O CÉREBRO NORMAL CONEXÕES Aula IV Sinapses Tipos de sinapses (elétrica e química) Etapas da transmissão sináptica Neurotransmissores síntese armazenamento transporte tipos principais mecanismos de remoção
Sinapses são locais de sinalização no cérebro Axônio Núcleo Mitocôndri a Retículo Endoplasmático Rugoso Sinapses Bainha de Mielina
Sinapse Elétrica 1-São mais simples e evolutivamente mais antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. Esses canais permitem a passagem direta de íons. 2-Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes. Isso permite que os potenciais de ação se espalhem rapidamente de uma célula à outra, sem a "demora" que ocorre nas sinapses químicas. 3-A maioria das junções gap permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, sendo desta forma, bidirecionais. Nos invertebrados Resposta de fuga Nos mamíferos adultos São raros Este tipo de sinapse é vantajoso quando a velocidade e a precisão na transmissão do impulso são fundamentais. Pode ser verificada, nos vertebrados, em células do músculo cardíaco, uma vez que a ligação elétrica sincroniza suas contrações, e dos músculos lisos, responsáveis, por exemplo, pelos movimentos peristálticos do intestino.
Mecanismos de transmissão entre a sinapse elétrica e química
Diferenças entre sinapses elétricas e químicas
Diferenças entre sinapses elétricas e químicas Sinapse elétrica = sincronizar a atividade elétrica de circuitos entre populações de Neurônios
Diferenças entre sinapses elétricas e químicas Resposta sincronizada e rápida
Sinapse Química 8
SINAPSE QUÍMICA São contatos entre os neurônios e suas células-alvo onde a informação é transferida por meio de um agente químico. As sinapses permitem a transferência de informações, interconectando neurônios e constituindo a circuitaria da qual depende TODO o processamento neural.
Os sinais elétricos são a base para a transferência de informações no sistema nervoso POTENCIAL DE AÇÃO Comunicação entre: Neurônios Neurônios Células musculares Células glandulares
As sinapses química são mediadas por neurotransmissor Densidades sinápticas reveladas por microscopia eletrônica mitocôndrias Zona ativa vesículas Fenda sináptica (20 a 50 nm) Neurociência, 4a Ed. Purves et al
Etapas da transmissão sináptica química 1. Síntese de NTs 2. Armazenamento de NTs. 3. Chegada PA 4. Abertura de canais Ca ++ de voltagem 5. Influxo de Ca ++ 6. Fusão de vesículas 7. Exocitose de NTs 8. Ligação aos receptores 9. Efeitos póssinápticos 10. Interrupção dos efeitos 11. Reciclagem de vesículas
Sinapse - Classificação Inibitória Excitatória
Tipos de sinapses Quanto ao local: Axodendrídica Axossomática Axoaxônica Quanto a forma: (excitatória) (inibitória)
Integração Sináptica
NEUROTRANSMISSORES (NTs) São substâncias produzidas pelos neurônios que medeiam a transferência de informações entre neurônios e suas células-alvo. Estimulam a continuidade de um impulso elétrico ou efetuam a reação final no órgão alvo. Afetam a excitabilidade de outras células. Critérios (clássico) para definição: 1. Síntese (no neurônio pré-sináptico); 2. Armazenamento (em vesículas); 3. Liberação (na fenda sináptica); 4. Interação com receptores (no póssinápticos); 5. Recaptação e metabolização.
Principais Neurotransmissores (Aco) PEQUENAS moléculas orgânicas contendo pelo menos 1 átomo de nitrogênio. São armazenados em/ liberados de VESÍCULAS SINÁPTICAS. A transmissão sináptica é rápida, na maioria das sinapses do SNC Neurociência, 4a Ed. Purves et al
Síntese e armazenamento de NT 1. NO SOMA, as enzimas são geradas e transportadas ao longo do axônio até o terminal axonal. 2. NO TERMINAL AXONAL, as enzimas convertem precursores (captados localmente) em NTs no citossol = SÍNTESE LOCAL DE NT. 3. NO TERMINAL AXONAL,transportadores na membrana vesicular colocam os NTs para dentro de vesículas sinápticas, onde ficam armazenados.
A liberação de NTs é desencadeada pela chegada de um PA ao terminal axonal Ca 2+ 1. Vesícula sináptica abastecida com NTs. 2. Influxo de Ca 2+ através de canais de Ca 2+ dependentes de voltagem. 3. O aumento de Ca 2+ no citossol é o SINAL para a liberação das vesículas sinápticas (EXOCITOSE). 4. A vesícula é reciclada por um processo de endocitose e recarregada com NT. Neurociência, 4a Ed. Purves et al
Influxo de Ca ++ e o Início da Transmissão Sináptica
Acoplamento e fusão de vesículas de NTs com a membrana pré-sináptica: formação do complexo SNARE
Liberação por Exocitose
Reciclagem das vesículas
Reciclagem das vesículas de NTs de baixo PM
Mecanismos de término de efeito dos NTs DEGRADAÇÃO ENZIMÁTICA Ocorre na própria fenda sináptica. DESSENSIBILIZAÇÃO DE RECEPTORES Internalização dos receptores da membrana pós-sináptica. RECAPTAÇÃO (reciclagem) Ação de proteínas transportadoras na membrana pré-sináptica e nos astrócitos. Uma vez no citossol o NT pode ser degradado ou transportados (recarregados) para dentro de vesículas sinápticas. DIFUSÃO e PROTEÓLISE Único mecanismo dos neuropeptídeos Devido ao mecanismo lento de eliminação, os neuropeptídeos permanecem por mais tempo na fenda sináptica, contribuindo para a longa duração dos seus efeitos.
Recaptação dos neurotransmissores Transportadores Vesiculares Recaptadores de transmisores
Etapas da transmissão sináptica Geração do potencial sináptico na célula póssináptica
Potencial Excitatório Pós-Sináptico (PEPS) Quando se registra o potencial pós-sináptico (PPS), que ocorre como consequência da transmissão sináptica, se a resposta é DESPOLARIZANTE, o PPS é dito EXCITATÓRIO (PEPS) aumenta a possibilidade de ocorrência de um PA no pós-sináptico. * potencial de inversão próximo de 0 mv
Potencial Inibitório Pós-Sináptico (PIPS) Quando se registra o PPS, que ocorre como consequência da transmissão sináptica, se a resposta é HIPERPOLARIZANTE, o PPS é dito INIBITÓRIO (PIPS) reduzem a possibilidade de ocorrência de um PA no pós-sináptico. * Se afasta do potencial de inversão
Neurônio C Neurônio A Neurônio B