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Boletim de Serviço Eletrônico em 03/08/2015 Ministério da Justiça MJ Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE SEPN 515 Conjunto D, Lote 4 Ed. Carlos Taurisano, Térreo Bairro Asa Norte, Brasília/DF, CEP 70770 504 Telefone: (61) 3221 1283 e Fax: (61) 3326 9733 www.cade.gov.br ATA DA 69ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO Às 10:20h do dia vinte e nove de julho de dois mil e quinze, o Presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, declarou aberta a presente sessão. Participaram os Conselheiros do Cade, Ana Frazão, Márcio de Oliveira Júnior, Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, Alexandre Cordeiro, João Paulo de Resende e Paulo Burnier da Silveira. Presentes o Procurador chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao Cade, Victor Santos Rufino, o representante do Ministério Público Federal junto ao Cade, Lafayete Josué Petter, e o Secretário do Plenário, Paulo Eduardo Silva de Oliveira. O Presidente do Cade e os demais integrantes do Plenário saudaram e desejaram boas vindas aos Conselheiros João Paulo de Resende e Paulo Burnier da Silveira, recém ingressos ao órgão. JULGAMENTOS 1. Processo Administrativo nº 08012.008850/2008 94 Representante: SDE ex officio Representados: Brasil Sul Indústria e Comércio Ltda., Lógica Lavanderia e Limpeza Ltda., Lavanderia São Sebastião de Nilópolis Ltda., Ferlim Serviços Técnicos Ltda., Lido Serviços Gerais Ltda., Prolav Serviços Técnicos Ltda., Sindicato das Empresas de Lavanderias e Similares no Rio de Janeiro SINDILAV, Atmosfera Gestão e Higienização de Têxteis S.A., Altineu Pires Coutinho, Marcelo Cortes Freitas Coutinho, Antônio Augusto Menezes Teixeira, Altivo Augusto Gold Bittencourt Pires, Gilberto da Silveira Correa, José Otávio Kudsi Macedo, Geraldo da Costa Brito, Celso Quintanilha D'Avilla, Luiz de Mello Maia Filho, Leonardo Luis Roedel Ascenção, Rafael Cortez Freitas Coutinho, José Pereira Vilela, Julio César Canova Advogados: José Pedro Lima Cancela, Simone Roso Cartier, Marcos César Cunha, Cleber Maia da Fonseca, Marcello Rocha de Luna Freire, Fernando Antônio Couto Gammino, Fabrício de Lima Carneiro, Geovani Paulino dos Santos Filho, Sérgio Jorge de Lima Torres, Eduardo de C. S. da Costa, José Paulo Netto Fontes, Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo, Camilla Paoletti, Rodrigo Absair Teixeira Lima, João Carlos Augusto Moreira Guimarães, Lucio Claudio Graziadio, João Rafael Dias Neto, Flávia Marangoni, Maria Aparecida Lago, Maria Cristina Cescon Avedissian, Marcos Rafael Flesch, Fabíola Carolina Lisboa Cammarota de Abreu, Joyce Midori Honda, Marcos Antonio Tadeu Exposto Júnior, José Inácio Ferraz de Almeida Prado Filho, André Previato, Luís Bernardo Coelho Cascão, Marília Cruz Ávila, Rafael Szmid, Bruno Bastos Becker, Antenor Pereira Madruga Filho, Amanda Fabbri Barelli, André Macedo de Oliveira, Sandra Terepins Giovanni Trindade Castanheira Menicucci, Rafael Ferreira de Siqueira, Camila Gonçalves de Oliveira, Ricardo Lara Gaillard, André Mestriner Stocche, Gyedre Palma Carneiro de Oliveira e outros Voto vista: Conselheiro Alexandre Cordeiro Macedo http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 1/12

O processo foi retirado a pedido do Conselheiro Alexandre Cordeiro. 10. Embargos de Declaração no Processo Administrativo nº 08012.011142/2006 79 Embargantes: Anor Pinto Filipi, Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem, Associação Brasileira de Cimento Portland, InterCement Brasil S.A. (atual denominação da Camargo Corrêa Cimentos S.A.), Cia. de Cimento Itambé, Holcim do Brasil S.A., Itabira Agro Industrial S.A., Karl Franz Bühler, Marcelo Chamma, Renato José Giusti, Sérgio Bandeira, Sérgio Maçães, Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, Votorantim Cimentos Ltda. e Banco do Brasil S.A. Representante: SDE Ex Officio Representados: Anor Pinto Filipi, Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem, Associação Brasileira de Cimento Portland, InterCement Brasil S.A. (atual denominação da Camargo Corrêa Cimentos S.A.), CCB Cimpor Cimentos do Brasil S.A. (atual denominação da CCB Cimpor Cimentos do Brasil S.A..), Cia de Cimento Itambé, Empresa de Cimentos Liz S.A. (atual denominação da Soeicom S.A.), Holcim Brasil S.A., Itabira Agro Industrial S.A., Karl Franz Bühler, Lafarge Brasil S.A., Marcelo Chamma, Renato José