DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S/A Versão : 4. Composição do Capital 1



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Dados da Empresa / Composição do Capital

Transcrição:

Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 6 Demonstração do Valor Adicionado 7 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 8 Balanço Patrimonial Passivo 9 Demonstração do Resultado 10 Demonstração do Fluxo de Caixa 11 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 12 Demonstração do Valor Adicionado 13 Relatório da Administração 14 23 Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais 59 Proposta de Orçamento de Capital 60 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 61 Pareceres e Declarações Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 62 Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 64 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 65 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 66 Motivos de Reapresentação 67

Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Último Exercício Social 31/12/2010 Do Capital Integralizado Ordinárias 936.216 Preferenciais 0 Total 936.216 Em Tesouraria Ordinárias 46.811 Preferenciais 0 Total 46.811 PÁGINA: 1 de 67

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2010 1 Ativo Total 339.155 1.01 Ativo Circulante 329.855 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 2 1.01.02 Aplicações Financeiras 323.840 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 323.840 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 323.840 1.01.03 Contas a Receber 5.916 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 5.916 1.01.06 Tributos a Recuperar 14 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 14 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 83 1.02 Ativo Não Circulante 9.300 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 55 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 55 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 55 1.02.02 Investimentos 9.226 1.02.02.01 Participações Societárias 9.226 1.02.03 Imobilizado 19 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 19 PÁGINA: 2 de 67

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2010 2 Passivo Total 339.155 2.01 Passivo Circulante 4.366 2.01.02 Fornecedores 467 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 467 2.01.03 Obrigações Fiscais 109 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 109 2.01.05 Outras Obrigações 3.790 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 679 2.01.05.01.02 Débitos com Controladas 679 2.01.05.02 Outros 3.111 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 3.111 2.02 Passivo Não Circulante 300 2.02.02 Outras Obrigações 300 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 300 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 300 2.03 Patrimônio Líquido 334.489 2.03.01 Capital Social Realizado 318.864 2.03.02 Reservas de Capital 5.659 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 67 2.03.02.04 Opções Outorgadas 2.578 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -5 2.03.02.07 Outros 3.019 2.03.04 Reservas de Lucros 9.966 2.03.04.01 Reserva Legal 654 2.03.04.02 Reserva Estatutária 9.312 PÁGINA: 3 de 67

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.04 Despesas/Receitas Operacionais 7.855 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -4.267 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 5.916 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 6.206 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 7.855 3.06 Resultado Financeiro 5.215 3.06.01 Receitas Financeiras 5.217 3.06.02 Despesas Financeiras -2 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 13.070 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 13.070 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 13.070 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 14,70000 3.99.02 Lucro Diluído por Ação Último Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 3.99.02.01 ON 14,47000 PÁGINA: 4 de 67

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 4.079 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 9.442 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -5.363 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -323.859 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 319.782 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 2 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 2 PÁGINA: 5 de 67

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.04 Transações de Capital com os Sócios 318.864-5 0-3.104 0 315.755 5.04.01 Aumentos de Capital 326.044 0 0 0 0 326.044 5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -7.180 0 0 0 0-7.180 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-5 0 0 0-5 5.04.06 Dividendos 0 0 0-3.104 0-3.104 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 13.070 0 13.070 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 13.070 0 13.070 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 5.664 9.966-9.966 0 5.664 5.06.01 Constituição de Reservas 0 5.664 9.966-9.966 0 0 5.07 Saldos Finais 318.864 5.659 9.966 0 0 334.489 PÁGINA: 6 de 67

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.265 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -1.265 7.03 Valor Adicionado Bruto -1.265 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido -1.265 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 17.339 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 6.206 7.06.02 Receitas Financeiras 5.217 7.06.03 Outros 5.916 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 16.074 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 16.074 7.08.01 Pessoal 2.835 7.08.01.01 Remuneração Direta 232 7.08.01.02 Benefícios 22 7.08.01.03 F.G.T.S. 3 7.08.01.04 Outros 2.578 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 169 7.08.02.01 Federais 169 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 13.070 7.08.04.02 Dividendos 3.104 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 9.966 PÁGINA: 7 de 67

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2010 1 Ativo Total 354.070 1.01 Ativo Circulante 347.204 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 3.831 1.01.02 Aplicações Financeiras 324.818 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 324.818 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 324.818 1.01.03 Contas a Receber 16.990 1.01.03.01 Clientes 11.074 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 5.916 1.01.06 Tributos a Recuperar 303 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 303 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.262 1.01.08.03 Outros 1.262 1.02 Ativo Não Circulante 6.866 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.859 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 157 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 157 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 1.652 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 1.652 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 50 1.02.03 Imobilizado 1.554 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 1.554 1.02.04 Intangível 3.453 1.02.04.02 Goodwill 3.453 1.02.04.02.01 Agio 3.404 1.02.04.02.02 Outros 49 PÁGINA: 8 de 67

