Funções do Controle de Qualidade



Documentos relacionados
O que se espera do setor de Microbiologia? 1. Isolamento rápido e identificação acurada de microrganismo envolvido em processo infeccioso.

Workshop de Microbiologia

Controle de Qualidade em Microbiologia. Workshop de Microbiologia. Drª Elvira Maria Loureiro Colnago

ANTIBIOGRAMA. Rev.: 07 03/2013. Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. Rua Cassemiro de Abreu, 521 CEP

TESTE DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS (TSA) Estudo in vitro da susceptibilidade bacteriana à ação das drogas antimicrobianas

Mecanismos de Aquisição de Resistência Bacteriana Antimicrobianos.

DROGA DIALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS AMICACINA AMOXICILINA AMPICILINA AMPICILINA+ SULBACTAM AZTREONAM

Discos para Antibiograma

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 44, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010 DOU de 28/10/2010

REVISADA EM JANEIRO/2014

ANTIBIOGRAMA. Rev.: 05 04/2011. Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. Rua Cassemiro de Abreu, 521 CEP

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC

Discos para Antibiograma

Relatório do I Seminário Nacional da Rede de Monitoramento e Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 401/191/2013 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 191/UFSC/2013 SRP PROCESSO Nº /

Jorge Alberto S. Ferreira e Ane Elise B. Silva

BACTÉRIA CEPAS PADRÃO DERIVADAS ATCC

PERFIL BACTERIOLÓGICO DAS MÃOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO CENTRO CIRÚRGICO E DO PÓS-OPERATÓRIO DO HOSPITAL GERAL DE PALMAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR MICROBIOLOGIA

Código: PLANO PLANO. Ano 2009 Pg : 2/10. TÍTULO: Plano de Qualidade: MICROBIOLOGIA

GUIA PARA INSPEÇÃO EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS

Procedimento Operacional Nome do procedimento: Calibração, Aferição, Instrumentação e Ferramentaria Data da Revisão: 13/05/2011

g) Realizar as leituras das amostras de fezes e lançar seus resultados nas respectivas folhas de trabalho;

Anexo I INFORME PRÉVIO. Indústria de Medicamentos e/ou insumos farmacêuticos. Nome da Empresa /RS, 20

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS ISOLADAS EM CÃES COM OTITE EXTERNA

KIT NF. c/ óleo s/óleo Oxidação do açúcar. inalterado amarelo só na (Oxidativo)

Procedimento Operacional Padrão para DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONSTANTES NA RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2011 OBJETIVOS

Módulo - Bacteriologia. Condições essenciais para o crescimento e a identificação Bacteriana

Monitoramento da resistência antimicrobiana em enteropatógenos

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos

DOU Nº 87, segunda-feira, 9 de maio de Seção 1, páginas 39 a 41

PAC 13. Calibração e Aferição de Instrumentos de Controle de Processo

INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO

Anexo II INFORME PRÉVIO. FRACIONADORA DE insumos farmacêuticos. Nome da Empresa /RS, 20

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing

Diagnóstico Microbiológico

Plast Labor PLACA R$ 1,83 R$ ,00. Plast Labor PLACA R$ 2,35 R$ ,00. Plast Labor PLACA R$ 5,30 R$ 21.

Carlos Alberto Dias Pinto. Vitória, 2014

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

3. Administre antibióticos de amplo espectro, de preferência bactericidas, em dose máxima e sem correção de dose para insuficiência renal ou

AVALIAÇÃO CLÍNICA E MICROBIOLÓGICA DE ÚLCERAS VENOSAS DE PACIENTES ATENDIDOS EM SALAS DE CURATIVOS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE GOIÂNIA (GO) *

HOSPITAL FÊMINA. Administração de Medicamentos

EMERGÊNCIA DE Salmonella RESISTENTE A QUINOLONAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE

Declaração de Conflitos de Interesse. Médico assessor e sócio do Grupo Fleury

Sulfametaxazole + Trimetropim c/50 BD BD

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 02/2014

ANEXO I LISTA DE ANTIMICROBIANOS REGISTRADOS NA ANVISA. (Não se aplica aos antimicrobianos de uso exclusivo hospitalar) 1.

