tree caused delays on emergency of plants and on initial growing, and reduced the initial and final stand, as well as high of plants and crop yield. The herbicides diuron and metolachlor showed medium control of weeds, while pendimethalin was not efficient. Keywords: Ricinus communis, chemical control, weeds, yield. Introdução A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta xerófila, de elevada resistência à seca, porém sensível ao excesso de umidade por períodos prolongados (Amorim Neto et al., 00). Pode ser produzida em altitudes que variam de 300 a.500 metros (Weiss, 983), temperaturas entre 0 e 30 ºC, e semeada em vários tipos de solo, exceto nos muito argilosos, sujeitos a encharcamento, salinos e/ou sódicos, com elevado teor de sódio trocável (Amaral, 00). As arquiteturas das plantas e as folhas relativamente grandes da mamoneira implicam na necessidade de cultivála em espaçamentos mais amplos e em menor densidade do que os usados tipicamente em soja, milho, feijão e outras culturas exploradas comercialmente para produção de óleo. Este aspecto, também reduz a habilidade competitiva da mamoneira e favorece o crescimento de espécies vegetais oportunistas, as quais competem com a cultura por água, luz e nutrientes (Maciel et al., 004). Com o crescimento destas plantas invasoras, torna-se necessário o seu controle, que pode ser realizado através do controle químico por meio de herbicidas, o que é dificultado pela ausência de produtos registrados junto ao Ministério da Agricultura para a cultura da mamona, e pela alta sensibilidade da cultura aos vários tipos de herbicidas existentes no mercado. Segundo Lorenzi (984), podem-se utilizar diversos métodos de controle de plantas daninhas. O controle manual via uso de enxada; o mecânico com uso do cultivador; o cultural utiliza a própria cultura e suas características para auxiliar no controle de plantas invasoras; o químico, com o uso de herbicidas, e o integrado, envolve pelo menos dois dos métodos anteriormente citados ao mesmo tempo. 5
O objetivo desta pesquisa foi avaliar, em diferentes doses, a influência dos herbicidas Diuron (Diuron SC), (Herbadox 500), (Dual Gold), sobre o desenvolvimento fenológico da mamoneira. Materiais e Métodos O experimento foi conduzido em condições de sequeiro, no período de abril a setembro de 00, na Fazenda Lavoura Seca (FLS), Quixadá, CE. As coordenadas geográficas foram: 4º 59'S latitude, 39º 0' W longitude Greenwich e altitude de 90 m acima do nível do mar (BRASIL, 973). O solo da área experimental, segundo, classificação da Embrapa (006) é um Argissolo. O clima do município de Quixadá, conforme Köppen, é semiárido do tipo BsH, quente e seco. A precipitação pluviométrica média é 873,3 mm, temperatura média anual de 6,7 ºC e umidade relativa do ar de 70% (BRASIL, 973). Em 00 a precipitação pluviométrica corrida na área experimental, no período de janeiro a agosto totalizou 54,8 mm. Sendo que ao decorrer da condução do experimento a precipitação pluviométrica foi de 308, mm. A aplicação dos herbicidas foi feita em pré-emergência das culturas e das plantas daninhas, com um pulverizador costal de precisão, pressurizado a CO, operando à pressão constante de 00 kpa, equipado com barra de quatro bicos tipo leque 0-0 espaçados em 0,5 m, operando a uma altura de 40 cm do alvo, e calibrado para aplicar o equivalente a 50 L ha de calda. Os herbicidas e suas respectivas doses de ingredientes ativos avaliados foram: Metolachor (Dual Gold) nas doses de 600 g ha, 00 g ha e 800 g ha ; Diuron (Diuron SC) nas doses de 000 g ha, 000 g ha e 3000 g ha ; Pendimenthalin (Herbadox 500) nas doses de 500 g ha, 000 g ha e 500 g ha. Aos 4,, 8 e 35 dias após a aplicação (DAA), foram realizadas as avaliações visuais do controle das plantas daninhas e fitotoxicidade dos herbicidas nas plantas de mamona. Nessas avaliações foram atribuídas notas de a 9, de acordo com a Escala visual para determinação de fitotoxicidade dos herbicidas à cultura e do nível de controle das plantas daninhas proposta pelo European Weed Research Council EWRC (964), conforme a Tabela. As notas atribuídas durante as avaliações de fitotoxicidade e controle foram transformadas para reduzir o erro experimental, sendo utilizado um fator /n, onde n significa a nota atribuída em cada parcela avaliada. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos ao acaso, com arranjo fatorial e dois tratamentos adicionais (3x3+) com 4 repetições, exceto na matéria seca das plantas daninhas onde utilizou-se um arranjo fatorial (3x3+) com um tratamento adicional (testemunha sem capina). Os tratamentos adicionais foram as testemunhas com e sem capina. Na análise estatística dos dados utilizou-se o programa estatístico Assistat 7.5 beta (Silva, 008). Tabela. Escala visual para determinação da fitotoxicidade dos herbicidas à cultura e do nível de controle das plantas daninhas proposta pelo European Weed Research Council EWRC (964). Nota (,00) (0,50) 3 (0,33) 4 (0,5) 5 (0,0) 6 (0,6) 7 (0,4) 8 (0,3) 9 (0,) Culturas Fitotoxicidade à planta Nula (Testemunha) Muito leve Leve Sem influência na produção Média Quase Forte Forte Muito Forte Necrose Total Nota (,00) (0,50) 3 (0,33) 4 (0,5) 5 (0,0) 6 (0,6) 7 (0,4) 8 (0,3) 9 (0,) Planta Daninha Controle Necrose total Muito forte Forte Quase forte Média Sem influência na produção Leve Muito leve Nula Os dados colocados entre parênteses correspondem à nota transformada pelo fator /n; n = nota atribuída na avaliação de campo. Resultados e Discussão Na análise de variância apresentada na Tabela, verificaram-se diferenças significativas para herbicidas aos 4, 8 e 35 DAA e para doses aos 4 e 35 DAA (p 0,0). A interação herbicidas x doses diferiu estatisticamente na avaliação realizada aos 35 DAA (p 0,05). Tabela. Análise da variância do efeito fitotóxico de diferentes herbicidas e doses na cultura da mamona cv. BRS ENERGIA, aos 4,, 8 e 35 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas. Fonte de variação Tratamentos Herbicidas = H Doses = D Herbicida x doses Testemunhas x H x D Test. cap x Test. scap Blocos Resíduo GL 0 4 3 30 0,3730** 0,0363** 0,9** 67 3,37** 0 50 Quadrados Médios 4 DAA DAA 8 DAA 35 DAA 0,4857** 04 007 00 4,8566** 03 009 0,4839** 5** 047 04 4,8347** 009 0 CV(%) 7, 3,9 4,89 4,96 **Significativo a % de probabilidade Test. cap = Test. capinada; Test. scap = Test. sem capina 0,4743** 3** 6** 083* 4,79** 049 03 Na Tabela 3, constam os dados referentes ao efeito fitotóxico dos herbicidas diuron, pendimethalin e metolachlor na cultura da mamona, aos 4,, 8 e 35 DAA. Aos 4 DAA, os menores níveis de fitotoxicidade observados na mamona ocorreram com o pendimethalin e metolachlor, que não diferiram entre si e foram estatisticamente (p>0,05) inferiores ao diuron. Aos e 8 DAA, os níveis de fitotoxicidade na mamoneira ainda persistiam. Quanto às doses dos herbicidas, o diuron, pendimethalin 6