Giusti, Sérgio Bandeira, Sérgio Maçães, Sindicato Nacional da Indústria do Cimento e Votorantim Cimentos S.A.. Advogados: Amoldo Wald, Alexandre de Mendonça Wald, Júlia de Baére Cavalcanti D'Albuquerque, Marcus Vinicius Vita Ferreira, Daniela Rodrigues Teixeira de Moraes Rêgo, Pedro Sergio Costa Zanotta, Rodrigo Orlandini, Adriana Mourão Nogueira, Lauro Celidônio Gomes dos Reis Neto, Fernando de Oliveira Marques, Gianni Nunes de Araújo, Bárbara Rosenberg, Ubiratan Mattos, Marcelo Antônio Muriel, Maria Cecília Andrade, Alessandra Rodrigues Bemardes Oshiro, Ana Carolina Estevão, Jorge Tadeo Goffi Flaquer Scartezzini, Ana Maria Goffi Flaquer Scartezzini, Ivo Gico Júnior, João André Sales Rodrigues, Nathália Gomes Bemardes, Raquel Bezerra Cândido Amaral Leitão, Carlos Francisco de Magalhães, Gabriel Nogueira Dias, Luiz Leonardo Cantidiano, Maria Lúcia Cantidiano, Cecília Vidigal Monteiro de Barros, Rabih Ali Nasser, Irley Carlos Siqueira Quintanilha do Nascimento, Patrícia Avigni, Frederico Gustavo Pereira Carrilho Donas, Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Polliana Blans Libório, Ana Paula Chedid de Oliveira Lima, Claudia Nastari Capanema, Flávio Yarshel, Rodrigo Pereira Dias, Renata Foizer Silva Manzoni, Paulo Cezar Aragão, Plínio Simões Barbosa, Francisco Antonio Maciel Müssnich, Rosa Maria Motta Brochado, Vanessa Elisa Jacob Ferreira, Humberto Theodoro Júnior, Leonardo Almeida Lage, Marina de Mello Cerqueira Zarure, Gesner Oliveira e outros Impedidos o Presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e o Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araujo. Presidiu a Conselheira Ana Frazão. Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu dos embargos de declaração e, no mérito: a) deu lhes parcial provimento para sanar omissão quanto aos prazos das seguintes penalidades, fixando os da seguinte maneira: i) prazo para pagamento das multas as multas cominadas às representadas deverão ser pagas em 30 (trinta) dias, contados a partir do trânsito em julgado do presente processo administrativo; ii) prazo da recomendação para que a Receita federal não conceda parcelamento de tributos federais ou cancelamento de incentivos fiscais ou subsídios públicos como se trata de uma recomendação, caberá à Receita Federal fixar o prazo que entender como adequado, a partir do trânsito em julgado do presente processo administrativo; iii) omissão quanto ao prazo para a venda de participação em empresas do mercado de cimento ou concretagem a venda das participações deverá ser realizada em um ano, contado a partir do trânsito em julgado do presente processo administrativo; iv) prazo da inscrição da empresa no Cadastro Nacional de Defesa do Consumidor cinco anos, a partir do trânsito em julgado do presente processo administrativo; b) deu lhes parcial provimento para sanar obscuridade quanto aos dados sigilosos contidos na decisão, determinando a divulgação das alíquotas aplicadas a título de multa às empresas http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 2/12

representadas; c) deu provimento à alegação de obscuridade quanto à obrigação de informar ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), apenas para esclarecer que o dever de informar se refere aos atos de concentração realizados no setor de cimento pelas empresas condenadas, ainda que não sujeitos aos critérios de notificação obrigatória previstos na legislação vigente, o que não abarca, evidentemente, as suas operações rotineiras, bem como para esclarecer que a destinatária do dever de informação mencionado é a Superintendência Geral; d) deu provimento com efeitos infringentes à obrigação de publicação do extrato da decisão em jornais de grande circulação, determinando que seja feita em apenas um jornal, dentre os 5 (cinco) maiores periódicos nacionais, excluídas as pessoas naturais; e) deu provimento à alegação de obscuridade quanto à extensão da venda de participação em outras empresas, esclarecendo que a restrição imposta estende se mesmo às demais empresas integrantes do mesmo grupo econômico das condenadas, sempre que estas possuírem qualquer relação com outras empresas do mercado de cimento e concreto; f) deu provimento à alegação da embargante Holcim de obscuridade quanto à publicação em jornal da extensão da responsabilidade das pessoas naturais, concedendo efeitos infringentes para substituir a expressão além de responder a processo criminal por "sem prejuízo de eventual responsabilização criminal"; g) deu provimento aos embargos da InterCement Brasil S.A, concedendo efeitos infringentes para retirar as penalidades inócuas cominadas à Cimpor, mantendo, contudo, a multa e publicação da decisão em jornal, que deverão ser cumpridas pela própria InterCement; h) deu provimento à alegação da embargante InterCement Brasil S.A de contradição quanto à vedação de concentração firmada em TCD, esclarecendo que a proibição de concentração deve vigorar pelo prazo de 5 (cinco) anos a contar do trânsito em julgado do processo administrativo, independentemente do prazo de restrição previsto no ato de concentração; i) deu provimento aos embargos do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento e, concedendo efeitos infringentes quanto à divulgação de dados do mercado do cimento, autorizou a coleta agregada e a divulgação de dados agregados seja pelo SNIC, seja por qualquer das associações representadas, de acordo com os critérios do IBGE e nos exatos termos da Nota Técnica nº 27/2015 do DEE, independentemente de lapso temporal; esclarecendo que os prazos previstos no voto vista do Conselheiro Márcio de Oliveira Junior 3 (três) meses para coleta e 3 (seis) meses para divulgação continuam sendo exigidos para a coleta e a divulgação dos dados desagregados; j) deu provimento aos embargos da Itabira Agro Industrial S.A e Sérgio Maçães tão somente para sanar a omissão quanto à preliminar de litisconsórcio passivo necessário, rejeitando, porém, os argumentos aduzidos, e para indicar expressamente os fundamentos que justificam a utilização da taxa SELIC; k) deu provimento aos embargos da ABESC, tão somente para o fim de deixar mais explícitos os critérios de dosimetria utilizados para a fixação da sua multa e, consequentemente, os critérios das multas da ABCP e do SNIC; l) deu provimento aos embargos do Banco do Brasil S.A, concedendo efeitos infringentes para determinar que o dispositivo da decisão seja alterado para ficar com o seguinte teor: "nos termos do art. 38, inciso II, da Lei 12.529/11, determino que a representada seja proibida de contratar linhas de crédito com condições de financiamento subsidiadas por programas ou recursos públicos, disponibilizadas por instituições financeiras oficiais, até a data da alienação de todos os ativos designados neste voto, a contar da data da publicação do julgamento do presente Processo Administrativo"; tudo nos termos do voto da Conselheira Relatora. Às 12:39h, o Presidente do Cade suspendeu a sessão. Os trabalhos de julgamento foram retomados às 14:07h. 6. Processo Administrativo nº 08012.010187/2004 64 Representante: Allianz Saúde S.A. (nova denominação social de AGF Saúde S.A.) Representados: Alkmim Teixeira & Teixeira S/C Ltda. (razão social de Hospital Renascentista), http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 3/12

Hospital e Clínicas Santa Paula Ltda., Corpus Hospitalar Ltda., Associação de Hospitais de Minas Gerais e Associação Médica de Pouso Alegre Advogados: Alexandre Alkmim Teixeira, Rafael de Lacerda Campos, Luis Carlos Gambogi, André Lemos Papini, Paulo Henrique L. Vianna de Andrade, Gianmarco Loures Ferreira, Denize de Castro Perdigão, Daniel Diniz Manucci, Carlos de Barros Laraia Filho, Lauro Celidonio Gomes dos Reis Neto e outros Relator: Conselheiro Márcio de Oliveira Júnior Impedidos o Presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e o Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araujo. Presidiu a Conselheira Ana Frazão. Manifestou se oralmente o advogado Alexandre Alkmim Teixeira, pelo Representado Hospital Renascentista Decisão: O Plenário, por unanimidade, determinou o arquivamento do processo em relação ao Representado Associação de Hospitais de Minas Gerais, bem como determinou a condenação dos Representados Hospital Renascentista, Corpus Hospitalar e Hospital e Clínicas Santa Paula pela prática de infração à ordem econômica prevista no art. 20, incisos I, II e IV, e no art. 21, incisos I e II, ambos da Lei 8.884/94; e a condenação do Representado Associação Médica de Pouso Alegre pela prática de infração à ordem econômica prevista no art. 20, incisos I, II e IV, e no art. 21, inciso II, ambos da Lei 8.884/94; com aplicação de multas nos seguintes valores: multa de R$ 477.675,89 (quatrocentos e setenta e sete mil, seiscentos e setenta e cinco reais e oitenta e nove centavos) ao Hospital e Clínicas