Eng. Paulo Roberto Laranjeira

PNV Divulgação de Boas Práticas. Rede de Frio. Ana Paula Abreu

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico

Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

ASPECTOS PRÁTICOS DO CONTROLE INTERNO E EXTERNO DA QUALIDADE

Consulta Pública nº 21/2013. Recolhimento de. Suzany Portal S. Moraes Gerência Geral de Alimentos. Brasília, 3 de abril de 2014.

Apresentação sobre o Controle de Antimicrobianos. RDC 44/2010 Em vigor a partir de 28/10/2010

PLANO DA QUALIDADE DA HEMATOLOGIA 1. OBJETIVO

Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo?

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS CONTROLE DE DOCUMENTOS E DADOS

Gerenciamento da Qualidade

REGISTRO DO CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE DE TIRA PARA URINÁLISE

Sistema de Gestão da Qualidade. PO Procedimento Operacional

MICRORGANISMO ORIGEM VALIDADE INCUBAÇÃO1 LOTE

CERTIFICAÇÃO DE CENTROS DE TREINAMENTO Dispõe sobre os requisitos para certificação dos Centros de Treinamento das entidades filiadas à CBTM

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

PAC 05. Água de Abastecimento

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco

PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAÇÃO E ENTREGA DE DOCUMENTOS NOVOS

RESOLUÇÃO CONAMA nº 334, de 3 de abril de 2003 Publicada no DOU n o 94, de 19 de maio de 2003, Seção 1, páginas 79-80

Curso de Capacitação Profissional para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural

Pregão 2016 DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÃO LOTE I

CÓPIA CONTROLADA POP - PRIMATO 002 / REV. 01

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética.

CENTREIND CENTRO DE TREINAMENTO INDUSTRIAL

Streptococcus pneumoniae ISOLADO EM NASORAFINGE DE ADOLESCENTES EM SALVADOR-BAHIA

Adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

ALVOS DE ACÇÃO MECANISMOS BACTERIANOS DE RESISTÊNCIA. Célia Nogueira Coimbra, 18 de Fevereiro 2016

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E A FISCALIZAÇÃO DE OGM NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

PLANO. Dr. Jose Carlos dos Santos Diretor Executivo 01/12/2012 HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Revisado por Data Assinatura Aprovado por Data Assinatura

NORMAS INTERNAS DA UTILIZAÇÃO DO HERBÁRIO DO CÂMPUS DE AQUIDAUANA - UFMS/CPAq

CONSIDERAÇÕES DE QC PARA TESTES POINT-OF-CARE Tradução literal *Sarah Kee

CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DE CARNES EM RESTAURANTE COMERCIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA (RS) 1

AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. 20/10/2009 Dr. Jose Carlos dos APROVADO POR

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO E NA ÁREA DE VENDA

RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO

Noções Básicas na Prática Microbiológica. Microbiologia Clínica Prof. Thiago Marconi Cardoso

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:

Transcrição:

Workshop de Microbiologia CBAC POA/2014 CIQ em Microbiologia Drª Elvira Maria Loureiro Colnago Funções do Controle de Qualidade Monitorar o desempenho de todos os materiais, equipamentos, instrumentos e métodos analíticos Conscientizar o pessoal de que o controle da qualidade é um dever para com o cliente; Criar sinais de alerta para prevenir a liberação de resultados nãoconformes e indicar a necessidade de ações corretivas; Indicar necessidade de melhorias em processos e em atividades ligadas aos operadores Gerar confiança nos resultados obtidos e padronizar os procedimentos Prevenir a deterioração do processo 1

Pré-Analítico Quais os erros mais frequentes? Erros na solicitação do exame; Escrita ilegível Orientação errada Erro da identificação do PC; Erros na Coleta Troca de Material Problemas no transporte Wokshop de Microbiologia CBAC -EMLC POA/2014 Jul/12 Analítico Quais os erros mais frequentes? Registro; Semeadura Colorações Isolamento Meio; ordem ;... Técnica utilizada Importância clínica Liberação Planilhas; Listagem de Antimicrobianos; Resistência e outras Obs. Wokshop de Microbiologia CBAC -EMLC POA/2014 Jul/12 2