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2010 2 Passivo Total 354.070 2.01 Passivo Circulante 14.611 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 805 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 805 2.01.02 Fornecedores 1.115 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 1.115 2.01.03 Obrigações Fiscais 6.634 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 6.187 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 3.218 2.01.03.01.02 Outros 2.969 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 447 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.096 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 1.096 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 1.096 2.01.05 Outras Obrigações 3.783 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 679 2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 679 2.01.05.02 Outros 3.104 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 3.104 2.01.06 Provisões 1.178 2.01.06.02 Outras Provisões 1.178 2.02 Passivo Não Circulante 4.970 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 26 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 26 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 26 2.02.02 Outras Obrigações 905 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 905 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 905 2.02.04 Provisões 4.039 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 3.455 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 2.419 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 1.036 2.02.04.02 Outras Provisões 584 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 334.489 2.03.01 Capital Social Realizado 318.864 2.03.02 Reservas de Capital 5.659 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 150 2.03.02.07 Outros 5.509 2.03.04 Reservas de Lucros 9.966 2.03.04.01 Reserva Legal 654 2.03.04.02 Reserva Estatutária 9.312 PÁGINA: 9 de 67

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 14.253 3.03 Resultado Bruto 14.253 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -4.418 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -8.046 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 5.916 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -2.288 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 9.835 3.06 Resultado Financeiro 5.070 3.06.01 Receitas Financeiras 5.245 3.06.02 Despesas Financeiras -175 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 14.905 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -1.834 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 13.071 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 13.071 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 13.070 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 1 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 14,70000 3.99.02 Lucro Diluído por Ação Último Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 3.99.02.01 ON 14,47000 PÁGINA: 10 de 67

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 10.746 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 16.723 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -5.977 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -329.914 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 322.999 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 3.831 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 3.831 PÁGINA: 11 de 67

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.04 Transações de Capital com os Sócios 318.864-5 0-3.104 0 315.755 0 315.755 5.04.01 Aumentos de Capital 326.044 0 0 0 0 326.044 0 326.044 5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -7.180 0 0 0 0-7.180 0-7.180 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-5 0 0 0-5 0-5 5.04.06 Dividendos 0 0 0-3.104 0-3.104 0-3.104 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 13.070 0 13.070 0 13.070 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 13.070 0 13.070 0 13.070 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 5.664 9.966-9.966 0 5.664 0 5.664 5.06.01 Constituição de Reservas 0 5.664 9.966-9.966 0 0 0 0 5.07 Saldos Finais 318.864 5.659 9.966 0 0 334.489 0 334.489 PÁGINA: 12 de 67

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 7.01 Receitas 15.450 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 15.450 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -4.497 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -4.497 7.03 Valor Adicionado Bruto 10.953 7.04 Retenções -39 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -39 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 10.914 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 11.160 7.06.02 Receitas Financeiras 5.244 7.06.03 Outros 5.916 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 22.074 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 22.074 7.08.01 Pessoal 5.170 7.08.01.01 Remuneração Direta 2.340 7.08.01.02 Benefícios 221 7.08.01.03 F.G.T.S. 31 7.08.01.04 Outros 2.578 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 3.712 7.08.02.01 Federais 2.933 7.08.02.03 Municipais 779 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 121 7.08.03.01 Juros 121 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 13.071 7.08.04.02 Dividendos 3.104 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 9.966 7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 1 PÁGINA: 13 de 67

