Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários. Requisitos específicos para a revisão legal das contas de entidades de interesse público

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Transcrição:

O PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários 2011/0359(COD) 29.10.2012 ALTERAÇÕES 111-422 Projeto de parecer Kay Swinburne (PE496.498v01-00) Requisitos específicos para a revisão legal das contas de entidades de interesse público (COM(2011)0779 C7-0470/2011 2011/0359(COD)) AM\917318.doc PE498.134v01-00 Unida na diversidade

AM_Com_LegOpinion PE498.134v01-00 2/186 AM\917318.doc

111 Olle Schmidt, Nils Torvalds Título 0 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo aos requisitos específicos para a revisão legal das contas de entidades de interesse público (Texto relevante para efeitos do EEE) Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativa aos requisitos específicos para a revisão legal das contas de entidades de interesse público (Texto relevante para efeitos do EEE) (Esta alteração aplica-se em todo o texto) Justificação Um regulamento da UE, nomeadamente tendo em conta a natureza extremamente detalhada e interventiva da proposta da Comissão, não constitui o tipo de ato adequado. Um regulamento impõe uma abordagem única para todos, que não tem em conta os diferentes sistemas de governo das sociedades existentes na UE. Para alguns Estados-Membros, a proposta da Comissão traduz-se em padrões mais baixos em matéria de governo das sociedades. 112 Saïd El Khadraoui Considerando 1 (1) Os revisores oficiais de contas e as sociedades de revisores oficiais de contas estão incumbidos por lei de proceder à revisão legal das contas das entidades de interesse público para aumentar o nível de confiança do público nas demonstrações financeiras anuais e consolidadas dessas entidades. A função de interesse público da (1) Os revisores oficiais de contas e as sociedades de revisores oficiais de contas estão incumbidos por lei de proceder à revisão legal das contas das entidades de interesse público para aumentar o nível de confiança do público nas demonstrações financeiras anuais e consolidadas dessas entidades. A função de interesse público da AM\917318.doc 3/186 PE498.134v01-00

revisão legal de contas significa que uma vasta comunidade de pessoas e instituições confia na qualidade do trabalho dos revisores oficiais de contas. A boa qualidade da auditoria contribui para o funcionamento ordenado dos mercados, melhorando a integridade e a eficiência das demonstrações financeiras. Os auditores desempenham, assim, um papel social particularmente importante. revisão legal de contas significa que uma vasta comunidade de pessoas e instituições confia na qualidade do trabalho dos revisores oficiais de contas. A boa qualidade da auditoria contribui para o funcionamento ordenado dos mercados, melhorando a integridade e a eficiência das demonstrações financeiras. Os auditores desempenham, assim, um papel social particularmente importante. Para o melhor desempenho deste papel importante, é necessário garantir um nível elevado de competência técnica e independência dos revisores oficiais de contas na execução da sua missão. A melhor garantia para a consecução deste objetivo de assegurar um nível elevado de competência técnica e independência em matéria de auditoria consiste em impor a obrigação de a maioria dos honorários do auditor e da sociedade de revisores oficiais de contas ser resultante de missões de revisão legal de contas. 113 Olle Schmidt Considerando 6 (6) O setor financeiro está a evoluir e novas categorias de instituições financeiras são criadas pela legislação da União. A importância das novas entidades e atividades exteriores ao sistema bancário normal está a aumentar e o seu impacto na estabilidade financeira tornou-se maior. Por conseguinte, é conveniente que a definição de entidade de interesse público também abranja outras instituições financeiras e entidades, como as empresas de investimento, as instituições de (6) O setor financeiro está a evoluir e novas categorias de instituições financeiras são criadas pela legislação da União. A importância das novas entidades e atividades exteriores ao sistema bancário normal está a aumentar e o seu impacto na estabilidade financeira tornou-se maior. Por conseguinte, é conveniente que a definição de entidade de interesse público possa também abranger outras instituições financeiras. Os Estados-Membros podem, pois, designar outras entidades como PE498.134v01-00 4/186 AM\917318.doc

pagamento, os organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), as instituições de moeda eletrónica e os fundos de investimento alternativos. entidades de interesse público, por exemplo, aquelas que sejam de relevância pública significativa em razão do seu tipo de atividades, da sua dimensão ou do seu número de trabalhadores. 114 Sharon Bowles Considerando 8 (8) Uma organização interna adequada dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas contribuirá para prevenir eventuais ameaças à sua independência. Assim, os proprietários ou acionistas de uma sociedade de revisores oficiais de contas, bem como as pessoas que a gerem, não devem intervir na realização de uma revisão legal de contas de uma forma que comprometa a independência e a objetividade do revisor oficial de contas que realiza a revisão legal de contas por conta da sociedade de revisores oficiais de contas. Além disso, os revisores oficiais de contas e as sociedades de revisores oficiais de contas devem adotar políticas e procedimentos adequados a nível interno relativamente aos seus empregados e a outras pessoas envolvidas na atividade de revisão legal de contas no âmbito das suas organizações a fim de garantir o cumprimento das suas obrigações legais. Tais políticas e procedimentos devem procurar, em especial, prevenir e combater quaisquer ameaças à independência e garantir a qualidade, integridade e rigor da revisão legal de contas. Devem ser ainda proporcionados tendo em conta a escala e a complexidade da atividade do revisor (8) Uma organização interna adequada dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas contribuirá para prevenir eventuais ameaças à sua independência. Assim, os proprietários ou acionistas de uma sociedade de revisores oficiais de contas, bem como as pessoas que a gerem, não devem intervir na realização de uma revisão legal de contas de uma forma que comprometa a independência e a objetividade do revisor oficial de contas que realiza a revisão legal de contas por conta da sociedade de revisores oficiais de contas. Além disso, os revisores oficiais de contas e as sociedades de revisores oficiais de contas devem adotar políticas e procedimentos adequados a nível interno relativamente aos seus empregados e a outras pessoas envolvidas na atividade de revisão legal de contas no âmbito das suas organizações a fim de garantir o cumprimento das suas obrigações legais. Tais políticas e procedimentos devem procurar, em especial, prevenir e combater quaisquer ameaças à independência e garantir a qualidade, integridade e rigor da revisão legal de contas. Devem ser ainda proporcionados tendo em conta a escala e a complexidade da atividade do revisor AM\917318.doc 5/186 PE498.134v01-00

