RESUMO PÚBLICO GRUPO DE GESTÃO FLORESTAL BIOFLORESTAL 4ª

Documentos relacionados
RESUMO PÚBLICO GRUPO DE GESTÃO FLORESTAL BIOFLORESTAL

CFFP/PEFC PORTUGAL. Norma PEFC Portugal: Actualizar para o futuro. 10 de Outubro de 2008

CONSULTA PÚBLICA. às Partes Interessadas FLORESTAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO DA UNIDADE DE GESTÃO FLORESTAL DO GRUPO UNIFLORESTA

CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A.

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

RESUMO PÚBLICO RELATÓRIO DE AUDITORIA NP 4406

RESUMO PÚBLICO RELATÓRIO DE AUDITORIA NP 4406:2009

Consulta pública. Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo. Unifloresta. às Partes Interessadas do grupo

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE GESTÃO FLORESTAL

Oleiros: floresta de oportunidades

Programa de Desenvolvimento Rural 2020

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns

Projeto de arborização ou rearborização

A Certificação da Cadeia de Responsabilidade

Certificação Florestal FSC

Certificação Florestal FSC

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável

FSC : FLORESTAS E EMPRESAS

Planos Regionais de Ordenamento Florestal

(HC) (ADITAMENTO) DOCUMENTO INTERNO ADITAMENTO. Código : DOC17 Edição : 2 Data : 09/02/2015 Pag : 1/5 ESTRATÉGIA DE GESTÃO DA FLORESTA DE ALTO VALOR

Seminário: O Mercado dos Produtos Florestais Sustentáveis

A Certificação da Cadeia de Responsabilidade. Raquel Sanmartín Lisboa 30.Mar.12

Guia da Bolsa de Prestadores de Serviço da Abastena - BSA

REGULAMENTO MUNICIPAL SOBRE SILVICULTURA PREVENTIVA DE ÁREAS PÚBLICAS E PRIVADAS PREÂMBULO

Município de Alfândega da Fé Câmara Municipal

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO NORDESTE


Incentivos à Agricultura, Agroindústria e Floresta Santiago do Cacém, 30 de maio de 2014

APOIO AO INVESTIMENTO FLORESTAL. PDr2020

O Estado da Arte do Sector Florestal na Região Centro

MANUAL de CONSULTA para GESTORES FLORESTAIS

A Certificação Florestal como um instrumento para a Conservação da Natureza

Processos de candidatura e metodologia de avaliação de projetos

Certificação Florestal

Exemplos Práticos. do Ordenamento Florestal e do Planeamento da Defesa da Floresta Contra Incêndios na Revisão de PDMs da Região Centro

PROCEDIMENTO DE MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO FLORESTAL SGF

Ficha de Projeto Simplificado

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

APCER e a. Certificação Florestal em Portugal. 10 de Outubro de Marta Ambrósio Gestora de Produto APCER

Versão 2.0 de 16 de Julho de 2013 Página 1 de 6

AFLOESTE Certificação florestal regional do Oeste

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA METODOLOGIA APROVADA PELO COMITÉ DE ACOMPANHAMENTO DO POSEUR NA REUNIÃO DE 16 DE MARÇO DE 2015

Breve guia informativo

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Altri Uma das produtoras de pasta mais eficientes da Europa. 15 Abril 2010

PLANO REGINAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO DOURO

REGULAMENTO DO GGFA - GRUPO DE GESTÃO FLORESTAL DA ABASTENA

Em Defesa da Biodiversidade

Case study. Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA ENVOLVIMENTO

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALGARVE Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de fogos florestais; b) Diminuir a

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Resolução do Conselho de Ministros

ORGANIZAR Unidades de gestão florestal Entidades de gestão florestal

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

Silvicultura II Licenciatura em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais 3º ano, 2º semestre Ano letivo

TERMOS E CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DE PÓS-AVALIAÇÃO

O licenciamento da arborização e a política florestal em Portugal

Utilização empresarial do inventário florestal na Altri, Portugal

A Estratégia Regional para a Paisagem do Alto Minho no contexto da conservação e valorização do património natural

A Bolsa Nacional de terras Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa - 30 de maio de 2017

QUE MEIOS FINANCEIROS?

