PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE.



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49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 Resolução, o limite previsto para o FIDC BMG era de 15% e não existe outros condicionantes relevantes e para o FIDC CASAN o limite é 5% com a condição de que o limite máximo de concentração em uma mesma pessoa jurídica seja de 20%, o que gera a dúvida de que a aplicação poderia implicar em um desenquadramento em relação a Resolução 3.922, O Rating de Crédito do FIDC BMG é braaa enquanto o do FIDC CASAN é BrA+ (há mais risco de crédito) e, poderíamos especular que no horizonte do investimento que é dez anos, o rating poderia ficar abaixo do que se entende ser baixo risco de crédito o que levaria novamente a um desenquadramento; o FIDC BMG tem papéis de diversos devedores espalhados em todo o país e o FIDC CASAN tem apenas um Credor; no FIDC BMG a subordinação é de 80/20 enquanto no FDIC CASAN é 97/3, sem considerar que no regulamento esta explicito o recebimento estaria subordinado à dividas garantidas e isto potencializa em muito o risco de não atingimento dos objetivos do investimento de IPCA+9% que é o referencial do último. Ainda, o prazo médio dos papéis do FIDC BMG é 2,5 anos e do FIDC CASAN é de 5 anos. Ainda, é característica só do FIDC CASAN, o ramo de atividade que é essencial com cento nível de impenhorabilidade, depende de contratos de concessão dos serviços, não existe obrigação por parte da empresa de repor ativos dados em garantia por eventos operacionais previsíveis (como o pagamento da conta de água na sede da empresa). Aproveitando o ensejo desta discussão, com relação ao Evento de Liquidação Antecipada do Fundo, colocou que contatou com o Representante da Caixa Econômica Federal Gilmar Chapiewsky para esclarecimentos com relação aos procedimentos para a liquidação antecipada, sendo informado que o Banco BMG esta elaborando um plano para a liquidação antecipada de forma a implementar o resgate das cotas até o fim do ano e embora exista previsão no regulamento do fundo de formação de um condomínio para administração dos papéis que ainda não tenham vencido caso as cotas não tenham sido resgatadas em um prazo de 120 dias, colocou que isto só ocorreria em evento extremo, o que não é o caso, pois o evento de avaliação foi motivado pelo comunicado ao mercado do BMG informando a associação com o Itaú Unibanco para a oferta, distribuição e comercialização de crédito consignado por meio de uma nova instituição, o Banco Itaú BMG Consignado S.A, O economista Rogério apresentou o valor atual da cota, cujo valor em 23/05/2014 está na ordem de R$ 1.382,6346. Segundo ele, até abril do corrente, para atingir a meta atuarial, IPC-A mais 6% ao ano, o valor da cota deveria ser de R$ 1.194,8781, incluindo a taxa de administração. Concluiu o técnico que sua visão seria de resgatar as cotas, já que existe a possibilidade de liquidação do fundo. Por fim, ele informou que o valor da cota na compra em 22/02/2013 foi de R$ 1.001,7248. Avançando no debate, o Sr. Rodrigo questionou o colegiado sobre a necessidade de representação do PREVIMPA na Assembléia Geral do Fundo em São Paulo. O economista Carlos Fabretti Patricio ponderou que seria fundamental a participação da autarquia neste processo, pois além de participar na discussão do destino dos 30 milhões aplicados no FDIC, se posiciona no sentido de que a convocação para este tipo de evento não deva ser apenas um procedimento burocrático por parte do administrador do fundo, trata-se do exercício de participação nas instâncias próprias para os investidores qualificados e esta participação não deve se limitar apenas a este fundo, mas para qualquer outro. Prontamente, os integrantes da mesa aderiram ao entendimento do Economista Carlos Fabretti Patricio. A seu tempo, o economista Rogério de Oliveira começou a expressar sua visão sobre o FIDC CASAN. Segundo ele, sua posição está focada na ótica da realização financeira, isto é, se avalia os termos da estruturação do fundo e, posteriormente, os interpreta de forma matemática, traduzindo-a em termos financeiros. A seguir, o técnico apresentou a simulação de possível fluxo de caixa do fundo, considerando a posição de pagamentos de juros nos 36 primeiros meses e o fluxo de pagamento do principal nos últimos 84 meses, período demonstrado no material de apoio colocado à disposição pela Caixa. Posteriormente, ele apresentou gráfico repercutindo os efeitos do retorno apresentado para o fundo, IPC-A mais 9% a.a, sobre os resultados financeiros da CASAN. O economista demonstrou que no cenário otimista, assumindo os valores do faturamento contemplados no

