2012 CONTROLO DE QUALIDADE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA CONSUMO HUMANO



Documentos relacionados
Qualidade da água da rede de abastecimento

7t,,--;~(;J-.1-':1. _1L~(i --,-,-,.".,,, _.--- DE CONTROLO DE QUALIDADE JANKIRO 2014?1C'- g' "~"~;,j_~2"' ~ ,?átima 'Duante - "~--"~'~'-'-~~

SISTEMA DE SANTO ANTONIO

PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA)

PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA)

1. RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS INDEPENDENTES DE ÁGUA DO CONCELHO DE VIMIOSO

Relatório de Ensaios Nr: 8357 Versão: 1.0 Pag 1 de 5 Boletim Definitivo

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS

RELATÓRIO TRIMESTRAL 1. INTRODUÇÃO

5.7 Murtosa Tarifário de água O Quadro 5.66 apresenta o tarifário da água da rede de abastecimento público no concelho de Mira.

Plano de Controlo de Qualidade

5.11 Vagos Forças motoras

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nº

j ~~~~~, / '-,~-""'''''''~. SMAS-6UARDA CONTROLO DE QUAIJDADE. ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA CONSUMO HUMANO 2014 ~~-'=-' À--:)s-o-

Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A.

IV ASPECTOS HIDROLÓGICOS E QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CUBATÃO NORTE SANTA CATARINA

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Ministério dos Petróleos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos

SISTEMA AQUÍFERO: CESAREDA (O24)


Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento

Relatório Trimestral da Qualidade da Água

DIRECTIVA 98/83/CE DO CONSELHO de 3 de Novembro de 1998 relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr.

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE LICENÇA DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DESCARGA DE ÁGUAS RESIDUAIS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

RELATÓRIO ANUAL DO CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Requerimento de Ligação de Águas Residuais Industriais aos Sistemas de Drenagem e Tratamento da AdG

CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO NAS ZONAS DE ABASTECIMENTO (1) DO CONCELHO DE GOUVEIA

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr.

Divisão do Concelho de Lagoa, em Freguesias ÁGUA DE PAU

Valongo. Laurinda de Queirós Delegada de Saúde Maia/Valongo

ALPIAGRA 2010 FEIRA AGRÍCOLA E COMERCIAL DE ALPIARÇA REGULAMENTO GERAL

ORIENTAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE PISCINAS ANO 2012

PAC 05. Água de Abastecimento

Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas. Preâmbulo

Resultados das Análises à Água Primeiro Trimestre de 201

REGULAMENTO DO ARQUIVO MUNICIPAL DE GOUVEIA. Capítulo 1. Constituição e Funções do Arquivo Municipal. Artigo 1º. Artigo 2º. Capítulo II Da Recolha

Construir o futuro de novas gerações em Alenquer

Anexo I. Regulamento de Funcionamento da Rede de Lojas Geração C

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de )

Certificado de Qualidade do Etanol

Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração

Código de Conduta de Promotores OREY FINANCIAL INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A.

Portaria de Potabilidade de Água Evolução e desafios contínuos

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação de Alumínio Total pelo método colorimétrico LQ: 0,008 mg/l

EDITAL. Faz-se público que a Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, por deliberação tomada em sessão PÓVOA DE VARZIM, 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

RELATÓRIO ANUAL DO CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

MUNICÍPIO DE POMBAL EDITAL

A importância da água na nossa saúde

REGULAMENTO DE TAXAS E PROPINAS APLICÁVEIS AOS ESTUDOS E CURSOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO - ZONA DE ABASTECIMENTO PINHEL DO CONCELHO DE PINHEL

Resultados das Análises à Água 2017

REGULAMENTO SOBRE INSCRIÇÕES, AVALIAÇÃO E PASSAGEM DE ANO (RIAPA)

SISTEMA AQUÍFERO: VIANA DO ALENTEJO ALVITO (A6)

PLOCHERKAT PLOCHER KAT. Os efeitos do Plocher WasserKat: Os problemas da água canalizada: Redução substancial da adesão calcária

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil

Valongo- 24 de abril de Ana Heitor

PONTO DE ENTREGA À CÂMARA MUNICIPAL DA LAGOA

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

DESPACHO ISEP/P/13/ A importância de promover a transparência e a eficiência das actividades e da salvaguarda dos activos;