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo

PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS SGF

Associação Florestal do Lima Rua Poço de Cabaços, Lote 1, R/C Feitosa Ponte de Lima Telef./Fax:

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

RESUMO PÚBLICO RELATÓRIO DE AUDITORIA NP 4406:2009

Agricultores de Charneca. Apresentação. Chamusca, 3 de Dezembro de 2003

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP)

REGULAMENTO DO GRUPO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL FSC&PEFC SGF

O sobreiro, os montados e a cortiça

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA ANEXO TÉCNICO VERSÃO

Certificação FSC. Caso do Grupo Portucel Soporcel. Paula Guimarães

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

REGIME JURÍDICO DA (RE)ARBORIZAÇÃO. João Pinho Departamento de Gestão e Produção Florestal

Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da SULDOURO

INCÊNDIO FLORESTAL DA PORTELA

Jornadas Locais sobre Sustentabilidade. A Atividade Produtiva como Suporte de Biodiversidade nos Montado de Sobro. Pinhal Novo

Principais Aspetos do Projeto-Lei Prosolos Prevenção da Contaminação e Remediação do Solo. Inv. Celeste Jorge LNEC e CPGA

RESINAGEM EM PORTUGAL Situação Actual e Perspectivas Futuras

TERMOS E DEFINIÇÕES SGF

APRESENTAÇÃO PÚBLICA. do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável

NOVO REGIME JURÍDICO RESINAGEM E CIRCULAÇÃO DE RESINA DGPF/DAPFVRS

VISÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO SOBRE A RESTRIÇÃO AO USO DE PESTICIDAS

Ordenamento do Espaço Rural

POLÍTICA E OBJETIVOS Sistema de Gestão Florestal de Grupo (SGC) Certificado de Grupo de Gestão Florestal adaptado aos sistemas FSC e PEFC

Enquadramento: a nossa Floresta

PROCEDIMENTO DE VENDAS E FACTURAÇÃO SGF

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável

Gestão de vegetação nas faixas de servidão das redes de transporte de eletricidade. Uma mudança de paradigma. Maiode 2016

Penela, Setembro de Hugo Jóia (Eng.º) Secretário-Geral

Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira

Transcrição:

RESUMO PÚBLICO GRUPO DE GESTÃO FLORESTAL BIOFLORESTAL 4ª Edição Albergaria-a-Velha Agosto 2018 GGFBioFlorestal O Grupo de Gestão Florestal BioFlorestal é um conjunto de Aderentes que partilham objetivos comuns no que respeita ao cumprimento de práticas sustentáveis a partir de uma gestão florestal que seja ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável.

Índice Geral Página 1. Introdução 1 2. Politica Florestal do Grupo 2 3. Organograma 3 4. Partes Interessadas 4 5. Objetivos do Grupo 4 a. Objetivos Principais 4 b. Objetivos Gerais 5 6. Caraterização da Unidade de Gestão Florestal 5 7. Produtos e Serviços gerados pela UGF 10 8. Princípios Gerais da Gestão 11 a. Princípios do FSC 11 b. Critérios Pan-Europeus para a Gestão Florestal Sustentável 12 c. Conformidade Legal 12 d. Respeito pela Propriedade 12 e. Planeamento e Prevenção 13 f. Qualidade das Atividades e Equipamentos e a relação Custo / Benefício 13 g. Condições aceitáveis de Trabalho 14 h. Proteção do meio Ambiente 14 i. Boas relações Sociais 14 j. Rendimento Económico e Diversidade 15 k. Controlo e Monitorização 15 l. Transparência e Comunicação 15 9. Aspetos e Impactes Significativos 16 10. Plano de Gestão Florestal "PGF" 16

Índice Quadros Pág. Quadro 1 - Estrutura, Composição específica e Função da UGF do GGFBioFlorestal 6 Quadro 2 - Distribuição (distrital) da UGF do GGFBioFlorestal 7 Quadro 3 - Tipologia de Proprietário/Aderente da UGF do GGFBioFlorestal 7 Quadro 4 - Enquadramento PROF da UGF do GGFBioFlorestal 7 Quadro 5 - Composição dos Povoamentos da UGF do GGFBioFlorestal 8 Quadro 6 - Classificação do Risco de Incêndio Florestal (CRIF 2011) da UGF do GGFBioFlorestal 8 Quadro 7 - Classificação das Restrições e Condicionantes da UGF do GGFBioFlorestal 8 Quadro 8 - Distribuição por Concelho dos Povoamentos Queimados (aquando da Adesão) da UGF do GGFBioFlorestal 9 Quadro 9 - Povoamentos Queimados (Após da Adesão) da UGF do GGFBioFlorestal 9 Quadro 10 - Classificação específica da Exploração Florestal - Corte Raso (até 30 de Abril de 2018) da UGF do GGFBioFlorestal Quadro 11 - Classificação da Exploração Florestal por Rotação (Eucalipto-comum) - Corte Raso (até 30 de Abril de 2018) da UGF do GGFBioFlorestal Quadro 12 - Exploração Florestal Previsional (a partir de 30 de Abril de 2018) da UGF do GGFBioFlorestal 10 10 11