Relatório da Administração Relatório da Administração Aos Acionistas É com grande satisfação que submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Brasil Insurance S.A., relativas ao exercício encerrado em, acompanhadas do Relatório dos auditores independentes. Perfil da Companhia Somos uma das maiores e mais diversificadas companhias brasileiras de corretagem de seguros tendo consolidado, via coordenação da Gulf Capital Partners, a operação de 27 Sociedades Corretoras ao final de 2010. As Sociedades Corretoras estão presentes em nove Estados, que representam 80% do mercado de seguros no País, segundo dados de 2010 da SUSEP, e 72% do PIB brasileiro, segundo últimos dados do IBGE. Nosso amplo portfólio de produtos e serviços, oferecidos com significativa diversidade geográfica e exposição a diversos setores da economia, proporciona uma maior diversificação das nossas receitas. Temos forte atuação nos setores de automóveis, industrial, de serviços, de comércio exterior, de consumo e de agronegócio, dentre outros, a clientes pessoas físicas e a clientes corporativos. Nossa significativa escala nos proporciona maior relevância junto às companhias seguradoras. Acreditamos que nossa relevante escala nos posicione para ser uma das mais importantes parceiras junto às principais companhias seguradoras que atuam no Brasil, uma vez que o relacionamento entre as companhias seguradoras e seus corretores é peça fundamental da estratégia das mesmas para alcançar objetivos em termos de receitas ou volume de negócios. Nossos Sócios Corretores têm, em média, 19 anos de experiência no mercado de corretagem de seguros e segurador. Cada um deles nos beneficiará de maneira única, oferecendo profundo conhecimento dos mercados em que atuam e especialização em diferentes segmentos do setor de seguros. A experiência comprovada da Gulf Capital Partners na execução de projetos de consolidação de mercados como o desenvolvido previamente, em 2007, para a criação da Brasil Brokers, maior corretora de imóveis do país, representa importante knowhow para o desenvolvimento das operações da Brasil Insurance. Mensagem da Administração Para a Brasil Insurance o ano de 2010 foi marcado pelo momento histórico do lançamento de sua Oferta Pública de Ações (IPO) coroando todo o esforço inicial de importante consolidação do mercado de corretagem de seguros do país e posicionando a Brasil Insurance como um dos grupos mais capitalizados deste mercado para continuar no desenvolvimento de sua proposta de consolidação do setor. Desde Novembro de 2010 iniciamos projetos de integração das unidades, através de sistemas de computação que permitam a consolidação dos dados operacionais das empresas no âmbito da Holding Brasil Insurance, da centralização das atividades financeiras e administrativas também na Holding, da unificação da identidade visual das marcas das empresas do Grupo, além do inicio de desenvolvimento das políticas de Recursos Humanos. Paralelamente, o desenvolvimento de iniciativas de cross-sell junto a clientes das diferentes corretoras do grupo, aliando o forte relacionamento comercial mantido por estas à expertise nos diferentes segmentos mantidos pelas demais corretoras do grupo tem se apresentado como importante alavanca de desenvolvimento de negócios para a Brasil Insurance. PÁGINA: 14 de 67

Relatório da Administração Estar inserida num segmento como o de seguros e previdência privada que tem apresentado sólido e agressivo crescimento ao longo dos últimos 10 anos, sempre superior a duas vezes o crescimento do PIB brasileiro, posiciona a Brasil Insurance para se beneficiar dos mais diversos vetores de crescimento do país como por exemplo o reduzido índice de desemprego que, incrementando a atividade formal da economia, impulsiona o mercado de seguros e planos de saúde, o elevado volume de investimentos em infra-estrutura, o crescimento relevante do volume de crédito ao mercado consumidor de maneira geral e a crescente e elevada produção e licenciamento de novos veículos no pais. Todos estes fatores impulsionam as carteiras de seguros de Saúde, Riscos Industriais e Comerciais, Automóveis, Vida, etc., de tal forma que a diversificação da companhia permite enfrentar com segurança qualquer redução cíclica que possa ocorrer em algum desses vetores. O continuo investimento em sistemas e processos que permita manter sempre um diferenciado nível de conhecimento técnico no âmbito das empresas da Brasil Insurance e a inovação, através da identificação e atuação em mercados ainda inexplorados no país, são compromissos de que não abrimos mão e estaremos perseguindo ao longo dos próximos anos. Finalmente, manter um nível intenso de atividades para aquisição de novas corretoras de seguros para fazer parte do nosso grupo é um importante compromisso como alavanca de nosso crescimento e criação de oportunidades de experimentar relevantes ganhos de escala. Desempenho Econômico e Financeiro Demonstrativo de Resultados do Exercício Controladora Consolidado Receitas líquidas Serviços prestados (Nota 15) - 14.253 Despesas operacionais Remunerações, encargos sociais e benefícios (314) (3.162) Remuneração baseada em ações (Nota 14.2) (2.578) (2.578) Serviços contratados (562) (2.267) Depreciação - (39) Resultado de Sociedade em conta de participação (Nota 16) 5.916 5.916 Equivalência patrimonial (Nota 6) 6.206 - Outras despesas operacionais (813) (2.288) Lucro operacional 7.855 9.835 Resultado financeiro líquido Receitas financeiras (Nota 17) 5.217 5.245 Despesas financeiras (Nota 17) (2) (175) 5.215 5.070 Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 13.070 14.905 Contribuição social (Nota 10) - (475) Imposto de renda (Nota 10) - (1.359) Lucro do exercício antes da participação de não controladores 13.070 13.071 Participação de não controladores - (1) Lucro do exercício 13.070 13.070 Ações em circulação no final do exercício 889.400 889.400 Lucro por quota do capital social no fim do exercício (Nota 14.9) Básico 14,70 14,70 Diluído 14,47 14,47 PÁGINA: 15 de 67