oficial de contas ou da sociedade de revisores oficiais de contas. oficial de contas ou da sociedade de revisores oficiais de contas e das entidades auditadas. 115 Sharon Bowles Considerando 11 (11) A prestação às entidades auditadas de outros serviços, distintos da revisão legal de contas, por revisores oficiais de contas, sociedades de revisores oficiais de contas ou membros das suas redes pode comprometer a sua independência. Por conseguinte, é conveniente exigir ao revisor oficial de contas, à sociedade de revisores oficiais de contas e aos membros da sua rede que não prestem esses serviços às entidades que são objeto das suas auditorias. A prestação de serviços distintos da auditoria por uma sociedade de revisores oficiais de contas a uma empresa impediria que a dita sociedade realizasse a revisão legal das contas dessa empresa, o que reduziria o número de sociedades de revisores oficiais de contas disponíveis para prestar serviços de revisão legal de contas, nomeadamente a grandes entidades de interesse público, cujo mercado está concentrado. Consequentemente, para assegurar que um número mínimo de sociedades de revisores oficiais de contas pode prestar tais serviços a essas entidades, é conveniente exigir que as sociedades de revisores oficiais de contas com uma dimensão significativa concentrem a sua atividade profissional na revisão legal de contas e que não sejam autorizadas a prestar outros serviços que não estejam (11) A prestação às entidades auditadas de outros serviços, distintos da revisão legal de contas, por revisores oficiais de contas, sociedades de revisores oficiais de contas ou membros das suas redes pode comprometer a sua independência. Por conseguinte, é conveniente exigir salvaguardas sob a forma de proibição de determinados serviços distintos da auditoria, cuja prestação pelo revisor oficial de contas às suas entidades auditadas é vedada, bem como a recolocação a concurso, por ordem do comité de auditoria, de quaisquer serviços distintos da auditoria e serviços financeiros relacionados com a auditoria que ultrapassam um limiar de 30%. PE498.134v01-00 6/186 AM\917318.doc

ligados a essa função, tais como serviços de consultoria ou de aconselhamento. 116 Saïd El Khadraoui Considerando 11 (11) A prestação às entidades auditadas de outros serviços, distintos da revisão legal de contas, por revisores oficiais de contas, sociedades de revisores oficiais de contas ou membros das suas redes pode comprometer a sua independência. Por conseguinte, é conveniente exigir ao revisor oficial de contas, à sociedade de revisores oficiais de contas e aos membros da sua rede que não prestem esses serviços às entidades que são objeto das suas auditorias. A prestação de serviços distintos da auditoria por uma sociedade de revisores oficiais de contas a uma empresa impediria que a dita sociedade realizasse a revisão legal das contas dessa empresa, o que reduziria o número de sociedades de revisores oficiais de contas disponíveis para prestar serviços de revisão legal de contas, nomeadamente a grandes entidades de interesse público, cujo mercado está concentrado. Consequentemente, para assegurar que um número mínimo de sociedades de revisores oficiais de contas pode prestar tais serviços a essas entidades, é conveniente exigir que as sociedades de revisores oficiais de contas com uma dimensão significativa concentrem a sua atividade profissional na revisão legal de contas e que não sejam autorizadas a prestar outros serviços que não estejam ligados a essa função, tais como serviços (11) A prestação às entidades auditadas de outros serviços, distintos da revisão legal de contas, por revisores oficiais de contas, sociedades de revisores oficiais de contas ou membros das suas redes pode comprometer a sua independência. Por conseguinte, é conveniente exigir ao revisor oficial de contas, à sociedade de revisores oficiais de contas e aos membros da sua rede que não prestem às entidades que são objeto das suas auditorias serviços distintos da auditoria que possam afetar a sua independência. A prestação de serviços distintos da auditoria por uma sociedade de revisores oficiais de contas a uma empresa impediria que a dita sociedade realizasse a revisão legal das contas dessa empresa, o que reduziria o número de sociedades de revisores oficiais de contas disponíveis para prestar serviços de revisão legal de contas, nomeadamente a grandes entidades de interesse público, cujo mercado está concentrado. Consequentemente, para assegurar que um número mínimo de sociedades de revisores oficiais de contas pode prestar tais serviços a essas entidades, é conveniente exigir que as sociedades de revisores oficiais de contas com uma dimensão significativa concentrem a sua atividade profissional na revisão legal de contas, impondo a obrigação de a maioria dos seus honorários ser resultante da missão de AM\917318.doc 7/186 PE498.134v01-00

