POLÍTICA ECONÓMICA E DEMOGRÁFICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO INTERIOR

Documentos relacionados
Que Projeções para as Dinâmicas Demográficas e Económicas nas Zonas de Baixa Densidade de Portugal? Eduardo Anselmo de Castro

Demografia: mercado de trabalho e crescimento económico

A diversidade das famílias com descendência numerosa. Vasco Ramos ICS-UL / OFAP

Competição Europeia da Estatística Fase Nacional

A INTELIGÊNCIA NO CRESCIMENTO E NA ESPECIALIZAÇÃO. Augusto Mateus

Coesão e Demografia Um olhar para o futuro. José Manuel Martins, Eduardo Castro Universidade de Aveiro

Alojamentos Cablados por Regiões

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E TÉCNICAS DO ESTUDO

residentes famílias alojamentos edifícios. Resultados Preliminares. Fernando Casimiro

Adequação dos indicadores à nova organização territorial NUTS III / Entidades Intermunicipais

PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS

Projeções da população residente

Competição Europeia de Estatística Fase Nacional

Demografia e educação em Portugal. Nome da equipa: Girls_CJD Escola: Colégio Júlio Dinis Região: Porto Categoria: Categoria B

Novas Estimativas Intercensitárias, Portugal, NUTS II, NUTS III e Concelhos,

População residente por grandes grupos etários, NUTS II, 2007 (em percentagem) Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores

Estudantes à saída do secundário em 2012/2013 taxas de participação. Escolas

tecnologias, artes visuais, ciências socioeconómicas e línguas e humanidades),

Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Imateriais

Implementação do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART)

Habitação em Portugal: evolução e tendências.

ANEXO I. Critérios de selecção

Projecções da População Residente,NUTSIII

Seminário NORTE 2015 O desenvolvimento regional no novo horizonte europeu: o caso do Norte de Portugal

&INST=

Ciências sociais em ambiente 2016/17

Estratégia de Especialização Inteligente para a Região de Lisboa

Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4% e 1%

Alto Alentejo Caracterização Socio-económica

Regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa com valores de esperança de vida superiores aos nacionais

Poder de Compra Concelhio

Perspectivas do MADRP para a aplicação do LEADER pós 2013

As dinâmicas territoriais da requalificação do edificado, da empregabilidade e da inovação

A Literacia Estatística ao Serviço da Cidadania

Esperança de vida mais elevada à nascença no Centro e aos 65 anos no Algarve

Maria João Guardado Moreira

Contas Nacionais Regionais aspetos metodológicos

RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO & COESÃO LAUNCH OF THE "DEVELOPMENT & COHESION REPORT

ENVELHECIMENTO, EVOLUÇÃO

A população: evolução e contrastes regionais. As estruturas e os comportamentos demográficos

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS

Coesão, convergência e abordagens territoriais integradas Desafios e oportunidades para o período de programação

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento

SÍNTESE METODOLOGICA 1

Contas Regionais 2009 Preliminares

Estimativas Provisórias de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

12 junho Sandra Pinto Pedro Dominguinhos

Descrição do Método de Análise de Clusters

FICHA TÉCNICA Serviço de Apoio ao Cliente O INE, I.P. na Internet

Estudo comparativo do número de óbitos e causas de morte da mortalidade infantil e suas componentes ( )

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS

OECD Territorial Review of Portugal. Mario Pezzini Soo-Jin Kim

TOTAL DE MERCADO Unidade 1T07

Av. 24 de Julho, 2 L Telf: Lisboa Fax:

Fundação Bienal de Cerveira, 15 de outubro de 2018

A redução da população residente atenuou-se em 2017

Demografia e Perspectiva Económica

Índice. Indicadores Demográficos

ALENTEJO Linhas Orientadoras para uma Estratégia de Desenvolvimento

A dinâmica demográfica do sul de Portugal: características do passado e desafios para o futuro. Lídia Patrícia Tomé & Filipe Ribeiro

Indicadores Demográficos. Índice

Centro Norte Litoral que (des) continuidades

envelhecimento demográfico

Nomenclaturas Territoriais, Trajetos Educacionais, Competitividade e Internacionalização nas regiões portuguesas

EXPORTHOME AEP / GABINETE DE ESTUDOS

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO E DA ESTRUTURA FAMILIAR NA REGIÃO NORTE NOS ÚLTIMOS 15 ANOS: MUDANÇA E CONTINUIDADE

DINÂMICA CONSTRUTIVA POTENCIAL

Anexo VIII. musical e cultural na última década em Portugal

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO]

Escola EB, 2,3, DE Aranguez Ano lectivo de 2009/2010. Disciplina de Geografia 7ºano

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Indicadores Demográficos. Índice

Seminário Observatório do Envelhecimento e Natalidade em Portugal 1ª Edição

tigo 4º_ página Quem vive só em Portugal People living alone in Portugal Autora: Maria da Graça Magalhães

2005 Ano de Edição

Estimativas Provisórias de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

I NSTITUT O D A C ONST RU ÇÃ O E D O I M OB ILIÁ RI O, I.P.

