Título: Autores: INSTITUIÇÃO: UFCG OBJETIVOS Gerais Específicos MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Solos -

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Transcrição:

Título:UTILIZAÇÃO DE SOLO-CIMENTO NA FABRICAÇÃO DE TIJOL Autores: C.R.S. Morais, R.L. Rodrigues, D.S.G. Lima, M.R. Patrício, G.A. Neves crislene@dema.ufpb.br, ricalirodrigues@yahoo.com.br, danengematl@bol.com.br, gelmires@dema.ufpb.br INSTITUIÇÃO: UFCG OBJETIVOS Gerais O objetivo principal deste projeto é estudar os solos das comunidades do município de Cajazeirinhas, Paraíba, para aplicação em tijolos de Solo-Cimento, reduzindo os custos das habitações populares e fazer um estudo comparativo com os tijolos de barro cozido. Específicos Estudar os solos da região de Cajazeirinhas com intuito de utiliza-los na fabricação de tijolos em Solo-Cimento para uso em habitações populares visando minimizar os custos. Caracterizar os solos de acordo com as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas, buscando a utilização correta e coerente destes materiais na construção civil. Fazer um estudo comparativo entre os tijolos em Solo-Cimento com os de barro cozido, levando em consideração os benefícios, custos, tempo de produção e design. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Solos - Os solos estudados são provenientes das localidades do Barrento, Forquilha e Canoas, todas situadas no município de Cajazeirinhas, Alto Sertão Paraibano, a fim de estudar a possibilidade da utilização destes na fabricação de tijolos, para população de baixa renda. Os solos chegaram ao laboratório em sacos de ráfia e devidamente etiquetados. Estes são do tipo top-soil e foram secos ao ar, destorroados, passados na peneira da ABNT n o 4 (abertura 4,8 mm) e acondicionados em sacos plásticos para realização dos ensaios de caracterização.

Cimento Foi utilizado um cimento tipo Portland composto, CPIIF-32, marca ZEBÚ, existente no comércio local de Campina Grande PB. Água Foi utilizada a água do abastecimento local, fornecida pela Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (CAGEPA). Métodos Ensaios Preliminares A seleção do solo ideal para confecção dos tijolos, foi realizada através de um ensaio prático denominado de "teste do frasco, descrito a seguir. "Teste do Frasco"- Pega-se um frasco de vidro com tampa, de boca larga, coloque no frasco o solo a ser testado (peneirado) ate a metade do vidro, acrescente ao solo duas colheres de chá de sal e complete com água, com cuidado de não encher completamente o fraco, agite a mistura do frasco e deixe em repouso por trinta minutos, passado este tempo, nota-se que a mistura ficou dividida em três partes. Na parte de baixo areia, no meio argila e em cima água. Com uma régua faça a medição, se a quantidade de areia estiver maior ou igual a quantidade de argila, temos um solo perfeito. Caso contrario o solo deve ser descartado. Ensaios de Caracterização A caracterização dos solos das comunidades do Barrento, Forquilha e Canoas, foi realizada através dos seguintes ensaios: análise granulométrica por peneiramento e sedimentação, limites de Atterberg, massa específica real e compactação. Análise granulométrica - Este ensaio determina as dimensões das partículas do solo e as proporções relativas em que elas se encontram, e é representado graficamente pela curva granulométrica. As amostras de solos foram submetidas á análise granulométrica por peneiramento e sedimentação de acordo com a Norma NBR 7181 da ABNT.

Limites de Atterberg - São teores de umidade arbitrariamente estabelecidos por Atterberg para definir a trabalhabilidade dos materiais cerâmicos através dos Limites de Liquidez e Plasticidade. Limite de Liquidez - É o teor de umidade para o qual um sulco/ranhura longitudinal feito por um cinzel de 13mm quando o recipiente (concha) onde está a amostra do solo é forçado a cair 25 vezes de uma altura padrão de 10 mm. O procedimento é repetido algumas vezes (normalmente cinco) adicionando-se cada vez mais água à amostra do solo. Retiram-se amostras do solo da parte do sulco em contato, determina-se o teor de umidade e o correspondente número de golpe soma da quantidade de água que pode ser fixada/adsorvida em qualquer grau de rigidez e que não separa muito as partículas mais a quantidade de água existente nos vazios do solo. As amostras de solo foram submetidas ao ensaio de limite de liquidez segundo a Norma da ABNT, NBR-6459. Limite de plasticidade - É definido pela determinação do teor de umidade que marca o ponto onde o solo começa a fraturar-se quando se tenta moldar, rolando-se sobre uma placa de vidro fosco com a mão, um cilindro de diâmetro igual a 3mm e comprimento de aproximadamente 10 cm. É a quantidade de água adsorvida na superfície das partículas. As amostras de solo foram submetidas ao ensaio de limite de liquidez e plasticidade de acordo com a Norma da ABNT, NBR-7180. Massa específica real - É a relação entre o peso e o volume de cheios, isto é, o volume dos grãos. As amostras de solos foram submetidas ao ensaio de massa específica real de acordo com a Norma NBR-6508 da ABNT. RESULTADOS E DISCUSSÃO "Teste do Frasco - Neste ensaio foi possível observar que os três solos apresentaram teores de argila entre 20% e 30%, e de areia entre 70% a 80%. Estes valores indicam a boa qualidade dos mesmos para uso em Solo-Cimento.