de consultoria ou de aconselhamento. auditoria, e que não sejam autorizadas a prestar outros serviços que não estejam ligados a essa função, tais como serviços de consultoria ou de aconselhamento que possam afetar a sua independência. 117 Sharon Bowles Considerando 15 (15) A revisão legal de contas tem como resultado uma opinião sobre a veracidade e adequação das demonstrações financeiras das entidades auditadas. Contudo, as partes interessadas podem não ter conhecimento das limitações de uma auditoria (materialidade, técnicas de amostragem, papel do auditor na deteção de fraudes e responsabilidades dos gestores), o que pode originar um desfasamento entre as expectativas e a realidade. Para reduzir esse desfasamento, é importante esclarecer melhor qual é o âmbito da revisão legal de contas. (15) A revisão legal de contas tem como resultado uma opinião sobre a veracidade e adequação das demonstrações financeiras das entidades auditadas. Contudo, as partes interessadas podem não ter conhecimento das limitações de uma auditoria (materialidade, técnicas de amostragem, papel do auditor na deteção de fraudes e responsabilidades dos gestores), o que pode originar um desfasamento entre as expectativas e a realidade. Para reduzir esse desfasamento, é importante esclarecer melhor qual é o âmbito da revisão legal de contas. Consequentemente, os revisores oficiais de contas, bem como os preparadores de contas, carecem de mais orientações a nível europeu sobre esta matéria e, em particular, é necessário trabalhar no sentido da elaboração de uma definição e de uma utilização normalizada do critério relativo à capacidade da empresa para continuar em atividade. 118 Sharon Bowles PE498.134v01-00 8/186 AM\917318.doc

Considerando 19 (19) Os resultados da revisão legal de contas devem ser apresentados às partes interessadas no relatório de auditoria. Para aumentar a confiança dessas partes interessadas nas demonstrações financeiras da entidade auditada, é particularmente importante que o relatório de auditoria seja solidamente fundamentado e motivado, e o seu conteúdo alargado de modo a incluir informações adicionais específicas da auditoria realizada. O relatório de auditoria deve incluir, nomeadamente, informações suficientes sobre a metodologia utilizada, nomeadamente que parte do balanço foi diretamente verificada e que parte se baseou em testes dos sistemas e da conformidade, os níveis de materialidade aplicados na execução da auditoria, os domínios das demonstrações financeiras anuais e consolidadas que apresentem maior risco de distorções materiais, se a revisão legal das contas se destinava a detetar fraudes e, caso tenha sido emitido um parecer com reservas ou adverso, ou tenha sido declarada a impossibilidade de emitir um parecer sobre as contas, as razões dessa decisão. (19) Os resultados da revisão legal de contas devem ser apresentados às partes interessadas no relatório de auditoria. Para aumentar a confiança dessas partes interessadas nas demonstrações financeiras da entidade auditada, é particularmente importante que o relatório de auditoria seja solidamente fundamentado e motivado, e o seu conteúdo alargado de modo a incluir informações adicionais específicas da auditoria realizada. O relatório de auditoria deve incluir, nomeadamente, informações suficientes sobre a metodologia utilizada, nomeadamente que parte do balanço foi diretamente verificada e que parte se baseou em testes dos sistemas e da conformidade, os níveis de materialidade aplicados na execução da auditoria, os domínios das demonstrações financeiras anuais e consolidadas que apresentem maior risco de distorções materiais, se a revisão legal das contas se destinava a detetar fraudes e, caso tenha sido emitido um parecer com reservas ou adverso, as razões dessa decisão. 119 Olle Schmidt, Jürgen Creutzmann Considerando 23 (23) Os comités de auditoria, ou os órgãos que desempenhem funções equivalentes na (23) Os comités de auditoria, ou os órgãos que desempenhem funções equivalentes na AM\917318.doc 9/186 PE498.134v01-00

entidade auditada, contribuem decisivamente para uma revisão legal de contas de elevada qualidade. É particularmente importante reforçar a sua independência e competência técnica exigindo que a maioria dos seus membros seja independente e que pelo menos um dos membros possua competências no domínio da auditoria e outro nos domínios da auditoria e/ou da contabilidade. A Recomendação da Comissão, de 15 de fevereiro de 2005, relativa ao papel dos administradores não executivos ou membros do conselho de fiscalização de sociedades cotadas e aos comités do conselho de administração ou de fiscalização 26 define como deverão ser constituídos e como deverão funcionar os comités de auditoria. Atendendo, todavia, à dimensão dos conselhos de administração das empresas com reduzida capitalização em bolsa e das pequenas e médias entidades de interesse público, seria apropriado que, no caso dessas entidades, as funções atribuídas ao comité de auditoria ou a um órgão que desempenhe funções equivalentes numa entidade auditada pudessem ser desempenhadas pelo órgão de administração ou fiscalização no seu conjunto. As entidades de interesse público que sejam OICVM ou fundos de investimento alternativos também devem ser dispensadas da obrigação de ter um comité de auditoria. Esta dispensa tem em conta que, quando esses fundos funcionam apenas para agrupar ativos, o recurso a comités de auditoria nem sempre é adequado. Os OICVM e os fundos de investimento alternativos, bem como as sociedades que os gerem, operam num ambiente estritamente regulamentado e estão sujeitos a mecanismos de governação específicos, como o controlo exercido pelos respetivos depositários. entidade auditada, contribuem decisivamente para uma revisão legal de contas de elevada qualidade. É particularmente importante reforçar a sua independência e competência técnica exigindo que a maioria dos seus membros seja independente e que pelo menos um dos membros possua competências no domínio da auditoria e outro nos domínios da auditoria e/ou da contabilidade. Os membros do comité de auditoria devem participar em programas de desenvolvimento de competências, a fim de assegurar um nível de conhecimentos técnicos adequado ao exercício das suas funções. A Recomendação da Comissão, de 15 de fevereiro de 2005, relativa ao papel dos administradores não executivos ou membros do conselho de fiscalização de sociedades cotadas e aos comités do conselho de administração ou de fiscalização define como deverão ser constituídos e como deverão funcionar os comités de auditoria. Atendendo, todavia, à dimensão dos conselhos de administração das empresas com reduzida capitalização em bolsa e das pequenas e médias entidades de interesse público, seria apropriado que, no caso dessas entidades, as funções atribuídas ao comité de auditoria ou a um órgão que desempenhe funções equivalentes numa entidade auditada pudessem ser desempenhadas pelo órgão de administração ou fiscalização no seu conjunto. PE498.134v01-00 10/186 AM\917318.doc

