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I N F O R M A T I V O J U R Í D I C O T R I B U T Á R I O n º 10/ 2 0 1 3 I. TRIBUTOS FEDERAIS 1. REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES DE ENTIDADES IMUNES DE TRIBUTOS FEDERAIS A Lei nº 12.868, de 15/10/2013 - DOU 16/10/2013, dispõe sobre a remuneração de dirigentes de entidades imune de tributos federais. Este ato, estabeleceu, entre outras normas, que: - ficam as entidades beneficentes (de educação ou de assistência social) autorizadas a remuner seus diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício, bem como dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo Federal, sem prejuízo das demais condições para manutenção da imunidade tributária; - revê critérios para entidades sem fins lucrativos componentes do Sistema Nacional do Desporto receberem recursos da administração pública federal e, também, para usufruírem da isenção do IRPJ, da CSLL e da Cofins. 2. DESONERAÇÃO DO PIS/COFINS A Lei nº 12.865, de 09/10/2013 - DOU 10/10/2013, aprovou a desoneração do PIS e da COFINS para produtores do Nordeste de cana e etanol. O ato reduz a zero as alíquotas do PIS e da Cofins sobre a subvenção concedida: a) extraordinária aos produtores fornecedores independentes de cana-de-açúcar afetados por condições climáticas adversas na Região Nordeste; e b) econômica às unidades industriais produtoras de etanol combustível que desenvolvam suas atividades na área referida anteriormente, referente à produção da safra 2011/2012. A Lei ainda suspende a incidência do PIS e da Cofins sobre a receita decorrente da venda de soja classificada na posição 12.01, e sobre os e dos produtos classificados nos códigos 1208.10.00 e 2304.00 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi). Ainda estabelece o critério para cálculo do crédito presumido de PIS e Cofins, devidos em cada período de apuração, decorrente da venda no mercado interno ou da exportação dos produtos classificados nos códigos 1208.10.00, 15.07, 1517.10.00, 2304.00, 2309.10.00 e 3826.00.00 e de lecitina de soja classificada no código 2923.20.00, todos da Tipi. Estabelece,ais, a permissão, para até 31/12/2018, para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, a diferença das taxas anuais de depreciação fixadas pela Receita Federal e o valor das taxas fixadas pela legislação específica aplicável aos bens novos, adquiridos ou construídos por empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas de geração de energia elétrica, destinados a empreendimentos cuja concessão, permissão ou autorização tenha sido outorgada até aquela data. 3. PIS/PASEP E COFINS IMPORTAÇÃO A Instrução Normativa nº 1.401, de 09/10/2013 - DOU 11/10/2013, dispõe sobre a nova fórmula para cálculo da COFINS e do PIS/PASEP Importação. Os valores a serem pagos relativamente às contribuições serão obtidos com a aplicação da fórmula divulgada no ato legal, o qual revoga a Instrução Normativa nº 572, de 22/11/2005. Os valores a serem pagos relativamente à contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins-Importação) serão obtidos pela aplicação das seguintes fórmulas: I - na importação de bens sujeitos a alíquota específica, a alíquota da contribuição fixada por unidade do produto multiplicada pela quantidade importada; II - na importação de bens não abrangidos pelo inciso anterior, a alíquota da contribuição sobre o Valor Aduaneiro da operação; III - na importação de serviços: 1