UVW 9. SÍNTESE DE IMPACTES

Regulamento Municipal de instalação, exploração e funcionamento dos Estabelecimentos de Alojamento Local

ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

CONTRATO. a) Nos termos do nº 1 do artigo 4º, os operadores económicos são coresponsáveis pela gestão das pilhas e acumuladores usados;

Tratamento de Água Meio Ambiente

PROGRAMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE PISCINAS PÚBLICAS (TIPO 1)

CAPELAS - MONTE ALEGRE

SISTEMA DOS REMEDIOS

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA

Condições de Oferta dos Serviços STV

Qualidade da água da rede de abastecimento

Relatório Trimestral da Qualidade da Água

Qualidade da água da rede de abastecimento

Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.2

Qualidade da água da rede de abastecimento

Município de São Vicente Câmara Municipal

Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes

Centro Cultural de Belém

DECRETO N.º 70/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

A.R.S. ALENTEJO, I.P. DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

Regulamento de Gestão de Reclamações

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE

PROJETO DE REGULAMENTO DO PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO NORMA JUSTIFICATIVA

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2014

Regulamento do Prémio de Mérito 2011/2012. Enquadramento

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo

MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ CÂMARA MUNICIPAL. Condições do Procedimento

REGULAMENTO PORTA-A-PORTA: TRANSPORTE DE CIDADÃOS COM MOBILIDADE CONDICIONADA. Preâmbulo

Transcrição:

2012 CONTROLO DE QUALIDADE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA CONSUMO HUMANO SMAS GUARDA GGICQ / FEVEREIRO 2013 Mª Fátima Duarte

No presente Relatório são apresentados os resultados do Plano de Controlo de Qualidade efectuado em 2012, nas Águas de Abastecimento para Consumo Humano, que os SMAS fornecem aos seus consumidores, sendo a Qualidade é um dos Objectivos anuais destes Serviços. 1. OBJECTIVO Foi estabelecido como objectivo operacional de Eficácia dos SMAS, para 2012: Qualidade das Águas para Consumo Humano: Fornecer Água de Boa Qualidade aos Clientes Indicador Chave: Resultados das análises microbiológicas efectuadas nas amostras colhidas em todas as Zonas de Abastecimento (ZA s) do Concelho (Caldeirão, Sabugal, Captações Próprias e Fontanários Tratados), segundo o PCQA 2011, aprovado pela ERSAR (Entidade Reguladora de Saneamento, Águas e Resíduos) Meta: 92% de Conformidade com o DL306/07,em todos os parâmetros microbiológicos das amostras no ano de 2012. Superação: 95% de Conformidade com o DL306/07,em todos os parâmetros microbiológicos das amostras no ano de 2012. A partir dos resultados de todas as análises microbiológicas efectuadas nas amostras previstas e aprovadas pela ERSAR, constantes do nosso Plano de Controlo de Qualidade para 2012, pode-se afirmar que o Objectivo foi claramente superado: Nº Total parâmetros microbrobiológicos efectuados Nº Total parâmetros microbrobiológicos em incumprimento ao DL 306/07 % Percentagem de Conformidade com o DL 306/07 1075 4 99.63% 2. CONTROLO DE QUALIDADE 2012 Apresenta-se, em seguida, a avaliação do Controlo de Qualidade, efectuado por estes Serviços nas Águas de Abastecimento para Consumo Humano, de todas as ZA s do Concelho da Guarda, durante o ano de 2012, no âmbito do estabelecido pelo Dec. Lei 306/07, e do PCQA aprovado. 1