Relatório da Administração Balanço Patrimonial Controladora Consolidado Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 2 3.831 Títulos e valores mobiliários (Nota 3) 323.840 324.818 Contas a receber, líquido (Nota 4) - 11.074 Contas a receber de Sociedades em conta de participação (Nota 16) 5.916 5.916 Impostos a recuperar 14 303 Outros ativos circulantes 83 1.262 329.855 347.204 Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras (Nota 3) - 157 Partes relacionadas (Nota 5) 55 1.652 Investimento (Nota 6) 9.226 - Imobilizado (Nota 7) 19 1.554 Intangível (Nota 8) - 3.453 Outros - 50 9.300 6.866 Total do ativo 339.155 354.070 PÁGINA: 16 de 67

Relatório da Administração Controladora Consolidado Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 9) - 1.096 Fornecedores 467 1.115 Partes relacionadas (Nota 5) 679 679 Obrigações trabalhistas - 805 Impostos de renda e contribuição social a pagar (Nota 10) - 3.218 Obrigações tributárias (Nota 11) 109 3.416 Dividendos propostos (Nota 14) 3.104 3.104 Outros 7 1.178 4.366 14.611 Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 9) - 25 Fornecedores - 172 Partes relacionadas (Nota 5) 300 905 Impostos de renda e contribuição social a pagar (Nota 10) - 840 Obrigações tributárias (Nota 11) - 1.579 Provisões para contingências (Nota 12) - 1.036 Outros - 412 300 4.969 Patrimônio líquido (Nota 14) Capital social 318.864 318.864 Reserva de capital 5.664 5.664 Ações em tesouraria (5) (5) Reserva de lucros 9.966 9.966 334.489 334.489 Participação de não controladores - 1 334.489 334.490 Total do passivo e patrimônio líquido 339.155 354.070 PÁGINA: 17 de 67

Relatório da Administração Demonstrativo do Fluxo de Caixa Controladora Consolidado Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro do exercício 13.070 13.070 Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa Remuneração baseada em ações 2.578 2.578 Provisão para contingências - 1.036 Depreciação - 39 Equivalência patrimonial (6.206) - 9.442 16.723 (Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos Contas a receber - (11.074 ) Contas a receber de Sociedades em conta de participação (5.916) (5.916 ) Aplicação financeira - (157 ) Impostos a recuperar (14) (303 ) Fornecedores 467 1.287 Obrigações trabalhista s - 805 Impostos a pagar 109 9.053 Outros ativos e passivos (9) 328 Caixa líquido gerado nas atividades operacionais (5.363) (5.977) 4.079 10.746 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado (19) (1.593 ) Investimento - (3.503 ) Aplicação financeira (323.840) (324.818) Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos (323.859) (329.914 ) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Partes relacionadas 923 (67) Ingresso de capital 318.864 318.864 Reserva de capital - 3.086 Empréstimos e financiamentos - 1.121 Ações em tesouraria (5) (5) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos 319.782 322.999 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 2 3.831 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício - - Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 2 3.831 PÁGINA: 18 de 67