120 Sharon Bowles Considerando 23 (23) Os comités de auditoria, ou os órgãos que desempenhem funções equivalentes na entidade auditada, contribuem decisivamente para uma revisão legal de contas de elevada qualidade. É particularmente importante reforçar a sua independência e competência técnica exigindo que a maioria dos seus membros seja independente e que pelo menos um dos membros possua competências no domínio da auditoria e outro nos domínios da auditoria e/ou da contabilidade. A Recomendação da Comissão, de 15 de fevereiro de 2005, relativa ao papel dos administradores não executivos ou membros do conselho de fiscalização de sociedades cotadas e aos comités do conselho de administração ou de fiscalização 26 define como deverão ser constituídos e como deverão funcionar os comités de auditoria. Atendendo, todavia, à dimensão dos conselhos de administração das empresas com reduzida capitalização em bolsa e das pequenas e médias entidades de interesse público, seria apropriado que, no caso dessas entidades, as funções atribuídas ao comité de auditoria ou a um órgão que desempenhe funções equivalentes numa entidade auditada pudessem ser desempenhadas pelo órgão de administração ou fiscalização no seu conjunto. As entidades de interesse público que sejam OICVM ou fundos de investimento alternativos também devem ser dispensadas da obrigação de ter um comité de auditoria. Esta dispensa tem em conta que, quando esses fundos funcionam apenas para (23) Os comités de auditoria, ou os órgãos que desempenhem funções equivalentes na entidade auditada, contribuem decisivamente para uma revisão legal de contas de elevada qualidade. É particularmente importante reforçar a sua independência e competência técnica exigindo que a maioria dos seus membros seja independente e que pelo menos um dos membros possua competências no domínio da auditoria e outro nos domínios da auditoria e/ou da contabilidade. Os membros do comité de auditoria devem participar em programas de desenvolvimento de competências, a fim de assegurar um nível de conhecimentos técnicos adequado ao exercício das suas funções. A Recomendação da Comissão, de 15 de fevereiro de 2005, relativa ao papel dos administradores não executivos ou membros do conselho de fiscalização de sociedades cotadas e aos comités do conselho de administração ou de fiscalização 26 define como deverão ser constituídos e como deverão funcionar os comités de auditoria. Atendendo, todavia, à dimensão dos conselhos de administração das empresas com reduzida capitalização em bolsa e das pequenas e médias entidades de interesse público, seria apropriado que, no caso dessas entidades, as funções atribuídas ao comité de auditoria ou a um órgão que desempenhe funções equivalentes numa entidade auditada pudessem ser desempenhadas pelo órgão de administração ou fiscalização no seu conjunto. As entidades de interesse público que sejam OICVM ou AM\917318.doc 11/186 PE498.134v01-00

agrupar ativos, o recurso a comités de auditoria nem sempre é adequado. Os OICVM e os fundos de investimento alternativos, bem como as sociedades que os gerem, operam num ambiente estritamente regulamentado e estão sujeitos a mecanismos de governação específicos, como o controlo exercido pelos respetivos depositários. fundos de investimento alternativos também devem ser dispensadas da obrigação de ter um comité de auditoria. Esta dispensa tem em conta que, quando esses fundos funcionam apenas para agrupar ativos, o recurso a comités de auditoria nem sempre é adequado. Os OICVM e os fundos de investimento alternativos, bem como as sociedades que os gerem, operam num ambiente estritamente regulamentado e estão sujeitos a mecanismos de governação específicos, como o controlo exercido pelos respetivos depositários. 121 Sharon Bowles Considerando 24 (24) Também é importante reforçar o papel do comité de auditoria na seleção de um novo revisor oficial de contas ou de uma nova sociedade de revisores oficiais de contas, para que a assembleia-geral de acionistas ou os membros da entidade auditada possa tomar decisões mais fundamentadas. Por isso, quando apresentar uma proposta à assembleiageral, o conselho de administração deve explicar se está a seguir a recomendação do comité de auditoria e, se não estiver, por que razão não o fez A recomendação do comité de auditoria deverá incluir pelo menos duas opções possíveis para o trabalho de auditoria e uma preferência devidamente justificada em relação a uma delas, para que a assembleia-geral possa fazer uma verdadeira escolha. Para fornecer uma justificação equitativa e adequada na sua recomendação, o comité (24) Também é importante reforçar o papel do comité de auditoria na seleção de um novo revisor oficial de contas ou de uma nova sociedade de revisores oficiais de contas, para que a assembleia-geral de acionistas ou os membros da entidade auditada possa tomar decisões mais fundamentadas. Por isso, quando apresentar uma proposta à assembleiageral, o conselho de administração deve explicar se está a seguir a recomendação do comité de auditoria e, se não estiver, por que razão não o fez A recomendação do comité de auditoria deverá incluir pelo menos duas opções possíveis para o trabalho de auditoria, uma avaliação exaustiva de ambas as propostas e uma preferência devidamente justificada em relação a uma delas, para que a assembleiageral possa fazer uma verdadeira escolha. Para fornecer uma justificação equitativa e PE498.134v01-00 12/186 AM\917318.doc

