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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de maio de 2019 (OR. en) 9706/19 COMPET 433 IND 185 MI 476 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 27 de maio de 2019 para: Delegações n.º doc. ant.: 9263/19 COMPET 398 IND 173 MI 434 Assunto: Uma estratégia para a política industrial da UE: uma visão para 2030 Conclusões do Conselho (adotadas em 27/05/2019) Junto se enviam, à atenção das delegações, as Conclusões do Conselho sobre uma estratégia para a política industrial da UE: uma visão para 2030, adotadas pelo Conselho na sua 3694.ª reunião que teve lugar em 27 de maio de 2019. 9706/19 fmm/ip 1 ECOMP.3.C PT

CONCLUSÕES SOBRE ANEXO UMA ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA INDUSTRIAL DA UE: UMA VISÃO PARA 2030 O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, RECORDANDO as conclusões do Conselho Europeu de março de 2019 1, nas quais a Comissão é convidada a apresentar, até ao final de 2019, uma visão de longo prazo para o futuro industrial da UE, acompanhada de medidas concretas para a realizar; as conclusões do Conselho Europeu de março de 2018 2, nas quais se salienta que a UE necessita de uma política industrial forte; as conclusões do Conselho de maio de 2017 sobre "Uma futura estratégia para a política industrial da UE" 3, as conclusões do Conselho de novembro de 2017 sobre "Uma Estratégia de Política Industrial renovada da UE" 4, as conclusões do Conselho de março de 2018 sobre a "estratégia de política industrial da UE em matéria de competitividade, crescimento e inovação" 5 e as conclusões do Conselho de novembro de 2018 sobre "Uma futura estratégia para a política industrial da UE" 6, que sublinharam sem exceção a necessidade de desenvolver uma estratégia global de longo prazo para a política industrial da UE; as conclusões do Conselho de fevereiro de 2019 sobre o Plano coordenado para o desenvolvimento e utilização da inteligência artificial "Made in Europe" 7 ; 1 Doc. EUCO 1/19, pontos 2 e 3. 2 Doc. EUCO 1/18, ponto 1. 3 Doc. 9760/17. 4 Doc. 15223/17. 5 Doc. 7037/18. 6 Doc. 14832/18. 7 Doc. 6331/19. 9706/19 fmm/ip 2

as conclusões do Conselho de março de 2018 sobre o respeito dos direitos de propriedade intelectual 8 ; a comunicação da Comissão de setembro de 2017 intitulada "Investir numa indústria inteligente, inovadora e sustentável Uma Estratégia de Política Industrial renovada da UE" 9 ; que os apelos do Acordo de Paris devem ser respeitados, 1. SUBLINHA o papel fundamental da indústria e dos serviços conexos para impulsionar o crescimento sustentável, o emprego e o desenvolvimento económico na Europa; SALIENTA o seu importante contributo para a prosperidade das regiões, sociedades e cidadãos da UE através da criação de valor de forma responsável, da promoção da inovação e da contribuição para os objetivos políticos em matéria ambiental e climática, garantindo simultaneamente a estabilidade, a coesão social e a inclusividade e o reforço da convergência económica; REITERA o apelo lançado pelo Conselho Europeu em defesa de uma base económica forte, de importância fundamental para a prosperidade e competitividade da Europa, e para o seu papel na cena mundial, que deverá ser alcançada através de uma abordagem integrada que dê resposta aos desafios atuais e emergentes mundiais, tecnológicos, de segurança e de sustentabilidade e que articule todas as políticas e dimensões pertinentes; o mercado único em todas as suas dimensões, enquanto pedra angular do crescimento da União; uma política industrial assertiva que permita à UE continuar a ser uma potência industrial; uma política digital virada para o futuro, adequada a uma era de transformação digital e à ascensão da economia dos dados; e uma política comercial ambiciosa e robusta que assegure a concorrência leal, a reciprocidade e benefícios mútuos; cumpre prestar a devida atenção à melhoria do enquadramento empresarial para as pequenas e médias empresas (PME), ao desenvolvimento das competências e à dimensão social; APELA A que se assegure um desenvolvimento industrial sustentável e forte e a que se reforce ainda mais a base industrial na Europa; 8 Doc. 6681/18. 9 Doc. 12202/17. 9706/19 fmm/ip 3

