MINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015



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Transcrição:

MINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015 PORTARIA Nº..., de...de...de 2015 Dispõe sobre a participação complementar da iniciativa privada na execução de ações e serviços de saúde, e o credenciamento de prestadores de serviços de saúde no Sistema Único de Saúde SUS. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando o disposto no inciso VII do art. 30 da Constituição Federal, compete aos municípios prestarem serviços de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado; Considerando o disposto no caput do art. 37 da Constituição Federal a administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade; Considerando o disposto no art. 199, 1º da Constituição Federal, a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, sendo que as instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos; Considerando o disposto no inciso XIV do art. 16 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, compete à direção nacional elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde - SUS e os serviços privados contratados de assistência à saúde; Considerando o inciso III do art. 17 e o inciso I do art 18, da Lei nº 8.080, de 1990, que tratam da competência do Município e, supletivamente, do Estado, gerir e executar serviços públicos de atendimento à saúde, podendo recorrer à iniciativa privada, quando os serviços de saúde da rede pública forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial necessária à população; Considerando a aplicabilidade aos entes federados das normas gerais da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, o caput, primeira parte, do art. 25 e da legislação complementar, em especial, o que estabelecem os arts. 17, inciso X, 24 a 26 e 43 da Lei nº 8.080, de 1990; Considerando ainda, que, a Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social; regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social; altera a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis nº 8.212; de 24 de julho de 1991, nº 9.429 de 26 de dezembro de 1996, nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, nº 10.684, de 30 de maio de 2003 e da Medida Provisória nº 2187-13, de 24 de agosto de 2001; Considerando a Portaria GM/MS nº 3410, de 30 de dezembro de 2013, que estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) e dá outras providências; Considerando que na realização do procedimento de credenciamento deverão ser observadas as regras gerais aplicáveis às licitações e as específicas constantes das normas do Ministério da Saúde sobre a

contratação de serviços de saúde, especialmente aquela prevista no artigo 37 da Portaria GM/MS nº 3.410/2013 (diretrizes para contratualização no SUS) ou outra que venha a substituí-la, uma vez que o credenciamento ocorre quando a licitação é inexigível, pela inviabilidade de competição. RESOLVE: Art. 1º. Dispor sobre a participação complementar da iniciativa privada na execução de ações e serviços de saúde, e o credenciamento de prestadores de serviços de saúde no Sistema Único de Saúde SUS. Art. 2º. Quando as disponibilidades de oferta de ações e serviços públicos próprios forem insuficientes para garantir o atendimento à população, o gestor de saúde poderá complementar a oferta com serviços privados de assistência à saúde. 1º. Na complementação dos serviços deverão ser observados os princípios e as diretrizes do SUS. 2º. Assegurada a preferência às entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, e ainda persistindo a necessidade quantitativa dos serviços demandados, o ente público recorrerá às entidades com fins lucrativos. Art. 3º. Os entes federados deverão, ao recorrer às entidades privadas, observar a preferência às filantrópicas e às sem fins lucrativos, conforme o disposto no art. 199, 1º da Constituição Federal. Parágrafo Único. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos deverão satisfazer os requisitos básicos contidos na Lei nº 8.666, de 1993, bem como as condições técnicas, operacionais e outros requisitos ou exigências fixadas pelos gestores do SUS, para a celebração do instrumento jurídico cabível, com a esfera de governo interessada. Art. 4º. A participação complementar das instituições privadas de assistência à saúde no SUS será realizada mediante contrato celebrado entre o ente público e a instituição privada, cumprindo os termos das Leis n 8.666, de 1993 e 8.080, de 1990 quanto à execução das ações e dos serviços de saúde, sem prejuízo ao disposto nesta Portaria. Art. 5º. O credenciamento dos prestadores de serviços de saúde se dará por ato formal e aplicar-seá a todos os prestadores de serviços de saúde ao SUS, fundamentado no caput do art. 25 da Lei nº 8.666, de 1993, quando se conferirá às entidades privadas, o direito de exercer complementarmente as ações e serviços de saúde. Parágrafo Único O credenciamento será utilizado nas hipóteses de inexigibilidade de licitação para contratação de serviços de saúde, quando houver a necessidade de um maior número de prestadores para o mesmo objeto, e a competição entre eles for inviável. Nas demais contratações serão utilizadas as modalidades e tipos previstos na Lei 8.666/93. Art. 6º. O credenciamento de entidades privadas prestadoras de serviços de saúde obedecerá as seguintes etapas, atendidas as disposições do art. 2º desta Portaria: I - chamamento público com a publicação do Regulamento/Edital; II inscrição;