GGFBioFlorestal RESUMO PÚBLICO Edição 04 Data Edição 24/08/2018 RP.01 1. Introdução O Grupo de Gestão Florestal BioFlorestal é um conjunto de Aderentes que partilham objetivos comuns no que respeita ao cumprimento de práticas sustentáveis a partir de uma gestão florestal que seja ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável. O Grupo de Gestão Florestal BioFlorestal, doravante designado também por GGFBioFlorestal, é gerido de acordo com o conceito de melhoria contínua e as operações são conduzidas com base no princípio da precaução, procurando evitar os impactes indesejáveis. A gestão florestal adotada pelo Grupo tem por base o cumprimento da: Legislação aplicável; Norma de Gestão Florestal FSC : FSC -STD-01 001 Princípios e Critérios do Forest Stewardship Council FSC ; O GGFBioFlorestal possui o código de Licença FSC - FSC C134679. Norma de Gestão Florestal PEFC : NP 4406:2014 Sistemas de Gestão Florestal Sustentável. Aplicação dos critérios pan-europeus para a gestão florestal sustentável. O GGFBioFlorestal possui o código de Licença PEFC - PEFC/13-22-016. Página 1 de 17

2. Politica Florestal do Grupo O GGFBioFlorestal tem por base, uma política florestal direcionada para a melhoria das funções Económicas, Sociais e Ambientais do seu Património Florestal. O GGFBioFlorestal possui o código de Licença FSC - FSC C134679 e o código de Licença PEFC - PEFC/13-22-016. A política florestal do Grupo de Gestão Florestal BioFlorestal através da sua Entidade Gestora define que: Cumpre a Legislação aplicável; Cumpre os requisitos definidos pelas Regras de funcionamento do Grupo; Implementa, desenvolve e promove a Certificação da Gestão Florestal de acordo com as Normas de Gestão Florestal dos Sistemas de Certificação do Forest Stewardship Council (FSC ) e do Programme for the Endorsment of Forest Certification Schemes (PEFC ); Cumpre os requisitos das Normas aplicáveis e dos critérios Pan-Europeus para a Gestão Florestal Sustentável. Adota modelos de gestão que garantem uma produção sustentável e melhoram a resiliência a fatores bióticos e abióticos através do planeamento e das boas práticas florestais; Fomenta medidas de gestão favoráveis à conservação e proteção da biodiversidade; Adota uma postura de transparência e de divulgação da gestão florestal praticada e de diálogo com as Partes Interessadas; Promove a informação e formação das boas práticas sociais, ambientais, ecológicas e de saúde, higiene e segurança das atividades florestais; Melhora continuamente a eficácia do Sistema de Gestão Florestal; Responde a exigências de mercado pela procura de matérias primas florestais com origem em gestão florestal certificada. Página 2 de 17

PARTES INTERESSADAS 3. Organograma O Grupo de Gestão Florestal BioFlorestal é composto por uma estrutura organizacional de responsabilidades, procedimentos, atividades e recursos necessários para a exequibilidade da Unidade de Gestão Florestal (UGF). Grupo de Gestão Florestal BioFlorestal Assembleia de Aderentes Entidade Gestora BioFlorestal Gestor do Sistema ADERENTES Página 3 de 17