Projeções da população residente. Cenários, tendências e desafios na CIM Região de Coimbra (Portugal).

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO]

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

Nova série de Contas Regionais para o período 2000 a 2013

TEMA I. A POPULAÇÃO, UTILIZADORA DE RECURSOS E ORGANIZADORA DE ESPAÇOS


Estimativas Provisórias de População Residente, 2004, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

de Novembro 2009 a Maio 2010,

Anuários Estatísticos Regionais Informação estatística à escala regional e municipal

Uma nova métrica da. lista de utentes baseada em Unidades Ponderadas e Ajustadas (UPA)

Geografia 8.º. População e povoamento - 1

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

FÓRUM ANUAL VINHOS DE PORTUGAL

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DECISÃO DA COMISSÃO. de [25/10/2007]

Redução da população residente em 2018 menor que a de 2017

Número de nados vivos volta a diminuir em 2012

RESULTADOS PRELIMINARES DOS CENSOS DE 2001 UMA ANÁLISE

Produtividade e Rendimento no Minho Lima: uma breve análise

A COMPETITIVADE DAS ECONOMIAS LOCAIS

WORKSHOP REABILITAÇÃO URBANA SUSTENTÁVEL. O MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL - Desafios e Oportunidades

Fundos estruturais e convergência real: Um estudo de caso O plano operacional da Região do Norte Rui Monteiro Vasco Leite

Breve enquadramento no Sistema Estatístico Nacional. - O INE, Serviços disponíveis, Ligações, Contacte-nos

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

Transcrição:

POLÍTICA ECONÓMICA E DEMOGRÁFICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO INTERIOR Eduardo Anselmo de Castro Grupo de Estudos em Território e Inovação II Fórum do Interior Vila Real, 07 de novembro de 2014

Dinâmicas demográficas em Portugal Há um problema demográfico global? Caso específico do interior português

Problema demográfico global Índice Sintético de Fecundidade 1991-1995 1996-2000 2001-2005 2006-2010 2011 2012 Islândia 2,19 a 2,06 a 1,99 a 2,13 a 2,02 b 2,04 b Irlanda 1,91 a 1,94 a 1,97 a 2,00 a 2,03 b 2,01 b França 1,72 a 1,76 a 1,88 a 1,97 a 2,01 b 2,01 c Espanha 1,28 a 1,19 a 1,29 a 1,41 a 1,34 b 1,32 b Itália 1,28 a 1,22 a 1,25 a 1,39 a 1,40 b 1,42 d Alemanha 1,30 a 1,35 a 1,35 a 1,36 a 1,36 b 1,38 b Portugal 1,51 a 1,48 a 1,45 a 1,36 a 1,35 b 1,28 b Fontes: a UN (2013); b EUROSTAT (2013); c Insee (2013); d Istat (2013)

Problema demográfico global 3,25 3,00 2,75 2,50 2,25 Índice Sintético de Fecundidade Alemanha Portugal Itália Espanha Federação Russa Reposição geracional 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00 Fonte: UN (2013) Evolução do ISF (1950-2010) em cinco países com valores inferiores a 1,5 no quinquénio 2005-2010

Problema demográfico global 63% Peso da população 20-64 anos 61% 59% 61% 61% 60% 57% 58% 59% 55% 53% 54% 55% 53% 54% 55% 51% 49% 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2020 2030 2040 População entre 20-64 anos Fonte: INE, Censos e Projeções da população

Ano TVH Problema demográfico global 31-12-1998 2,3% 31-12-1999 2,7% 31-12-2000 1,8% 31-12-2001 0,2% 31-12-2002 0,2% 31-12-2003-0,3% 31-12-2004 1,6% 31-12-2005 1,1% 31-12-2006 0,9% 31-12-2007 2,4% 31-12-2008-0,5% 31-12-2009-0,3% 31-12-2010 3,5% 31-12-2011 0,3% 31-12-2012 1,0% Fonte: Banco de Portugal Produtividade do trabalho Produtividade - taxa de variação homóloga A produtividade corresponde ao rácio entre o PIB em volume e o emprego total (medido em equivalentes a tempo completo) A variação média nos últimos 15 anos regista 1,1% ao ano Em 2040, cada ativo produzirá mais 40% do que hoje, mantendo-se a tendência