2. RECONHECE que a indústria da UE enfrenta desafios crescentes decorrentes da recente evolução do contexto global, incluindo o aumento da concorrência nos mercados mundiais e a crescente incerteza no comércio internacional, nomeadamente devido a algumas medidas comerciais protecionistas e a estratégias industriais de grande alcance de países terceiros; SALIENTA a importância de mobilizar todas as políticas e instrumentos pertinentes da UE e dos Estados-Membros, aplicando os princípios da iniciativa "Legislar Melhor" e prosseguindo o trabalho relativo à promoção de um ambiente regulamentar favorável à inovação e ao crescimento, bem como garantindo uma concorrência leal dentro do mercado único e a nível mundial, tanto para proteger os consumidores como para promover o crescimento económico e a competitividade, e continuando a atualizar o nosso quadro de concorrência europeu de acordo com as novas evoluções tecnológicas e do mercado global; SUBLINHA a necessidade de reforçar a competitividade da indústria da UE e de avançar na integração do mercado único, de modo a permitir que a indústria da UE possa competir a nível mundial em condições equitativas, utilizando todos os instrumentos pertinentes; DESTACA que a conformidade com os princípios de controlo dos auxílios estatais por parte de jurisdições terceiras deverá ser devidamente abordada e reforçada, chegando a acordo relativamente a essas regras e princípios ou atualizando tais regras e princípios em acordos sobre concorrência específicos ou noutros acordos internacionais, tais como acordos comerciais; 3. REAFIRMA que a UE está empenhada num sistema comercial multilateral aberto e baseado em regras em que a OMC ocupe um lugar central, na modernização das regras da OMC em matéria de subsídios industriais, propriedade intelectual e transferências forçadas de tecnologia e em resistir a todas as formas de protecionismo e distorções das condições equitativas de concorrência; que a UE deverá continuar a defender uma agenda de comércio equilibrada e ambiciosa, através da reforma da OMC e da celebração de acordos de comércio livre que promovam os valores e as normas da UE e assegurem condições de concorrência equitativas; 9706/19 fmm/ip 4

4. REITERA os apelos lançados pelo Conselho Europeu e pelo Conselho, apoiados pela indústria europeia, em defesa de uma estratégia de política industrial da UE abrangente e de longo prazo, com uma visão clara para 2030, salientando as oportunidades e enfrentando os desafios que se colocam à indústria europeia, abordando todos os domínios políticos relevantes, acompanhada de um plano de ação específico, que inclua medidas concretas e um calendário para a sua aplicação, bem como mecanismos de acompanhamento, tendo em conta sempre que possível o quadro de indicadores relativo à competitividade industrial 10 ; essa estratégia deverá figurar entre as principais prioridades da agenda estratégica da próxima Comissão e ser posta em prática no início do novo ciclo institucional da UE; INCENTIVA VIVAMENTE a Comissão a elaborar esta estratégia, que deverá incluir metas e indicadores políticos, em estreita consulta com os Estados-Membros e todas as partes interessadas, tendo como base as iniciativas existentes; além disso, APELA A que se pondere a possibilidade de complementar ou atualizar, sempre que necessário, a estratégia industrial através de ações, iniciativas ou relatórios setoriais específicos, a fim de a adaptar aos futuros e previsíveis desenvolvimentos e desafios tecnológicos; AGUARDA COM EXPECTATIVA o relatório final da Mesa Redonda Industrial de Alto Nível "Indústria 2030"; 5. SALIENTA a necessidade de uma articulação mais forte entre a política industrial, a política do mercado único, a política de investigação e inovação, a digitalização e a política ambiental; REALÇA que um mercado único forte que funcione adequadamente, incluindo os serviços, proporciona as condições-quadro necessárias e é essencial para que a indústria europeia e, em particular, as PME e as pequenas empresas de média capitalização colham os seus benefícios e explorem as suas oportunidades; SALIENTA que um mercado único forte permite às empresas europeias crescer e competir com êxito nos mercados mundiais; SUBLINHA a importância de uma implementação, aplicação e execução adequadas, atempadas, transparentes e eficazes das regras do mercado único em todos os Estados-Membros e APELA A compromissos e objetivos concretos para prevenir e eliminar os encargos regulamentares e não regulamentares desnecessários e todas as barreiras técnicas e não técnicas injustificadas que ainda subsistem no mercado único; 10 Doc. 11244/18, desenvolvido pelo Grupo de Alto Nível da Competitividade e Crescimento. 9706/19 fmm/ip 5