O nosso PCQA foi atempado e devidamente apresentado e aprovado pela ERSAR, que coordena e fiscaliza o Controlo de Qualidade das Águas para Consumo Humano, das Entidades Gestoras de todo o país. A população do Concelho da Guarda é abastecida por vários sistemas: Caldeirão, Sabugal, Captações Próprias e Fontanários tratados origem única de água. O DL 306/07 estabelece quais os Parâmetros a analisar e qual a sua frequência, encontrando-se reunidos em 3 Grupos, Controlo de Rotina 1 (CR1), Controlo de Rotina 2 (CR2) e Controlo de Inspecção (CI), bem como os Valores Paramétricos Limite (VP) a observar para cada um dos parâmetros. Também estabelece diferença entre águas de origem superficial (barragens, rios) e subterrânea (nascentes, poços, furos). Relativamente ao PCQA efectuado em 2012, em todas as ZA s do Concelho da Guarda, podemos afirmar que, salvo as inconformidades de ph que foram 66, correspondendo a 80.5% das inconformidades registadas ao longo do ano (as nossas águas são predominantemente ácidas, devido á natureza granítica do solo), as restantes foram casos pontuais, em que as medidas correctivas, de imediato tomadas, repuseram a situação de conformidade. Quanto ao Total de parâmetros analisados em todas as ZA s, podemos afirmar que as águas que fornecemos, revelam Boa Qualidade: Os incumprimentos verificados foram os seguintes: Atendendo ao facto da diversidade na origem das águas que distribuímos 2 de origem superficial tratadas em ETA, 25 Captações próprias (nascentes, poços e furos) com sistema de desinfecção por cloro e 14 2

fontanários origem única de água, com tratamento por lâmpada de UV, podemos considerar que os resultados obtidos são bons e que os nossos consumidores são abastecidos com água de boa qualidade. 3. ÁGUA DE ABASTECIMENTO DE ORIGEM SUPERFICIAL Água comprada pelos SMAS à AZC. É da responsabilidade dos SMAS o Controlo de Qualidade em baixa, das águas de origem superficial: - Zona de Abastecimento do Caldeirão (ZA Caldeirão), água proveniente da Barragem do Caldeirão, tratada na ETA do Caldeirão pela AZC e fornecida em alta, que abastece a cidade da Guarda e 22 freguesias do Concelho. - Zona de Abastecimento da ETA Sabugal (ZA ETA Sabugal), água proveniente da Barragem do Sabugal, tratada na ETA do Sabugal, pela AZC e fornecida em alta, e que abastece 7 aldeias. O Controlo de Qualidade das águas de origem superficial efectua-se segundo o DL306/07, com uma frequência de amostragem calculada em função dos m3/dia fornecidos em cada Zona de Abastecimento (ZA) e obedecendo aos grupos de parâmetros seguintes: I. PARÂMETROS DO GRUPO ROTINA 1 (CR1): Pelo DL 306/07 neste Grupo encontram-se incluídos os seguintes Parâmetros Microbiológicos e o Cloro Residual: Parâmetros Microbiológicos: Bactérias coliformes, Escherichia coli Cloro residual II. PARÂMETROS DO GRUPO DE ROTINA 2 (CR2) Parâmetros Microbiológicos: Clostridium perfringens, Bactérias mesófilas a 37º, Bactérias mesófilas a 22º Parâmetros Organolépticos: Cor, Sabor, Cheiro Parâmetros Físicos: Condutividade, Turvação Parâmetros Químicos: ph, Alumínio (nas águas tratadas na ETA com compostos de alumínio), Manganês, Nitratos, Azoto Amoniacal, Oxidabilidade. III. PARÂMETROS DO GRUPO DE INSPECÇÃO (CI): Parâmetros Microbiológicos: Enterococos 3

QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA CONSUMO HUMANO Parâmetros Químicos: Antimónio, Arsénio, Benzeno, Boro, Bromatos, Cádmio, Cálcio, Chumbo, Cianetos, Cloretos, Cobre, Crómio, Dureza total, 1,2,dicloroetano, Fluoretos, Magnésio, Mercúrio, Níquel, Selénio, Tetracloroeteno, Tricloroeteno, Clorofórmio, Bromodiclorometano, Sódio, Sulfatos, Cloreto de Vinilo, Hidrocarbonetos Aromáticos policíclicos, Pesticidas (estamos isentos da determinação de pesticidas, por decisão do Ministério da Agricultura). IV. FREQUÊNCIA DAS ANÁLISES DE CONTROLO: Determinada a partir dos caudais diários fornecidos na Zona de Abastecimento. 3.1 ZA CALDEIRÃO: Zona de Abastecimento que abrange a Cidade e várias Aldeias. I. GRUPO ROTINA 1 (CR1): a)parâmetros: Todos os referidos, incluídos neste Grupo (I). b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: Foram efectuadas 124 recolhas de amostras para análise deste grupo, uma média de 2/3 por semana, de modo a cobrir toda a rede de distribuição, o que corresponde ao cumprimento da Lei, no que respeita ao número e frequência de análises. c) QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA: Das 124 amostras analisadas aos parâmetros microbiológicos do Grupo CR1, todos os resultados foram conformes com os Valores Paramétricos da Lei, ou seja todos os 242 parâmetros em conformidade com os limites da lei.. d) DETERMINAÇÕES DE CLORO RESIDUAL: Encontrámos vários teores de cloro mais altos que os recomendáveis, embora este parâmetro não tenha valor limite no DL. O desinfectante (Cloro) é adicionado à água na ETA, responsabilidade da AZC. e) AVALIAÇÃO QUALIDADE: BOA MEDIDAS CORRECTIVAS: NÃO FORAM NECESSÁRIAS II. GRUPO DE ROTINA 2 (CR2) a) PARÂMETROS: Todos os referidos, incluídos neste Grupo (II). b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: Pelo referido Decreto, tendo em conta o caudal diário consumido nesta Zona de Abastecimento, cumprenos analisar 28 amostras/ano, sendo a amostragem realizada em conjunto com o CR1, em média uma de 15 em 15 dias, o que corresponde ao cumprimento integral da Lei, no que respeita ao número e frequência de análises. 4

c) QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA: Das 28 amostras analisadas aos parâmetros microbiológicos do Grupo CR2, todos os resultados foram conformes com os Valores Paramétricos da Lei, ou seja todos os 392 parâmetros determinados revelaram resultados em conformidade com os limites da lei. QUALIDADE: BOA MEDIDAS CORRECTIVAS: NÃO FORAM NECESSÁRIAS III. PARÂMETROS DO GRUPO DE INSPECÇÃO (CI): a) PARÂMETROS: Como se trata de uma água que é controlada em alta pela Empresa fornecedora e em baixa pelos SMAS, os parâmetros a analisar, por determinação da ERSAR, são os seguintes: Enterococos, Ferro, Nitritos, Cálcio, Magnésio, Dureza total, Chumbo, Cobre, Níquel, Trihalometanos e Hidrocarbonetos Aromáticos policíclicos. b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: Pelo referido Decreto, tendo em conta o caudal diário fornecido nesta Zona de Abastecimento, devemos analisar 4 amostras/ano para o CI, sendo a amostragem trimestral e realizada em conjunto com o CR1 e o CR2. Foram efectuadas as análises nas 4 amostras, o que corresponde ao cumprimento integral da Lei, no que respeita ao número e frequência de análises. c) QUALIDADE QUÍMICA DA ÁGUA: QUALIDADE: BOA MEDIDAS CORRECTIVAS: NÃO FORAM NECESSÁRIAS AVALIAÇÃO GLOBAL DO PCQA/2012 NA ZA CALDEIRÃO BOA QUALIDADE 3.2 ZA ETA SABUGAL: Zona de Abastecimento que abrange as Aldeias: Adão, Pega, Rochoso, Monte Margarida e Penedo da Sé, Carvalhal Meão e Quinta de Gonçalo Martins. I. GRUPO ROTINA 1 (CR1): 5

a) PARÂMETROS: QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA CONSUMO HUMANO Todos os já referidos (3.1 I), incluídos neste Grupo. b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: Foram efectuadas 12 recolhas de amostras para análise deste grupo, 1 amostra por mês, de modo a cobrir toda a rede de distribuição, o que corresponde ao cumprimento da Lei, no que respeita ao número e frequência de análises. c) QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA: Das 12 amostras analisadas aos parâmetros microbiológicos do Grupo R1, todos os resultados foram conforme com os Valores Paramétricos da Lei, ou seja todos os 24 parâmetros em conformidade com os limites da lei. d) DETERMINAÇÕES DE CLORO RESIDUAL: Não houve anomalias a registar. e) AVALIAÇÃO E MEDIDAS CORRECTIVAS: QUALIDADE: BOA MEDIDAS CORRECTIVAS: NÃO FORAM NECESSÁRIAS. II. GRUPO DE ROTINA 2 (CR2) a) PARÂMETROS: Todos os já referidos (3.1 II), incluídos neste Grupo. b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: Pelo referido Decreto, tendo em conta o caudal diário consumido nesta Zona de Abastecimento, cumpre-nos analisar 4 amostras/ano, sendo a amostragem realizada em conjunto com o CR1, 1 por trimestre, o que corresponde ao cumprimento integral da Lei, no que respeita ao número e frequência de análises. c) QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA: Das 4 amostras analisadas aos parâmetros microbiológicos do Grupo CR2, todos os resultados foram conformes com os Valores Paramétricos da Legislação em vigor. QUALIDADE: BOA MEDIDAS CORRECTIVAS: NÃO FORAM NECESSÁRIAS. III. PARÂMETROS DO GRUPO DE INSPECÇÃO (CI): a) PARÂMETROS : Como se trata de uma água que é controlada em alta pela Empresa fornecedora e em baixa pelos SMAS, os parâmetros a analisar, por determinação da ERSAR, são os seguintes: Enterecocos, Ferro, Nitritos, Cálcio, Chumbo, Magnésio, Dureza total, Cobre, Níquel. b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: Pelo referido Decreto, tendo em conta o caudal diário consumido nesta Zona de Abastecimento, devemos analisar 1 amostra/ano para o CI, sendo a amostragem realizada em conjunto com o CR1 e o CR2. c) QUALIDADE QUÍMICA DA ÁGUA: QUALIDADE : BOA 6