Problema demográfico global Sustentabilidade do Estado social O peso das pessoas em idade ativa (entre 20 e 64 anos) face à população total atingiu o máximo histórico na primeira década do século (61%) Os valores esperados para 2040 (55,2%) são equivalentes aos registados em 1960 (54,5%) Mantendo-se a tendência, a produtividade aumentará 40% até 2040 O receio de não termos recursos para sustentar os idosos, no curto prazo, baseia-se num mito

Problema demográfico global Dinâmicas económicas e de envelhecimento na Europa Breve Análise das Regiões NUTS III Europeias

Cluster Demografia PIB/Crescimento População Densidade Populacional Clusters 1 2 3 4 5 6 7 1 ++ ++ ++ 2 ++ - + + 3 - ++ + 4 ++ + - + 5 - + - + 6 + - - + - 7 - - - - - 0 80160 320 Km GETIN_UA, 2013

CÓDIGO Dinâmicas económicas e de envelhecimento na Europa NUTS III NOME % POPULAÇÃO IDOSA (65+) % POPULAÇÃO JOVEM (0-14) TAXA CRESCIMENTO POPULAÇÃO (01-11) PT166 Pinhal Interior Sul 33,7% 10,4% -8,0% EL131 Grevena 29,1% 12,0% -5,9% PT167 Serra da Estrela 28,8% 11,0% -11,3% PT169 Beira Interior Sul 28,7% 11,5% -2,7% PT168 Beira Interior Norte 28,7% 11,5% -8,1% EL243 Evrytania 28,5% 10,4% -3,7% DEE01 Dessau 28,3% 9,6% -9,9% ES113 Ourense 28,2% 9,5% -3,1% ES419 Zamora 28,0% 10,0% -2,9% PT118 Alto-Trás-os-Montes 27,8% 11,2% -7,4% ES112 Lugo 27,5% 9,4% -3,3% PT182 Alto Alentejo 27,4% 12,7% -4,8% DED2D Görlitz 26,8% 11,2% -9,0% Rácios da população nas regiões NUTS III mais envelhecidas da UE-27 (2011) Fonte: EUROSTAT

Caso específico do Interior Português Dinâmicas demográficas em Portugal

Problema demográfico - o interior português A desertificação do interior de Portugal uma bomba-relógio prestes a implodir? Identificação do problema demográfico Declínio da população Envelhecimento Baixa fecundidade

Regiões do interior 111 Taxas de crescimento da população portuguesa (1981-2011) 112 113 118 114 115 117 161 116 165 167 168 162 164 16A Açores 163 166 169 16C 16B 185 182 171 172 183 181 184 Madeira 150 0 50 100 km

Taxas de crescimento da população portuguesa 1991-2001 2001-2011

Problema demográfico - o interior português Baixa fecundidade Regiões NUTS III Índice Sintético de Fecundidade em Regiões do Interior 1991-1995 1996-2000 2001-2005 2006-2010 Evolução 1991-2010 2011 2012 2013 Minho-Lima 1,38 1,31 1,27 1,20-12,9% 1,11 1,13 1,04 Douro 1,47 1,41 1,33 1,18-19,8% 1,15 1,02 1,00 Alto-Trás-os- Montes 1,42 1,32 1,25 1,11-22,2% 1,07 1,03 1,02 Dão-Lafões 1,56 1,48 1,41 1,25-19,8% 1,23 1,18 1,09 Pinhal Interior Sul 1,31 1,29 1,27 1,12-14,4% 0,99 1,01 0,95 Cova da Beira 1,39 1,34 1,25 1,21-10,1% 1,20 1,09 1,07 Beira Interior Norte 1,39 1,33 1,28 1,11-17,9% 1,16 1,08 1,03 Beira Interior Sul 1,29 1,29 1,27 1,19-3,2% 1,27 1,23 1,18 Portugal 1,49 1,48 1,45 1,38-7,2% 1,35 1,28 1,21 Fontes: (1991-2010); INE (2011, 2012 e 2013)

Pirâmides etárias da população Minho-Lima Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 Alto-Trás-os-Montes Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 Problema demográfico - o interior português Douro Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 Dão-Lafões Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 16

Pirâmides etárias da população Pinhal Interior Sul Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 Problema demográfico - o interior português Cova da Beira Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 Beira Interior Norte Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 Beira Interior Sul Censos 1950 Censos 2011 85 + 85 + 80-84 80-84 75-79 75-79 70-74 70-74 65-69 65-69 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 15-19 15-19 10-14 10-14 5-9 5-9 0-4 0-4 17