6. REALÇA a importância de fortes cadeias de valor industriais europeias num contexto mundial para melhorar a competitividade industrial e a autonomia estratégica, lutar contra as alterações climáticas, reforçar a eficiência dos recursos, a segurança do aprovisionamento, incluindo as matérias-primas primárias e secundárias, o desenvolvimento tecnológico e a transferência de tecnologia e explorar os resultados da investigação, a inovação e o financiamento e investimento sustentáveis, visando a liderança industrial europeia a nível mundial em domínios fundamentais da economia, como as tecnologias facilitadoras essenciais; DESTACA a necessidade de uma maior integração dos mercados e de reforço dos setores de serviços pertinentes, uma vez que as cadeias de valor da indústria estão altamente dependentes deles; 7. SALIENTA a importância de desenvolver projetos industriais pan-europeus integrados que envolvam todos os Estados-Membros interessados, com o objetivo de permitir à indústria da UE enfrentar a crescente concorrência internacional e manter e continuar a desenvolver as atividades de fabrico com elevado valor acrescentado na Europa, como por exemplo no domínio da microeletrónica; CONSIDERA a Aliança Europeia para as Baterias uma iniciativa promissora para promover uma cadeia de valor de fabrico competitiva para as baterias na Europa num domínio prioritário; 8. SUBLINHA que os projetos importantes de interesse europeu comum constituem uma das ferramentas pertinentes para apoiar as cadeias de valor estratégico a nível da UE; TOMA NOTA com interesse do trabalho realizado pelo Fórum Estratégico de Projetos Importantes de Interesse Europeu Comum na identificação de seis cadeias de valor estratégico adicionais para investimentos e ações conjuntos ou coordenados no domínio dos veículos conectados, automatizados e elétricos, da saúde inteligente, das indústrias hipocarbónicas, das tecnologias e sistemas de hidrogénio, da Internet das coisas industrial e da cibersegurança, para além dos trabalhos em curso sobre microeletrónica, computação de alto desempenho e baterias; AGUARDA com interesse as recomendações de ações do Fórum Estratégico para uma cooperação estreita nestes domínios, bem como noutros domínios de interesse estratégico europeu; 9706/19 fmm/ip 6

9. SALIENTA a necessidade de se continuar a promover os investimentos privados e públicos na investigação, na inovação, nomeadamente na inovação disruptiva, na digitalização, nos megadados, na inteligência artificial, nas tecnologias limpas, na economia circular e noutros modelos económicos sustentáveis, a fim de se consolidar e continuar a desenvolver uma base industrial da UE forte e competitiva; SALIENTA a importância de se unirem esforços a nível europeu e do apoio prestado pelos programas da UE no âmbito do próximo quadro financeiro plurianual; CONGRATULA-SE com o facto de o Semestre Europeu se centrar no reforço do investimento na investigação e inovação e EXORTA os Estados-Membros a incentivarem os esforços nacionais, regionais e locais para esse efeito; DESTACA o apoio que a política de coesão pode proporcionar na mobilização de investimentos para a competitividade industrial e na transição industrial, tendo igualmente em conta as estratégias de especialização inteligente; 10. RECONHECE que o bom funcionamento e a eficácia do regime de direitos de propriedade intelectual são fundamentais para a continuação do desenvolvimento e do crescimento; RECORDA que é essencial continuar a desenvolver, melhorar e atualizar os quadros europeus de propriedade intelectual, a fim de assegurar que as ideias e as invenções possam ser eficazmente desenvolvidas e colocadas no mercado, em especial pelas PME, e para elas, em benefício da economia e da sociedade europeias em geral; SALIENTA que se registaram progressos constantes a respeito da patente europeia com efeito unitário e da criação do Tribunal Unificado de Patentes, e que se espera que o lançamento do sistema unitário de patentes atraia e retenha inovação, talento e investimento; 9706/19 fmm/ip 7

