GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL



Documentos relacionados
PORTARIA Nº 179, DE 29 DE MARÇO DE 1996 APROVA AS INSTRUÇÕES GERAIS PARA A GESTÃO DE MATERIAIS INSERVÍVEIS DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO

MANUAL OPERACIONAL GESTÃO DE PATRIMÔNIO

PORTARIA Nº 1145/1999. O Desembargador Lúcio Urbano, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais e,

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 001/2013

CONTROLE PATRIMONIAL ÍNDICE

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAPÍTULO II DOS PRÉ-REQUISITOS DA DISCIPLINA CCG (TCC)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília Campus Samambaia PORTARIA N 2017, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015.

MINUTA DE PORTARIA v

PORTARIA DETRAN/RS Nº 456, DE 22 DE DEZEMBRO DE Institui a Biblioteca do DETRAN/RS e dá outras disposições. O DIRETOR-PRESIDENTE DO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA DIRETORIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - DA

Câmara Municipal dos Barreiros

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA DESFAZIMENTO DE BENS PATRIMONIAIS DA UFSJ

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

Estado de Santa Catarina CÂMARA MUNICIPAL DE PALHOÇA Setor de Expediente

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMPRADORES E FORNECEDORES FUNDAÇÃO DE APOIO À UNIFESP

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

RIO GRANDE DO NORTE LEI Nº 8.672, DE 8 DE JULHO DE 2005

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 31/2014, DE 01 DE AGOSTO DE 2014

L E I N 7.785, DE 9 DE JANEIRO DE 2014

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

RESOLUÇÃO Nº 348, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.

LEI DELEGADA Nº 15, DE 18 DE MARÇO DE 2003.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2014

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

BIBLIOTECA PAULO LACERDA DE AZEVEDO R E G I M E N T O

CIRCULAR Nº 3.629, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2013

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 200, DE 25 DE AGOSTO DE 2015

C Â M A R A D O S D E P U T A D O S

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

GABINETE DO VICE - PREFEITO

considerando o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007; considerando a Portaria/MEC nº de 02 de setembro de 2008;

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 001/2015

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO PORTARIA Nº 1.242, DE 15 DE MAIO DE 2015

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº-1, DE 25 DE JANEIRO DE 2013

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral

DIÁRIO DA JUSTIÇA ESTADO DO MARANHÃO PODER JUDICIÁRIO ANO CVIII Nº 026 SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 06 DE FEVEREIRO DE 2014 EDIÇÃO DE HOJE: 12 PÁGINAS

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE ANATOMIA CAPÍTULO I DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E ANATOMIA E SEUS OBJETIVOS

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PRESIDÊNCIA PORTARIA CNMP-PRESI N.º 88 DE 26 DE OUTUBRO DE 2010.

RESOLUÇÃO CEG nº 12/2008

REGULAMENTO DOLABORATÓRIO DE ENFERMAGEM ANA NERY CAPÍTULO I DO LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

PORTARIA Nº 39, DE 30 DE MARÇO DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS SRH Nº. 005/2015

JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 20 de abril de 2012

1º Excetuam-se da remuneração integral as vantagens indenizatórias, eventuais e transitórias.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Gabinete do Ministro

DECRETO N , DE 08 DE MARÇO DE 2007

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE GUARAPARI / ES IPG

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE LETRAS (PORTUGUÊS/INGLÊS E SUAS LITERATURAS) REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas

Decreto Nº de 21/09/2009

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSU)

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS RCC IJUCI/MG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SEÇÃO I DOS PRINCÍPIOS

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 24 DE MARÇO DE 2014

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

RESOLUÇÃO N 189 CEPEX/2007

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

PORTARIA Nº 58, DE 30 DE SETEMBRO DE 2011

DECRETO Nº , DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE

Universidade Federal de Santa Maria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Hospital Universitário de Santa Maria

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE

Manual de Procedimentos ISGH Gestão de Patrimônio Página 1

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO SISTEMA CONTÁBIL Nº 004/2014, DE 2 DE MAIO DE 2014 VERSÃO 02 CAPÍTULO I DA FINALIDADE CAPÍTULO II DA ABRANGÊNCIA

REGULAMENTO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS

Adm. Cátia Emiliana Paes

Ato nº 99/GP/TRT 19ª, de 16 de junho de 2015.