e metolachlor, aplicados nos maiores intervalos numéricos, provocaram efeitos fitotóxicos significativamente superiores aos demais tratamentos. Conforme a classificação da Tabela 3, aos 35 DAA, foi possível observar efeito fitotóxico, no nível forte, provocado pelos herbicidas pendimethalin e metolachlor e em menor intensidade, nível quase forte, do diuron. Os dados da presente pesquisa evidenciaram, portanto, certa vulnerabilidade da mamoneira a herbicidas, resultados estes que corroboram com os estudos de Moraes et al. (008); Severino et al. (006); Ramos et al. (006); Cardoso et al. (006) e Maciel et al. (004). Moraes et al. (008) estudando o efeito do herbicida diuron em doses equivalentes a 5, 7 e 0 L ha, sobre a germinação de sementes de mamona cv MPAIZ, constataram atraso na germinação, sendo estes mais intensos na maior dose aplicada. Severino et al. (006) avaliando a fitotoxicidade do herbicida diuron nas dosagens equivalentes a,, 3, 4, 5, 6 L ha em folhas de mamona, concluíram que, na dose mais baixas de L ha, todas as plantas morreram antes de lançar a primeira folha verdadeira. Os mesmos autores aplicaram novamente o diuron na dose de,5 L ha com uma nova profundidade de semeadura (6 cm) e os resultados também não foram positivos. Ramos et al. (006) estudando o efeito de oito herbicidas sobre seis genótipos de mamona constataram que, o pendimethalin e isoxaflutole causaram danos fracos a moderados, enquanto que o metolachlor, alachlor, sulfentrazone, imazaquin e flumetsulan foram não seletivos a mamoneira. Cardoso et al. (006) avaliando a seletividade de sete herbicidas na cultura da mamona cv. BRS PARAGUAÇU, concluíram que, pendimethalin, oxifluorfen, clomazone fluomioxazim foram os produtos mais seletivos. Maciel (004) afirma que os produtos atrazine, nicosulfuron e ixosaflutole, assim como imazethapyr, bentazon, sulfentrazone e metolachlor não foram seletivos para a mamona. Maciel et al. (006) constataram que em solo de textura leve, ocorreram reduções médias de produtividade de 8,7% e 6,%, respectivamente, para os híbridos de mamona Íris e - Savana submetidos à aplicação de trifluralin (.5 g i.a. ha ) em pré-emergência. Em outro estudo Maciel et al. (007) verificaram que, a maior redução na produtividade da mamona ocorreu com a mistura imazaquin + trifluralin, aplicada em pré emergência da cultura e das plantas daninhas, atingindo 94,07% e 8,30%, respectivamente, para as cultivares Íris e AL Guarany 00, quando comparada a testemunha capinada. Silva et al. (00) estudando o efeito fitotóxico de doses crescentes de glifosato aplicado diretamente na folha da mamoneira, constataram sensibilidade das plantas a partir do tratamento de menor dose (0, kg i.a ha ) e que a dose de 0,4 kg i.a ha foi suficiente para causar a morte das plantas. Os primeiros sintomas de fitotoxicidade observados na mamoneira foram: atraso no período de emergência, redução Tabela 3. Efeito fitotóxico das diferentes doses dos herbicidas diuron, pendimenthalin e metolachlor sobre a cultura da mamona, cv. BRS ENERGIA aos 4,, 8 e 35 dias após a aplicação (DAA). Tratamentos Doses dos herbicidas D D D3 4 DAA 0,35 Aa 0,46 Aa 0,35 Aa 0,6 Aa 0,9 Aa 0,9 Aa 0,5 Ab DAA 8 DAA 35 DAA 0,0 Bb 0,3 Ba 0,33 Aa 0,5 Aa 0,5 Aa 0,3 Aa 0,6 ABa 0,3 Bb 0,5 ABab 0,4 Ba 0,5 Ba 0,6 Ba 0,3 Aa 0,5 Aa 0, Ba 0,5 Ba 0, Bb 0, Bb *Médias com a mesma letra maiúscula na linha e mesma letra minúscula na coluna não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a nível de 5% de probabilidade D, D e D3 representam as doses dos herbicidas diuron 000, 000 e 3000, pendimethalin 500, 000 e 500 e metolachlor 600, 00 e 800. Dose agronômica recomendada para cada herbicida em negrito. no crescimento inicial, desenvolvimento de plantas raquíticas com raízes pouco evoluídas. Esses sintomas predispuseram a mamoneira a uma condição de desvantagem na competição com plantas daninhas não controladas pelos herbicidas, visto que, essas