Problema demográfico - o interior português Problema demográfico Generalizado em todo o País Grave à escala nacional Catastrófico no interior

O Modelo

ano n População fechada (ano n) Procura exógena Modelo conduzido pela economia Componente económica Procura total Procura endógena ano n + 5 Componente setorial Produção Procura indireta Procura induzida Perfil de especialização Emprego Rendimentos Estrutura etária do emprego População ativa necessária Componente demográfica População fechada ativa Saldos migratórios População fechada População fechada (ano n + 5) Dados demográficos por grupo etário quinquenal por sexo por NUTS III

Componente demográfica Modelo 1,95 Índice sintético de fecundidade nas regiões NUTS III de Portugal Continental fecundidade 1,75 1,55 1,35 1,15 0,95 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 Minho-Lima Cávado Ave Grande Porto Tâmega Entre Douro e Vouga Douro Alto Trás-os-Montes Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Oeste Médio Tejo Grande Lisboa Península Setúbal Alentejo Litoral Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Lezíria do Tejo Algarve

Componente demográfica Modelo Taxas de fecundidade por grupos etários quinquenais 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 45-49 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49

Componente demográfica Modelo Padrão dos saldos migratórios entre 2001-2011, nas 14 regiões NUTS III do interior forte tendência emigratória da população ativa mais jovem (15-35 anos) 15% 10% 5% 0% -5% 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85-10% -15% -20% -25% -30% 01-11 H 01-11 M Saldos migratórios entre 2001-2011 nas regiões NUTS III do interior português, por sexo e grupos etários ()

Modelo Resultados As migrações são o principal elemento através do qual a economia influencia a demografia (Ramos et al., 2011)

Componente económica - Resultados Unidade: milhões de euros Ano inicial Regiões (2010) Estimativas da evolução do VAB em 2030 Ano final (2030) Modelo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário V Cenário VI Minho-Lima 2185 1,5% 22,0% 7,7% 4,5% 2,3% -5,9% Douro 1776 1,6% 22,1% 2,5% 0,1% -0,1% -11,4% Alto-Trás-os- Montes 1912 0,6% 21,2% 1,5% -0,6% -0,8% -11,8% Dão-Lafões 2888 1,4% 22,1% 6,9% 4,0% 1,4% -6,8% Pinhal Interior Sul 360-1,6% 18,9% 1,5% -1,1% -2,7% -12,5% Cova da Beira 822 1,5% 21,6% 6,3% 3,0% -0,5% -7,5% Regiões Interior 20083 0,6% 21,3% 5,4% 2,8% 1,6% -7,9% Portugal 146152 6,3% 25,4% 15,6% 10,2% 7,7% 0,8% 25

Componente económica - Resultados Estimativas da evolução do emprego em 2030 Modelo Regiões Ano inicial (2010) Ano final (2030) Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário V Cenário VI Minho-Lima 98936 1,2% -4,2% -16,0% -18,0% -20,0% -26,5% Douro 85620 1,1% -3,8% -18,7% -20,0% -20,2% -29,3% Alto-Trás-os- Montes 94810 0,4% -5,5% -20,3% -21,3% -21,5% -30,3% Dão-Lafões 119818 1,1% -4,0% -16,4% -18,2% -20,1% -27,1% Pinhal Interior Sul 16951-1,1% -8,2% -21,0% -22,4% -23,8% -31,3% Cova da Beira 40410 1,1% -5,4% -17,2% -19,2% -21,8% -27,7% Regiões Interior 814759 0,5% -4,0% -17,4% -19,1% -20,2% -28,0% Portugal 4878261 6,0% 2,2% -6,7% -10,7% -13,2% -18,6%

Componente demográfica Resultados Modelo Estimativas da evolução dos saldos migratórios até 2030 Regiões Cenários 2015 2020 2025 2030 Minho-Lima Douro Alto-Trás-os- Montes Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Cova da Beira Cenário I 9096 (3,7%) 10194 (4,1%) 10837 (4,3%) 11395 (4,5%) Cenário VI -5020 (-2,1%) -1327 (-0,6%) 3393 (1,5%) 4901 (2,2%) Cenário I 7223 (3,5%) 8542 (4,1%) 9544 (4,6%) 10366 (4,9%) Cenário VI -4626 (-2,2%) -1377 (-0,7%) 2922 (1,6%) 4503 (2,5%) Cenário I 8295 (4,1%) 9690 (4,8%) 9786 (4,8%) 9509 (4,7%) Cenário VI -1676 (-0,8%) 1465 (0,8%) 3882 (2,1%) 3953 (2,2%) Cenário I 9555 (3,4%) 10419 (3,7%) 10834 (3,8%) 11642 (4,1%) Cenário VI -6931 (-2,5%) -3251 (-1,2%) 2286 (0,9%) 4434 (1,8%) Cenário I 1562 (3,8%) 1739 (4,5%) 1814 (4,8%) 1863 (5,0%) Cenário VI -384 (-0,9%) 98 (0,3%) 781 (2,3%) 957 (2,9%) Cenário I 3490 (4,0%) 4007 (4,5%) 3969 (4,4%) 3846 (4,3%) Cenário VI -1163 (-1,3%) 230 (0,3%) 1731 (2,1%) 1795 (2,3%)