Relatório da Administração Governança Corporativa A Brasil Insurance está comprometida com a qualidade e excelência de sua gestão e com a satisfação de seus stakeholders. Em busca de maior transparência e eficiência em sua gestão, a Brasil Insurance aderiu ao Novo Mercado, o mais alto nível de Governança Corporativa do Brasil, desde a oferta pública inicial de suas ações. Além de atender as normas e as condições previstas no Regulamento do Novo Mercado, como base acionária composta exclusivamente por ações ordinárias, eleição de membros independentes para o conselho de Administração, e estar vinculada a arbitragem perante a Câmera de Arbitragem do Mercado, conforme estipulado no Estatuto Social, a Brasil Insurance adotará em 2011, práticas de governança, dentre as quais se destaca a transparência e a ampla divulgação de informações publicação de todos os documentos societários simultaneamente em português e inglês no website de Relações com Investidores. Além disso, a empresa informa anualmente ao mercado, por meio do Formulário de Referência, todos os contratos celebrados pela Brasil Insurance com partes relacionadas, bem como informa à BM&FBOVESPA regularmente, a celebração de contratos celebrados com partes relacionadas, adotando-se as premissas do Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Sócios Corretores FIP Gulf II Free Float 100% Verona BIB Participações 15,25% 22% 51% 6,75% Valores percentuais sobre o Capital Social Estrutura de Governança Corporativa O sistema de Governança Corporativa da Brasil Insurance, baseado nos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, tem como principal instância de decisão o Conselho de Administração e seus comitês de assessoramento, compostos por membros do Conselho e especialistas externos. Conselho de Administração: O Conselho de Administração da Brasil Insurance é formado por cinco membros efetivos, sendo 20% de conselheiros independentes, eleitos em Assembléia Geral para um mandato de um ano, passível de reeleição. Diretoria Executiva: A diretoria executiva da Brasil Insurance é composta por quatro membros com mandato de um ano, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro e de Controle, um Diretor de Operações e um Diretor de Relações com o Mercado. PÁGINA: 19 de 67

Relatório da Administração Assembléia Geral A Assembléia Geral se reúne, ordinariamente, uma vez ao ano, com a função de tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o relatório da administração e as demonstrações financeiras, aprovar a destinação do resultado do exercício social, eleger os membros do conselho de Administração e fixar a remuneração global dos administradores. Extraordinariamente, a Assembléia Geral se reúne sempre que necessário para decidir sobre assuntos relevantes de sua competência. Dividendos A proposta para a distribuição de dividendos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, apresenta o pagamento de 25% do lucro líquido ajustado, no montante de R$3,1 milhões. Mercado de Capitais Nos meses de novembro e dezembro de 2010, período em que o Ibovespa caiu 1,4%, as ações da Brasil Insurance apresentaram um desempenho extremamente positivo, subindo 47% e, ao final do ano, estavam cotadas a R$1.980,00. 180 200 175 Base 100 150 120 150 125 100 75 50 Volume R$/Milhões 25 90 0 Volume Diário BRIN3 Ibov Oferta Pública de Ações Em Outubro de 2010 foi realizada sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) de aproximadamente 936 mil de ações ordinárias em conjunto com uma oferta secundária. Com a oferta, o free float atingiu 51% do capital social ao final do ano. A liquidez aumentou significativamente no período pós oferta e o volume médio diário negociado foi de R$7,5 milhões de outubro a dezembro. As ações da empresa foram negociadas em todos os pregões da Bovespa. Ao final do ano, o valor de mercado da Companhia era de R$1,7 bilhão, equivalente a 5 vezes seu valor patrimonial. PÁGINA: 20 de 67

Relatório da Administração A missão da área de Relações com Investidores da Brasil Insurance é fazer com que o Mercado acredite no que a Brasil Insurance almeja para seu futuro. Para o ano de 2011 os principais objetivos serão (i) melhorar a avaliação da Companhia; (ii) aumentar a liquidez das ações; e (iii) estreitar o relacionamento com investidores. Para manter os investidores mais bem informados e aumentar a transparência da Companhia, muito em breve nosso site será totalmente reformulado visando maior simplicidade, modernidade e funcionalidade. Auditoria Independente Em consonância à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que nossa política de contratação de auditores independentes para outros serviços que não auditoria considera as normas profissionais de preservação de sua independência. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2010 a Companhia contratou serviços profissionais de nossos auditores independentes relacionados à auditoria de nossas demonstrações financeiras, trabalhos relacionados com a oferta pública inicial de ações, bem como impactos dos novos pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Cláusula Compromissória A BRASIL INSURANCE está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Novo Mercado, conforme Cláusula Compromissória, artigo 40, constante de seu Estatuto Social. Trata-se de cláusula de arbitragem mediante a qual a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado. Declaração dos Diretores Estatutários (inciso V do paragrafo 1. do artigo 25 da Instrucao CVM n. 480) Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no Relatório da Ernst&Young Terco Auditores Independentes, emitido nesta data, e com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Agradecimentos Agradecemos o apoio e a participação de nossos acionistas, clientes, colaboradores, companhias seguradoras, órgãos governamentais, em especial a Susep e a ANS, e da comunidade financeira de maneira geral nos resultados até então alcançados. As declarações contidas nesse relatório relativas aos nossos planos, previsões, expectativas e a respeito de eventos futuros, estratégias, projeções, tendências financeiras e de mercado que PÁGINA: 21 de 67

Relatório da Administração afetam as nossas atividades constituem estimativas e declarações futuras que envolvem riscos e, portanto, não constituem garantias de resultados futuros. PÁGINA: 22 de 67