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PARNAMIRIM Casa Antônio Lustosa de Oliveira Cabral CNPJ n.º /

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL PORTARIA Nº 142-DGP, DE 10 DE JULHO DE 2007.

Regulamento de Compras :

ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE CONTAS RESOLUÇÃO TC Nº 28, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2015.

CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MINISTÉRIO DA DEFESA GABINETE DO MINISTRO

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

RESOLUÇÃO N Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Francisco Roberto André Gros Presidente

CENTRO DE PLANEJAMENTO PESQUISA E EXTENSÃO REGULAMENTO

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP/PR Nº 4, DE 8 DE OUTUBRO DE 2003

RESOLUÇÃO 04/2001 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1º - Fixar normas para o Funcionamento do Programa de Bolsas de Monitoria na UESB.

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 17/CUn DE 10 DE ABRIL DE Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

Transcrição:

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL COMANDO GERAL PORTARIA Nº 019 /2014 GAB CMDO CBMRN. (BGCB Nº 019, de 04 de fevereiro de 2014) Aprova as normas gerais para a Gestão de Material Inservível no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar e dá outras providências. O COMANDANTE GERAL DO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições previstas nos arts. 12 e 13, incisos III e IV ambos do Decreto nº. 16.038, de 02 de maio de 2002, e CONSIDERANDO a proposta apresentada pelo Chefe da Assessoria Administrativa do Gabinete do Comando Geral e Presidente da Comissão de Desfazimento do CBMRN; CONSIDERANDO a necessidade de orientar e atribuir funções às Diretorias e demais seções que compõem o Corpo de Bombeiros Militar no que tange a organização, gerenciamento e destinação dos bens considerados inservíveis no âmbito desta Corporação; RESOLVO: Aprovar a presente Portaria que estabelece normas gerais para a gestão de materiais inservíveis do Corpo de Bombeiros Militar. NORMAS GERAIS PARA A GESTÃO DE MATERIAIS INSERVÍVEIS DO ÍNDICE DOS ASSUNTOS Art. CAPÍTULO I DA FINALIDADE...1º CAPÍTULO II - DAS GENERALIDADES...2º/4º Seção I - Do Controle...5º

Seção II Da Descarga...6º/7º Seção III - Da Destinação...8º/15 CAPÍTULO III - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS...16/17 CAPÍTULO IV - DA PRESCRIÇÃO FINAL...18/19 ANEXOS: A PLANÍLHA DETALHADA DE ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL INSERVÍVEL B - MODELO DE TERMO DE DOAÇÃO OU CESSÃO C - MODELO DE TERMO DE INUTILIZAÇÃO OU DE JUSTIFICATIVA DE ABANDONO D - MODELO DE PLANÍLIA DETALHADA DE REAPROVEITAMENTO DE PEÇA CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º A presente norma visa padronizar e sistematizar a gestão do material que venha a ser considerado inservível para os fins a que se destina, no Corpo de Bombeiros Militar. CAPÍTULO II DAS GENERALIDADES Art. 2º Para fins desta norma considera-se: I - cessão - modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo, ou entre estes e outros integrantes de qualquer dos demais Poderes do Estado; II - alienação - operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação; III - inutilização - consiste na destruição total ou parcial de material classificado como irrecuperável, depois de verificada a impossibilidade ou a inconveniência de sua alienação; IV - abandono - consiste na renúncia ao direito de propriedade de material classificado como irrecuperável, depois de verificada a impossibilidade ou a inconveniência de sua

alienação, devendo a autoridade competente determinar sua descarga patrimonial e a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporadas ao patrimônio. Parágrafo único. O material que venha a ser considerado inservível é aquele que satisfaça a uma ou mais das condições abaixo listadas, conforme parecer de órgão técnico competente ou comissão especificamente designada pelo órgão gestor do material: I - ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado por não mais atender às finalidades para as quais se destinava; II - obsoleto - aquele que apresente condições de desempenho abaixo dos padrões mínimos requeridos; III - recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar em até cinquenta por cento de seu valor de mercado; IV - antieconômico - quando sua manutenção e operação apresentarem relação benefício/custo desfavorável, ou apresente desempenho precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; V - irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação; VI - os resíduos, aparas e retalhos de oficinas e de outras procedências; VII - o desativado. Art. 3º A gestão do material considerado inservível é exercida pelas respectivas unidades bombeiro militar onde se encontrar o referido material, devendo estas: I organizar e separar o material inservível; II registrar cada item em planilha detalhada conforme ANEXO A desta Portaria; III encaminhar tais informações ao CLOG, inclusive os dados relativos a destinação final dos matérias considerados inservíveis; IV solicitar a publicação em BGCB dos materiais julgados inservíveis. Art. 4º A gestão do material inservível compreende as atividades de armazenamento, discriminação e organização dos bens. Seção I Do Controle