Pós-Analítico Quais os erros mais frequentes? Identificação errada Laudo; Transcrição errônea do resultado; Resultado ilegível; Erros de interpretação do teste Resultado do TSA incompatível com a identificação; Mudança na taxonomia (referendar nome anterior); Ideal: Pessoa que libera/digita, não ser a mesma que confere CBAC -EMLC POA/2014 Jul/12 Resumidamente, como amenizar? 1) Manual da Coleta TODAS as informações para coleta e transporte critérios de rejeição; tempo entre coleta e entrega no laboratório; tipo de frasco/coletor/amostra; volume/quantidade mínima; tempo para liberação de resultado; modelo de fichas... 2) Treinamento da equipe de Recepção Treinamento no manual de coleta; orientações sobre registro correto; coleta de dados do paciente (nome legível, idade, se em uso de medicamentos, contato...) 3

E no setor? 1) Conferencia dos dados 2) CIQ Avaliar a qualidade dos insumos usados e Monitorar performance dos procedimentos, material, pessoal, equipamentos Meios (primários, triagem, etc) Reagentes (corantes, reagentes, etc) Equipamentos (MO;Estufa;etc) Antibióticos 3) CEQ Avaliar desempenho do pessoal e insumos incorporar na rotina CIQ O que não pode esquecer? Resultados disponíveis para todos; Segurança durante a rotina; Trabalhar com amostras conhecidas manutenção de bacterioteca CEQ Não enviar para outro laboratório fazer análise (realizar o que faz parte da sua rotina); Não testar com novos reagentes ou metodologias Não transformar em CIQ resultado do provedor 4

O que observar? Como realizar? 1. Equipamentos Avaliar os dados do registro estabelecer programa de manutenção preventiva e/ou corretiva; verificar funcionamento da rede elétrica. 2. Meios de Cultura Espessura, deterioração, desidratação, descoloração, consistência, colonização, depósitos, turvação, umidade, ph, concent. de íons (MH) Meio M.H. Testar com cepas ATCC: Íons: E.coli 25 922 (Gen etet) e P.aeruginosa 27 853 (Ami e Tob); Timidina: E.faecalis 29 212 (Sulf/Trim) 3. Antimicrobianos Cuidados no Armazenamento: Controle de umidade; Não usar Frost Free. Carbapenêmicos, Cefaclor e combinados com Ác.Clavulânico Freezer Cepas ATCC: E.coli 25 922; S.aureus 25 923; P.aeruginosa 27 853; S.pneumoniae 49 619 4. Reagentes, corantes, anti-soros Deterioração, desidratação, descoloração, consistência, colonização, depósitos/precipitação, turvação, armazenamento, reconstituição, cuidados no fracionamento respeitar os cuidados, transcrever informações de validade, riscos, data... Corantes: Pode-se preparar as lâminas previamente, fixá-las e guardar em caixas de plástico ou madeira, separadas entre si, em local seco Ser de boa procedência, testar a cada coloração ou lote Reagentes, anti-soros: Não esquecer de usar controles positivo e negativo 5

Importante Relacionar Os meios de uso no setor Reações esperadas com as bactérias usadas no teste Bacterioteca Ágar simples/nutriente máx. mensal Para congelamento NÃO FROST FREE: TSB + 15% glicerol; Caldo Casoy + 15% glicerol; Sangue de carneiro desfibrinado em meio de TSB (preferencial/ para cepas exigentes como S.pneumoniae);Skim milk (15%) até 1 ano Qual a freqüência do CIQ? 1. Equipamentos Refrigeradores, congeladores, estufas, BM diário Medidor de ph min. a cada uso Autoclave min. a cada semana Cabine de segurança tri ou semestralmente 2. Meios de Cultura Comprados relatório do fab. e observação macroscópica Próprios teste de viabilidade e esterilidade + observação macroscópica 6