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Valores expressos em reais) 1. Contexto operacional A Companhia possui como objetivo a participação em empresas que atuem no mercado de consultoria e intermediação de seguros para tornando-se consolidadora de empresas de corretagem de seguros. A Brasil Insurance consolida 27 Sociedades Corretoras ao final de 2010 com atuação em nove Estados nos setores de automóveis, industrial, de serviços, de comércio exterior, de consumo e de agronegócio, dentre outros, prestando serviços a clientes pessoas físicas e a clientes corporativos. Constituída como uma Sociedade Anônima domiciliada no Brasil, as ações do Grupo são negociadas na BM&FBovespa. A sede social da empresa está localizada na Avenida das Américas, 500 - Rio de Janeiro - RJ. Estrutura operacional a) Criação da Companhia A Companhia foi criada em 15 de março de 2010 mediante a integralização de R$1. Em 19 de março de 2010, foram integralizados R$166 sendo R$16 destinados à formação do capital e R$150 à criação de reserva de capital - ágio na subscrição de ações. Em 22 de março de 2010, mediante Contrato de Compra e Venda de Ações, a Companhia adquiriu de seu quotista Brasil Insurance Participações S.A. 1.500.000 ações de sua emissão por R$150. 1 PÁGINA: 23 de 67

1. Contexto operacional--continuação Estrutura operacional--continuação b) Permuta de ações Entre 27 de março e 30 de junho de 2010, foram assinados contratos de permuta das ações em tesouraria pelas ações das referidas Sociedades Corretoras. b.1) Ações em tesouraria da Companhia permutadas Na assinatura dos contratos foram transferidas aos permutantes (controladores das Sociedades Corretoras), 631.550 ações em tesouraria da Companhia e a integralidade dos direitos políticos e patrimoniais delas decorrentes, com um montante total de R$ 63. b.2) Ações das Sociedades Corretoras A obrigação dos permutantes de transferir as quotas das Sociedades Corretoras para a Companhia estava sujeita somente à condição suspensiva que compreende a liquidação financeira da alienação de ações da Companhia mediante oferta pública inicial ou venda privada (denominada evento de liquidez), a qual ocorreu em 04 de novembro de 2010. Desta forma, na data de liquidação, a Companhia tornou-se detentora de 99,99% das Sociedades Corretoras. c) Contratos de penhor de ações As Sociedades Corretoras estão expostas e sujeitas a riscos fiscais, cíveis e trabalhistas referentes às suas operações anteriores à assinatura dos contratos de permuta. Os sócios fundadores assumem contratualmente a responsabilidade sobre quaisquer eventuais contingências que surjam sob seu período de gestão até a data do evento de liquidez acima mencionado. Adicionalmente, para determinadas empresas objeto da permuta, foram constituídas empresas novas para permuta de ações com a Brasil Insurance que atuarão com a marca, carteira de clientes, corretores, funcionários, entre outros, das empresas existentes. 2 PÁGINA: 24 de 67

1. Contexto operacional--continuação Estrutura operacional--continuação c) Contratos de penhor de ações--continuação Os sócios fundadores assinaram contratos de penhor de ações, pelos quais poderão ser executadas as garantias prestadas, durante o prazo de cinco anos a contar da data do evento de liquidez, para liquidar qualquer contingência ou passivo das Sociedades Corretoras, cujos fatos geradores ocorreram anteriormente à liquidação do evento de liquidez e que venham a recair sobre a Companhia e futuras controladas. d) Oferta pública de ações Em 1º de novembro de 2010 as ações ordinárias da Companhia começaram a ser negociadas na BOVESPA sob o código BRIN3. Em 10 de novembro de 2010 foi concluída a oferta pública de distribuição primária e secundária de ações da companhia, com a emissão de 257.850 ações ordinárias, sendo 229.200 na oferta primária e 28.650 ações mediante o exercício da opção outorgada pela companhia ao Coordenador Líder da oferta para subscrição de ações suplementares e a distribuição de 219.650 ações ordinárias, sendo 191.000 ações na oferta secundária e 28.650 ações mediante o exercício da opção outorgada pela companhia ao Coordenador Líder da oferta para subscrição de ações suplementares. Dessa forma, a Companhia captou o valor de R$ 326.027. Abaixo mostramos a composição acionária da empresa antes e após a conclusão da oferta, excluindo as ações em tesouraria. Antes da oferta Após a oferta Ações Participações Ações Participações Acionista controladores 631.550 100,00% 411.900 46,31% Outros (Flee Float) - - 477.500 53,69% 631.550 100,00% 889.400 100,00% 3 PÁGINA: 25 de 67