de auditoria deverá utilizar os resultados de um processo de seleção obrigatório, organizado pela entidade auditada sob a responsabilidade do comité de auditoria. Nesse processo de seleção, a entidade auditada deverá convidar os revisores oficiais de contas ou as sociedades de revisores oficiais de contas, incluindo os de menor dimensão, a apresentarem propostas para o trabalho de auditoria em causa. Os documentos do concurso deverão conter critérios de seleção transparentes e não discriminatórios a utilizar na avaliação das propostas. Considerando, todavia, que este processo de seleção poderá implicar custos desproporcionados para as empresas com reduzida capitalização em bolsa ou entidades de interesse público de pequena e média dimensão, é conveniente isentar essas entidades desta obrigação. adequada na sua recomendação, o comité de auditoria deverá utilizar os resultados de um processo de concurso obrigatório, organizado pela entidade auditada sob a responsabilidade do comité de auditoria. Nesse processo de concurso, a entidade auditada deverá publicar um convite aos revisores ou às sociedades de revisores oficiais de contas para apresentarem propostas para o trabalho de auditoria em causa. Os documentos do concurso deverão conter critérios de seleção transparentes e não discriminatórios a utilizar na avaliação das propostas. 122 Olle Schmidt Considerando 24 (24) Também é importante reforçar o papel do comité de auditoria na seleção de um novo revisor oficial de contas ou de uma nova sociedade de revisores oficiais de contas, para que a assembleia-geral de acionistas ou os membros da entidade auditada possa tomar decisões mais fundamentadas. Por isso, quando apresentar uma proposta à assembleiageral, o conselho de administração deve explicar se está a seguir a recomendação do comité de auditoria e, se não estiver, por que razão não o fez A recomendação do comité de auditoria deverá incluir pelo menos duas opções possíveis para o (24) Também é importante reforçar o papel do comité de auditoria na seleção de um novo revisor oficial de contas ou de uma nova sociedade de revisores oficiais de contas, para que a assembleia-geral de acionistas ou os membros da entidade auditada possa tomar decisões mais fundamentadas. Por isso, quando apresentar uma proposta à assembleiageral, o conselho de administração deve explicar se está a seguir a recomendação do comité de auditoria e, se não estiver, por que razão não o fez No caso de, na sequência de concurso, propor a renovação de um trabalho de auditoria, AM\917318.doc 13/186 PE498.134v01-00

trabalho de auditoria e uma preferência devidamente justificada em relação a uma delas, para que a assembleia-geral possa fazer uma verdadeira escolha. Para fornecer uma justificação equitativa e adequada na sua recomendação, o comité de auditoria deverá utilizar os resultados de um processo de seleção obrigatório, organizado pela entidade auditada sob a responsabilidade do comité de auditoria. Nesse processo de seleção, a entidade auditada deverá convidar os revisores oficiais de contas ou as sociedades de revisores oficiais de contas, incluindo os de menor dimensão, a apresentarem propostas para o trabalho de auditoria em causa. Os documentos do concurso deverão conter critérios de seleção transparentes e não discriminatórios a utilizar na avaliação das propostas. Considerando, todavia, que este processo de seleção poderá implicar custos desproporcionados para as empresas com reduzida capitalização em bolsa ou entidades de interesse público de pequena e média dimensão, é conveniente isentar essas entidades desta obrigação. deve igualmente justificar essa decisão. A recomendação do comité de auditoria deverá incluir pelo menos duas opções possíveis para o trabalho de auditoria, uma avaliação exaustiva de ambas as propostas e uma preferência devidamente justificada em relação a uma delas, para que a assembleia-geral possa fazer uma verdadeira escolha. Para fornecer uma justificação equitativa e adequada na sua recomendação, o comité de auditoria deverá utilizar os resultados de um processo de seleção obrigatório, organizado pela entidade auditada sob a responsabilidade do comité de auditoria. Nesse processo de seleção, a entidade auditada deverá convidar os revisores oficiais de contas ou as sociedades de revisores oficiais de contas, incluindo os de menor dimensão, a apresentarem propostas para o trabalho de auditoria em causa. Os documentos do concurso deverão conter critérios de seleção transparentes e não discriminatórios a utilizar na avaliação das propostas. Considerando, todavia, que este processo de seleção poderá implicar custos desproporcionados para as empresas com reduzida capitalização em bolsa ou entidades de interesse público de pequena e média dimensão, é conveniente isentar essas entidades desta obrigação. 123 Emilie Turunen em nome do Grupo Verts/ALE Considerando 24 (24) Também é importante reforçar o papel do comité de auditoria na seleção de um novo revisor oficial de contas ou de uma (24) Também é importante reforçar o papel do comité de auditoria na seleção de um novo revisor oficial de contas ou de uma PE498.134v01-00 14/186 AM\917318.doc