100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 material de divulgação, os recursos repassados ao fundo a título de juros e amortização seriam suportados pela empresa, gerando caixa e lucro líquido. Informou que não apresentaria o cenário pessimista, pois tinha encontrado vulnerabilidades nos números apresentados pela Caixa. Segundo ele, um o cenário pessimista pressionaria muito o resultado da CASAN. Adiante, arrolou três situações que, segundo ele, encaminhariam sua posição: primeiro, o percentual de retorno do fundo estabelecido pela Caixa, IPC-A mais 9% ao ano, era maior que a variação percentual do faturamento apurado pela CASAN, para ilustrar, mencionou que a variação percentual de 2013 com relação a 2012 da receita variou 8,13%, em termos nominais, conforme balanço de 2013; segundo, existiria o problema da provisão de contingência para a previdência dos servidores da empresa cujo valor se encontra em R$ 129 milhões, sendo previsto para 2014 um pagamento na ordem de R$ 56 milhões; terceiro, dos R$ 250 milhões previstos de aporte no fundo, apenas R$ 44 milhões seriam aplicados em investimentos pela empresa. O Sr. André chamou atenção de que já havia manifestado sua surpresa com valor a ser investido na última reunião do colegiado. Por fim, o Sr. Rogério declarou que não sugeria a aplicação no fundo. Finalizada a apresentação, houve consenso em não aplicar no fundo. 4 Aplicação de recursos com ingresso previsto em 29/05/2014 Com relação à posição das atuais aplicações, o Sr. Rogério apresentou gráfico das trajetórias dos retornos em 2014 de fundos selecionados e mencionou o desempenho do fundo IDKA 20 do Banco do Brasil que vem, desde início de maio do corrente, apresentando desempenho superior ao IMA B 5 + da Caixa. Contudo, destacou que aquele apresenta patrimônio líquido na ordem de R$ 77 milhões, o que prejudicaria um aporte mais significativo, impactando mais fortemente no rendimento de possível aplicação de recursos. Ainda, reiterou seu entendimento em fixar posição no fundo DI da Caixa e começar a se posicionar no IMA B 5 + da mesma instituição financeira, pois em sua visão, pelo menos, até o final do ano, a Taxa Selic ficará, no mínimo, estável, com provável chance de ser reduzida. Conforme ele, se retiraria o valor do saldo no IRFM 1 da Caixa e se canalizaria para uma posição mais arriscada, porém razoável, de acordo com a atual conjuntura econômica. Por sua vez, o Sr. André aconselhou cautela nesse modo de proceder, sugerindo que avaliação ficasse para a próxima reunião a ser realizada na próxima semana. Não houve pronunciamento contrário a sugestão, logo a Presidente da mesa aderiu a posição do Representante do Conselho de Administração, anunciando como pauta para a reunião do colegiado no dia 05 de junho do corrente. Na órbita do ingresso de recursos do dia 29/05/2014, a Sra. Daniela informou que R$ 515.761,48 é o montante a ingressar do capitalizado. A presidente em exercício do Comitê de Investimentos citou que a conta 73.339-3 do Banco do Brasil possui apenas R$ 12.927,77 no Fundo BB Previdência Fluxo de resgate automático. Segundo ela, esse Fundo é utilizado para pagamentos que ocorrem no decorrer do mês, tais como IRRF (repasse a PMPA), Seguro de Vida dos inativos, Devolução/Ressarcimento de Aposentadorias aos Órgãos de Origem, Tarifa Bancária, Consignações em Folha dos Inativos, entre outras despesas, que montam em torno de R$ 53.000,00 para o mês de junho. Assim, sugere ao Comitê que do valor que irá ingressar, parte seja destinado para aplicação no Fundo Fluxo que tem como características a aplicação e o resgate automático cujo saldo será utilizado para os pagamentos típicos da área de tesouraria. Assim, os membros encaminharam por unanimidade que deverá ser destinado aos pagamentos o montante, já abatido do valor do ingresso, de R$ 53.000,00 para ser aplicado no Fundo Fluxo e o restante, no valor estimado de R$ 475.689,25 seja aplicado no Fundo IMAB5. Não havendo nenhum outro assunto a ser tratado, a Sra. Daniela Silveira Machado declarou encerrada a presente reunião às dezesseis horas e quinze minutos, sendo lavrada a presente Ata, que, após lida e aprovada, será assinada pelos representantes presentes:

151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 Daniela Silveira Machado Presidente, em exercício Rodrigo Machado Costa Diretor Geral, em exercício Liege Mentz Diretora Geral Adjunta Carlos Fabretti Patrício e Rogério de Oliveira Economistas da Unidade Financeira André Brum de Sá Luís Ferrari Borba Representantes do Conselho de Administração Dalvin Gabriel José de Souza Atuário da ASSEPLA/PREVIMPA