Componente demográfica Resultados Modelo Crianças entre 0-5 anos (populações estacionárias e estimadas) Regiões População / Δ 2030 (cenário I) 2030 (cenário VI) Minho-Lima Douro Alto-Trás-os-Montes Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Cova da Beira Estacionária 12023 12023 Estimada 7932 6331 Δ (%) -34,0% -47,3% Estacionária 10216 10216 Estimada 5662 4711 Δ (%) -44,6% -53,9% Estacionária 8872 8872 Estimada 4515 4102 Δ (%) -49,1% -53,8% Estacionária 14260 14260 Estimada 9136 7406 Δ (%) -35,9% -48,1% Estacionária 1651 1651 Estimada 1007 849 Δ (%) -39,0% -48,6% Estacionária 3868 3868 Estimada 2847 2445 Δ (%) -26,4% -36,8%

Mantendo-se a tendência atual de evolução do índice sintético de fecundidade, 5 regiões do interior português (Alto-Trás-os-Montes, Serra da Estrela, Beira Interior Norte, Pinhal Interior Sul e Douro) teriam, em 2100, menos de 1/4 da população dos censos de 2011 100% 95% 90% 85% 80% Evolução da dimensão populacional PT184 Baixo Alentejo PT181 Alentejo Litoral PT169 Beira Interior Sul PT183 Alentejo Central 75% 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060 2065 2070 2075 2080 2085 2090 2095 2100 PT16A Cova da Beira PT182 Alto Alentejo PT164 Pinhal Interior Norte PT165 Dão-Lafões PT111 Minho-Lima PT117 Douro PT166 Pinhal Interior Sul PT168 Beira Interior Norte PT167 Serra da Estrela PT118 Alto-Trás-os-Montes 2010 população dos censos (INE); a partir de 2010 - projeções da população fechada (sem migrações) para as regiões NUTS III do interior português ()

Saldos migratórios e empregos necessários para obter populações estacionárias em 2100 (20% menores que em 2011 e tendência atual da fecundidade) Regiões 2010 2020 2030 2040 2050 2060 2070 2080 2090 2100 Minho-Lima Douro Alto-Trásos-Montes Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Saldos migratórios 23612 (9,6%) 21823 (8,5%) Empregos 98936 98542 97780 Saldos migratórios 21849 (10,6%) 21078 (9,8%) Empregos 85620 88261 89539 Saldos migratórios 22956 (11,2%) 22515 (10,7%) Empregos 94810 92478 92583 Saldos migratórios 24061 (8,7%) 22767 (7,9%) Empregos 119818 118939 118671 Saldos migratórios 3795 (9,3%) 3769 (9,7%) Empregos 16298 16467 16397 Saldos migratórios 13525 (13,0%) 12725 (11,8%) Empregos 48616 48834 49250 Saldos migratórios 4247 (5,7%) 3790 (5,2%) Empregos 38245 34002 30476 Saldos migratórios 6170 (7,0%) 5731 (6,5%) Empregos 40410 38299 37305 21301 8,2%) 21196 (9,6%) 22103 (10,4%) 22594 (7,7%) 3763 (10,0%) 12200 (11,1%) 3750 (5,4%) 5801 (6,6%) 20618 (7,9%) 20383 (9,1%) 21173 (10,0%) 22059 (7,5%) 3529 (9,5%) 11426 (10,4%) 3747 (5,6%) 5782 (6,7%) 19793 (7,8%) 20272 9,3%) 21624 (10,5%) 21695 (7,5%) 3620 (10,0%) 11052 (10,3%) 3682 (5,7%) 5756 (6,9%) 19215 (7,9%) 20760 (9,9%) 21773 (10,9%) 21303 (7,7%) 3725 (10,5%) 10581 (10,3%) 3579 (5,8%) 5697 (7,1%) 19252 (8,5%) 20535 (10,3%) 21444 (11,2%) 21234 (8,2%) 3592 (10,3%) 10490 (10,9%) 3602 (6,0%) 5687 (7,5%) 18782 (8,8%) 20023 (10,7%) 21147 (11,7%) 20715 (8,4%) 3538 (10,5%) 10322 (11,3%) 3580 (6,0%) 5602 (7,6%) 18707 (9,2%) 20167 (11,6%) 21213 (12,4%) 20808 (8,9%) 3629 (11,1%) 10336 (11,9%) 3530 (5,9%) 5548 (7,8%)