espécies invasoras na área de produção, encontravam-se desenvolvidas e demonstrando maior capacidade adaptativa e competitiva. Os sintomas fitotóxicos causados pelos diferentes herbicidas utilizados na área de experimentação das plantas de mamona são discutidos a seguir. No diuron os sintomas de fitotoxicidade observados foram: amarelecimento, enrugamento, redução do número e tamanho das folhas. Os sintomas citados anteriormente foram semelhantes aos observados por Severino et al. (006) em trabalho visando à aplicação de doses de diuron em mamona. Esses autores atribuem como causa dos sintomas e mortalidade das plantas, a inibição da reação luminosa da fotossíntese (Figura A, B e C). Plantas suscetíveis a aplicação de herbicidas morrem mais rapidamente quando o produto é aplicado na presença de luminosidade. O fato acontece em decorrência da fotoxidação da clorofila, a qual provoca clorose foliar e rompimentos na membrana citoplasmática celular, como consequência da peroxidação de lipídios. Esse último processo bioquímico citado não obstante é causado pela ação dos radicais tóxicos (clorofila tripleto e oxigênio singleto) (Ferreira et al., 005). 7
A B C Figura. Representação ilustrativa dos sintomas fitotóxicos ocasionados pela utilização do herbicida Diuron na cultura da mamona. A: Desenvolvimento normal das plantas; B: Amarelecimento e enrugamento de folhas; C: Necrose nos folíolos das plântulas. Os sintomas de fitotoxicidade observados nas plantas tratadas com pendimethalin consistiram no amarelecimento das plantas em fase inicial de crescimento e redução do desenvolvimento e volume dos seus respectivos sistemas radiculares. Sintomas semelhantes a esses foram observados por Severino et al. (006), trabalhando com aplicações de doses crescentes de pendimethalim em mamona (Figura A e B). Os principais efeitos fitotóxicos do metolachlor, após a germinação das plântulas, se caracterizaram por um atraso na abertura do coleóptilo e enrugamento das folhas definitivas, causado pelo menor crescimento da nervura central em relação ao crescimento do limbo foliar. Houve, ainda, redução do sistema radicular, decorrente da inibição da divisão celular, que impede a formação e crescimento de outros órgãos da planta. Fuerst (987) observou sintomas fitotóxicos semelhantes provocados pelo metolachlor na cultura do milho (Figura 3A e B). A B A Figura. Representação ilustrativa dos sintomas fitotóxicos ocasionados pela utilização do herbicida Pendmethalin na cultura da mamona. A: Sistema radicular com desenvolvimento normal; B: Redução do tamanho e volume radicular. B Figura 3. Representação ilustrativa dos sintomas fitotóxicos ocasionados pela utilização do herbicida Pendmethalin na cultura da mamona. 3A: Atraso na abertura do coleóptilo 3B: 8
Outros pesquisadores encontraram não seletividade da mamona a outros herbicidas. Ferreira et al. (008) trabalhando com aplicação de doses do herbicida trifloxysulfuron-sodium em mamona, cv. BRS NORDESTINA constataram que independente dos estádios de desenvolvimento (duas folhas verdadeiras, duas folhas expandidas e quatro folhas), o herbicida testado mesmo na menor dosagem (5,0 g ha ), foi fitotóxico a mamoneira. Theisen & Silva (006) estudando o efeito dos herbicidas atrazina, atrazina + simazina e sulfentrazone na mesma cultura concluíram que estes causaram severa injúria foliar às plantas de mamona, não permitindo seu crescimento para estádios subseqüentes ao de cinco folhas. Silva et al. (008) trabalharam com aplicações de doses crescentes de glifosato 30 dias após a emergência em mamona e constataram que a partir da menor