Santa Paula; multa de R$ 94.693,17 (noventa e quatro mil, seiscentos e noventa e três reais e dezessete centavos) ao Hospital Renascentista; multa de R$ 266.025,00 (duzentos e sessenta e seis mil, vinte e cinco reais) ao Corpus Hospitalar; multa de R$ 106.410,00 (cento e seis mil, quatrocentos e dez reais) à Associação Médica de Pouso Alegre. O Plenário, por unanimidade, determinou aos Representados Hospital Renascentista, Corpus Hospitalar e Hospital e Clínicas Santa Paula Ltda. que: a) abstenham se de tentar implementar tabelas e/ou de promover negociações coletivas que tenham por objeto reivindicações que visem a uniformizar preços e/ou condições de prestação de serviços médicos, uma vez que cada hospital deverá entabular sua própria negociação com as operadoras de planos de saúde; b) abstenham se de promover, apoiar ou fomentar movimentos de boicote, paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde por tempo longo ou indeterminado ou descredenciamentos em massa; c) disponibilizem síntese da decisão na página principal de seu sítio eletrônico por 30 (trinta) dias corridos, de forma visível e legível, a contar da data da publicação da decisão, comprovando tal divulgação perante o Cade ao final dos 30 (trinta) dias; d) divulguem às operadoras de planos de saúde credenciadas seu teor, por qualquer meio a sua escolha, comprovando seu cumprimento perante o Cade no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão; e ao Representado Associação Médica de Pouso Alegre que: a) abstenha se de promover negociações coletivas que tenham por objeto reivindicações que visem a uniformizar preços e/ou condições de prestação de serviços médicos, uma vez que cada hospital deverá entabular sua própria negociação com as operadoras de planos de saúde; b) abstenha se de promover, apoiar ou fomentar movimentos de boicote, paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde por tempo longo ou indeterminado ou descredenciamentos em massa; c) abstenha se de impedir ou dificultar a de negociação direta e individual de honorários entre hospitais e operadoras de planos de saúde ou entre hospitais e médicos; d) disponibilize síntese da decisão na página principal de seu sítio eletrônico por 30 (trinta) dias corridos, de forma visível e legível, a contar da data da publicação da decisão, comprovando perante o Cade ao final dos 30 (trinta) dias; e) divulgue aos filiados o teor da presente decisão, por qualquer meio a sua escolha e de forma eficaz, comprovando tal divulgação perante o Cade no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão. http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 4/12

4. Processo Administrativo nº 08012.001591/2004 47 Representante: SDE ex officio Representados: Associação dos Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal, Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM/DF, Associação Médica de Brasília, Sindicato dos Médicos do Distrito Federal e Joaquim de Oliveira Fernandes Advogados: Bruno Rodrigues Pena, Renato Lôbo Guimarães, Marcos Vinícius Barros Ottoni, Marcus Flávio Horta Caldeira, Giselle Crosara Lettieri Gracindo, Rodolfo Rodrigues Galvão, Irineu de Oliveira, Ulisses Riedel de Resende, Raul Canal e outros. Impedidos o Presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e o Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araujo. Presidiu a Conselheira Ana Frazão. Manifestou se oralmente o advogado Othon de Azevedo Lopes, pela Representada Associação dos Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal. Após o voto da Conselheira Relatora pelo arquivamento do processo em relação a Joaquim de Oliveira, presidente da AMHP DF, bem como pela condenação dos Representados Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM DF, Associação Médica dos Hospitais Privados do DF AMHP DF, Associação Médica de Brasília AMBr e Sindicato dos Médicos do Distrito Federal SINDMÉDICO DF pela prática de infração à ordem econômica prevista no art. 20, inc. I c/c art. 21, inc. II da Lei n. 8.884/94, destacando que a negociação coletiva pelas entidades médicas representadas, no que se refere exclusivamente aos honorários relativos a serviços prestados pelos médicos, estaria acobertada pela excludente de ilicitude, relativa ao exercício do poder compensatório; com aplicação de multas nos seguintes valores: ao Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM/DF, multa no valor de R$ 