A recuperação dos índices sintéticos de fecundidade para níveis de reposição geracional (2,1), até 2030, permitiria alcançar populações estáveis e estacionárias perto de 2100 105% 95% 85% População (fecundidade 2,1 a partir de 2030) PT165 Dão-Lafões PT111 Minho-Lima PT181 Alentejo Litoral PT183 Alentejo Central 75% 65% 55% 45% 35% 25% Censos de 1991, 2001 e 2011; estimação das populações intercalares PT16A Cova da Beira PT164 Pinhal Interior Norte PT184 Baixo Alentejo PT117 Douro PT182 Alto Alentejo PT169 Beira Interior Sul PT168 Beira Interior Norte PT118 Alto-Trás-os-Montes PT167 Serra da Estrela PT166 Pinhal Interior Sul Até 2010 população dos censos (INE); a partir de 2010 - projeções da população fechada (sem migrações) para as regiões NUTS III do interior português, em que o índice sintético de fecundidade evolui para 2,1 em 2030, mantendo-se constante a partir daí ()

Saldos migratórios e empregos necessários para obter populações estacionárias em 2100 (20% menores que em 2011 e fecundidade de 2,1 a partir de 2030) Regiões 2010 2020 2030 2040 2050 2060 2070 2080 2090 2100 Minho-Lima Douro Alto-Trásos-Montes Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Saldos migratórios 7613 (3,1%) 5970 (2,4%) Empregos 98936 86533 72815 Saldos migratórios 4398 (2,1%) 3586 (1,8%) Empregos 85620 74750 61358 Saldos migratórios 5834 (2,9%) 5152 (2,6%) Empregos 94810 78841 63818 Saldos migratórios 5297 (1,9%) 4157 (1,5%) Empregos 119818 104685 88501 Saldos migratórios 1303 (3,2%) 1264 (3,4%) Empregos 16298 14500 12048 Saldos migratórios 5005 (4,8%) 4206 (4,2%) Empregos 48616 41961 34786 Saldos migratórios 2191 (2,9%) 1759 (2,5%) Empregos 38245 32343 26961 Saldos migratórios 2195 (2,5%) 1756 (2,0%) Empregos 40410 34204 28190 4981 (2,1%) 3434 (1,7%) 4756 (2,5%) 3657 (1,4%) 1241 (3,6%) 3491 (3,6%) 1637 (2,4%) 1705 (2,0%) 3368 (1,4%) 2277 (1,2%) 3596 (2,0%) 2295 (0,9%) 999 (3,0%) 2441 (2,6%) 1432 (2,2%) 1408 (1,7%) 2249 (1,0%) 1749 (0,9%) 3409 (1,9%) 1483 (0,6%) 1008 (3,1%) 1856 (2,0%) 1362 (2,2%) 1281 (1,6%) 1371 (0,6%) 1446 (0,8%) 2913 (1,8%) 649 (0,3%) 981 (3,2%) 1305 (1,5%) 1247 (2,1%) 1158 (1,6%) 1484 (0,7%) 1362 (0,8%) 2806 (1,8%) 665 (0,3%) 916 (3,0%) 1319 (1,6%) 1265 (2,2%) 1160 (1,7%) 1730 (0,9%) 1602 (1,0%) 3096 (1,9%) 996 (0,4%) 956 (3,1%) 1436 (1,8%) 1320 (2,3%) 1239 (1,8%) 1625 (0,8%) 1615 (1,0%) 3044 (1,9%) 986 (0,4%) 972 (3,1%) 1394 (1,7%) 1293 (2,2%) 1204 (1,7%)

Modelo Análise de caso Pinhal Interior Sul

Sem migrações, em 2100, a população do Pinhal Interior Sul perderia cerca de 40% no cenário demográfico mais favorável e mais de 3/4 no mais penalizador, comparativamente com a população dos censos de 2011; a sua estrutura etária, denotando o envelhecimento da população, não permite, por si só, a manutenção da dimensão atual, mesmo no cenário de reposição geracional (a vermelho). 120% Dimensão da população 100% 80% 60% 59,2% 40% 24,0% 20% 0% Projeção da população fechada (sem migrações) do Pinhal Interior Sul até 2100, segundo dois cenários de comportamento da fecundidade: i) a tendência atual (a azul) e ii) o índice sintético de fecundidade evolui até 2,1 em 2030, mantendo-se constante a partir daí (a vermelho) () universidade de aveiro