1. Contexto operacional--continuação Estrutura operacional--continuação e) Ações em tesouraria A Companhia possuía, na data de início de negociação de suas ações, 879.445 ações em tesouraria. Em 10 de novembro de 2010, a Companhia cancelou 832.634 ações, permanecendo com 46.811 ações em tesouraria. 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis 2.1. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia compreendem as demonstrações financeiras da Brasil Insurance e de suas controladas, conforme indicadas na Nota 6, referentes ao exercício findo em. As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade ( International Financial Reporting Accounting - IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as interpretações do Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade ( International Financial Reporting Interpretations Committee - IFRIC ) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificados como Consolidado. As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando em conformidade com as IFR s, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. 4 PÁGINA: 26 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.2. Base de apresentação As presentes informações do exercício foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 29 de março de 2011. As informações anuais foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que leva em consideração as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alteradas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, nos pronunciamentos, nas orientações e nas interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), homologados pelos órgãos reguladores, vigentes até 31 de dezembro de 2009. 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais 2.3.1. Ativos financeiros Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. O Grupo determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os ativos financeiros do Grupo incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes e outras contas a receber de clientes. 5 PÁGINA: 27 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.1. Ativos financeiros--continuação A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins, sendo que a Companhia considera equivalente de caixa, uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que estão representadas por aplicações financeiras em fundos DI, Certificados de Depósito Bancário, e operações compromissadas (operações com compromisso de recompra), e são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias da data das respectivas operações. 6 PÁGINA: 28 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.1. Ativos financeiros--continuação b) Aplicações financeiras As aplicações financeiras devem ser classificadas nas seguintes categorias: títulos mantidos até o vencimento, títulos disponíveis para venda e títulos para negociação ao valor justo reconhecido com contrapartida no resultado (títulos para negociação). A classificação depende do propósito para o qual o investimento foi adquirido. Quando o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, estes são classificados como títulos para negociação; quando a intenção é efetuar aplicação de recursos para manter as aplicações até o vencimento, estes são classificados como títulos mantidos até o vencimento, desde que a Administração tenha a intenção e possua condições financeiras de manter a aplicação financeira até seu vencimento. Quando a intenção, no momento de efetuar a aplicação, não é nenhuma das anteriores, tais aplicações são classificadas como títulos disponíveis para venda. Quando aplicável, os custos incrementais diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo financeiro são adicionados ao montante originalmente reconhecido, exceto pelos títulos para negociação, os quais são registrados pelo valor justo com contrapartida no resultado. As aplicações financeiras da Companhia são mantidas para negociação ao valor justo reconhecido em contrapartida no resultado, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, incorridos até a data das Demonstrações Financeiras Consolidadas. A abertura dessas aplicações por tipo de classificação está apresentada na Nota 3. 7 PÁGINA: 29 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.1. Ativos financeiros--continuação Empréstimos e recebíveis c) Contas a receber de clientes 2.3.2. Investimentos São apresentadas pelo valor nominal dos títulos e sujeitas ao ajuste a valor presente (AVP), quando relevante. É constituída provisão para créditos com liquidação duvidosa, cujo cálculo é baseado em estimativas suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber, considerando o histórico de recebimento a situação de cada cliente e as respectivas garantias oferecidas. Os investimentos em sociedades controladas são registrados pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com esse método, a participação da Companhia no aumento ou na diminuição do patrimônio líquido das controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou em decorrência de ganhos ou perdas em reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores, exceção feita para as alterações introduzidas pelas Leis n s 11.638/07 e 11.941/09, é reconhecida como receita (ou despesa) operacional. Os movimentos cumulativos após as aquisições são ajustados contra o custo do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas das controladas for igual ou ultrapassa o valor do investimento, a Companhia reconhece perdas adicionais registrando a provisão para passivo a descoberto. O custo de aquisição de uma sociedade controlada é mensurado pelo valor dos ativos cedidos ou passivos assumidos na data da aquisição. O montante do custo de aquisição que ultrapassa o valor contábil dos ativos líquidos da controlada adquirida é registrado como ágio. 8 PÁGINA: 30 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.3. Imobilizado O imobilizado é registrado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil econômica estimada dos bens, conforme a seguir: Instalações Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Equipamentos de informática Equipamentos de comunicação Benfeitoria em propriedades de terceiros Veículos 10 anos 10 anos 10 anos 5 anos 5 anos (*) 5 anos (*) De acordo com os contratos de locação. Gastos com reparos e manutenção que não aumentam a vida útil do ativo são reconhecidos como despesa quando incorridos. A Administração optou por não avaliar o seu imobilizado pelo valor justo como custo atribuído, por se tratar de itens recentemente adquiridos, entretanto adota como procedimento revisar anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para perdas ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 9 PÁGINA: 31 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.4. Intangível Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ágios gerados nas aquisições de investimentos ocorridas até 31 de dezembro de 2010, que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura, foram amortizados pelo método linear até aquela data. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste de avaliação do valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém são submetidos a teste anual de redução do valor recuperável. 10 PÁGINA: 32 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.5. Provisões Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a) Imposto de renda e contribuição social - corrente São calculados com base nas alíquotas vigentes de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). A controladora e as empresas do grupo que optaram pelo regime de lucro presumido, Conforme facultado pela legislação tributária, as empresas que tiveram receita bruta anual do exercício imediatamente anterior inferior a R$ 48.000 optaram pelo regime de lucro presumido. A provisão para imposto de renda é constituída trimestralmente, à alíquota de 15%, acrescido o adicional de 10% (sobre a parcela que exceder R$ 60 do lucro presumido por trimestre), aplicada sobre a base de 32% das receitas de prestação de serviços. A CSLL é calculada à alíquota de 9% sobre a base de 32% das receitas de prestação de serviços. As receitas financeiras e demais receitas são tributadas integralmente de acordo com as alíquotas vigentes de IRPJ e CSLL. 11 PÁGINA: 33 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.6. Apuração de resultado O resultado das operações (receitas, custo e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita com prestação de serviços é reconhecida quando seu valor puder ser mensurado de forma confiável sendo reconhecida no mesmo período que o serviço foi efetivamente prestado. 2.3.7 Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.3.8. Lucro por ação O lucro por ação é calculado considerando-se o número de ações em circulação na data de encerramento do exercício. 12 PÁGINA: 34 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais--continuação 2.3.9. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Na preparação das demonstrações contábeis são adotadas premissas para o reconhecimento das estimativas para registro de certos ativos, passivos e outras operações como: provisões para contingências, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda sobre receitas corrente e diferido, classificação de curto e longo prazo, entre outros. Os resultados a serem apurados, quando da concretização dos fatos que resultaram no reconhecimento destas estimativas, poderão ser diferentes dos valores reconhecidos nas presentes demonstrações. A administração monitora e revisa periodicamente e tempestivamente estas estimativas e suas premissas. 2.3.10. Sumário das práticas contábeis modificadas O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ) emitiu e a CVM aprovou ao longo do exercício de 2009 diversos pronunciamentos contábeis alinhados com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB - International Accounting Standards Board, com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010 com aplicação retroativa a 2009 para fins de comparabilidade. Sendo assim, conforme mencionado na nota explicativa 2.1, a Companhia preparou suas Informações anuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas e procedimentos contábeis emitidos pelo CPC vigentes até. 13 PÁGINA: 35 de 67