74.487,00 (setenta e quatro mil, quatrocentos e oitenta e sete reais); à Associação Médica de Brasília, multa no valor de R$ 63.846,00 (sessenta e três mil, oitocentos e quarenta e seis reais); à Associação dos Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal multa no valor de R$ 127.692,00 (cento e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e dois reais); ao Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, multa no valor de R$ 127.692,00 (cento e vinte e sete mil, seiscentos e noventa e dois reais); bem como as demais penalidades: a) abstenham se de instaurar regulamentos sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizarse de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos que deixem de adotar as deliberações das entidades médicas representadas relativas a honorários médicos; b) abstenham se de tentar implementar tabelas e/ou de promover negociações coletivas que tenham por objeto reivindicações que não estejam exclusivamente relacionadas à remuneração dos médicos pelo valor do seu trabalho; c) disponibilizem síntese desta decisão em seu sítio eletrônico; d) divulguem aos seus associados/filiados/credenciados seu teor, por qualquer meio a sua escolha, comprovando seu cumprimento perante o CADE no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão; o Conselheiro Márcio de Oliveira Junior apresentou voto vogal pela condenação dos Representados Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM DF, Associação Médica dos Hospitais Privados do DF AMHP DF, Associação Médica de Brasília AMBr e Sindicato dos Médicos do Distrito Federal SINDMÉDICO DF, e afastando a tese de poder compensatório como redutora da gravidade da infração para fins de dosimetria da pena, propôs a aplicação de multa nos seguintes valores: ao Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM/DF, multa no valor de R$ 106.410,00 (cento e seis mil, quatrocentos e dez reais); à Associação Médica de Brasília, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); à Associação dos Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); ao Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); bem como às seguintes obrigações acessórias: a) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 5/12

expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos que deixarem de adotar tabelas e/ou preços uniformes como padrão de remuneração; b) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos para obrigá los a participar de movimentos de boicote, paralisação, descredenciamento, negociação coletiva ou a acatar irrestritamente as decisões das entidades médicas; c) abstenham se de promover, apoiar ou fomentar movimentos de boicote, paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde por tempo longo ou indeterminado ou descredenciamentos em massa; d) abstenham se de impedir a negociação direta e individual de honorários entre médicos e operadoras de planos de saúde ou hospitais; e) disponibilizem síntese desta decisão em seu sítio eletrônico; f) divulguem aos médicos credenciados seu teor, por qualquer meio a sua escolha, comprovando seu cumprimento perante o CADE no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão; ao qual aderiram os Conselheiros João Paulo de Resende e Paulo Burnier da Silveira. Decisão: O Plenário, por unanimidade, determinou o arquivamento do processo em relação a Joaquim de Oliveira, presidente da AMHP DF, bem como a condenação dos representados Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM DF, Associação Médica dos Hospitais Privados do DF AMHP DF, Associação Médica de Brasília AMBr e Sindicato dos Médicos do Distrito Federal SINDMÉDICO DF pela prática de infração à ordem econômica prevista no art. 20, inc. I c/c art. 21, inc. II da Lei n. 8.884/94 e, por maioria, aplicou as multas constantes do voto vogal do Conselheiro Márcio de Oliveira Júnior, nos seguintes valores: ao Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal CRM/DF, multa no valor de R$ 106.410,00 (cento e seis mil, quatrocentos e dez reais); à Associação Médica de Brasília, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); à Associação dos Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); ao Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); e, por unanimidade, as demais penalidades constantes do voto da Conselheira Relatora: a) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos que deixarem de adotar tabelas