III cadastro (Certificado de Registro Cadastral - CRC) das entidades privadas interessadas; IV habilitação; V - assinatura do termo contratual. Art. 7º Para efeito desta Portaria considera-se: I - Chamamento Público - ato de chamar, publicamente, prestadores de serviços assistenciais de interesse do SUS, com a possibilidade de credenciá-los. II - Credenciamento procedimento de licitação por meio do qual a administração pública, após chamamento público para um determinado objeto, celebra contrato de prestação de serviços com todos aqueles considerados aptos após habilitação e quando o interesse público for melhor atendido com tal procedimento. III - Inscrição - preenchimento de formulário próprio disponibilizado pelo ente federado contratante, acompanhado dos documentos previstos em Regulamento, que serão encaminhados à Comissão responsável. IV - Cadastro Registro das informações apresentadas junto ao formulário de inscrição, como nome da entidade, endereço, descrição da atividade econômica, natureza jurídica, entre outros dados que são de interesse da Administração. V - Habilitação formalidade operacional, referente à legislação sobre licitações, que consiste na análise dos documentos entregues no ato de inscrição, e laudo/parecer emitido por ocasião de visita técnica do ente federado contratante. VI Visita Técnica para Qualificação - inspeção realizada pelo ente federado contratante à entidade cadastrada, com objetivo de identificar e avaliar a capacidade física e operacional, a qualidade das ações e dos serviços prestados, com a emissão de laudo/parecer circunstanciado, que, fundamentará deferimento ou indeferimento à habilitação. VII Contrato instrumento que materializará as normas atinentes à prestação de serviços do SUS. VII - Contratação - assinatura do instrumento contratual pela credenciada, com publicação do extrato no Diário Oficial competente além da divulgação em meio eletrônico. VIII Documento Descritivo - instrumento de operacionalização das ações e serviços planejados de assistência à saúde com as respectivas metas qualitativas e quantitativas, identificando, quando couber, metas relacionadas à gestão, avaliação, ensino e pesquisa, anexado ou parte integrante do termo contratual ou contrato. IX - Fiscalização verificação do cumprimento das condições descritas no instrumento contratual, nos termos do art. 67 da Lei nº 8.666, de1993. X - Descredenciamento - ato administrativo de inabilitação da entidade credenciada, após regular processo administrativo, com observância ao contraditório e ampla defesa. Se comprovada a responsabilidade do prestador pelo ato indevido, poderá haver seu descredenciamento, por rescisão contratual.

Art. 8º. Os requisitos para a efetivação do credenciamento serão estabelecidos pelos entes federados contratantes à luz desta Portaria, devendo ser amplamente divulgados em regulamento/edital, respeitando o abaixo: I - contratação daqueles que satisfaçam as condições descritas pelo ente federado contratante; II - garantia da igualdade de condições entre todos os interessados hábeis a contratar, pelos valores definidos pelo SUS, constantes, obrigatoriamente, no contrato. Art.9º. O registro de dados cadastrais do credenciamento estará permanentemente aberto a futuros interessados, estabelecidos limites temporais para as contratações concretas. Art.10. O regulamento ou edital do Chamamento Público deverá estar publicamente disponível em Diários Oficiais, jornal de grande circulação, inclusive, por meio eletrônico, contendo o prazo de inscrição, máximo e mínimo. Art.11. O ente federado deverá acompanhar todo o processo de credenciamento, monitorar o cumprimento desta Portaria; receber pedidos de inscrições; conferir os documentos, emitir parecer técnico, quando exigido pelo Regulamento ou edital; elaborar lista de credenciados e encaminhar para publicação, podendo para tanto designar comissão especial. Art.12. A entidade credenciada pelo SUS para prestação de serviços de saúde deverá observar: I - assegurar a veracidade das informações de qualquer natureza, prestadas ao SUS; II- manter seus dados cadastrais atualizados, inclusive com a indicação do contato, que deverá, obrigatoriamente, ser um de seus sócios ou preposto; III - disponibilizar todas e quaisquer informações requeridas em função de auditorias realizadas pelo SUS, franqueando ao Gestor, por seus representantes ou prepostos, acesso a todas as dependências de seu estabelecimento e à sua contabilidade, com todos os documentos e registros, os quais deverão ser mantidos em pastas identificadas; IV- cumprir as exigências do SUS e de autoridades federais, estaduais, DF e municipais, relativas à preservação do meio ambiente; Paragráfo Único Para os estabelecimentos hospitalares, deverão ser observadas as responsabilidades contidas na legislação pertinente vigente. Art.13. As instituições privadas com as quais a Administração Pública celebrará contrato deverão: I - estar registrado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); II - submeter-se a avaliações sistemáticas pela gestão do SUS; III - submeter-se à regulação instituída pelo gestor; IV - obrigar-se a apresentar, sempre que solicitado, relatórios de atividade que demonstrem, quantitativa e qualitativamente, o atendimento do objeto; V - submeter-se ao Sistema Nacional de Auditoria (SNA), no âmbito do SUS, apresentando toda documentação necessária, desde que solicitado.

Art.14. Na fase da contratação por inexigibilidade de licitação, a administração do SUS deverá publicar seu extrato na imprensa oficial, no prazo de 05(cinco) dias, como condição de eficácia dos atos, por força do art.26 da Lei n 8.666/93. Art.15. Esta Portaria não se aplica às relações celebradas com Organizações Sociais(OS), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), Serviços Sociais Autônomos e nas Parcerias Público Privadas. Art.16. Os regulamentos de chamamento público não publicados na data da entrada em vigor desta portaria e, que estejam em desacordo com o estabelecido com as suas disposições, devem ser alterados, ressalvados aqueles já divulgados no Diário Oficial respectivo. Art 17. As contratações em vigência, e/ou procedimentos em trâmite permanecerão regidas e executadas na forma definida, ao tempo de sua celebração ou tramitação. Art.18. Esta Portaria entra em vigor 60 (sessenta dias) após sua publicação. Art.19. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial as Portarias nº 1.034, de 05 de maio de 2010 e 3.114, de 07 de outubro de 2010.