A Tabela 1 mostra os valores das massas específicas e da distribuição granulométrica por peneiramento dos solo estudados. Massa específica real - Pode-se verificar que estes valores se mostraram bastante próximos ( 2,63 g/cm 3 para o solo do Barrento a 2,65 g/cm 3 para o solo de Forquilha), e que os mesmos se encontram dentro da faixa especificada para maioria dos solos que é de 2,63 g/cm 3 a 2,85 g/cm 3. Análise Granulométrica - Observando os resultados, pode-se verificar que de acordo com a classificação unificada (Vargas, 1977) os solos apresentaram a seguinte denominação: Barrento SM, areia siltosa, com 99,89% de material passando em peneira da ABNT n o 4 (de abertura 4,8 mm) e 37,33% passando na peneira ABNT n o 200 (de abertura 0,074 mm). Forquilha SM, areia siltosa, com 99,43% de material passando em peneira da ABNT n o 4 (de abertura 4,8 mm) e 47,70% passando na peneira ABNT n o 200 (de abertura 0,074 mm). Canoas SM, areia siltosa, com 99,14% de material passando em peneira da ABNT n o 4 (de abertura 4,8 mm) e 47,51% passando na peneira ABNT n o 200 (de abertura 0,074 mm). Solos Tabela 1 Massa específica real e análise granulométrica dos solos Massa específica real (g/cm 3 ) Diâmetro médio da partículas (mm) % que passa 4,8 2,0 1,2 0,6 0,42 0,30 0,15 0,074 Barrento 2,63 99.89 98.34 96.80 92.53 88.89 84.11 59.04 37.33 Forquilha 2,65 99.43 98.52 98.36 98.15 97.57 96.02 75.42 47.70 Canoas 2,64 99.14 98.83 98.46 95.82 93.09 88.53 65.64 47.51 Limites de liquidez e plasticidade A Tabela 2 apresenta os valores dos limites de liquidez e plasticidade dos solos. Os resultados dos limites de Atterberg, que identificam que s solos apresentam os valores de limite de liquidez para o solo de Forquilha de 24.10% e 24.78% para o solo

de Barrento, quanto ao índice de plasticidade, os solos são não plásticos ( não apresentarão plasticidade). Tabela 2 - Limites de liquidez e plasticidade dos solos Limites Índice de Solos Liquidez (%) Plasticidade (%) plasticidade (%) Barrento 24,78 NP NP Forquilha 24,10 NP NP Canoas 24,50 NP NP NP - não plástico Os solos estudados são arenosos, e com estas características, são estabilizados facilmente, no entanto é necessário uma certa quantidade de partículas argilosas para dar coesão ao material. Este projeto teve início em julho de 2002, o que não permitiu ainda a conclusão de alguns ensaios como resistência a compressão e absorção d'água dos tijolos, já que estes deverão ser realizados com idade de cura de 28 dias, segundo normalização vigente. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1. Abico, Solo-Cimento: tijolo, blocos e paredes monolíticas, Resumo da dissertação, São Paulo, 1980. 2. BNH-DEPEA, Uniformização das técnicas de aplicação do solo-cimento na construção habitacional, Publicação, Rio de Janeiro,1987. 3. E. S. Nogueira e Taveira, Construir, Morar, Habitar: o solo-cimento no campo e na cidade, 2º ed. Ed. Ícone, São Paulo,1987. 4. J. Souza, Estudo dos Materiais de Solo-Cimento-Cal e Solo-Cimento-Cal Pozolânca para Uso em Habitação Popular, Dissertação de Mestrado, UFPB, Campina Grande, 1994. 5. C. R.S. Morais, Tijolos de Solo-Cimento - Cal Pozolânca Uso em Habitação Popular, Relatório do PATME/SEBRAE/FINEP/UFPB, Campina Grande, 1997.

6. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Análise granulométrica dos solos, NBR-7181, 1984. 7. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação do limite de liquidez, NBR-6459, 1984. 8. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação do limite de plasticidade, NBR-7180, 1984. 9. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação da massa especifica, NBR-6508, 1984.