nova sociedade de revisores oficiais de contas, para que a assembleia-geral de acionistas ou os membros da entidade auditada possa tomar decisões mais fundamentadas. Por isso, quando apresentar uma proposta à assembleiageral, o conselho de administração deve explicar se está a seguir a recomendação do comité de auditoria e, se não estiver, por que razão não o fez A recomendação do comité de auditoria deverá incluir pelo menos duas opções possíveis para o trabalho de auditoria e uma preferência devidamente justificada em relação a uma delas, para que a assembleia-geral possa fazer uma verdadeira escolha. Para fornecer uma justificação equitativa e adequada na sua recomendação, o comité de auditoria deverá utilizar os resultados de um processo de seleção obrigatório, organizado pela entidade auditada sob a responsabilidade do comité de auditoria. Nesse processo de seleção, a entidade auditada deverá convidar os revisores oficiais de contas ou as sociedades de revisores oficiais de contas, incluindo os de menor dimensão, a apresentarem propostas para o trabalho de auditoria em causa. Os documentos do concurso deverão conter critérios de seleção transparentes e não discriminatórios a utilizar na avaliação das propostas. Considerando, todavia, que este processo de seleção poderá implicar custos desproporcionados para as empresas com reduzida capitalização em bolsa ou entidades de interesse público de pequena e média dimensão, é conveniente isentar essas entidades desta obrigação. nova sociedade de revisores oficiais de contas, para que a assembleia-geral de acionistas ou os membros da entidade auditada possa tomar decisões mais fundamentadas. Por isso, quando apresentar uma proposta à assembleiageral, o conselho de administração deve explicar se está a seguir a recomendação do comité de auditoria e, se não estiver, por que razão não o fez A recomendação do comité de auditoria deverá incluir pelo menos duas opções possíveis para o trabalho de auditoria e uma preferência devidamente justificada em relação a uma delas, para que a assembleia-geral possa fazer uma verdadeira escolha. Para fornecer uma justificação equitativa e adequada na sua recomendação, o comité de auditoria deverá utilizar os resultados de um processo de seleção obrigatório, organizado pela entidade auditada sob a responsabilidade do comité de auditoria. Nesse processo de seleção, a entidade auditada deverá convidar os revisores oficiais de contas ou as sociedades de revisores oficiais de contas, incluindo os não dominantes, a apresentarem propostas para o trabalho de auditoria em causa. Os documentos do concurso deverão conter critérios de seleção transparentes e não discriminatórios a utilizar na avaliação das propostas. Considerando, todavia, que este processo de seleção poderá implicar custos desproporcionados para as empresas com reduzida capitalização em bolsa ou entidades de interesse público de pequena e média dimensão, é conveniente isentar essas entidades desta obrigação. 124 Olle Schmidt, Nils Torvalds Considerando 24-A (novo) AM\917318.doc 15/186 PE498.134v01-00

(24-A) No que respeita à renovação de um trabalho de auditoria, o comité de auditoria deve basear a sua recomendação numa avaliação cabal, periódica da qualidade dos serviços de auditoria prestados pelo revisor oficial de contas ou pela sociedade de revisores oficiais de contas. Essa avaliação cabal deve ter em consideração as competências profissionais do revisor oficial de contas ou da sociedade de revisores oficiais de contas (isto é, conhecimento do setor, infraestrutura, know-how técnico, competência no domínio informático), que podem variar em função da dimensão e complexidade da entidade auditada. O comité de auditoria deve ter também em consideração a observância das regras e dos regulamentos relevantes, bem como das normas profissionais. A fim de facilitar o processo de seleção, a autoridade competente deve emitir orientações sobre os critérios relativos às competências profissionais. 125 Wolf Klinz Considerando 26 (26) A designação por uma entidade de interesse público de mais do que um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas reforçará o exercício do ceticismo profissional e contribuirá para uma maior qualidade da auditoria. Por outro lado, essa medida, combinada com a presença de sociedades Suprimido PE498.134v01-00 16/186 AM\917318.doc

de revisores oficiais de contas mais pequenas, facilitará o desenvolvimento da capacidade dessas sociedades, contribuindo assim para aumentar a escolha de revisores oficiais de contas e sociedades de revisores oficiais de contas por parte das entidades de interesse público. Por conseguinte, estas últimas deverão ser encorajadas e incentivadas a designar mais de um revisor ou sociedade de revisores oficiais de contas para realizar a revisão legal das suas contas. 126 Olle Schmidt Considerando 26 (26) A designação por uma entidade de interesse público de mais do que um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas reforçará o exercício do ceticismo profissional e contribuirá para uma maior qualidade da auditoria. Por outro lado, essa medida, combinada com a presença de sociedades de revisores oficiais de contas mais pequenas, facilitará o desenvolvimento da capacidade dessas sociedades, contribuindo assim para aumentar a escolha de revisores oficiais de contas e sociedades de revisores oficiais de contas por parte das entidades de interesse público. Por conseguinte, estas últimas deverão ser encorajadas e incentivadas a designar mais de um revisor ou sociedade de revisores oficiais de contas para realizar a revisão legal das suas contas. Suprimido AM\917318.doc 17/186 PE498.134v01-00

Justificação A realização de auditorias conjuntas não contribui para a qualidade das auditorias e implica custos adicionais para as empresas, em termos diretos e em termos de esforço interno que é necessário para apoiar duas sociedades de revisores oficiais de contas. A obrigação de realizar auditorias conjuntas colocaria as empresas europeias em situação de desvantagem. Atualmente só são utilizadas auditorias conjuntas num Estado-Membro. Recentemente, a Dinamarca revogou a obrigação de realizar auditorias conjuntas, visto que elas não contribuíram para a qualidade das auditorias nem aumentaram a concorrência no mercado de serviços de auditoria. 127 Emilie Turunen em nome do Grupo Verts/ALE Considerando 26 (26) A designação por uma entidade de interesse público de mais do que um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas reforçará o exercício do ceticismo profissional e contribuirá para uma maior qualidade da auditoria. Por outro lado, essa medida, combinada com a presença de sociedades de revisores oficiais de contas mais pequenas, facilitará o desenvolvimento da capacidade dessas sociedades, contribuindo assim para aumentar a escolha de revisores oficiais de contas e sociedades de revisores oficiais de contas por parte das entidades de interesse público. Por conseguinte, estas últimas deverão ser encorajadas e incentivadas a designar mais de um revisor ou sociedade de revisores oficiais de contas para realizar a revisão legal das suas contas. (26) A designação por uma entidade de interesse público de mais do que um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas reforçará o exercício do ceticismo profissional e contribuirá para uma maior qualidade da auditoria. Por outro lado, essa medida, combinada com a presença de sociedades de revisores oficiais de contas não dominantes, facilitará o desenvolvimento da capacidade dessas sociedades, contribuindo assim para aumentar a escolha de revisores oficiais de contas e sociedades de revisores oficiais de contas por parte das entidades de interesse público. Por conseguinte, estas últimas deverão ser encorajadas e incentivadas a designar mais de um revisor ou sociedade de revisores oficiais de contas para realizar a revisão legal das suas contas. PE498.134v01-00 18/186 AM\917318.doc