Na importação de serviços: onde, V = o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda. c = alíquota da Contribuição para o Pis/Pasep-Importação d = alíquota da Cofins-Importação f = alíquota do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza 4. DIRF 2014 A Instrução Normativa nº 1.406, de 23/10/2013 DOU de 24/10/2013, dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) e o programa gerador da DIRF 2014. Estarão obrigadas a apresentar a DIRF/2014, as seguintes pessoas jurídicas e físicas, que tenham pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do anocalendário, por si ou como representantes de terceiros: I - os estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas; II - as pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320/1964; III - as filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; IV - empresas individuais; V - as caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; VI - os titulares de serviços notariais e de registro; VII - os condomínios edilícios; VIII - as pessoas físicas; IX - instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; X - órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário; XI - candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e XII - comitês financeiros dos partidos políticos. Em algumas situações, deverá ser entregue a DIRF 2014 pelas pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no país que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero. O Microempreendedor Individual (MEI) que tenha efetuado pagamentos sujeitos ao IR/Fonte exclusivamente a título de comissões e corretagens relativas à administração de cartões de crédito, ficará dispensado de apresentar a declaração, desde que sua receita bruta no ano-calendário anterior não tenha excedido R$ 60.000,00. As pessoas jurídicas envolvidas na realização das Copas do Mundo e das Confederações, entre elas, as bases temporárias de negócios no país, instaladas pela Fifa, a subsidiária Fifa no Brasil e o Comitê Organizador Local (LOC), deverão apresentar a Dirf 2014, ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário não tenham sofrido retenção do imposto. A DIRF2014 relativa ao ano-calendário de 2013, deverá ser apresentada até as 23h59min59s, horário de Brasília, de 28 de fevereiro de 2014. 5. SOLUÇÃO DE CONSULTA 5.1 COFINS-IMPORTAÇÃO MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA 1% A Solução de Consulta nº 40, de 15/04/2013, trata sobre a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins Importação. Na hipótese de importação de bens incluídos no Anexo da Lei nº 12.546/2011, a alíquota da Cofins-Importação a ser aplicada, deverá ser aquela resultante do acréscimo de um ponto percentual sobre a alíquota da referida contribuição a que estiver sujeito o bem na forma da legislação. Assim, no caso dos produtos citados no 3º do artigo 8º da Lei nº 10.865/2004 e incluídos no anexo, a alíquota da Cofins- Importação será de 10,6%, resultante do acréscimo de um ponto percentual à alíquota de 9,6%, estabelecida no inciso II do referido ato. 5.2 COMPENSAÇÃO CRÉDITO RECONHECIDO JUDICIALMENTE A Solução de Consulta nº 100, de 13/09/2013, trata sobre a compensação autorizada por decisão judicial transitada em julgado. A Solução de Consulta dispõe que os créditos de natureza tributária relativos a tributos, administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado que tenha permitido apenas a compensação com débitos de tributos da mesma espécie, poderão ser compensados com débitos próprios relativos a quaisquer tributos, administrados pela RFB, desde que a legislação mais benéfica para o contribuinte, vigente quando do trânsito em julgado, não tenha sido fundamento da decisão judicial restritiva e que sejam atendidos os demais requisitos da legislação de regência. 2

5.3 IOF OPERAÇÕES DE CÂMBIO A Solução de Consulta nº 19, de 03/09/2013, trata sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários IOF. Será igual a zero a alíquota de IOF/Câmbio incidente nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 23/10/2008, para ingresso de recurso no País referente a empréstimos externos, consoante o dispositivo (já revogado) do arigo 15, 1º, XIX, do Regulamento do IOF, com redação dada pelo Decreto nº 6.613/2008. É igual a zero a alíquota de IOF/Câmbio incidente sobre a venda simbólica da moeda estrangeira, decorrente da saída - também simbólica - de recursos financeiros destinados à quitação de empréstimo externo, em face da conversão desse empréstimo em investimento direto, tanto na sistemática do revogado artigo 15, 1º, XIX, do Regulamento do IOF, com