11. SUBLINHA o contributo significativo que o programa Horizonte Europa pode prestar para apoiar a competitividade industrial e responder aos desafios mundiais, nomeadamente através do desenvolvimento de tecnologias, processos e modelos empresariais industriais; CONGRATULA-SE com o lançamento de um projeto-piloto reforçado para o Conselho Europeu de Inovação (CEI), que desempenha um papel importante na prestação de uma gama completa de apoios à inovação, incluindo mecanismos combinados, em especial para as PME e as empresas em fase de arranque, e AGUARDA COM EXPECTATIVA a implementação do novo CEI com base neste projeto-piloto reforçado; DESTACA a importância de se continuar a desenvolver e apoiar redes da UE de infraestruturas de inovação abertas com vista a acelerar a aceitação pelo mercado de novas tecnologias para sistemas de produção industrial mais avançados; 12. APELA AO reforço do apoio à aplicação da Estratégia de Digitalização da Indústria Europeia e Inteligência Artificial, nomeadamente através de uma rede europeia de polos de inovação digital, que ajudam, em especial, as empresas em fase de arranque, as empresas em expansão, as PME e as pequenas empresas de média capitalização na sua transformação digital, permitindo-lhes "experimentar antes de investir", procurar investimentos, oportunidades de mentoria e de formação, e tornarem-se parte de um ecossistema de inovação com amplas oportunidades de trabalhar em rede; DESTACA, a este respeito, a importância dos programas no âmbito do próximo quadro financeiro plurianual, como o novo Programa Europa Digital para apoiar a transformação industrial em curso e o reforço das capacidades e a implantação em domínios essenciais para a competitividade europeia na era digital, como a computação de alto desempenho, a inteligência artificial, a cibersegurança, as competências digitais avançadas e a digitalização dos setores público e privado; 9706/19 fmm/ip 8

13. APELA A que sejam tomadas medidas para aumentar a reserva de talento da Europa e garantir a disponibilidade das competências necessárias para o reforço da competitividade industrial da UE à luz da transformação industrial em curso e do desenvolvimento e adoção de tecnologias emergentes e de inteligência artificial, e RECOMENDA VIVAMENTE a promoção da formação e da educação, a todos os níveis, para a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática, para reforçar a literacia informática, as línguas e as artes; SUBLINHA a importância da reconversão profissional e da melhoria da mão de obra existente na UE, incluindo nas tecnologias emergentes; INCENTIVA a que, neste processo complexo, se tenha em conta a inclusão social e a igualdade e o equilíbrio entre homens e mulheres ; 14. CONGRATULA-SE COM a comunicação da Comissão intitulada "Um planeta limpo para todos: estratégia a longo prazo da UE para uma economia próspera, moderna, competitiva e com impacto neutro no clima" 11 ; CONSIDERA que a transição para uma economia circular e com impacto neutro no clima, que tem de ser justa e socialmente equilibrada para todos, acarreta desafios e oportunidades para que a indústria e as empresas da UE se distingam entre os concorrentes e desenvolvam vantagens competitivas a nível mundial através da inovação, de tecnologias, produtos e serviços novos; SALIENTA o papel de uma forte base industrial da UE na transição para uma economia sustentável, com impacto neutro no clima e circular; SUBLINHA a importância de um quadro regulamentar da UE eficaz em termos de custos, previsível e favorável ao investimento, juntamente com um apoio financeiro adequado, que permita uma adaptação bem sucedida a esta transição, nomeadamente através de projetos de inovação e de demonstração; INCENTIVA a indústria a apresentar projetos que utilizem plenamente o importante financiamento disponível no âmbito do Fundo de Inovação da UE para desenvolver tecnologias e processos hipocarbónicos inovadores nas indústrias energeticamente intensivas; 11 Doc. 15011/18. 9706/19 fmm/ip 9