2040 2011 Previsões demográficas para o Pinhal Interior Sul CENÁRIOS EMPREGO equivalente a tempo completo VAB empresas (preços constantes) POPULAÇÃO IDADE ATIVA POPULAÇÃO TOTAL MIGRAÇÕES POPULAÇÃO (Censos 2011) POPULAÇÃO FECHADA (fecundidade - tendência atual) POPULAÇÃO FECHADA (fecundidade - 2,1 até 2040) POPULAÇÃO ABERTA (manutenção do emprego) Total 16951 150,1M 22818 40705 1540 % de 2001 87,8% (base 2011) 100% 89,5% 90,9% 3,4% Total 9751 122,8M 14383 26570 - % de 2011 57,5% 81,8% 63,0% 65,3% - Total 12712 160,1M 15605 29713 - % de 2011 75,0% 106,7% 68,4% 73,0% - Total 16761 211,1M 19503 36213 9643 % de 2011 98,9% 140,7% 85,5% 89,0% 23,7% POPULAÇÃO ABERTA (emprego afetado pela evolução da população) -20,1% de população empregada -26,9% de população empregada Total 13384 168,6M 18239 33396 6826 % de 2011 79,0% 112,3% 79,9% 82,0% 16,8% Total 11641 146,6M 16685 30988 4418 % de 2011 68,7% 97,7% 73,1% 76,1% 10,9% universidade de aveiro

Modelo Análise de caso Região do Douro 36

Sem migrações, em 2100, a população do Douro perderia cerca de 25% no cenário demográfico mais favorável e mais de 3/4 no mais penalizador, comparativamente com a população dos censos de 2011; a sua estrutura etária, denotando o envelhecimento da população, não permite, por si só, a manutenção da dimensão atual, mesmo no cenário de reposição geracional 120% Dimensão da população 100% 80% 75,4% 60% 40% 20% 24,4% 0% Projeção da população fechada (sem migrações) do Douro até 2100, segundo dois cenários de comportamento da fecundidade: i) a tendência atual (a azul) e ii) o índice sintético de fecundidade evolui até 2,1 em 2030, mantendo-se constante a partir daí (a vermelho) () universidade de aveiro 37

2040 2011 Previsões demográficas para a Região do Douro CENÁRIOS EMPREGO equivalente a tempo completo VAB empresas (preços constantes) POPULAÇÃO IDADE ATIVA POPULAÇÃO TOTAL MIGRAÇÕES POPULAÇÃO (Censos 2011) POPULAÇÃO FECHADA (fecundidade - tendência atual) POPULAÇÃO FECHADA (fecundidade - 2,1 até 2040) POPULAÇÃO ABERTA (manutenção do emprego) Total 85620 648,1M 131051 205902-6215 % de 2001 94,1% (base 2011) 100% 91,7% 92,8% -2,8% Total 50235 540,5M 89660 162434 - % de 2011 58,7% 83,5% 68,4% 78,9% - Total 60532 651,8M 97777 184957 - % de 2011 70,7% 100,6% 74,6% 89,8% - Total 86583 932,3M 124709 211786 49352 % de 2011 101,1% 143,9% 95,2% 102,9% 24,0% POPULAÇÃO ABERTA (emprego afetado pela evolução da população) -13,2% de população empregada -20,5% de população empregada Total 69603 749,5M 113815 191945 29511 % de 2011 81,3% 115,6% 86,8% 93,2% 14,3% Total 60504 651,5M 104134 177714 15280 % de 2011 70,7% 100,5% 79,5% 86,3% 7,4% universidade de aveiro

Análise de caso Município de Vagos

Previsões demográficas para o Município de Vagos Cenários para a evolução da economia Cenários Procura das famílias (per capita) Produtividade Outra Procura exógena (sem setor público) Procura do setor público Evolução da população empregada I Constante em termos reais Cresce anualmente (trajetos diferentes por setores): 2% nos primário e secundário e 0,53% no terciário 1% crescimento anual 1% crescimento anual Mantém a dimensão II Constante em termos reais Igual ao cenário I Procura doméstica constante e exportações crescem 2% ao ano Entre 2010-2020 cai 0,5% ao ano; constante após 2020 Decresce 13,2% até 2040 III Constante em termos reais Igual ao cenário II, mas os ganhos de produtividade revertem apenas para as empresas Igual ao cenário II Igual ao cenário II Decresce 18,7% até 2040 Em todos os cenários considerou-se que a idade da reforma irá subir até aos 70 anos em 2020, mantendo-se estável a partir daí; assim, as taxas de emprego dos grupos etários mais velhos, da população em idade ativa, entre 2010 e 2020, vão-se aproximando das dos grupos etários imediatamente anteriores universidade de aveiro

