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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 13 de setembro de 2017 (OR. en) 12168/17 NOTA DE ENVIO de: WTO 194 SERVICES 31 FDI 20 COASI 136 Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor data de receção: 13 de setembro de 2017 para: n. doc. Com.: Assunto: Jeppe TRANHOLM-MIKKELSEN, Secretário-Geral do Conselho da União Europeia COM(2017) 472 final Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a abertura de negociações relativas a um Acordo de Comércio Livre com a Austrália Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 472 final. Anexo: COM(2017) 472 final 12168/17 jc DG C 1 PT

COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.9.2017 COM(2017) 472 final Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a abertura de negociações relativas a um Acordo de Comércio Livre com a Austrália {SWD(2017) 292} {SWD(2017) 293} PT PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. CONTEXTO DA PROPOSTA Justificação e objetivos da proposta A União Europeia (UE) tem excelentes relações políticas e relações comerciais e de investimento bem estabelecidas com a Austrália, assentes nos valores comuns da democracia e dos direitos humanos. A Austrália celebrou numerosos acordos de comércio livre (ACL) com países terceiros. A UE não tem um ACL bilateral com a Austrália, o que dá às empresas da UE condições comparativamente menos favoráveis de acesso ao mercado australiano. A declaração conjunta, de 22 de abril de 2015 1, da Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia (AR/VP) e do Ministro dos Negócios Estrangeiros australiano salientou a necessidade de continuar a reforçar as relações bilaterais de comércio e investimento. Seguiu-se a declaração conjunta, de 15 de novembro de 2015 2, dos líderes da UE e da Austrália, dando o seu acordo para encetar trabalhos com vista ao lançamento de negociações para um ACL. O principal motivo da proposta é criar condições mais favoráveis para aumentar o comércio e o investimento entre a UE e a Austrália. Entre os objetivos gerais da proposta contam-se: a promoção do crescimento inteligente, sustentável e inclusivo através da expansão do comércio; a criação de emprego e oportunidades de trabalho e de maior bem-estar; o aumento dos benefícios para o consumidor; a melhoria da competitividade da Europa nos mercados globais; e o reforço da cooperação em questões relacionadas com o comércio com um parceiro que partilha da mesma visão. Estes objetivos estão em consonância com a Comunicação da Comissão intitulada «Trade for All - Towards a More Effective, Transparent and Responsible Trade and Investment Policy» 3 (Comércio para Todos Rumo a uma política mais eficaz, transparente e responsável em matéria de política comercial e de investimento). A Comunicação salienta a necessidade de fazer avançar as nossas relações bilaterais a fim de assegurar o emprego e o crescimento, eliminando as barreiras ao comércio e ao investimento de uma forma abrangente. Ao mesmo tempo, existe também a necessidade de garantir o elevado nível de proteção social e ambiental da UE e contribuir para outros objetivos políticos comerciais, incluindo o desenvolvimento sustentável e as necessidades específicas das pequenas e médias empresas (PME). Em especial, a comunicação «Comércio para Todos», salientou que «a Austrália e a Nova Zelândia são parceiros próximos da Europa, partilham os valores e posições da Europa sobre diversas questões, além de desempenharem um papel importante na região da Ásia-Pacífico e 1 2 3 http://eeas.europa.eu/statements-eeas/2015/150422_04_en.htm http://europa.eu/rapid/press-release_statement-15-6088_en.htm http://trade.ec.europa.eu/doclib/docs/2015/october/tradoc_153846.pdf PT 2 PT