128 Olle Schmidt, Nils Torvalds Considerando 27 (27) Para evitar a possível familiaridade e reforçar assim a independência dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas, é importante estabelecer uma duração máxima para o trabalho de auditoria a executar por um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas numa determinada entidade. Deve também ser criado um mecanismo adequado de rotação gradual em relação aos mais altos quadros envolvidos na revisão legal de contas, incluindo os sócios principais que realizem a revisão legal de contas em nome da sociedade a que pertencem. É igualmente importante prever um período adequado durante o qual o revisor oficial de contas ou a sociedade de revisores oficiais de contas em causa não poderá realizar a revisão legal de contas da mesma entidade. A fim de facilitar a transição, o revisor anterior deve transmitir um dossiê de transferência com as informações relevantes ao novo revisor oficial de contas. (27) Para evitar a possível familiaridade e reforçar assim a independência dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas, é importante estabelecer uma duração máxima para o trabalho de auditoria a executar por um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas numa determinada entidade. Além disso, a realização de uma avaliação cabal, transparente e independente da qualidade dos serviços de auditoria deve ser regular e adequadamente documentada. Esta avaliação cabal deve servir de base à seleção do revisor pela assembleia-geral, na sequência do lançamento de um concurso pelo menos todos os 14 anos. No caso das empresas financeiras definidas no presente regulamento, deve, além disso, ser criado um mecanismo adequado de rotação gradual em relação aos mais altos quadros envolvidos na revisão legal de contas, incluindo os sócios principais que realizem a revisão legal de contas em nome da sociedade a que pertencem. 129 Sharon Bowles Considerando 27 (27) Para evitar a possível familiaridade e (27) Para evitar a possível familiaridade e AM\917318.doc 19/186 PE498.134v01-00

reforçar assim a independência dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas, é importante estabelecer uma duração máxima para o trabalho de auditoria a executar por um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas numa determinada entidade. Deve também ser criado um mecanismo adequado de rotação gradual em relação aos mais altos quadros envolvidos na revisão legal de contas, incluindo os sócios principais que realizem a revisão legal de contas em nome da sociedade a que pertencem. É igualmente importante prever um período adequado durante o qual o revisor oficial de contas ou a sociedade de revisores oficiais de contas em causa não poderá realizar a revisão legal de contas da mesma entidade. A fim de facilitar a transição, o revisor anterior deve transmitir um dossiê de transferência com as informações relevantes ao novo revisor oficial de contas. reforçar assim a independência dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas, é importante estabelecer uma duração máxima para o trabalho de auditoria a executar por um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas numa determinada entidade. Além disso, a realização de uma avaliação cabal, transparente e independente da qualidade dos serviços de auditoria deve ser regular e adequadamente documentada. Esta avaliação cabal deve servir de base à seleção do revisor pela assembleia-geral. A finalidade da colocação obrigatória a concurso do trabalho de auditoria é não só avaliar o desempenho do prestador em funções como os requisitos da entidade auditada. Além disso, deve também ser criado um mecanismo adequado de rotação gradual em relação aos mais altos quadros envolvidos na revisão legal de contas, incluindo os sócios principais que realizem a revisão legal de contas em nome da sociedade a que pertencem. É igualmente importante prever um período adequado durante o qual o revisor oficial de contas ou a sociedade de revisores oficiais de contas em causa não poderá realizar a revisão legal de contas da mesma entidade. A fim de facilitar a transição, o revisor anterior deve transmitir um dossiê de transferência com as informações relevantes ao novo revisor oficial de contas. 130 Wolf Klinz Considerando 27 PE498.134v01-00 20/186 AM\917318.doc

(27) Para evitar a possível familiaridade e reforçar assim a independência dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas, é importante estabelecer uma duração máxima para o trabalho de auditoria a executar por um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas numa determinada entidade. Deve também ser criado um mecanismo adequado de rotação gradual em relação aos mais altos quadros envolvidos na revisão legal de contas, incluindo os sócios principais que realizem a revisão legal de contas em nome da sociedade a que pertencem. É igualmente importante prever um período adequado durante o qual o revisor oficial de contas ou a sociedade de revisores oficiais de contas em causa não poderá realizar a revisão legal de contas da mesma entidade. A fim de facilitar a transição, o revisor anterior deve transmitir um dossiê de transferência com as informações relevantes ao novo revisor oficial de contas. (27) Para evitar a possível familiaridade e reforçar assim a independência dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas, é importante estabelecer um mecanismo adequado de rotação gradual em relação aos quadros principais envolvidos na revisão legal de contas, incluindo os sócios principais que realizem a revisão legal de contas em nome da sociedade a que pertencem. É igualmente importante prever um período adequado durante o qual o revisor em nome da sociedade de revisores oficiais de contas em causa não poderá realizar a revisão legal de contas da mesma entidade. 131 Sharon Bowles Considerando 27-A (novo) (27-A) Devem também ser lançados concursos regulares e abertos relativos aos serviços financeiros relacionados com a auditoria e aos serviços distintos da auditoria, visto que tal oferece aos revisores oficiais de contas, às sociedades de revisores oficiais de contas e aos AM\917318.doc 21/186 PE498.134v01-00