4. Partes Interessadas A comunicação com as Partes Interessadas deve ser efetiva e permanente, devendo assegurar-se a compreensão da atividade, responsabilidades e funções do Grupo e a clareza da mensagem transmitida. Esta comunicação é coordenada entre a Entidade Gestora através do Responsável para a Gestão e a Entidade Certificadora. As Partes Interessadas podem ser muito abrangentes, desde Indústrias da fileira florestal, prestadores de serviços, clientes, organizações ambientalistas, comunidade local, instituições públicas e privadas, universidades, entidades governamentais, entidades locais e regionais, pessoas individuais, entre outros. A Lista de Partes Interessadas é revista anualmente, ou sempre que seja considerado necessário. O Responsável para a Gestão do Grupo identifica as Partes Interessadas, com especial atenção ao nível local, fornecendo esta informação à Entidade Certificadora que incluí todas as manifestações recebidas com o devido tratamento. As reclamações, sugestões ou outras considerações recebidas das Partes Interessadas podem implicar o desenvolvimento de ações ou a alteração dos objetivos definidos, pelo que o Responsável para a Gestão do Grupo deve certificar-se que os recursos e os meios estão disponíveis de modo a cumprir com a comunicação entre as Partes (p.e. website). 5. Objetivos do Grupo Ao assumir o compromisso em praticar um modelo de gestão florestal segundo as Normas FSC e PEFC, o Grupo partilha diversos objectivos que são alvo de ações específicas e que implicam esforços e recursos variados. a. Objetivos Principais O GGFBioFlorestal é composto por um conjunto de Aderentes (ou Membros) que partilham objetivos comuns no que respeita ao cumprimento de práticas florestais sustentáveis. Os Objetivos Principais são assim definidos: Estabelecer e implementar um sistema de gestão florestal sustentável aplicável às áreas sob responsabilidade dos Aderentes do Grupo em conformidade com as Normas de Gestão Florestal dos Sistemas de Certificação do Forest Stewardship Council (FSC ) e do Programme for the Endorsment of Forest Certification Schemes (PEFC ). Promover e desenvolver a Certificação da Gestão Florestal conduzida pelo GGFBioFlorestal segundo as Normas FSC e PEFC. Página 4 de 17

b. Objetivos Gerais O GGFBioFlorestal é gerido de acordo com o conceito de melhoria contínua e as operações são conduzidas com base no princípio da precaução, procurando evitar os impactes indesejáveis. Os objetivos gerais aplicáveis são definidos de acordo com a seguinte classificação: Principais - Promover e manter, de forma consistente e duradoura, a certificação da gestão florestal desenvolvida e conduzida pelo Grupo. Produtivos - Estabelecer objetivos produtivos anuais para o Grupo e para cada produto florestal a ser fornecido com o estatuto de certificado ou associado a mensagens relacionadas com a certificação da gestão florestal do Grupo, em função das oportunidades de negócio e dos compromissos previamente assumidos. De melhoria - Identificar oportunidades de melhoria, registar e definir ações, de forma a maximizar as potencialidades desejáveis e a evitar eventuais Não Conformidades. De conservação - Integrar no seu modelo de gestão os objetivos relacionados com a conservação, incluindo os valores de conservação e Altos Valores de Conservação identificados. 6. Caraterização da Unidade de Gestão Florestal A Unidade de Gestão Florestal do Grupo é na sua fase de concessão formada por 5 Aderentes que representam 64,42 hectares, 8 Propriedades (Artigos) constituídas no total por 9 Parcelas distribuídas por 3 concelhos: Albergaria-a-Velha, Águeda e Aljustrel. Relativamente ao enquadramento em PROF, a UGF possui 4 Aderentes com Propriedades / Parcelas inseridas em Região Centro Litoral, Sub-Região Homogénea Ria e Foz do Vouga; Entre Vouga e Mondego e 1 Aderente com Uma Propriedade inserida em Região PROF Baixo Alentejo, Sub-Região Homogénea Campo Branco. Após um ano de existência (até 30 de Abril de 2018), o GGFBioFlorestal é agora composto por 36 Aderentes que representam 207,49 ha, 113 Propriedades (Artigos) que perfazem 78 Parcelas distribuídas por 4 Distritos: Aveiro, Beja, Coimbra e Porto. É de referir que o GGFBioFlorestal possui toda a sua UGF certificada pelo sistema FSC, e o Grupo inicial de concessão constituído por 5 Aderentes que representam 64,42 hectares possui ainda a certificação pelo sistema PEFC. Página 5 de 17