nas instâncias multilaterais. Laços económicos mais fortes com estes países proporcionarão também uma plataforma sólida para uma integração mais profunda, com cadeias de valor mais alargadas na Ásia-Pacífico. Reforçar esses laços deve ser uma prioridade.» Além disso, os objetivos estão em conformidade com as conclusões do Conselho em matéria de comércio, de 21 de novembro de 2014 4, em que se salientava que o comércio de bens e serviços e o investimento podem dar um contributo significativo para alcançar as metas que constituem o cerne da «Agenda Estratégica da União em tempos de mudança». As conclusões também declararam que, partindo dos progressos tangíveis alcançados na agenda da UE para o comércio bilateral, deveriam ser consagrados esforços à procura de acordos com os principais parceiros. Do mesmo modo, este objetivo está igualmente em consonância com as conclusões do Conselho em matéria de comércio e investimento, de 27 de novembro de 2015 5, que apoiam a celebração de acordos de comércio e de investimento bilaterais ambiciosos, abrangentes e mutuamente benéficos, e insta a Comissão a fazer avançar as negociações na região da Ásia-Pacífico. Coerência com as disposições em vigor no mesmo domínio de intervenção Os objetivos acima descritos são inteiramente coerentes com o Tratado da União Europeia (TUE), o qual estipula que a UE deve incentivar a integração de todos os países na economia mundial, inclusivamente através da eliminação progressiva dos obstáculos ao comércio internacional 6. Estes objetivos estão também em conformidade com a Comunicação «Europa 2020 Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo» 7, a qual determina que a estratégia comercial europeia incluirá «propostas para diálogos estratégicos de alto nível com parceiros-chave, para debater questões estratégicas que vão desde o acesso ao mercado, o quadro normativo, os desequilíbrios globais, a energia e as alterações climáticas e o acesso às matérias-primas até à questão da pobreza no mundo, educação e desenvolvimento». Por outro lado, os objetivos são plenamente coerentes com os objetivos estabelecidos na Comunicação da Comissão «Lei das Pequenas Empresas (Small Business Act) para a Europa» 8 (2008) e na Comunicação «Pequenas empresas, grande mundo» 9 (2011). O apoio às atividades económicas das PME fora da UE também está integrado na estratégia de competitividade geral da UE, tal como delineada na Comunicação «Por um renascimento industrial europeu» 10 (2014). Os objetivos estão igualmente em conformidade com os princípios estabelecidos no TUE, que estabelece que as políticas e ações da UE devem ter por objetivo consolidar e apoiar os direitos do Homem 11 e «contribuir para o desenvolvimento de medidas internacionais para 4 5 6 7 8 9 10 11 http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_data/docs/pressdata/en/foraff/145908.pdf http://www.consilium.europa.eu/en/meetings/fac/2015/11/st14688_en15_pdf/ Artigo 21, n.º 2, alínea e), do TUE. http://eur-lex.europa.eu/lexuriserv/lexuriserv.do?uri=com:2010:2020:fin:pt:pdf http://eur-lex.europa.eu/legal-content/pt/txt/?uri=celex%3a52008dc0394 http://eur-lex.europa.eu/legal-content/pt/all/?uri=celex:52011dc0702 http://eur-lex.europa.eu/legal-content/pt/txt/?uri=celex:52014dc0014 Artigo 21, n.º 2, alínea b), do TUE. PT 3 PT