prestadores de serviços distintos da auditoria de pequena e média dimensão a oportunidade de apresentarem os seus serviços e competências através de um processo transparente, bem como de aumentarem a sua visibilidade enquanto prestadores de serviços a entidades de interesse público. O revisor em funções não tem necessariamente que prestar serviços financeiros relacionados com a auditoria e serviços distintos da auditoria e, assim, o lançamento de concursos constitui um incentivo forte para que os comités de auditoria considerem uma gama mais vasta de potenciais prestadores de serviços de auditoria e de serviços distintos da auditoria. A finalidade da colocação a concurso tanto de serviços financeiros relacionados com a auditoria como de serviços distintos da auditoria é não só avaliar o desempenho do prestador em funções como os requisitos da entidade auditada. 132 Ildikó Gáll-Pelcz Considerando 27-A (novo) (27-A) A organização regular de processos de concurso para a revisão legal de contas pode dar às sociedades de revisores oficiais de contas de pequena e média dimensão a oportunidade de oferecer os seus serviços e a sua disponibilidade no contexto de um processo transparente ou dar às entidades de interesse público a oportunidade de chamar a atenção para si próprias enquanto potenciais prestadores de serviços. A vantagem do processo de PE498.134v01-00 22/186 AM\917318.doc

concurso consiste no facto de o comité de auditoria poder escolher um prestador de serviços entre um leque mais vasto de concorrentes. Para este efeito, recomenda-se que o comité de auditoria elabore regras internas adequadas sobre os processos de concurso, que deve igualmente comunicar aos proprietários. Or. hu 133 Olle Schmidt Considerando 27-A (novo) Justificação (27-A) A duração máxima de um trabalho de auditoria para uma entidade de interesse público que é uma empresa financeira não deve exceder 14 anos. É necessário ter em conta as consequências sérias da falência de uma instituição financeira. Os encargos adicionais substanciais para as empresas que as propostas implicam não devem ser um fator decisivo no caso das medidas adotadas em relação ao setor financeiro. Congratulo-me com algumas das propostas relativas às instituições financeiras, em virtude da imagem de independência do revisor. A confiança do público no setor financeiro é crucial para a estabilidade financeira. 134 Wolf Klinz Considerando 31-A (novo) (31-A) As autoridades devem determinar AM\917318.doc 23/186 PE498.134v01-00

normas comuns, boas práticas e atividades de fiscalização com vista à aplicação consistente das normas contabilísticas aplicáveis, em especial das regras em matéria de imparidades, visto que abordagens distintas pelas entidades auditadas em relação às imparidades das obrigações gregas foram aceites pelo mesmo auditor em alguns Estados-Membros em 2011. 135 Olle Schmidt, Sharon Bowles Considerando 33 (33) O mercado de prestação de serviços de revisão legal de contas a entidades de interesse público evolui ao longo do tempo. Por conseguinte, é necessário que as autoridades competentes acompanhem a evolução do mercado, em especial no que respeita às eventuais limitações à escolha do auditor e aos riscos decorrentes de uma elevada concentração do mercado. (33) O mercado de prestação de serviços de revisão legal de contas a entidades de interesse público evolui ao longo do tempo. Por conseguinte, é necessário que as autoridades competentes e a ESMA acompanhem a evolução do mercado, em especial no que respeita às eventuais limitações à escolha do auditor e aos riscos decorrentes de uma elevada concentração do mercado. 136 Olle Schmidt, Sharon Bowles Considerando 36-A (novo) (36-A) A proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho PE498.134v01-00 24/186 AM\917318.doc

relativo aos requisitos específicos para a revisão legal das contas de entidades de interesse público prevê que a cooperação a nível da UE entre as autoridades competentes, no que respeita às atividades dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas que reveem as demonstrações financeiras de entidades de interesse público, se processa no âmbito da ESMA. Assim, a ESMA passaria a ter sob a sua alçada o mecanismo de cooperação a nível da UE que atualmente funciona sob a égide do Grupo Europeu dos Órgãos de Supervisão dos Auditores (EGAOB), um grupo de peritos criado e presidido pela Comissão Europeia. Segundo a proposta, a ESMA criará um comité interno permanente, que é composto pelas autoridades competentes designadas para desempenhar as tarefas previstas no projeto de regulamento. Todavia, a supervisão pública dos revisores continua a ser exercida a nível nacional. A ESMA é quem está em melhores condições para desempenhar as novas tarefas nos termos do presente regulamento, tendo em vista assegurar uma cooperação eficaz e operacional a nível da UE. A estrutura atual, o EGAOB, não pode, no que respeita a revisores organizados em rede que reveem contas de entidades de interesse público, assegurar a convergência da supervisão em toda a União. O EGAOB não tem poderes para emitir orientações, nem mesmo normas técnicas. O mesmo é válido em relação a uma estrutura tipo comité Lamfalussy de nível 3, que carece também dos poderes e recursos necessários. Uma cooperação a nível da UE prevendo o exercício da supervisão dos revisores no quadro da ESMA, beneficia da experiência e dos recursos da ESMA, visto que esta já intervém no domínio da AM\917318.doc 25/186 PE498.134v01-00

revisão de contas de entidades de interesse público. A ESMA foi criada em 1 de janeiro de 2011 e está em pleno funcionamento. A integração da cooperação a nível da UE na ESMA evita custos adicionais inúteis. Os Estados-Membros estão suficientemente representados e participam no processo de tomada de decisões juntamente com a ESMA. Após um período de transição de X anos, a Comissão apresentará um relatório ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre o trabalho da ESMA e o papel futuro da ESMA. A Comissão deve avaliar se a ESMA dispõe dos recursos necessários para desempenhar as suas tarefas previstas no presente regulamento e, se necessário, propor o aumento do seu orçamento. 137 Sharon Bowles Considerando 36-A (novo) (36-A) A proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos específicos para a revisão legal das contas de entidades de interesse público prevê que a cooperação a nível da UE entre as autoridades competentes, no que respeita às atividades dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas que reveem as demonstrações financeiras de entidades de interesse público, se processa no âmbito da ESMA. Assim, a ESMA passaria a ter sob a sua alçada o mecanismo de cooperação a nível da UE PE498.134v01-00 26/186 AM\917318.doc