e/ou preços uniformes como padrão de remuneração; b) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos para obrigá los a participar de movimentos de boicote, paralisação, descredenciamento, negociação coletiva ou a acatar irrestritamente as decisões das entidades médicas; c) abstenham se de promover, apoiar ou fomentar movimentos de boicote, paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde por tempo longo ou indeterminado ou descredenciamentos em massa; d) abstenham se de impedir a negociação direta e individual de honorários entre médicos e operadoras de planos de saúde ou hospitais; e) disponibilizem síntese desta decisão em seu sítio eletrônico; f) divulguem aos médicos credenciados seu teor, por qualquer meio a sua escolha, comprovando seu cumprimento perante o CADE no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão. Vencidos a Conselheira Relatora e o Conselheiro Alexandre Cordeiro em parte da dosimetria das penas. 2. Processo Administrativo nº 08012.009462/2006 69 Representante: Mattel do Brasil Ltda. Representados: ABRINQ Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos e Synésio Batista da Costa Advogados: Onofre Carlos de Arruda Sampaio, André Cutait de Arruda Sampaio, Fábio Ferreira Kujawski, Ricardo Noronha Inglez de Souza e outros http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 6/12

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia Voto vista: Presidente Vinicius Marques de Carvalho Impedido o Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araujo. Na 493ª SOJ, manifestaram se oralmente o advogado Ricardo Inglez de Souza, pela Representante e o advogado Onofre Sampaio, pela Representada ABRINQ Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. Após o voto do Conselheiro Relator pelo arquivamento do processo administrativo e o voto do Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo aderindo àquele voto, o julgamento do processo foi suspenso em virtude do pedido de vista do Conselheiro Alessandro Octaviani Luis. Após o voto vista do Conselheiro Alessandro Octaviani Luis pelo arquivamento do processo em razão da inexistência de infração, o julgamento do processo foi suspenso em virtude de pedido de vista do Presidente do CADE. Após o voto vista do Presidente do Cade, pela condenação dos Representados pela prática de infração à ordem econômica prevista nos arts. 20, incisos I, II e IV c/c art. 21, incisos I, III, IV, V, X e XII, da Lei 8.884/1994, com aplicação de multa a cada um dos Representados no valor individual de R$ 6.384,60 (seis mil trezentos e oitenta e quatro reais e sessenta centavos), o julgamento do processo foi suspenso em razão de pedido de vista do Conselheiro Paulo Burnier da Silveira. Aguardam os demais. 3. Processo Administrativo nº 08012.002917/2002 91 Representante: Publicações Técnicas Internacionais Ltda. PTI Representados: Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. e Associação Brasileira de Normas Técnicas Advogados: Michelle Hamuche Costa, Samir Choaib, Marcos Ferraz de Paiva, Eduardo Monteiro da Silva Filho, Mauro Augusto Ponzoni Falsetti, Jeslene de Castro Monteiro, Marcos Ferraz de Paiva, Thais Novaes Cavalcanti, Ana Luiza Brochado Saraiva Martins, Ivana Có Galdino Crivelli, Ericson Crivelli, José Eymard Loguércio, Eduardo Surian Matias, Nilo da Cunha Jamardo Beiro, Ana Lúcia Ferraz de Arruda, Paulo Roberto Alves da Silva, Gláucia Alves da Costa, Mariana Hamar Valverde Godoy e outros Impedidos o Presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e o Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo. Presidiu a Conselheira Ana Frazão. Decisão: O Plenário, por unanimidade, determinou o arquivamento do processo nos termos do voto da Conselheira Relatora. 5. Processo Administrativo nº 08012.004276/2004 71 Representante: SDE ex officio Representados: Federação Nacional dos Médicos, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Confederação Médica Brasileira Advogados: Luiz Felipe Buaiz Andrade, Ulisses Riedel de Resende, Marcos Luis Borges de Resende, Valéria de Carvalho Costa, José Alejandro Bullón, Raphael Rabelo Cunha Melo, Roberto Augusto de Carvalho e Campos, Rosmari Aparecida Elias Camargo, Ana Luiza Brochado Saraiva Martins, Emiliana Forte Souza Costa, Roberto Augusto de Carvalho, Rosmari Aparecida Elias Camargo, Ronaldo de Sousa Rodrigues, Giselle Crosara Lettieri, Marco Antonio Bilibio Carvalho Impedidos o Presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e o Conselheiro Gilvandro http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 7/12