Os Quadros seguintes apresentam indicadores e elementos de caraterização para toda a Unidade de Gestão Florestal do GGFBioFlorestal. Quadro 1 - Estrutura, Composição específica e Função da UGF do GGFBioFlorestal Estrutura UGF Concessão Maio 2017 Sistema Certificação 1 Ano Após Concessão 30 Abril 2018 Sistema Certificação 1 Ano Após Concessão (TOTAL) 30 Abril 2018 Área 64,42 PEFC e FSC 143,07 FSC 207,49 Aderentes 5 PEFC e FSC 31 FSC 36 Propriedades 8 PEFC e FSC 105 FSC 113 Parcelas 9 PEFC e FSC 69 FSC 78 Espécie Eucalipto-comum 16,07 25% 106,42 51% Pinheiro bravo Sobreiro 48,34 75% 48,34 23% Pinheiro manso 0 52,73 25% Função Produção 16,07 25% 106,42 51% Conservação 0 101,07 49% Floresta Altos Valores Conservação (FAVC) 48,34 75% Nota - A Floresta de Alto Valor de Conservação definida como tal no ano de Concessão do Certificado, deixa de ser considerada FAVC e passa apenas a ser considerada floresta de Conservação. A Propriedade anteriormente considerada como FAVC aquando da Concessão do Certificado, passa a ter função de Conservação. Esta área está totalmente inserida em Rede Natura 2000, Zona de Proteção Especial de Castro Verde (Código PTZPE0046). A Propriedade possui um Plano de Gestão Florestal submetido e Aprovado pelo ICNF em 2013. O PGF enquadra as condicionantes e as orientações definidas em Plano Setorial da Diretiva. As medidas de gestão contempladas no programa de biodiversidade para a Área de Conservação da UGF são as seguintes: - Aproveitamento de regeneração natural das espécies autóctones; - Manutenção da sanidade vegetal; Página 6 de 17

- Redução de risco de incendio; - Redução da densidade do povoamento florestal; - Pastoreio extensivo após a conclusão do projeto florestal. As intervenções preconizadas para a Propriedade serão sempre suportadas nas obrigações legais de pedidos de autorização / pareceres / comunicações prévias às respetivas entidades competentes. Quadro 2 - Distribuição (distrital) da UGF do GGFBioFlorestal Distrito Área (ha) N.º Parcelas N.º Aderentes Aveiro 92,91 66 31 Beja 101,07 3 2 Coimbra 0,47 2 1 Porto 13,05 7 2 Quadro 3 - Tipologia de Proprietário/Aderente da UGF do GGFBioFlorestal Tipo de Proprietário Área (ha) N.º Parcelas N.º Aderentes Empresas 22,084 10 4 Particulares 185,406 68 32 Quadro 4 - Enquadramento PROF da UGF do GGFBioFlorestal PROF Área (ha) N.º Parcelas AMPEDV 48,56 33 BA 101,07 3 CL 57,86 42 Página 7 de 17

Quadro 5 - Composição dos Povoamentos da UGF do GGFBioFlorestal Composição Área (ha) N.º Parcelas Puros 97,83 69 Mistos 109,67 9 Quadro 6 - Classificação do Risco de Incêndio Florestal (CRIF 2011) da UGF do GGFBioFlorestal RIF Área (ha) N.º Parcelas Baixo 14,762 2 Elevado 110,31 22 Muito Elevado 82,42 54 Quadro 7 - Classificação das Restrições e Condicionantes da UGF do GGFBioFlorestal Condicionantes / Restrições Área (ha) N.º Parcelas Observações REDE NATURA 48,996 3 ZPE Castro Verde (48,34 ha); SIC Rio Vouga (0,656 ha) REN 44,115 21 RAN 5,936 6 CINEGÉTICA 101,07 3 Zonas de Caça Turística Página 8 de 17

Quadro 8 - Distribuição por Concelho dos Povoamentos Queimados (aquando da Adesão) da UGF do GGFBioFlorestal Povoamentos Queimados / Concelho Área (ha) N.º Parcelas Águeda 10,89 8 Albergaria-a-Velha 2,86 2 Arouca 21,29 16 Aveiro 2,16 1 Oliveira do Bairro 1,97 2 Vila Nova de Gaia 6,83 5 TOTAL 46,00 34 Quadro 9 - Povoamentos Queimados (Após da Adesão) da UGF do GGFBioFlorestal Área (ha) N.º Parcelas Povoamentos Queimados Após Adesão 6,22 2 Página 9 de 17