MEDIDAS CORRECTIVAS: NÃO FORAM NECESSÁRIAS AVALIAÇÃO GLOBAL DO PCQA/2012 NA ZA ETA SABUGAL BOA QUALIDADE :::::::::::::::::::: X :::::::::::::::::::: 4. ÁGUA DE ABASTECIMENTO DE ORIGEM SUBTERRÂNEA: Inclui todas as nossas Captações Próprias e Fontanários Tratados. Em 2012, efectuámos o Controlo de Qualidade em 25 Captações/Zonas de Abastecimento (ZA s), e 14 Fontanários. No que respeita a estes pequenos abastecimentos domiciliários e fontanários tratados, de que somos responsáveis exclusivos, foi objectivo deste Gabinete obter: 95% DOS RESULTADOS MICROBIOLÓGICOS COM VALORES EM CONFORMIDADE COM A LEI FOI OBTIDO 99.43% DE CONFORMIDADE OBJECTIVO SUPERADO Nestas pequenas zonas de abastecimento as condições climatéricas (seca, chuva intensa), a natureza do solo e os problemas operacionais, são sempre condicionantes com que temos de lidar e que podem influenciar os resultados analíticos e, como é óbvio a qualidade da água. Conseguimos, no entanto, manter o fornecimento de água aos nossos consumidores com BOA 7

QUALIDADE, com algumas excepções pontuais, que, logo que detectadas, foram resolvidas, ficando restabelecida a conformidade, comprovada com análises de verificação. Para cumprir este objectivo é efectuada a Vigilância constante das várias ZA s e Fontanários, para alerta imediato de anomalias e suas medidas correctivas e com procedimentos no âmbito do Controlo Operacional: A) Controlo permanente dos Sistemas de Desinfecção: Cloro e lâmpadas de UV; B) Lavagem de Reservatórios; C) Descargas de rede; D) Manutenção/lavagem dos aparelhos para retirar Ferro, Arsénio e Nitratos; E) Controlo analítico operacional de determinados parâmetros (Ferro, Manganês, Arsénio, Nitratos) nas ZA s em que, devido á natureza do solo, estes elementos aparecem com valores superiores ao VP. I. GRUPO ROTINA 1 (CR1): a) PARÂMETROS Neste Grupo encontram-se incluídos os seguintes Parâmetros Microbiológicos e o Cloro Residual: Coliformes Totais Escherichia coli b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES: A frequência de amostragem do CR1 nas ZA s com consumos <100m3/dia, é de 6 amostras / ano. O PCQA aprovado foi inteiramente cumprido, ou seja, foram recolhidas e analisadas 150 amostras nas ZA s Captações e 84 nos Fontanários para CR1, distribuídas equitativamente ao longo do ano. c) QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA: Nos 234 R1 analisaram-se 468 parâmetros (Bactérias coliformes e E.coli), tendo sido registados 4 incumprimentos, correspondendo a 2 amostras Impróprias, 99,15 % de Amostras em Conformidade. d) AVALIAÇÃO E MEDIDAS CORRECTIVAS: QUALIDADE: BOA Os incumprimentos registaram-se nos parâmetros Bactérias coliformes e E.coli e foram devidos a problema com o sistema de desinfecção. De referir que se registaram estas inconformidades só no 4º 8