15. CONGRATULA-SE COM a plena execução do Plano de Ação para a Economia Circular; CONCORDA que ainda existem desafios importantes que devem ser resolvidos, a fim de acelerar a transição da Europa para a circularidade; SUBLINHA que a circularidade pode contribuir de forma significativa para melhorar a resiliência, a competitividade e a base industrial da economia da UE; DESTACA o potencial das novas tecnologias para melhorar a circularidade da economia através da promoção de modelos sustentáveis de produção baseados em matérias-primas primárias e secundárias e na utilização eficiente dos recursos, em que os produtos e os materiais são concebidos para serem reutilizados, refabricados e reciclados, a fim de serem mantidos na economia pelo máximo de tempo possível; CONVIDA os Estados-Membros e a Comissão a aproveitarem plenamente o potencial da economia circular quando põem em prática as suas políticas industriais e de inovação; SUBLINHA a importância para a indústria de um de mercado único plenamente funcional e harmonizado para matérias-primas secundárias e produtos circulares, a redução da burocracia e dos obstáculos legislativos à expedição interna de matérias-primas secundárias, a exploração do potencial das matérias-primas de base biológica, a redução da dependência da UE de matérias-primas importadas e, por conseguinte, a redução considerável tanto da sua pegada ambiental como da sua pegada de carbono, protegendo ao mesmo tempo a saúde humana e o ambiente; 9706/19 fmm/ip 10

16. RECONHECE a situação de determinados setores, nomeadamente os energeticamente intensivos, que são especialmente afetados pela transformação industrial em curso e enfrentam desafios e oportunidades para se adaptarem à constante evolução do contexto económico e regulamentar; SALIENTA a necessidade de criar um mercado europeu e mundial de produtos e serviços de baixas emissões, bem como de garantir o acesso às matérias-primas, especialmente às matérias-primas essenciais, e às matérias-primas secundárias; SUBLINHA o potencial da circularidade para reduzir a pegada de carbono da indústria, nomeadamente a da indústria energeticamente intensiva, contribuindo assim para a consecução dos objetivos do Acordo de Paris, tendo simultaneamente em conta as especificidades dos Estados-Membros e a competitividade da indústria europeia; CONVIDA a Comissão e os Estados-Membros a terem em conta as necessidades específicas das indústrias energeticamente intensivas quando da elaboração ou atualização de regulamentos, orientações, estratégias ou planos com uma perspetiva para 2030 e mais além, a fim de facilitar a sua transição para uma economia com impacto neutro no clima e manter a sua competitividade, em especial através de medidas de circularidade, e de promover medidas para evitar a fuga de carbono; AGUARDA COM EXPECTATIVA o plano diretor de transformação industrial para as indústrias energeticamente intensivas que será elaborado pelo Grupo de Alto Nível sobre as indústrias com utilização intensiva de energia; 9706/19 fmm/ip 11