preservar e melhorar a qualidade do ambiente e a gestão sustentável dos recursos naturais à escala mundial» 12. Os objetivos são coerentes com as outras políticas da União e com a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. Por último, os objetivos são coerentes com a prioridade da Comissão Juncker de fazer com que a Europa volte a crescer e de aumentar o número de postos de trabalho sem criar dívida nova, o «Plano de Investimento» (ou «Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos») 13, bem como com as prioridades específicas definidas pelo Programa de Trabalho da Comissão para 2017 14. A presente recomendação diz respeito a um acordo que abrangerá a liberalização do comércio de bens e serviços, dos contratos públicos e do investimento direto estrangeiro, juntamente com regras de acompanhamento respeitantes, por exemplo, aos direitos de propriedade intelectual. Coerência com outras políticas da União A descrição da questão da coerência com disposições em vigor neste domínio de intervenção encontra-se na secção «Coerência com as disposições em vigor no mesmo domínio de intervenção». 2. BASE JURÍDICA, SUBSIDIARIEDADE E PROPORCIONALIDADE Base jurídica Artigo 218.º, n. os 3 e 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE). Subsidiariedade (em caso de competência não exclusiva) Em conformidade com o artigo 5.º, n.º 3, do TUE, o princípio de subsidiariedade não é aplicável nos domínios da competência exclusiva da UE. A política comercial comum faz parte da lista de domínios da competência exclusiva da União constante do artigo 3.º do TFUE. Esta política inclui a negociação de acordos comerciais, nomeadamente em conformidade com o artigo 207.º do TFUE. Proporcionalidade Em conformidade com o princípio da proporcionalidade, todas as opções foram consideradas razoáveis para avaliar a eficácia provável destas medidas políticas, tal como descrito em pormenor no relatório de avaliação de impacto. Escolha do instrumento Decisão do Conselho da União Europeia. 12 13 14 Artigo 21, n.º 2, alínea f), do TUE. https://ec.europa.eu/commission/priorities/jobs-growth-and-investment/investment-plan_pt https://ec.europa.eu/info/publications/work-programme-commission-key-documents-2017_pt PT 4 PT

3. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EX POST, DA CONSULTA DAS PARTES INTERESSADAS E DAS AVALIAÇÕES DE IMPACTO Avaliações ex post/controlos de adequação da legislação vigente Não aplicável. Consulta das partes interessadas A Comissão prosseguiu ativamente o diálogo com os parceiros interessados e realizou uma abrangente consulta pública em linha 15 para recolher opiniões pormenorizadas sobre o futuro das relações comerciais e económicas entre a UE e a Austrália 16. A consulta pública em linha esteve aberta entre 11 de março e 3 de junho de 2016. Foi lançada no sítio Internet da Direção-Geral do Comércio e publicada no «EUSurvey» (portal de inquéritos públicos em linha da Comissão). As partes interessadas, dentro e fora da UE, foram convidadas a responder a perguntas sobre um grande leque de temas relacionados com o comércio e o investimento entre a UE e a Austrália. A Comissão recebeu 108 respostas de um vasto conjunto de inquiridos. O Relatório de Avaliação de Impacto contém um resumo das respostas, tendo as respostas individuais sido publicadas, exceto nos casos em que o respondente tenha dado indicações em contrário. Recolha e utilização de conhecimentos especializados Um consultor externo foi encarregado de efetuar uma análise ex ante dos impactos potenciais de diferentes cenários possíveis no ACL. A Comissão manteve-se igualmente em contacto com várias partes interessadas, que apresentaram os seus pontos de vista sobre o acesso específico ao mercado e outros entraves ao comércio com que se deparam nas suas relações de comércio e investimento com a Austrália. Avaliação de impacto Embora o âmbito de aplicação da avaliação de impacto que abrange o comércio, o investimento e outras questões fosse mais lato do que a presente recomendação, as suas conclusões continuam a ser válidas no que respeita à presente recomendação. O relatório da avaliação de impacto e a síntese que o acompanha, bem como o parecer positivo com reservas do Comité de Controlo da Regulamentação, serão tornados públicos. Para além da avaliação de impacto, o impacto potencial do ACL a nível económico, social, ambiental e dos direitos humanos será objeto de uma Avaliação do Impacto na Sustentabilidade independente, a qual será efetuada por consultores externos. A Avaliação do 15 16 http://trade.ec.europa.eu/consultations/index.cfm?consul_id=195 A consulta pública em linha também incidiu sobre o futuro das relações comerciais e económicas entre a UE e a Nova Zelândia. PT 5 PT