3. Antimicrobianos Obrigatoriamente com cepas ATCC A cada novo lote do antimicrobiano e/ou meio Min.Saúde 1 vez por semana 4. Reagentes, corantes, anti-soros Verificar armazenamento Observação macroscópica Viabilidade a cada lote e/ou quando usar Alíquotas controle de rotulagem O que deu errado? (CIQ/CEQ/Rotina) 1. Conservação*/ Validade? (* antimicrobianos) 2. Identificação bacteriana? 3. Avaliação macroscópica? Avaliação de conformidade? 4. Técnica errada? 5. Procedimento? 6. Falta de Registro? 7. Treinamento do pessoal? 7

8. Laudo: 1. Resultado do TSA compatível com a identificação? 2. Verificado reações intrínsecas e demais resistências (ESBL,CESP...)? 3. Mudança na taxonomia (referendar nome anterior) 4. Correta liberação para digitação? 5. Mesma pessoa para digitação e conferência? Iniciando a Investigação da NC... 1. Na coloração 1.Esfregaço muito denso ou fino, pouco ou muito espalhado 2.Lâminas arranhadas, reaproveitadas, engorduradas... 3.Não respeita etapas e/ou técnica (fixação, descoloração, aquecimento...) 4.Culturas e/ou corantes velhos 5.Corante precipitado, concentração errada... 6.Uso de água contaminada na preparação do corante ou durante etapas de coloração 7.Limpeza e manutenção do microscópio 8

2. Na identificação 1. Avaliação do GRAM errado? 2. Cepas velhas (+ 24h) 3. Catalase meio de A.sangue, alça de ferro oxidada, H 2 O 2 não reativo 4. Coagulase controle de leituras, incubação, plasma... 5. Oxidase meios coloridos, alça de ferro oxidada... 6. Controle de reveladores HCl, Reativo de Kovac s, VM,... 7. Ao usar Antimicrobianos (Nov; Bac; Cfo/Oxa...) controle do inóculo, leitura do halo, incubação... 3. No Antibiograma 1. Amostra isolada é clinicamente representativa? 2. A seleção dos antimicrobianos adequada ao tipo de microrganismo e material clínico? 3. Altura do meio? (falsa R > 6mm/ falsa S < 4mm) 4. Concentração de Ca +2 e Mg +2? (importante para aminoglicosídeos e tetraciclina) falsa R / falsa S 5. Concentração de Timidina? (importante para sulfa/trim.) falsa R 6. ph? Se >7,4 falsa S para aminoglicosídeo e macrolídeos e falsa R para tetraciclina e penicilinas/ Se < 7,2 contrário Macerar a quantidade suficiente de ágar para submergir o eletrodo/ Deixar o ágar solidificar ao redor do eletrodo/ Utilizar eletrodo de superfície 9

7. Conservação, controle e validade dos antimicrobianos? 8. Inóculo? Muito denso falso R/ Muito fraco falso S (maioria das cepas: Mac Farland 0,5) 9. Cepa velha ; Mista/Contaminada 10. Meio correto? Semeadura do inóculo homogênea? Umidade da superfície do ágar? 11. Aplicação correta dos discos? Pressão, distância, quantidade máximo 12 discos na placa de 150mm e 5 na de 90 mm 12. Incubação correta? Temperatura, Atmosfera, Tempo... 13. Leitura e Interpretação: diâmetro, resistências beta lactamases, intrínsecas, pesquisa de outras resistências importantes... Lembrando: O resultado representa a probabilidade de sucesso terapêutico da avaliação in vitro 10

Setor de Bacteriologia Clínica Controle de Temperatura Geladeira 2 à 8º C Setor de Bacteriologia Clínica Controle de Temperatura Freezer - 10 à -22 º C Geladeira Nº: Termômetro Nº: Freezer Nº: Termômetro Nº: Mês: Ano: Temperatura º C 6 7 Data Horário Visto 2 3 4 5 8 Outra Obs 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Mês: Ano: Temperatura º C -20-21 Data Horário Visto -16-17 -18-19 -22 Outra Obs 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Controle de Limpeza e Manutenção do Microscópio Óptico Laboratório de: M.O. nº: Bancada n o : N o de série: Nº Patrimônio: Última manutenção: Realizado por: Data: / / Próxima manutenção: Controle Diário Data/Horário Tomada Lâmpada Diafragma Platina Condensador Revólver Micro/Macro Oculares obj. 10x obj. 20x obj. 40x obj. 100x Técnico * B = Bom R = Ruim 11