17. TOMA NOTA DA Comunicação da Comissão sobre as "Normas harmonizadas: reforçar a transparência e a segurança jurídica em prol do pleno funcionamento do Mercado Único" 12 e INCENTIVA todos os intervenientes envolvidos a realizarem mais progressos no que diz respeito à inclusividade, à segurança jurídica e à previsibilidade com vista a uma rápida aplicação das normas harmonizadas e aos benefícios daí decorrentes para as empresas e os consumidores; APOIA o trabalho desenvolvido no âmbito da Iniciativa Conjunta sobre Normalização para promover uma visão partilhada com vista a melhorar o sistema europeu de normalização e INCENTIVA todas as partes interessadas a tê-la devidamente em conta e a aplicá-la; CONVIDA, por conseguinte, a Comissão a prosseguir o seu trabalho para além de 2019, especialmente nos domínios da educação para a normalização, da sensibilização das autoridades públicas e das PME para o papel da normalização, e da utilização de normas nos contratos públicos; SUBLINHA a importância do papel da indústria europeia no desenvolvimento do sistema europeu de normalização e RECOMENDA VIVAMENTE que se promova, a nível internacional, o sistema europeu de normalização; 12 Doc. 14657/18. 9706/19 fmm/ip 12

18. DESTACA a importância da produtividade das micro, pequenas e médias empresas para a competitividade da indústria da UE e o contributo da internacionalização das PME para o crescimento e CONGRATULA-SE COM os resultados da Lei das Pequenas Empresas para a Europa na aplicação do princípio "pensar pequeno primeiro", na promoção do empreendedorismo, na simplificação do quadro regulamentar e na eliminação dos obstáculos ao seu desenvolvimento, tendo simultaneamente em conta os princípios de "Legislar Melhor"; CONVIDA a Comissão a continuara apoiar as PME no que diz respeito ao acesso aos mercados e às cadeias de valor mundiais, à expansão, à inovação e ao financiamento, nomeadamente através do programa do mercado único, da vertente PME do programa InvestEU, do programa Horizonte Europa e dos instrumentos do CEI ; DESTACA o processo de transformação industrial em curso, nomeadamente a digitalização, as tecnologias emergentes e a inteligência artificial, e CONVIDA, por conseguinte, a Comissão a ponderar a possibilidade de atualizar a Lei das Pequenas Empresas para a Europa e, se for caso disso, a definição de PME constante da Recomendação 2003/361/CE, tendo em conta a evolução recente e os novos desafios, centrando-se em criar boas condições de enquadramento para as PME, com vista à inclusão de um novo "princípio digital"; 19. SALIENTA que os agrupamentos são essenciais para a aplicação da estratégia para a política industrial da UE, uma vez que permitem uma colaboração estratégica e estruturada ao longo das cadeias de valor da UE; APOIA as iniciativas da política europeia de agrupamentos enquanto instrumento importante para promover a modernização industrial regional, apoiar o crescimento das PME e das pequenas empresas de média capitalização, facilitar o acesso das PME aos mercados mundiais no âmbito das cadeias de valor estratégicas, incentivar a especialização inteligente e reforçar a colaboração intersetorial, a fim de facilitar a mudança estrutural e o desenvolvimento de indústrias emergentes; SUBLINHA o potencial do futuro programa para o mercado único para impulsionar a modernização industrial através de iniciativas conjuntas de agrupamentos, bem como do novo Instrumento de Investimento Inter- -regional para a Inovação, proposto no âmbito da política de coesão, para o desenvolvimento de cadeias de valor da UE; 9706/19 fmm/ip 13

20. RECORDA o papel transversal confiado ao Conselho (Competitividade) no que diz respeito ao reforço da competitividade e do crescimento, para rever todas as propostas legislativas e políticas horizontais e setoriais que possam vir a ter um impacto na competitividade; REAFIRMA o seu compromisso de integrar a competitividade industrial em todos os domínios de ação da UE e de adotar uma abordagem integrada para reforçar a competitividade europeia; REITERA que o Conselho (Competitividade), apoiado pelo Grupo de Alto Nível para a Competitividade e o Crescimento, deve desempenhar um papel fundamental na definição e no acompanhamento estratégico da aplicação da estratégia a longo prazo para a política industrial da UE, bem como de outras prioridades fundamentais da agenda estratégica da UE, que serão elaboradas durante o próximo ciclo institucional. 9706/19 fmm/ip 14