Impacto na Sustentabilidade será realizada em paralelo com as negociações com vista ao ACL e assentará numa ampla consulta de partes interessadas, nomeadamente da sociedade civil. A Avaliação do Impacto na Sustentabilidade será concluída antes que o ACL seja rubricado e as suas conclusões contribuirão para o processo de negociação. Adequação e simplificação da legislação As PME deverão beneficiar de novas oportunidades comerciais e realizar poupanças no quadro do ACL, devido à liberalização, a um quadro jurídico reforçado, à melhoria dos procedimentos aduaneiros e ao aumento da transparência regulamentar. O Relatório de Avaliação de Impacto contém informações detalhadas sobre o potencial impacto para as partes interessadas e os setores económicos. Direitos fundamentais O Relatório de Avaliação de Impacto aborda as questões dos direitos fundamentais no âmbito social e ambiental e nos aspetos ligados aos direitos humanos. O ACL deve conter um capítulo sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável, em sintonia com a política estabelecida da UE. 4. INCIDÊNCIA ORÇAMENTAL O ACL terá um impacto negativo limitado no orçamento da UE, sob a forma de direitos aduaneiros, devido à liberalização pautal. Prevê-se um impacto positivo indireto em termos de aumento dos recursos ligados ao imposto sobre o valor acrescentado e do rendimento nacional bruto. 5. OUTROS ELEMENTOS Planos de execução e mecanismos de acompanhamento, de avaliação e de informação Em consonância com o compromisso assumido na Comunicação de 2015 intitulada «Comércio para Todos», haverá uma avaliação ex post aprofundada dos efeitos do ACL a celebrar com a Austrália, quando este tiver estado em vigor durante um período suficiente para permitir a disponibilidade de dados úteis. O Relatório de Avaliação de Impacto contém informações detalhadas sobre os mecanismos de acompanhamento e de avaliação previstos. Documentos explicativos (para as diretivas) Não aplicável. Explicação pormenorizada das disposições específicas da proposta Não aplicável. PT 6 PT

Aspetos processuais A Comissão negociará em nome da UE. Em conformidade com o artigo 218.º, n.º 4, do TFUE, sugere-se que o Conselho da União Europeia designe o Comité da Política Comercial como o comité consultivo para a condução das negociações. O Parlamento Europeu será informado em todas as fases do processo, em conformidade com o artigo 218.º, n.º 10, do TFUE. A Comissão congratula-se com o facto de os membros do Conselho da União Europeia estarem cada vez mais envolvidos na fase inicial, com a aprovação das negociações comerciais pelos respetivos parlamentos, em consonância com as suas práticas institucionais. Incentiva os membros do Conselho da União Europeia a fazerem o mesmo em relação à presente recomendação de decisão do Conselho, tendo devidamente em conta a Decisão 2013/488/UE do Conselho relativa às regras de segurança aplicáveis à proteção das informações classificadas da UE 17. A Comissão informará a Austrália das regras internas da UE em matéria de transparência e de acesso do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu aos documentos de negociação. A Comissão publicará a presente recomendação e o seu apêndice imediatamente após a sua adoção. A Comissão recomenda que as diretrizes de negociação sejam publicadas imediatamente após a sua adoção. 17 http://eur-lex.europa.eu/legal-content/pt/txt/?uri=celex:32013d0488 PT 7 PT

Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a abertura de negociações relativas a um Acordo de Comércio Livre com a Austrália O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 218.º, n. os 3 e 4, Tendo em conta a recomendação da Comissão Europeia, CONSIDERANDO que devem ser encetadas negociações tendo em vista a celebração de um Acordo de Comércio Livre com a Austrália, ADOTOU A PRESENTE DECISÃO: Artigo 1.º A Comissão é autorizada a negociar, em nome da União, um Acordo de Comércio Livre com a Austrália. Artigo 2.º As diretrizes de negociação constam do apêndice. Artigo 3.º As negociações são conduzidas em consulta com o Comité da Política Comercial. Artigo 4.º A presente decisão e o seu apêndice serão tornados públicos imediatamente após a sua adoção. Artigo 5.º A destinatária da presente decisão é a Comissão. PT 8 PT

Feito em Bruxelas, em Pelo Conselho O Presidente PT 9 PT