redação dada pelo Decreto nº 6.613/2008, quanto na sistemática do artigo 15-A, IX, do Regulamento do IOF, incluído pelo Decreto nº 7.412/2010, posteriormente alterado pelo Decreto nº 7.456/2011, observando-se, quanto à sistemática do revogado artigo 15, 1º, XIX, que a captação do empréstimo tenha ocorrido a partir de 23/10/2008. É igual a zero a alíquota de IOF/Câmbio incidente sobre a compra simbólica da moeda estrangeira, decorrente da entrada - também simbólica - de recursos financeiros destinados à integralização de capital social, em face da conversão de empréstimos externos em investimento direto, tanto na sistemática do revogado artigo 15, 1º, XVII, do Regulamento do IOF, com redação dada pelo Decreto nº 6.613, de 2008, quanto na sistemática do artigo 15-A, XIX, do Regulamento do IOF, incluído pelo Decreto nº 7.412/2010, posteriormente alterado pelo Decreto nº 7.456/2011. 5.4 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA ATIVIDADE DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO A Solução de Consulta nº 89, de 27/08/2013, trata sobre a contribuição previdenciária relativa à atividade de indústria e comércio. Admite-se que a pessoa jurídica dedicada à indústria e ao comércio dos produtos posicionados no capítulo 19 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) apure e recolha, até 31/12/2014, contribuição social previdenciária à alíquota de 1% (um por cento) sobre a receita bruta proveniente da sua atividade comercial, ainda que praticada por intermédio das suas filiais, em substituição às contribuições previstas nos incisos II e III do artigo 22 da Lei nº 8.212/1991. 5.5 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SERVIÇOS DE HOTELARIA A Solução de Consulta nº 38, de 30/04/2013, trata sobre os o cálculo de contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas que desenvolvem atividade de hotelaria. As receitas decorrentes do fornecimento de alimentação e de bebidas aos hóspedes de hotel enquadram-se no caput do artigo 7º da Lei nº 12.546/2011, como receitas relacionadas às atividades sujeitas à regra de tributação nele contida, por serem receitas próprias de empresas do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0. 5.6 SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO A Solução de Consulta nº 12, de 18/04/2013, trata sobre a tributação da receita auferida com subvenção para custeio nas empresas optantes pelo Lucro Presumido. A receita decorrente de desconto no pagamento do ICMS devido obtido em função do Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica do Estado da Bahia - DESENVOLVE, de que trata a Lei Estadual nº 7.980/2001, deve ser acrescida à base de cálculo da CSLL e do IRPJ apurados com base no Lucro Presumido. 5.7 SIMPLES NACIONAL RETENÇÕES A Solução de Consulta nº 45, de 11/04/2013, trata sobre a retenção na fonte do imposto e contribuições nos pagamentos efetuados por pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. Está dispensada de retenção do imposto sobre a renda na fonte a importância paga ou creditada, por pessoa jurídica de direito privado, referente a serviço prestado por outra pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Simples Nacional. Não será exigida retenção da CSLL, COFINS e PIS/PASEP sobre os pagamentos ou créditos efetuados por pessoa jurídica de direito privado a outra pessoa jurídica de direito privado, relativo a serviços prestados, quando a prestadora for optante pelo Simples Nacional. 5.8 DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE TRIBUTAÇÃO DA DEVOLUÇÃO DO CAPITAL A Solução de Consulta nº 45, de 11/04/2013, trata sobre as a tributação dos valores recebidos pelos sócios quando da dissolução de participações societária. Na dissolução parcial de sociedade, com devolução do capital em dinheiro, a parte do patrimônio líquido da pessoa jurídica atribuída ao sócio que exceder ao custo de aquisição da participação societária admitido pela legislação será tributada segundo a natureza de cada conta componente do patrimônio líquido. Na dissolução parcial de sociedade, com devolução do capital em bens e direitos do ativo da pessoa jurídica, que forem transferidos ao titular ou a sócio ou acionista, a título de devolução de sua participação no capital social, poderão ser avaliados pelo valor contábil ou de mercado. A devolução de capital será tributada na pessoa jurídica que a está realizando, quando efetuada a valor de mercado. 3