Art. 5º Compete aos órgãos gestores, que são aqueles a nível de Grupamento ou Diretoria e demais seções em mesmo patamar hierárquico as atividades de controle relacionadas com: I - o exame e a averiguação do material catalogado pelas OBM S subordinadas, que poderá ser julgado inservível; II - a descarga do material e pedido de homologação de descarga ao Comandante Geral, quando for o caso; III - o destino a ser dado ao material considerado inservível, de acordo com as determinações dos escalões superiores; 1º As autoridades do caput deste artigo nomearão, mediante portaria, comissões de no mínimo 03 (três) militares para a execução do disposto no inciso I deste artigo. 2º Havendo materiais específicos a serem examinados e avaliados, as autoridades do caput deste artigo poderão requisitar ao Comandante Geral que seja nomeado comissão de descarga, em que seus membros possuam conhecimento técnico específico no que se refere aos itens a serem averiguados. Seção II Da Descarga Art. 6º Todo material considerado inservível de acordo com o parágrafo único do art. 2º desta Portaria, deverá ser descarregado pelas OBM S a nível de Grupamento ou Diretoria e demais seções em mesmo patamar hierárquico quando o bem esteja sob sua responsabilidade, mediante homologação do Comandante Geral. Parágrafo único: As OBM S subordinadas aos órgão descritos no caput deste artigo deveram, sempre que necessário, relacionar os bens considerados inservíveis e informar, através de documento, a necessidade de desfazimento do material ao escalão superior. Art. 7º O destino a ser dado ao material considerado inservível, seja alienação ou outras formas de desfazimento, atenderá ao prescrito no Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, apenas de forma subsidiária. Seção III Da Destinação Art. 8º Após sua descarga, o material julgado inservível poderá ter uma das seguintes destinações:

I - ser cedido; II - ser alienado, na forma de venda, permuta ou doação; III - ser inutilizado ou abandonado. Art. 9º O material classificado como ocioso ou recuperável poderá ser cedido a outros órgãos que dele necessite. 1º A cessão será efetivada mediante Termo de Cessão, do qual constarão a indicação de transferência de carga patrimonial da unidade cedente para a cessionária e o valor de aquisição ou custo de produção. 2º Quando envolver entidade autárquica, fundacional ou integrante dos Poderes Legislativo e Judiciário, a operação só poderá efetivar-se mediante doação. Art. 10º Nas alienações por venda ou permuta, poderão ser observadas as prescrições contidas nos arts. 7º a 14 do Decreto nº 99.658, de 1990, que regulamenta, no âmbito da administração pública federal, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e outras formas de desfazimento de material, bem como o prescrito na legislação pertinente a licitações e contratos em vigor, desde que respeitadas as particularidades do Corpo de Bombeiros. Art. 11. Para a cessão e a alienação por doação, deverá ser solicitada autorização do órgão gestor do material, mediante homologação do Comandante Geral. Entende-se por órgão gestor do material, aqueles descritos no artigo 5º desta Portaria representados pelos seus Comandantes. 1º O material controlado inservível somente poderá ser doado ou cedido com autorização do Comandante Geral. Entende-se por material controlado aquele de uso exclusivo do CBMRN, como peças do fardamento, distintivos, insígnias, equipamentos operacionais especiais como esguicho, cilindro de oxigênio, vestimentas de combate a incêndio e outros do gênero. 2º A alienação por doação só poderá ser efetuada após a avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica relativamente à escolha de outra forma de destinação. 3º Em ambos os casos, deverá ser confeccionado um Termo de Doação ou Cessão contendo o valor de aquisição ou o custo de produção, conforme o modelo do Anexo B. 4º Pode-se aplicar subsidiariamente o previsto sobre cessão e alienação por doação previsto no Decreto nº 99.658, de 1990. Art. 12. Materiais oriundos de outros órgãos da esfera Federal, Estadual ou Municipal quando cedidos ao Corpo de Bombeiros Militar do RN e considerados inservíveis