dose (0, kg de ingrediente ativo ha ) houve efeito fitotóxico em todas as plantas. Resultados semelhantes em relação ao clomazone foram obtidos por Theisen et al. (006) que observaram fitotoxicidade severa às plantas quando o herbicida foi aplicado a,0 kg ha. Entretanto, esses resultados discordam dos obtidos por Cardoso et al. (006) que consideraram o clomazone um produto seletivo à mamoneira, quando aplicado em pré-emergência. Conclusões. Os herbicidas diuron, pendimethalin e metolachlor foram não seletivos à cultura da mamona.. A fitotoxicidade de cada herbicida ocorreu desde a menor dose aplicada e os danos foram intensificados com o aumento das doses. 3. Os danos causados pelos herbicidas e suas respectivas doses inviabilizaram o crescimento normal das plantas da mamoneira. Referências AMORIM NETO, M. da S.; ARAÚJO, A. E. de; BELTRÃO, N. E. de M. Clima e solo. In: AZEVEDO, D. M.P. de; LIMA, E.F. (eds.). O agronegócio da mamona no Brasil. Embrapa Algodão (Campina Grande, PB). Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p.37-6. 00. AMARAL, J.G.C. Mamona al Guarany. Disponível em: <www.dsmm.cati.sp.gov.br>. Acesso em: 5 out. 00. BRASIL. Ministério da Agricultura. Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado do Ceará. Rio de Janeiro: MAPA/SUDENE, 973. v., 30p. (Boletim Técnico, 8). CARDOSO, G.D.; ALVES, P.L. da C.A.; ALMEIDA, F.A. de; VALE, L.S. do; Estudo preliminar da seletividade de herbicidas à cultura da mamona. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA,., 006, Aracaju. Anais... Aracaju, 006. CARDOSO, M.J.; RIBEIRO, V.Q. Desempenho agronômico do feijão-caupi, cv. Rouxinol, em função de espaçamento entre linhas e densidade de plantas sob regime de sequeiro. Revista Ciência Agronômica, v. 37, p.0-05, 006. EMBRAPA - CNPS. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasilia: Embrapa-SPI; Rio de Janeiro: Embrapa- Solos, 006. 306p. FERREIRA, F.A.; SILVA, A.A. da; FERREIRA, L.R. Mecanismo de ação de herbicidas. CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 5., 005, Salvador. Anais... : Salvador, 005. FERREIRA, U.C. de Q.; QUEIROZ, W.N. de; BELTRÃO, N.E. de M.; PÊ, P.R.; SILVA, D.R.S. Seletividade do herbicida trifloxysulfuron-sodium na mamoneira (Ricinus communis) cv. BRS Nordestina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 3., 008, Salvador. Anais... Salvador, 008. FUERST, E.P. Understanding the mode of action of the chloroacetamide and thiocarbamate herbicides. Weed Technology. Champaign, v., n.4, p.70-77,987. LORENZI, H. Manual de identificação e controle da plantas daninhas. Nova Odessa, SP. 984. MACIEL, C.D.G.; POLETINE, J.P.P.; VELINI, E.D.; ZANOTTO, M.D.; AMARAL, J.G.C.; SANTOS, H.R.; ARTIOLI, J.C.; SILVA, T.R.M;, FERREIRA, R.V.; LOLLI, J.; RAIMONDI, M.A. Seletividade de herbicidas em cultivares de mamona. Revista Brasileira de Oleaginosas e Fibrosas, Campina Grande: Embrapa, v., n., p.47-54, 007. MACIEL, C.D.G.; POLETINE, J.P.; VELINI, E.D.; ZANOTTO, M.D.; FLORENTINO, R.S.; ZANI,L.P.; CRUZ, M.C.; RODRIGUES, M. Comportamento de cultivares de mamoneiras semeadas em diferentes profundidades e submetidas à aplicação de herbicidas em pré-emergência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS, 5., 006, Brasília. Convivendo com as plantas daninhas - Anais... Brasília: Embrapa Cerrados, 006. MACIEL, C.D.G.; GAVA, F.; VELINI, E.D.; POLETINE, J.P.; AMARAL, J.G. C.; MARTINS, F.M. Períodos de interferência de planas daninhas na cultura da mamona - Cultivar AL Guarany 00. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS 9
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