6. MANUAL SISCOSERV A Portaria Conjunta nº 1.534, de 30/10/2013, aprovou a 7º edição dos manuais informatizados dos módulos de venda e aquisição do Siscoserv. Esses manuais são destinados ao registro de informações relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior, de que trata o 9º do artigo 1º da Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.908/2012. II. TRIBUTOS ESTADUAIS SÃO PAULO 1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO O Protocolo nº 93, de 30/09/2013 - DO-SP de 01/10/2013, incluiu novos produtos no regime de substituição tributária. O Estado de São Paulo e do Distrito Federal aprovaram a nova relação de materiais de construção sujeitos à substituição tributária. 2. BENEFÍCIOS FISCAIS EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E LASER O Decreto nº 59.614, de 17/10/2013 - DO-SP de 18/10/2013, institui benefícios nas operações relacionadas à fabricação de embarcações de esporte e Lazer. O ato altera o Decreto 45.4902000 (RICMS-SP), estabelecendo o diferimento e a suspensão do lançamento do imposto incidente, respectivamente, na saída interna e na importação de matéria-prima e produto intermediário destinados à fabricação de embarcações para esporte e lazer. 3. BENEFÍCIOS FISCAIS FABRICANTES DE CARREGADEIRA DE RODAS E ESCAVADEIRA HIDRÁULICA O Decreto nº 59.668, de 29/10/2013 - DO-SP de 30/10/2013, concedeu benefícios fiscais para os fabricantes de pá carregadeira de rodas e escavadeira hidráulica. O estabelecimento fabricante localizado no Estado de São Paulo Estado que realizar saída interna destinada a usuário final ou interestadual de pá carregadeira de rodas (NCM 8429.51.99) e escavadeira hidráulica (NCM 8429.52.19), produzidas no próprio estabelecimento, poderá creditar-se de importância de forma que a carga tributária dessas saídas resulte no percentual de 2% (dois por cento), observadas as disposições relacionadas às condições previstas no ato. O crédito nos termos deste artigo deverá ser lançado no campo "Outros Créditos" do Livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, com a expressão "Crédito Outorgado artigo 36 do Anexo III do RICMS". III. TRIBUTOS ESTADUAIS RIO GRANDE DO SUL 1. PARCELAMENTO DE ICMS - PROGRAMA EM DIA 2013 O Decreto n 50.785, de 28/10/2013 DOE-RS 30/10/2013, instituiu o Programa EM DIA 2013. O ato dispõe que os débitos de ICMS vencidos até 31/07/2013, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, poderão ser pagos com redução de juros e multa nos percentuais especificados. A adesão ao Programa e o pagamento da parcela inicial ou da quitação integral ou parcial, deve ser feita no período de 01 a 29/11/2013. Os débitos referidos acima, poderão ser pagos, em moeda corrente nacional, com redução de 40% (quarenta por cento) dos juros devidos até a data do enquadramento, pelos contribuintes que aderirem ao Programa. Os créditos tributários, além da redução prevista acima, poderão ser pagos com a seguinte dedução incidente sobre as multas, previstas nos artigos 9º, 11 e 71, da Lei nº 6.5371973, e a atualização monetária sobre elas incidente, prevista na referida Lei. I - redução de 75% (setenta e cinco por cento) quando o pagamento for em parcela única; II - redução de 50% (cinquenta por cento) parcelados em até 12 III - redução de 40% (quarenta por cento) parcelados de 13 a 24 IV - redução de 30% (trinta por cento) parcelados de 25 a 36 V - redução de 20% (vinte por cento) parcelados de 37 a 48 VI - redução de 10% (dez por cento) parcelados de 49 a 60 parcelas. As empresas do Regime Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidas pelas Micoempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional poderão parcelar seus débitos na faixa de 61 a 120 parcelas, com a redução de 40% (quarenta por cento). 2. ALTERAÇÃO NO REGULAMENTO DO ICMS/RS DECRETO Nº 37.699/97 2.1 NOTA FISCAL AVULSA O Decreto n 50.808, de 31/10/2013 DOE-RS 01/11/2013, dispõe sobre a emissão de nota fiscal avulsa na devolução de mercadorias pelo substituto tributária. A devolução das mercadorias ao substituto tributário será documentada por Nota Fiscal Avulsa, emitida pelo revendedor não inscrito, utilizando-se da inscrição coletiva, contendo, no campo 4

"INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", menção à Nota Fiscal de remessa das mercadorias. Em substituição à Nota Fiscal Avulsa, a devolução das mercadorias poderá ser documentada por Nota Fiscal relativa à entrada das mercadorias devolvidas, emitida pelo substituto tributário, contendo, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", menção à Nota Fiscal de remessa das mercadorias. 2. ALTERAÇÃO NA INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP 45/98 2.1 PROGRAMA EM DIA 2013 O Instrução Normativa n 95, de 31/10/2013 DOE-RS 01/11/2013, alterou acrescenta capítulo no RICMS para dispor sobre o pagamento de débitos de ICMS com os benefícios do Programa "Em Dia 2013. Fica acrescentado o Capítulo XXVII ao Título III. O requerente poderá optar pelos créditos tributários a enquadrar no Programa "EM DIA 2013" e, relativamente a cada crédito, por pagamento único ou parcelado. Para os parcelamentos do Programa feitos pela Internet, não será observado o limite previsto na alínea "b" do subitem 6.1.3 do Capítulo XIII. Na hipótese de crédito tributário com parcelamento em vigor, o saldo devido, para fins de pagamento com os benefícios do Decreto, será apurado obedecendo aos critérios do parcelamento em vigor. - deixa de ser exigida a inscrição no CNPJ das entidades domiciliadas no exterior que, no País, sejam titulares de direitos sobre financiamentos e bens intangíveis com prazo de pagamento superior a 360 dias, além daquelas que realizem financiamento à importação e empréstimos em moeda concedidos a residentes no País; - a competência para deferir atos cadastrais no CNPJ quando o representante de entidade domiciliada no exterior no Cadastro não for indicado é do titular da DRF em Brasília; - o Microempreendedor Individual (MEI), cuja extinção se der em mês no qual não esteja disponível o aplicativo para entrega da DASN-Simei do respectivo ano-calendário, deverá solicitar a baixa de sua inscrição no CNPJ até o 5º dia útil do 2º mês subsequente ao da disponibilização do aplicativo; - os impedimentos para a baixa da inscrição no CNPJ, previstos no artigo 26 da IN 1.183 RFB/2011, não se aplicam a ME ou EPP, optante ou não pelo Simples Nacional, que esteja sem movimentação há mais de 12 meses, nem ao MEI independentemente da ausência de movimento; - a entidade ou estabelecimento filial que tiver a inscrição suspensa por inconsistência em seus dados cadastrais poderá ter a sua inscrição restabelecida, desde que comprove a regularização das inconsistências. Maria Neli A. Teixeira Consultoria Tributária Visite nosso site www.confidor.com.br e pesquise os Informativos e Indicadores. Parcela em atraso será considerada parte integrante do saldo devedor para efeito de cálculo dos juros. IV. OUTROS ASSUNTOS 1. CNPJ NORMAS Através da Instrução Normativa nº 1.398/2013, de 16/09/2013, foram efetuadas alterações nas regras do CNPF, dentre as quais destacamos: - passa a ser obrigatória a inscrição no CNPJ das entidades domiciliadas no exterior que, no País, sejam titulares de direitos sobre aplicações no mercado de capitais ou participações societárias; Consultoria Jurídica Consultoria Específica Tributária Tributária Laboral Controladoria Contábil Internacional Auditoria Contabilidade e Assessoria Contábil/Fiscal Oscar Foerster Ingo Sudhaus Gerd Foerster Jefferson Gonçalves Arthur Ribeiro Maria Neli Amorim Fernanda Souza Paulo Flores Monica Foerster Leticia Pieretti Rogério Machado Giomar De Carli 5