Lote M. Hinton Marca Validade Espessura Teste de Esterilidade Lote da Salina Validade da Salina Teste de Timidina Lote E. faecalis ATCC 29212 Lote trimetoprim-sulfametoxazol Validade Esperado Encontrado Realizado por Data Teste de cátions Setor de Bacteriologia Geral Controle de Qualidade Interno de Meio Mueller Hinton Halos de inibição devem ser 20 mm Lote P.aeruginosa ATCC 27853 Lote amicacina Validade Esperado Halos de inibição devem estar dentro dos limites esperado: 18 26 Encontrado Lote tobramicina Validade Esperado Halos de inibição devem estar dentro dos limites esperado: 25 33 Encontrado Lote E. coli ATCC 25 922 Lote gentamicina Validade Esperado Halos de inibição devem estar dentro dos limites esperado: 19 26 Encontrado Lote tetracicliana Validade Esperado Halos de inibição devem estar dentro dos limites esperado: 18 25 Encontrado Realizado por Data Inicio Utilização do meio Final CONTROLE INTERNO DOS ANTIBIÓTICOS Antibiótico CC Sigla Marca Lote Val Escherichia coli ATCC 25 922 Lote: S. aureus ATCC 25 923 Lote: P. aeruginosa ATCC 27 853 Lote: Esp Enc Esp Enc Esp Enc Ac.Nalidíxico 30µg 22-28 Amicacina 30µg 19-26 20-26 18-26 Amo-Ác.Clav 20/10µg 18-24 28-36 Ampicilina 10µg 16-22 27-35 Amp-Sulbac. 10/10µg 19-24 29-37 Aztreonam 30µg 28-36 23-29 Cefalotina 30µg 15-21 29-37 Cefepime 30µg 31-37 23-29 24-30 Cefotaxima 30µg 29-35 25-31 18-22 Cefoxitina 30µg 23-29 23-29 Ceftazidime 30µg 25-32 16-20 22-29 Ceftriaxona 30µg 29-35 22-28 17-23 Ciprofloxacin 5µg 30-40 22-30 25-33 Clindamicina 2µg 24-30 Cloranfenicol 30µg 21-27 19-26 Eritromicina 15µg 22-30 Gentamicina 10µg 19-26 19-27 16-21 Imipenem 10µg 26-32 20-28 Kanamicina 30µg 17-25 19-26 Meropenem 10µg 28-34 29-37 27-33 Netilmicina 30µg 22-30 22-31 17-23 Norfloxacina 10µg 28-35 17-28 22-29 Oxacilina 1µg 18-24 Penicilina 10UI 26-37 Piper-Tazob 100/10µg 24-30 27-36 25-33 Polimixina B 300 Units 13-19 14-18 Tetraciclina 30µg 18-25 24-30 Tobramicina 10µg 18-26 19-29 19-25 Trime-Sulfam 1.25/23.75µg 23-29 24-32 Vancomicina 30µg 17-21 Salina: Lote Validade: M.Hinton: Lote Validade: Marca: Realizado por: Data: OBS: 12