2040 2011 Previsões demográficas para o Município de Vagos CENÁRIOS EMPREGO equivalente a tempo completo VAB empresas (preços constantes) POPULAÇÃO IDADE ATIVA POPULAÇÃO TOTAL MIGRAÇÕES POPULAÇÃO (Censos 2011) POPULAÇÃO FECHADA (fecundidade - tendência atual) POPULAÇÃO FECHADA (fecundidade - 2,1 até 2040) POPULAÇÃO ABERTA (manutenção do emprego) Total 11134 92,5 M 14964 22851 733 % de 2001 101,6% (base 2011) 100% 101,9% 103,8% 3,3% Total 8403 99,3 M 11722 20747 - % de 2011 75,5% 107,4% 78,3% 90,8% - Total 8587 101,4 M 12242 22286 - % de 2011 77,1% 109,7% 81,8% 97,5% - Total 11770 139,0 M 15246 27337 7450 % de 2011 105,7% 150,4% 101,9% 119,6% 32,6% POPULAÇÃO ABERTA (emprego afetado pela evolução da população) -13,2% de população empregada -18,7% de população empregada Total 9585 113,2M 12941 23997 3900 % de 2011 86,1% 122,5% 86,5% 105,0% 17,1% Total 9389 110,9M 12160 23283 3274 % de 2011 84,3% 120,0% 81,3% 101,9% 8,5% universidade de aveiro

Previsões demográficas para o Município de Vagos 125% População 120% 115% 110% 105% 100% 95% 90% 85% 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 Pop f ISF 2,1 Manut emp -13% -19% universidade de aveiro

Previsões demográficas para o Município de Vagos Censos 2011 População fechada 2040 85 + 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 85 + 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 (Tendência atual da fecundidade ) universidade de aveiro

O QUE FAZER?

O que fazer? A manutenção do Estado-Providência é UMA OPÇÃO POLÍTICA. Não é uma impossibilidade demográfica Ideias de partida O aumento da natalidade (fecundidade) é uma solução a médio prazo para Portugal. Não é uma solução de curto prazo para o interior Se não se resolver, a curto prazo, o problema do interior não haverá interior nem problemas do interior O interior está a chegar a parte do litoral A onda de emigração recente, centrada em jovens com formação elevada, pode ser a nova onda de esvaziamento a longo prazo, não só no interior, mas no País

Como aumentar a fecundidade? Daquilo que investimos nos filhos Dantes era pouco Hoje é muito e caro A fecundidade é uma variável que depende de variados fatores Não voltaremos ao modelo dos filhos Muitos filhos com grande investimento De qualquer maneira Criados pela vida Estabilidade Segurança Confiança no futuro Tirar uns euros nos impostos Irrigar o deserto do Sahara com um regador...!

Como aumentar a fecundidade? É preciso um ESTUDO SÉRIO para RESOLVER um PROBLEMA SÉRIO!

Como resolver o problema do Interior? Só há uma solução! Atrair população (principalmente jovens) para os lugares mais viáveis Gerir o declínio no resto

Como resolver o problema do Interior? Como atrair população? Emprego Habitação Saúde Educação Vivência Tudo ao mesmo tempo

Como resolver o problema do Interior? Quais as vantagens comparativas que ofereço? Emprego Em que setores? Para que perfil de empresas? Habitação Renovação urbana Como atrair população? Saúde e Educação Dimensionar as necessidades de saúde/educação para o interior: - acessibilidade - economias de escala Não para hoje Para daqui a 30 anos, de acordo com a nossa estratégia para o interior Convencer a população de que as decisões são para ficar Vivência Quais as vantagens comparativas que ofereço? Para que pessoas?

Como resolver o problema do Interior? Como gerir o declínio? Política de oferta de serviços em locais de baixa densidade Política de longo prazo (fim da navegação à vista) Limiares Localização ótima Previsões demográficas por grupos etários

O que fazer? O que faz mesmo falta? Noção de que a decisão se deve basear em INFORMAÇÃO DIMENSIONAMENTO PROSPETIVA

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO! Eduardo Anselmo de Castro grupo de estudos em território e inovação departamento de ciências sociais, políticas e do território