trimestre 2012.O objectivo seria não se registar qualquer inconformidade, mas podemos considerar estes resultados BONS, atendendo a que se trata de água de captações (poços, furos ou nascentes), cujo tratamento é só de desinfecção. MEDIDAS CORRECTIVAS: Após conhecimento dos resultados inconformes, foram de imediato reparadas as anomalias, tendo sido efectuadas análises de verificação, com resultados conformes com o VP do DL306/07. II. GRUPO DE ROTINA 2 (CR2) a) PARÂMETROS: Como se trata de águas subterrâneas, os parâmetros são os mesmos das superficiais, excepto Clostridium e Alumínio, que se efectuam no CI. b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES Conforme o estipulado na lei e aprovado no PCQA, foram efectuadas em todas as ZA s 2 amostras para análise aos parâmetros deste Grupo. c) QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA: Registaram-se algumas inconformidades: ph Devido a estarmos numa zona de solos de natureza granítica, as águas das nossas captações têm ph ácido, na sua maior parte inferior a 6.5, o que leva a que estejam em incumprimento com o VP, cujo intervalo limite é de 6.5-9.0. Registamos 66 incumprimentos de ph, que corresponde a 99% das inconformidades registadas no grupo CR2. Trata-se de um incumprimento que, segundo parecer da Autoridade de Saúde, não é prejudicial para a Saúde Pública. Manganês Registou-se 1 caso de Manganês superior ao VP. A ZA onde se verificou o aparecimento deste elemento, foi um Fontanário, onde, este ano, pusemos em funcionamento uma captação antiga, devido à captação habitual, estar inactivada desde 2011 por a contaminação. Em todos os restantes parâmetros do grupo CR2 os valores foram conformes com a Lei. d) AVALIAÇÃO E MEDIDAS CORRECTIVAS: QUALIDADE: BOA 9

Consideramos que os resultados foram BONS, dado que das 67 inconformidades registadas, 66 são devidas a ph, uma característica da água bruta. MEDIDAS CORRECTIVAS Para correcção das situações de inconformidade detectadas (excepto ph), foram tomadas medidas correctivas adequadas, e realizadas análises de verificação, que comprovaram a normalização da situação. III. PARÂMETROS DO GRUPO DE INSPECÇÃO (CI): a) PARÂMETROS: Devido a durante 3 anos os valores dos parâmetros do Controlo de Inspecção determinados terem sido inferiores aos VP exigidos, ainda beneficiamos, em 2012, de isenção de vários parâmetros deste Grupo, em algumas ZA s e Fontanários, onde dos 37 parâmetros obrigatórios apenas 12 ou 5 foram controlados. Em algumas ZA s, devido a terem completado os 3 anos de isenção, foi necessário realizar todos os 37 parâmetros obrigatórios no DL306/7, para efectuar novo pedido de isenção para 2013. b) NÚMERO DE ANÁLISES REGULAMENTARES DO GRUPO CI: A frequência do CI, pelo DL 306/07, para ZA s com consumos inferiores a 100m3/dia é de 1 vez por ano, tendo sido cumprida. c) QUALIDADE QUÍMICA DA ÁGUA: Registaram-se as seguintes inconformidades: Arsénio (As) Nas duas ZA s onde este elemento é característica da água bruta, apesar de temos instalado um sistema de remoção, devido à escassez/falta de água no Verão, foram registadas inconformidades nas análises. Após algumas medidas correctivas, as análises de verificação revelaram valores conformes. Ferro (Fe) Registamos 3 teores elevados deste elemento, em incumprimento com o VP (VP=200mg/L). Em algumas captações, devidamente identificadas, o valor elevado de Ferro é uma característica atribuída ao facto de estarem situadas em zonas cujos solos são ricos neste elemento, sendo utilizado um tratamento de desferrização da água. Outros casos aparecem esporadicamente, devido a alteração sazonal da água bruta. Alumínio (Al) Foram detectados 3 casos com valores superiores ao VP (200 µg/l). Em algumas zonas onde estão implantadas as nossas captações, registam-se por vezes incumprimentos, devido à natureza do solo, rico em alumínio (um dos elementos mais abundante na natureza), e coincidindo com situações de seca ou chuvas intensas. 10