7. Produtos e Serviços gerados pela UGF As Propriedades / Parcelas integrantes do GGFBioFlorestal proporcionarão um conjunto de produtos lenhosos onde se destaca: - Rolaria de Folhosas e Resinosas; - Lenha; - Biomassa florestal residual. Quadro 10 - Classificação específica da Exploração Florestal - Corte Raso (até 30 de Abril de 2018) da UGF do GGFBioFlorestal Corte Raso / Espécie (até 30 de Abril 2018) Área (ha) N.º Parcelas Ano Médio de Instalação Densidade Média (N/ha) Quantidades realizadas (Ton) Eucalipto-comum 73,428 53 1998 1242 18.098,95 Pinheiro manso - - - - - Quadro 11 - Classificação da Exploração Florestal por Rotação (Eucalipto-comum) - Corte Raso (até 30 de Abril de 2018) da UGF do GGFBioFlorestal Corte Raso / Rotação (até 30 de Abril 2018) Área (ha) N.º Parcelas Ano Médio de Instalação Densidade Média (N/ha) Quantidades realizadas (Ton) Eucalipto 1ª Rotação Eucalipto 2ª Rotação Eucalipto 3ª Rotação ou > 27,55 22 2002 1265 6.604,85 42,65 28 1993 1254 10.887,23 3,233 3 1987 967 606,87 Página 10 de 17

Quadro 12 - Exploração Florestal Previsional (a partir de 30 de Abril de 2018) da UGF do GGFBioFlorestal Exploração Previsional (após 30 de Abril 2018) Área (ha) N.º Parcelas Ano Médio de Instalação Densidade Média (N/ha) Quantidades Previsionais (Ton) Eucalipto-comum (Corte Raso) Pinheiro manso (Desbaste) 19,93 16 1999 1265 4.102,09 52,73 2 1998 2.373,85 Os produtos não lenhosos, tais como a cortiça, mel, resina, plantas aromáticas, glande, cogumelos e frutos silvestres são produtos fornecidos pela UGF e que devem ser potencializados pelo Grupo. Os serviços gerados pela UGF do Grupo são vastos e fornecem externalidades positivas pela implementação de um sistema integrado de gestão sustentável, podem-se considerar os seguintes serviços fornecidos pelo Grupo: - Proteção e Recuperação do Solo; - Proteção do Regime Hídrico; - Suporte à caça e melhoria dos habitats cinegéticos; - Sequestro e armazenamento de carbono; - Resiliência biótica e abiótica; - Biodiversidade; - Qualidade paisagística e visual; 8. Princípios Gerais da Gestão A gestão florestal adotada pelo Grupo tem por base o cumprimentos da Legislação aplicável, e das Normas de Gestão Florestal dos Sistemas de Certificação do Forest Stewardship Council (FSC ) e do Programme for the Endorsment of Forest Certification Schemes (PEFC ). a. Princípios do FSC Princípio 1 Obediência às leis e aos princípios do FSC ; Princípio 2 Posse e direito de uso e responsabilidade; Princípio 3 Direitos dos povos indígenas (princípio não aplicável a Portugal); Página 11 de 17

Princípio 4 Relações comunitárias e direitos dos trabalhadores; Princípio 5 Benefícios da floresta; Princípio 6 Impacte ambiental; Princípio 7 Plano de gestão; Princípio 8 Monitorização e avaliação; Princípio 9 Manutenção de florestas de alto valor de conservação; Princípio 10 Plantações. b. Critérios PEFC : NP 4406:2014 Critério 1 Manutenção e aumento apropriado dos recursos florestais e o seu contributo para os ciclos globais do carbono; Critério 2 Manutenção da saúde e vitalidade dos ecossistemas florestais; Critério 3 Manutenção e fomento das funções produtivas das florestas (lenhosas e não lenhosas); Critério 4 Manutenção, conservação e fomento apropriado da diversidade biológica nos ecossistemas florestais; Critério 5 Manutenção e fomento apropriado das funções protetoras na gestão das florestas (principalmente água e solo); Critério 6 Manutenção de outras funções e condições socioeconómicas. c. Conformidade Legal As ações e orientações adotadas pelo Grupo devem ter em atenção os requisitos estabelecidos na legislação vigente. Para tal, o Grupo através da Entidade Gestora identifica e actualiza a Legislação aplicável, e disponibiliza uma Lista resumida para os Aderentes poderem consultar. d. Respeito pela Propriedade Os direitos e os interesses dos proprietários ou de quem os represente formalmente devem ser assegurados. A posse e direitos de uso de longo prazo sobre a terra e os recursos florestais devem ser claramente definidos, documentados e legalmente estabelecidos. Os direitos de uso florestal de longo prazo da terra devem ser claramente evidenciados. Página 12 de 17