2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações trimestrais--continuação 2.3.11. Registro do investimento nas corretoras de seguros Avaliamos a operação de consolidação das corretoras seguros sob o controle da Holding Brasil Insurance com base no CPC 15 - Combinação de negócios. A estruturação societária que resultou na formação da Brasil Insurance revestiu-se de características intrínsecas a um processo de pooling of interests, no qual diferentes empresas fundem seus negócios sob a liderança de um agente catalisador, em nosso caso o Grupo Gulf. No processo de permuta de ações não houve uma aquisição por parte da Holding Brasil Insurance das corretoras de seguros que caracterizasse uma Combinação de Negócios segundo o disposto no CPC 15. Destacamos que ao final desse processo não houve o surgimento de agente individual que exerça individualmente o controle da empresa. O controle é exercido por um bloco com participação de 44% ao final de dezembro de 2010 no capital total da empresa, sendo 22% pertencentes ao FIP Gulf II e 22% aos sócios fundadores. As relações entre esses dois grupos são regidas por um acordo de acionistas que regula questões relativas a transferências das ações e regras quanto ao exercício de direito de votos nas reuniões do Conselho de Administração e nas Assembléias Gerais da Companhia. Ao caracterizarmos a operação como pooling of interests reconhecemos a operação pelos valores contábeis dos ativos e passivos das empresas consolidadas, sem qualquer ajuste para refletir os valores justos, bem como não reconhecemos ativos intangíveis das empresas. 14 PÁGINA: 36 de 67