d) AVALIAÇÃO E MEDIDAS CORRECTIVAS QUALIDADE Consideramos que os resultados foram BONS. MEDIDAS CORRECTIVAS Efectuaram-se as medidas necessárias para normalização dos teores de Ferro, Arsénio. Quanto ao Alumínio, como o seu aparecimento é sazonal, após limpezas de reservatórios e rede, voltou aos níveis conformes. Após as medidas correctivas, foram realizadas análises de verificação, cujos resultados evidenciaram a eficácia das medidas tomadas. Nº ANÁLISES EFECTUADAS NAS ZA S CAPTAÇÕES PRÓPRIAS E FONTANÁRIOS Grupos R1, R2, CI, programados / realizados: NÃO HOUVE ANÁLISES EM FALTA :::::::::::::::::::::: X :::::::::::::::::::: 5. Gráficos comparativos do Controlo de Qualidade efectuado nas Captações próprias e Fontanários origem única de Água: Estas Zonas de Abastecimento são da exclusiva responsabilidade dos SMAS, desde a captação, tratamento, até à torneira do consumidor, pois a distribuição da água tratada em alta nas ETA s pela AZC ainda não chegou a uma parte significativa das nossas Aldeias. Apresentamos a evolução da Qualidade nestas ZA s, nos últimos 5 anos, de 2008 a 2012, visto que a partir de 1 de Janeiro de 2008, passou a vigorar o DL306/07, o qual: Alterou a frequência de realização do Grupo de Controlo de Rotina 1, que passou de 4/ano para 6/ano, nas ZA s com consumos inferiores a 100m3/dia, onde se incluem; Tornou obrigatório, a partir de 1 de Janeiro de 2009, o tratamento de todas as águas de consumo, fornecidas pelas Entidades Gestoras, pelo que aplicamos nos 14 Fontanários já controlados, mas não tratados, aplicámos um sistema de tratamento com lâmpada de UV. Conforme evidencia o gráfico seguinte, com o início do tratamento obtivemos bons resultados a partir de 2009, com benefício para os habitantes dessas pequenas aldeias, que passaram a dispor de água potável. Esta medida foi reconhecida pela Entidade Reguladora, tendo estado a ser recomendada pela ERSAR a outras EG s. 11

A evolução tem sido positiva, mostrando que o objectivo dos SMAS de fornecer aos seus clientes Água de Boa Qualidade, tem sido cumprido e é alvo de uma melhoria contínua, e que a água que fornecemos pode ser consumida com confiança. 6. FONTANÁRIOS NÃO ORIGEM ÚNICA de ÁGUA O DL 306/07, não contempla estes fontanários na obrigatoriedade de controlo de qualidade, visto esses locais disporem de água ao domicílio tratada. Obriga apenas à afixação de placas informativas de ÁGUA NÃO CONTROLADA. Há já vários anos que foi implementada esta medida no nosso concelho. Da obrigatoriedade de afixação destas placas são relembradas, todos os trimestres, as Juntas de Freguesia, às quais disponibilizamos as placas informativas e pedimos colaboração para a sua afixação. 7. Editais Conforme estabelecido na legislação, todos os trimestres são publicados os Editais relativos a cada Zona de Abastecimento (ZA) com os resultados das análises efectuadas e locais onde são recolhidas as amostras para análise. Esta informação encontra-se disponível nas Juntas de Freguesia e no site dos SMAS. 8. PLANIFICAÇÃO E OBJECTIVOS PARA 2013 Planificação Atempadamente o nosso Plano de Controlo de Qualidade das Águas de Consumo Humano para 2013, elaborado segundo o DL 306/07, foi apresentado ERSAR e oficialmente aprovado. Plano Operacional de Controlo (POC): realizamos periodicamente análises de vários parâmetros em locais com situações devidamente identificadas para: 12

- Prevenção de situações anómalas e a manutenção da normalidade; - Avaliação de pontos críticos Em conjunto, PCQA e POC, contribuirão positivamente para melhorar cada vez mais a Qualidade da água que distribuímos. Objectivo ABASSTECER TODOSS OSS NOSSSSOSS MUNÍÍCIIPPESS COM ÁGUA DE BOA QUALIIDADE SMAS/GGICQ, Fevereiro 2013 13