A floresta é acessível aos detentores locais de direitos, desde que não comprometa a função ecológica ou os objetivos definidos para a mesma. São adotados mecanismos adequados para a resolução de disputas sobre a posse da terra ou direitos de uso. Todas as operações florestais a decorrer que estejam na origem da disputa devem ser suspensas até resolução da mesma. e. Planeamento e Prevenção O planeamento das atividades florestais é fundamental para evitar situações indesejáveis e impactantes, assegurar os objetivos produtivos e de manutenção da integridade e vitalidade dos recursos. No âmbito das intervenções florestais preconizadas, as Propriedades / Parcelas do Grupo são objeto de caraterização e análise, definindo-se as intervenções /operações, meios e recursos adequados à realidade da estação. As operações devem ser suspensas quando não seja possível a sua execução conforme planeado, ou se encontrem situações não previstas ou duvidosas, devendo-se nestes casos procurar informação e orientação. Os Planos de Gestão Florestal (PGF) baseiam-se em modelos de silvicultura adaptados às especificidades da estação de cada Propriedade / Parcela, sendo revistos e atualizados de acordo com as necessidades verificadas. f. Qualidade das Atividades e Equipamentos e a relação Custo / Benefício Deve optar-se pela realização de operações cujos custos não comprometam a viabilidade económica do investimento e que sejam tecnicamente adequadas aos recursos e à situação a que se aplicam. Os equipamentos mecanizados utilizados nas operações devem ser adequados e estar em boas condições de operação, de forma a serem proporcionadas condições de segurança às pessoas envolvidas, evitados impactes ambientais indesejáveis e assegurados os resultados desejados. No caso de avarias, a operação deve ser suspensa e a reparação providenciada. Página 13 de 17

g. Condições aceitáveis de Trabalho Deve haver preocupação com a segurança, a saúde, a higiene, os direitos e as obrigações no trabalho florestal, de forma a assegurar o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis. Na execução das operações, os operadores das máquinas e demais trabalhadores devem utilizar os Equipamentos de Protecção Individual (EPI) e respeitar a sinalização, as inclinações, as distâncias mínimas e outras indicações de segurança, de modo a não pôr em risco a sua saúde nem a de outras pessoas. h. Proteção do meio Ambiente Os recursos naturais, em quantidade e qualidade, assim como o equilíbrio entre eles, são essenciais a todas as formas de vida, assegurando a perpetuidade do sistema florestal. A gestão florestal deve conservar a diversidade biológica e os valores a ela associados, os recursos hídricos, os solos, os habitats protegidos, os ecossistemas, mantendo assim as funções ecológicas e a integridade das florestas. Os impactes ecológicos devem ser avaliados antes do início das operações que possam causar perturbações nos habitats, devendo para isso analisar os Planos Setoriais do Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC) onde se inserem Propriedades da UFG do Grupo. i. Boas relações Sociais A diversidade de interesses dos cidadãos para com os recursos e estruturas geridas e utilizadas deve ser tida em consideração. A comunicação com a comunidade assume uma grande importância e tem por objetivo assegurar o respeito e cumplicidade necessárias para o bem comum. As operações de gestão florestal devem manter ou potenciar o bem-estar social e económico a longo prazo dos trabalhadores florestais e das comunidades locais. Devem ser dadas às comunidades locais ou adjacentes às áreas florestais sob gestão, oportunidades de emprego, formação e outros serviços. A gestão florestal do Grupo deve cumprir a legislação e regulamentação aplicáveis relacionadas com a saúde e segurança dos trabalhadores. Todos os trabalhadores devem Página 14 de 17