Vasconcelos Coelho de Araújo. Presidiu a Conselheira Ana Frazão. Após o voto da Conselheira Relatora pela condenação do Conselho Federal de Medicina CFM, da Associação Médica Brasileira AMB, da Federação Nacional dos Médicos FENAM e da Confederação Médica Brasileira CMB pela prática de infração à ordem econômica prevista no art. 20, inc. I c/c art. 21, inc. II da Lei n. 8.884/94, mas entendendo que a elaboração de tabela pelos representados, no que se refere exclusivamente aos honorários relativos a serviços prestados pelos médicos estaria acobertada pela excludente de ilicitude, relativa ao exercício do poder compensatório; com aplicação de multas nos seguintes valores: ao Conselho Federal de Medicina, multa no valor de R$ 106.410,00 (cento e seis mil, quatrocentos e dez reais); à Associação Médica Brasileira, multa no valor de R$ 170.256,00 (cento e setenta mil, duzentos e cinquenta e seis reais); à Federação Nacional dos Médicos, multa no valor de R$ 85.128,00 (oitenta e cinco mil, cento e vinte e oito reais); à Confederação Médica Brasileira, multa no valor de R$ 74.487,00 (setenta e quatro mil, quatrocentos e oitenta e sete reais); bem como às seguintes penalidades: a) abstenham se de instaurar regulamentos sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos que deixem de adotar as deliberações das entidades médicas representadas relativas a honorários médicos; b) abstenham se de tentar implementar tabelas e/ou de promover negociações coletivas que tenham por objeto reivindicações que não estejam exclusivamente relacionadas à remuneração dos médicos pelo valor do seu trabalho; c) disponibilizem síntese desta decisão em seu sítio eletrônico; d) divulguem aos médicos credenciados/associados/filiados seu teor, por qualquer meio a sua escolha, comprovando seu cumprimento perante o CADE no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão; o Conselheiro Márcio de Oliveira Junior apresentou voto vogal aderindo ao voto da Conselheira Relatora pela condenação dos Representados pela prática de infração à ordem econômica prevista no art. 20, inciso I e no art. 21, inciso II, ambos da Lei 8.884/94, mas afastando a tese de poder compensatório como redutora da gravidade da infração para fins de dosimetria da pena, e pela aplicação de multa nos seguintes valores: ao Conselho Federal de Medicina, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); à Associação Médica Brasileira, multa no valor de R$ 425.640,00 (quatrocentos e vinte e cinco mil, seiscentos e quarenta reais); à Confederação Médica Brasileira, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); e à Federação Nacional dos Médicos, multa no valor de R$ 212.820,00 (duzentos e doze mil, oitocentos e vinte reais); bem como às seguintes obrigações acessórias: a) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos que deixarem de adotar a CBHPM como padrão de remuneração; b) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro expediente para punir, ameaçar, coagir ou retaliar os médicos para obrigá los a participar de movimentos de boicote, paralisação, descredenciamento, negociação coletiva ou a acatar irrestritamente as decisões das entidades médicas; c) abstenham se de promover, apoiar ou fomentar movimentos de boicote, paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde por tempo longo ou indeterminado ou descredenciamentos em massa; d) abstenham se de impedir a negociação direta e individual de honorários entre médicos e operadoras de planos de saúde ou hospitais; e) disponibilizem síntese desta decisão em seu sítio eletrônico; f) divulguem aos médicos credenciados seu teor, por qualquer meio a sua escolha, comprovando seu cumprimento perante o CADE no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão; ao qual aderiram os Conselheiros João Paulo de Resende e Paulo Burnier da Silveira. Decisão: O Plenário, por unanimidade, determinou a condenação dos Representados e, por maioria, aplicou as multas constantes do voto vogal do Conselheiro Márcio de Oliveira Júnior, e as seguintes penalidades acessórias: a) abstenham se de instaurar regulamentos, sindicâncias e processos administrativos disciplinares ou de utilizar se de qualquer outro http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100131&infra_sistema=100 8/12