devem ser recolhidos junto ao CLOG, encaminhando-se ao órgão cedente tal informação, solicitando autorização para realizar a descarga do material ou o envio deste ao órgão cedente. Art. 13. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, as OBM S deverão observar o artigo 6º, parágrafo único desta Portaria, determinando sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis porventura existentes, que serão incorporadas ao patrimônio. 1º As peças economicamente aproveitáveis deverão ser catalogadas para fins de registro e controle conforme ANEXO D e publicado em BGCB; 2º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes de qualquer natureza para a administração pública estadual. 3º A inutilização e o abandono, sempre que necessário, será feita conforme parecer de órgão técnico competente ou comissão especificamente designada. 4º Tratando-se de material controlado que será inutilizado ou abandonado, é necessário a autorização do Comandante Geral. Art. 14. São motivos para a inutilização de material, dentre outros: I - a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação por assepsia; II - a sua infestação por insetos nocivos, com risco para outro material; III - a sua natureza tóxica ou venenosa; IV - a sua contaminação por radioatividade; V - o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros. Art. 15. A inutilização e o abandono de material serão documentados mediante Termos de Inutilização ou de Justificativa de Abandono, conforme modelo do Anexo C, os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento. CAPÍTULO III DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS Art. 16. A fim de dar cumprimento a esta Portaria, cabe aos Comandantes e Chefes de unidades publicarem, dentro de 45 dias, e manter atualizadas as relações de materiais inservíveis, caso possuam, e encaminha-las ao CLOG.

Art. 17. As autoridades do artigo anterior devem relacionar, com destaque, os materiais inservíveis classificados como controlados. CAPÍTULO IV DA PRESCRIÇÃO FINAL Art. 18. Os casos omissos ou duvidosos verificados na aplicação desta Portaria serão disciplinados pelo Comando Geral ouvido o Chefe do CLOG. Art. 19. Esta Portaria entra em vigor na data de sua Publicação. Natal, RN 31 de janeiro de 2014. Elizeu Lisboa Dantas Cel QOCBM Comandante Geral do CBMRN ANEXO A MODELO DE PLANÍLIA DETALHADA DE MATERIAL INSERVÍVEL GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETÁRIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL ( OBM ) ITEM DESCRIÇÃO TOMBO ÓRGÃO QUANTIDADE 1 2 (...)

ANEXO B MODELO DE TERMO DE DOAÇÃO OU CESSÃO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETÁRIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL ( OBM ) DOADOR/CEDENTE DOA/CEDE AO(A) DONATÁRIO/CESSIONÁRIO De acordo com a Portaria nº /2013 GAB CMDO CBMRN, por este termo de doação/cessão, o seguinte material: TOMBO DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR DE AQUISIÇÃO OU CUSTO DE PRODUÇÃO (R$) UNITÁRIO TOTAL OBSERVAÇÕES: (Doador/Cedente) (Donatário/Cessionário) (Local e data)

ANEXO C MODELO DE TERMO DE INUTILIZAÇÃO OU DE JUSTIFICATIVA DE ABANDONO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETÁRIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL ( OBM ) GESTOR DO MATERIAL De acordo com a Portaria nº /2013 GAB CMDO CBMRN, este termo relaciona o seguinte material inservível a ser inutilizado ou abandonado: TOMBO DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR DE AQUISIÇÃO OU CUSTO DE PRODUÇÃO (R$) UNITÁRIO TOTAL JUSTIFICATIVA DE INUTILIZAÇÃO OU DE ABANDONO: (Local e data) (Gestor do Material a nível de Grupamento ou Diretoria e Seções de hierarquia equiparada a estas)

ANEXO D MODELO DE PLANÍLIA DETALHADA DE REAPROVEITAMENTO DE PEÇA GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETÁRIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL (OBM) ITEM DESCRIÇÃO DA DESCRIÇÃO TOMBO ÓRGÃO QUANTIDADE PEÇA REAPROVEITÁVEL DO MATERIAL DE ONDE FOI RETIRADA DE ORIGEM 1 2 (...)