auferir de uma remuneração justa, que cumpra ou exceda o definido na legislação aplicável, ter formação relevante em higiene, saúde e segurança na sua função. j. Rendimento Económico e Diversidade A viabilidade económica da gestão florestal é determinante para a perpetuidade do sistema, justificando as preocupações sociais e ambientais essenciais. A avaliação adequada dos investimentos e das receitas obtidas e a dimensão alcançada pelo Grupo são mais valias importantes. O Grupo promove o aproveitamento o mais diversificado possível dos recursos, como forma de gerar rentabilidade e movimentar diferentes negócios, além de proporcionar diversidade na paisagem. k. Controlo e Monitorização O Controlo do cumprimento dos requisitos legais, Regras e Regulamento Grupo, assim como do planeamento, das atividades florestais, as boas práticas florestais, a implementação das ações corretivas, preventivas ou de melhoria, entre outros, é realizado através da monitorização do sistema e vistorias realizadas por Técnicos capacitados (internos ou externos) e coordenado pelo Gestor do Grupo (que pode também realizar vistorias). É através da monitorização que, entre outros aspetos, é possível identificar e avaliar deficiências ou falhas no desempenho da gestão e, em função dos resultados obtidos, tomar decisões estruturais ao nível dos Aderentes, do Grupo e da UGF. Por outro lado, permite o reconhecimento da adequação dos objetivos e da eficácia dos procedimentos implementados para a gestão do Grupo, Aderentes e das áreas, assim como a comparação de resultados e a análise de mudanças ocorridas. A monitorização é realizada de forma apropriada à escala e à intensidade da gestão florestal, para avaliar o estado da floresta, as produções de cada produto florestal, os impactes sociais e ambientais, assim como as atividades de gestão e seus Aderentes. l. Transparência e Comunicação A transparência e comunicação interna e externa são fatores essenciais, não só para o bom funcionamento do Grupo, mas também, para uma gestão florestal eficiente e, mais especificamente, para garantir a credibilidade do Grupo na fileira que representa. Página 15 de 17

Por outro lado, para além de promover a divulgação dos compromissos, objetivos e resultados, pretende interagir e tratar, de acordo com os procedimentos aplicáveis, todas as comunicações, reclamações, oportunidades de melhoria ou outras manifestações provenientes das Partes Interessadas. 9. Aspetos e Impactes Significativos É considerado Aspeto significativo qualquer elemento no âmbito da Gestão Florestal, susceptível de interagir com o ambiente e assim causar um Impacte Significativo. De forma genérica, os aspetos significativos associados à atividade florestal dizem respeito a: Instalação e exploração de Povoamentos regulares de espécies exóticas exploradas em rotações curtas; Utilização e trânsito de equipamentos mecanizados e pesados; Consumo e manuseio de óleos e combustíveis derivados de petróleo; Aplicação de fertilizantes e produtos fitossanitários; Geração de diversos resíduos; Situações de emergência (acidentes pessoais, incêndios e derrames de produtos perigosos). Os impactes resultantes da atividade florestal dizem respeito a alterações: Do meio Físico - caraterísticas físicas e químicas do solo e a sua perda (erosão), comportamento e qualidade das águas, qualidade do ar, alteração da paisagem; Do meio Biológico - saúde ou dinâmica populacional de espécies da fauna ou flora e de seus habitats; Do meio Antrópico - saúde e segurança dos trabalhadores e das pessoas envolvidas, danificação de infra-estruturas e do património cultural. 10. Plano de Gestão Florestal "PGF" O Plano de Gestão Florestal do Grupo é um instrumento de ordenamento florestal que regula, no tempo e no espaço, as intervenções de natureza cultural e/ou de exploração, visando a produção sustentada de bens ou serviços, determinada por condições de natureza económica, social e ecológica. O GGFBioFlorestal definiu como estratégia para o Sistema de Gestão Florestal Sustentável a produção de um Modelo de PGF simplificado e personalizado para o património florestal do Página 16 de 17

Aderente. O Modelo PGF do Grupo baseia-se nas especificidades das Propriedades e define a orientação da gestão ao nível da Parcela num horizonte de 20 anos. A gestão preconizada é enquadrada nas orientações estabelecidas em PROF, adaptada à realidade da estação, assente em procedimentos objetivos, elementares e intuitivos, simplificando a implementação das Regras, Intervenções preconizadas, as Orientações e as Boas Práticas Florestais por parte dos Aderentes e a eficácia da Monitorização dos processos por parte da Entidade Gestora. Todas as revisões efetuadas aos Planos de Gestão Florestal obriga a um reedição dos mesmos, com fornecimento de novas edições ou adendas aos Aderentes, com o objetivo de tomarem conhecimento das alterações. A cartografia da UGF do Grupo é disponibilizada mediante solicitação à Entidade Gestora. Albergaria-a-Velha, 24 de Agosto de 2018 Elaboração Sílvio Oliveira Página 17 de 17