REGISTRO DO CONTROLE DA QUALIDADE DOS ANTI-SOROS REGISTRO DO CONTROLE DA QUALIDADE DOS CORANTES Critério de aceitabilidade: Reação positiva (Aglutinação). Corante: GRAM ALBERT- LAYBOURN ZIEHL-NEELSEN R E G I S T R O Critério de aceitabilidade: Coloração das bactérias de acordo com sua classificação. Anti-soro Marca Lote Val Cepa Usada Resultado Realizado por Data Data da utilização Inicio Final R E G I S T R O Corante Marca Lote Val Cepa Usada Resultado Realizado por Data Data da utilização Inicio Final CONTROLE DE USO DOS ANTIBIÓTICOS CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO DE MEIO Antibiótico Conc. Marca Lote Validade Acido Nalidixico 30 mcg Amicacina 30 mcg Amox/Ac.Clav 30 mcg Ampicilina 10 mcg Amp/Sulbactam 20 mcg Azitromicina 15 mcg Aztreonam 30 mcg Bacitracina 0,04 UI Cefalotina 30 mcg Cefot / Ac.Clav 40 mcg Cefoxitina 30 mcg Estreptomicina 300 mcg Gatifloxacina 05 mcg Gentamicina 10 mcg Gentamicina 120 mcg Imipenem 10 mcg Kanamicina 30 mcg Meropenem 10 mcg Netilmicina 30 mcg Nitrofurantoina 300 mcg Norfloxacina 10 mcg Novobiocina 05 mcg Optoquina 05 mcg Oxacilina 01 mcg Penicilina G 10 UI Piperacilina 100 mcg Piperac/ Tazob 110 mcg Polimixina B 300 UI Sulfam/ Trimet 25 mcg Tetraciclina 30 mcg Ticarcilina 75 mcg Ticarc/ Ac.Clav. 85 mcg Tobramicina 10 mcg Vancomicina 30 mcg Data de Utilização Inicio Final Meio: Teste de Teste de viabilidade Obs das Lote Val Ester. cepas Resultado Cepa usada Ester. = Teste de Esterelidade Obs do meio Realizado por Utilização do Data meio Inicio Final 13

Ratreabilidade para o uso de meios do setor: CLED Meio Meios de uso; Lote Bacterioteca*; 133642 Validade 30/06/14 Antimicrobianos; Inicio uso 20/05/14 Fim do uso Obs I:Pac.5684 F:Pac. A.Sangue SS EMB 158967 Reagentes; Corantes; Anti-soros... 20/06/14 06/05/14 18/05/14 I: Pac.5568 F:Pac.5670 TSI 16995 20/06/14 07/05/14 18/06/14 I: Pac.5568 F:Pac.5600 SIM 17898 18/07/14 07/05/14 I: Pac.5570 F:Pac. Data Entrada Nº Registro Origem Nome Paciente Idade Material Resultado Data de Saída Técnico OBS 14

Nº Registro Paciente O rigem M aterial Identificação G ram BGN C GP Oxidase PO S N C atalase EG Prova Resultado R esultado Prova Prova R esultado PO SITIVA N EGATIV A licose Citrato OF/ G li Prova R esultado Prova R esultado G Lactose LIA OF / Lac D Nase H emólise Sacarose M alonato Esculina N ovobioc. Bile Bile U réia Glicerol Sorologia Polimix. B esculina Escul. Fenilalan M anita SUT B HIc/NaCl M an H 2S Gás Coagulase Látex c/d urhan Hemólise M anita B acitracina M otilid. Indol DN ase U réia O ptoquina Bactéria Quantidade Identificação identificada TSA Exemplo de uma ficha de rotina H alo Interp. Halo Interp. A c. N alidixico N AL V O Imipenem IM P IV Á c.pipemídico PIP V O K anamicina CA N IM /IV A micacina AM I IM /IV Levofloxacina LV X V O/IV A mox/ac.clav A M C V O Linezolida LN Z V O/IV A mpicilina AM P O/IM /IV Lomefloxacin LM X V O V A mp/sulbactam ASB IV M inocilina M IN O/IV V A zitromicina AZI V O/IV M eropenem M ER IV A ztreonam ATM IV N etilmicina N ET IM /IV Cefaclor CFC V O N itrofurantoina N IT V O Cefalexina CFE V O N orfloxacina N O R V O Cefalotina CFL IV O floxacina O FX O/IM /IV V Cefepime CP M IM /IV O xacilina O X A V O/IM /IV Cefotaxime CTX IM /IV Penicilina G PEN V O/IM /IV Cefoxitina CFO IM /IV Piperacilina IM /IV Ceftazidima CA Z IM /IV Piperac/ Tazob P PT IV Ceftriaxona CRO IM /IV Polimixina B PO L IV Cefuroxima CRX V O/IM /IV Sulfam/ Trimet SU T V O Ciprofloxacina CIP V O/IV Teicoplamina IM /IV Claritromicina CLA V O Tetraciclina TET V O/IV Clindamicina CLI V O/IM /IV Ticarcilina IM /IV Cloranfenicol CLO V O/IV Ticarc/ Ac.Clav. TIC IV Eritromicina ERI VO / IV Tobramicina TO B IM /IV Ertapenem ETP IM /IV V ancomicina V AN V O/IV G entamicina G EN IM /IV BS¹: AZI, CLA, CLO, ER I e TO NÃ O SÃO usado OBS²: N AL e PIP A PE NA S para U RIN O B s em URIN A A Resistências intrínsecas/naturais = N Ã O R EPORT AR NA L P.aeruginosa, B.cepacia, IPM S.m altophilia PIP P.aeruginosa, B.cepacia, C A N P.aeruginosa, B.cepacia S.m altop hilia A M I B.cepacia, S.maltophilia M EM S.m altophilia Enterob acter spp, C. freun dii, M. morga nii, Providencia spp, Serratia spp A M C NE T Providencia spp, B.cepacia, S.maltophilia P.aeruginosa, S.m altoph ilia Enterob acter sp, K lebsiella sp, C. freundii,c.diversus, M. m organii, S erratia M. mo rg anii, Providencia spp, A M P NIT sp Providen cia spp, P. vu lgaris,, A. bau mannii, P.a eruginosa B.cepacia P. m irabilis, P. vu lgaris S. m arcenscens ASB S.m altophilia PPT S.m altophilia Enterob acter spp, C. freu ndii, M. morg anii, Providencia spp, P. vulgaris, M. mo rg anii, Providencia spp,p. m irabilis, C FL POL Serratia sp p, A. baum annii, P.aerug inosa, B.cepacia P. vulgaris, S erratia spp B.cepacia CFO Enterob acter spp, C. freun dii, S. m arcenscens, P.aeruginosa B.cepacia SUT P.aeruginosa C TX e C LO P.aeruginosa T ET P. m irabilis, P. vu lgaris, P.aeruginosa GEN Providencia spp, TOB Providencia spp, B.cepacia, S.maltophilia B.cepacia, S.m alto philia LIBERADO EM : / / POR: Lembrete Os relatórios/registros de manutenção, assistência técnica e reparos do instrumento deverão estar disponíveis, no mínimo, durante toda a vida útil do aparelho; Os relatórios/registros dos CIQ e CEQ devem estar disponíveis os dados rastreáveis arquivo; Nenhum insumo deve ser utilizado na rotina sem antes ser testado; Registrar toda a performance dos controles se houver NC Aplicar AC e informar os responsáveis. 15

EncontrarNCnãoésinaldetotalfaltadeQualidade,poisé comelasquepodemosmelhorarosistema nãoexiste Fórmula Mágica (processo contínuo) Qualidade é procurar fazer certo sempre. Quando não for possível, identificar o problema para saber como iniciar uma solução que impeça ou minimize a sua conseqüência e reincidência. Melhor avaliação da Qualidade é o conhecimento e atualização do profissional A implantação da Qualidade, embora tenha custos, não está restrito apenas para os que podem investir. Todos podem desenvolver um bom trabalho, basta ter criatividade e determinação. A principal arma é o espírito de trabalho em equipe: Vontade de fazer e desenvolver um trabalho sério. 16

11/06/2014 SBAC Site: www.sbac.org.br E-mail: geral@sbac.org.br End.: R. Vicente Licínio 99 Tijuca 20 270-902 Tel/Fax: (21) 2187 0800 PNCQ & DICQ Site: www.pncq.org.br E-mail: pncq@pncq.org.br End.: R. Vicente Licínio 193 Tijuca 20270-902 Tel/Fax: (21) 2569 6867 17