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Transcrição:

Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 2337 Prefeitura Municipal de publica: Portaria nº 109, de 14 de maio de 2019 - Regulamenta a apresentação de atestados médicos e odontológicos pelos servidores públicos do município de, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura e os critérios e requisitos de validade do documento para fins de justificativa e abono de ausência ao trabalho. Gestor - João Lúcio Passos Carneiro / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicação Rua Marimbus, S/N.º

2 - Ano - Nº 2337 Portarias Portaria nº 109, de 14 de maio de 2019. Regulamenta a apresentação de atestados médicos e odontológicos pelos servidores públicos do município de, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura e os critérios e requisitos de validade do documento para fins de justificativa e abono de ausência ao trabalho. A SECRETRÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTES E CULTURA DE ANDARAÍ, ESTADO DE BAHIA, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO a necessidade de regular a apresentação de atestados médicos e odontológicos pelo servidor público, bem como os critérios e requisitos de validade desse documento para fins de justificativa e abono de ausência ao trabalho; CONSIDERANDO a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.658/2002, alterada pela Resolução nº 1.851/2008, do mesmo órgão; CONSIDERANDO o Decreto Federal nº 27.048, de 12 de agosto de 1949; CONSIDERANDO o artigo 12, inciso III e o artigo 13, inciso V, ambos da Lei Federal nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional); CONSIDERANDO a legislação municipal inerentes ao tema, em especial o Decreto Executivo nº 735/2013; CONSIDERANDO a Consolidação das Leis do Trabalho, RESOLVE:

3 - Ano - Nº 2337 Art. 1º. Para fins de justificativa de abono de ausência ao trabalho, por motivo de doença, o servidor deverá entregar atestado médico ou odontológico no Setor de RH e/ou SEDUC e posterior cópia carimbada ao local de trabalho em até dois dias úteis posterior a sua ausência. Parágrafo único. Quando o servidor não for residente no Município de ou estiver impossibilitado, por qualquer motivo, o atestado poderá ser apresentado por terceiro, observado o prazo fixado neste artigo. Art. 2º. Sempre que a dispensa ao trabalho, determinada pelo médico ou dentista, for superior a 15 (quinze) dias, o servidor deverá apresentar atestado para fins de perícia, no qual conste: I diagnóstico; II resultados de exames complementares; III conduta terapêutica; IV prognóstico; V consequências à saúde do paciente; VI provável tempo de repouso estimado, necessário para a sua recuperação, por extenso e numericamente determinado; VII registro de dados de maneira legível; VIII identificação do emissor, mediante assinatura e carimbo, ou número de registro no Conselho Regional de Medicina ou Odontologia. Art. 3º. Todo e qualquer atestado médico ou odontológico apresentado por servidor público deve ser recebido pelo Setor de RH e/ou SEDUC, e, posteriormente, por seu superior imediato, porém, para fins de justificativa de abono de ausência ao trabalho, apenas serão aceitos atestados emitidos por profissional competente, e que: I especificar o tempo concedido de dispensa à atividade, necessário para a remuneração do paciente, por extenso e numericamente determinado;

4 - Ano - Nº 2337 II estabelecer o diagnóstico, indicando o Código Internacional de Doenças respectivo à causa da dispensa à atividade; III registrar dados de maneira legível; IV identificar o emissor, mediante assinatura e carimbo, ou número de registro no Conselho Regional de Medicina ou Odontologia. 1º. Fica consignado que o médico ou dentista deverá registrar em ficha própria e/ou prontuário os dados dos exames e tratamentos realizados no paciente, de maneira que possa atender às eventuais pesquisas de informações da Administração Pública. 2º. A critério da Administração, qualquer atestado médico ou odontológico apresentado pelo servidor poderá suscitar agendamento de perícia por profissional de rede municipal, para confirmação. 3º. Será punido, na forma da lei, todo desvio de finalidade ou abuso cometido em detrimento do bom andamento do serviço público, bem como serão tomadas as medidas em relação ao profissional médico ou dentista conivente com a prática ilícita, na forma dos artigos 301 e 302 do Código Penal, podendo ser reconhecida, inclusive, justa causa para demissão pelo empregador, nos moldes do artigo 482, alínea a da Consolidação das Leis do Trabalho. Art. 4º. Os atestados médicos ou odontológicos que não atenderem aos requisitos e prazos estabelecidos nesta Portaria não serão admitidos para fins de justificar e/ou abonar ausência do servidor. Art. 5º. Caso o servidor público tenha passado por atendimento de médico ou dentista particular, poderá o atestado, a critério da Administração, ser submetido à validação do médico ou dentista da rede pública de saúde do município, que deverá na ocasião emitir um novo atestado. Art. 6º. Os atestados de acompanhante serão aceitos para justificar e abonar as faltas nos seguintes casos: I por até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames

5 - Ano - Nº 2337 complementares durante o período de gravidez de esposa ou companheira, nos termos do inciso X do art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho; II por 1 (uma) vez por mês para acompanhar filho menor de 18 (dezoito) anos em consulta médica, desde que o servidor solicite que o médico apresente no atestado o diagnóstico (CID) correspondente e o período de realização da consulta; III por uma vez ao ano, limitado a 15 (quinze) dias consecutivos, para tratamento de cônjuge ou companheiro, ascendente ou descendente, quando a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, emprego ou função, apurada através de exame médico e acompanhamento social por profissional pertencente ao quadro municipal, nos termos do art. 146 da Lei Estadual nº 6677/1994. 1º. A licença prevista no inciso III é única e não pode ser fracionada conforme a conveniência do servidor, independentemente do tempo de sua duração, observando sua limitação. 2º. O atestado de acompanhante deverá ser apresentado no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após o atendimento, ao Setor de RH e/ou SEDUC e ao superior imediato, devidamente emitido nos moldes dos artigos anteriores, devendo constar o nome do paciente atendido e os documentos que comprovem o grau de parentesco com o servidor. 3º. Deverá constar no atestado o Código Internacional de Doenças - CID. 4º. O Código Internacional de Doenças - CID será dispensado mormente nos termos da Resolução nº 1819 do Conselho Federal de Medicina ou do artigo O artigo 102 do Código de Ética Médica, resguarda avaliação por junta médica ou outra medida jurídica. Art. 7º. Será justificada, mas não abonada a ausência do trabalho

6 - Ano - Nº 2337 decorrente de: I consulta médica ou odontológica de rotina, exames ou procedimentos eletivos, não passíveis de serem agendados em horário alheio ao da jornada do servidor, que ultrapassarem a 6 (seis) consultas anuais. II acompanhamento de terceiros a consultas, exames ou procedimentos, ressalvados os casos previstos no art. 6º desta Portaria. III tratamento estético, cirurgia plástica, lipoaspiração, tratamentos ortodônticos e prótese mamária, exceto quando por recomendação médica. 1º. O disposto neste artigo somente será aplicado se do atestado ou declaração do profissional ou do estabelecimento, constar o horário de início e término de atendimento. 2º. O profissional docente que tiver faltas justificadas e não abonadas deverá providenciar em conjunto com a gestão da unidade de ensino num prazo máximo de 15 (quinze) dias a reposição do dia letivo ou horas aulas. 3º. Aplica-se o parágrafo anterior para as faltas injustificadas dos docentes, quando estas não forem substituías por outro profissional. 4º. O disposto neste artigo não se aplica ao servidor que necessitar de atendimento de urgência ou emergência, decorrente de mal manifestado durante o labor ou acidente de trabalho. 5º. Compete a gestão da unidade de ensino promover a substituição do profissional docente de forma a garantir o dia letivo e hora aulas dos discentes para os casos de faltas com abono, bem como o previsto no parágrafo anterior. Art. 8º. O controle e a fiscalização sobre as perícias ficaram a cargo do Setor de RH, em parceira com Serviço Municipal de Saúde SMS. Art. 9º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,

7 - Ano - Nº 2337 permanecendo as demais disposições regidas por leis específicas. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTES E CULTURA ANDARAÍ-BA, 14 de maio de 2019. Isa Dourado Neto de Abreu Bacelar Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura