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Transcrição:

PANORAMA CONJUNTURAL A INDÚSTRIA BRASILEIRA EM 2018 Dezembro de 2018 Publicado em Fevereiro de 2019 A indústria brasileira em 2018 apresentou pelo segundo ano consecutivo - após recessão iniciada no segundo trimestre de 2014 e finalizada no quarto trimestre de 2016, no qual acumulou queda de -13,80% taxa de crescimento positiva de 1,15%. Como pode ser observado no gráfico nº1, no entanto, o ritmo de crescimento caiu a menos da metada do registrado em 2017 nos casos da indústria em geral e de transformação e a menos de um terço no tocante a indústria extrativa. A siginifcativa desaceleração da produção industrial ficou patente também na comparação trimestral, ou seja, sai de uma taxa de crescimento de 5,0% no último trimestre de 2017 para uma taxa negativa de -1,1% em igual período em 2018. Perda de dinamismo expressiva é observada ainda quando se compara o desempenho industrial por categoria de uso final no primeiro e segundo semestres de 2018, em relação a igual período de 2017. Segundo o IBGE, o setor produtor de bens de consumo duráveis passa de uma taxa de crescimento de 14,1% para 2,0%; bens de capital de 9,5% para 5,4%; bens intermediários de 1,1%aa para -0,3%aa; bens de consumo semi e não duráveis de 0,2% para -0,7%aa e a industrial geral de 2,3%aa para 0,1%, respectivamente. Apesar do fraco desempenho da indústria ao longo de 2018, na passagem de novembro para dezembro, segundo a CNI, houve aumento de 1,1% no faturamento real; 0,1% nas horas trabalhadas na produção; 0,9% no emprego; 0,5% na utilização da capacidade instalada; 1,6% na massa salarial real e 1,9% no rendimento médio real, respectivamente. A perda de dinamismo da indústria brasileira que se potencializou a partir do segundo trimestre de 2018 ocorreu, em grande medida, em função de vários fatores de risco tanto domésticos como externos. Os mais citados do ponto de vista interno foram incerteza gerada pelo processo eleitoral; níveis de desemprego ainda elevados, cerca de 12,2 milhões de pessoas no trimestre finalizado em dezembro; níveis ainda altos de alavancagem financeira principalmente das empresas; lentidão da queda dos spreeds bancários; rigidez excessiva das taxas de juros de longo prazo, mesmo com a selic em sua mínima histórica; volatilidade da Informativo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas 1

taxa de câmbio; aumento dos custos da energia e carga tributária em níveis ainda muito elevados. No tocante aos riscos externos, os fatores que mais pesaram para o fraco desempenho da indústria em 2018 foram a crise econômica na Argentina, com reflexos importantes sobre a indústria automobilística, desaceleração da economia chinesa e maior instabilidade no cenário internacional com reflexos sobre o nível de atividade global que começa a apresentar, segundo o FMI, um processo de desaceleração sincronizada. Como já salientado em Panoramas anteriores, não obstante o fraco desempenho da indústria em 2018, as perspectivas dos empresários da indústria para 2019 continuam em crescente otimismo conforme o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) que, segundo a CNI, registrou um novo aumento, de 0,9 ponto, na passagem de dezembro para janeiro, o maior valor desde junho de 2010, quando o índice registrou 66 pontos. O aumento, por sua vez, é o quarto consecutivo e o ICEI acumula crescimento de 11,9 pontos nos últimos quatro meses. Com isso, o índice atinge 64,7 pontos maior valor desde junho de 2010, quando registrou 66 pontos e está 5,5 pontos acima do obtido em dezembro de 2017 e 9,6 pontos acima de sua média histórica. O aumento do otimismo também foi captado pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) da CNI que alcançou 114,3 pontos em dezembro de 2018, maior valor registrado desde março de 2013. O mesmo otimismo continua sendo compartilhado pelo mercado financeiro que espera que a indústria cresça 3,0% em 2019, ou seja, taxa quase três vezes maior a registrada em 2018, conforme gráfico nº 3, e o PIB 2,5% também acima dos 1,1% estimados para o ano passado. Se estas expectativas de fato se confirmarem ao longo de 2019 não há dúvida que a economia estará em um nível bem mais promissor de atividade econômica em relação ao que vem apresentando até o momento. A grande dúvida é quanto ao comportamento do investimento produtivo. Ou seja, em que medida o avanço na agenda de reformas terá um impacto positivo sobre investimentos no curto prazo, o que não é consenso entre os economistas, uma vez que ainda há elevada capacidade ociosa em vários setores da economia brasileira. 2

MERCADO APOSTA EM SELIC A 6,5%AA EM 2019 O ano de 2018 fechou com IPCA de 3,75%aa, assim como em 2017, mais uma vez abaixo do centro da meta inflação de 4,5%aa. Estimativas realizadas por instituições financeiras sustentam que o IPCA teria sido de 3,0% caso não tivesse ocorrido a greve dos caminhoneiros. Ou seja, com recuperação lenta da economia, expectativas ancoradas e na ausência de choques de oferta a inflação tem ficado, inclusive seus núcleos, bem abaixo da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), como mostra o gráfico nº 4 ao comparar inflação esperada (ex-ant) com inflação observada (ex-post), na ausência de choques. Tal aposta em cenários de inflação benigna tem se refletido nas expectativas de inflação para este e os próximos anos que, segundo relatório Focus do BCB, são de 3,87%aa em 2019; 4,0%aa em 2020; 3,75%aa em 2021, 2022 e 2023, respectivamente. As expectativas de curto prazo, basicamente em relação ao ano de 2019, ainda refletem a significativa capacidade ociosa da economia em função da debilidade do consumo das famílias, níveis elevados de taxas de desemprego; ajuste das contas públicas, que este ano deverá ser mais severo; e um contexto internacional de menor dinamismo com sinais de um quadro recessivo em algumas economias como são os casos da Itália e Alemanha. Todos estes fatores contribuem para um crescimento do PIB abaixo do seu potencial, o que configura um quadro de hiato produto negativo e de menor pressão inflacionária. No tocante as expectativas de inflação de médio prazo, o mercado continua apostando na aprovação das reformas, seja de natureza microeconômicas, avanço nos processos de privatização e independência do Banco Central, seja de consolidação fiscal com as reformas da previdência e tributária. Ou seja, na avaliação do mercado e dos empresários, com a realização das reformas a economia brasileira teria como responder a curto prazo com um ritmo maior de crescimento sem pressionar a inflação e no médio prazo o aumento da produtividade permitiria um potencial de crescimento maior da economia com estabilidade de preços. Em função desse cenário mais promissor à estabilidade dos preços, a mediana do mercado tem reforçado a aposta na manutenção da taxa básica de juros em 6,5%aa ao longo de 2019. Todavia, alguns analistas já começam a questionar se não seria o caso do BCB reduzir a Selic em função da lenta recuperação da economia brasileira. Ou seja, segundo estes analistas, mesmo a taxa real de juros estando abaixo da taxa estrutural de longo prazo, estimada em 4,0% pelo mercado financeiro, o que estimularia a atividade econômica sem pressionar a inflação, a economia ainda apresenta sinais frágeis de recuperação exigindo ajustes na política monetária. O BCB tem resistido a diminuir os juros básicos com a justificativa que no balanço de riscos interno e externo os riscos associados as dificuldades na agenda de consolidação fiscal, incertezas quanto a reforma da previdência que será aprovada pelo Congresso, e instabilidade do cenário internacional mais que compensam um cenário benigno para inflação decorrente da elevada capacidade ociosa da economia. Em síntese, o BCB considera que o mais prudente neste momento é manter a selic no patamar atual e ir monitorando o balanço desses riscos ao longo do tempo. A questão em aberto é em que medida tal estratégia poderá ou não comprometer um ritmo mais forte de crescimento econômico em 2019. 3

A PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA EM DEZEMBRO DE 2018 O desempenho da indústria brasileira em dezembro de 2018 apresentou, no levantamento com ajuste sazonal, um discreto crescimento de 0,2%. Na comparação com o mesmo mês em 2017 a indústria registrou retração de 3,6%. De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (IEDI), o ano de 2018 poderia ter sido o ano de consolidação da recuperação. Não foi. Fatores excepcionais contribuíram parcialmente para a trajetória frustrante do ano passado, como a greve dos caminhoneiros em maio, as eleições em outubro e a crise da Argentina dos últimos meses, ao perturbarem o fluxo normal de mercadorias, ampliarem a incerteza e restringirem as exportações de manufaturados. É preciso reconhecer também que, além destes fatores, não há plenamente um motor de crescimento econômico em operação a impulsionar a atividade industrial. Isto é, continuam existindo entraves importantes de caráter mais sistêmicos que impedem que a retomada da indústria deslanche. É o caso, por exemplo, do desemprego em patamares elevados, das condições de financiamento não totalmente normalizadas, de investimentos públicos congelados, das inversões em infraestrutura muito insuficientes e de problemas de longa data da competitividade da produção nacional. 4

Ainda segundo o IEDI, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, foi de 74,8% em dezembro de 2018, 0,5 p.p. menor do que o patamar de novembro. Assim, o 4º trim/18 registrou nível médio de utilização da capacidade instalada de 75,5%, isto é, menor que o do 3º trim/18 (76,2%). Ademais, o atual nível de utilização continua muito baixo, inferior à média histórica do próprio indicador (80,2%) iniciada em janeiro de 2001. Já o indicador da CNI, mostrou pequeno avanço do nível de utilização da capacidade, ao passar de 77% em novembro para 77,5% em dezembro de 2018, já descontados os efeitos sazonais. Assim como ocorre no caso do indicador da FGV, a utilização aferida pela CNI permanece razoavelmente abaixo da média histórica do indicador, iniciado em jan/03, e que é de 81%. 5

INDICADORES CONJUNTURAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA 6

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Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Presidente José Carlos Lyra de Andrade 1º Vice-presidente José da Silva Nogueira Filho Unidade Técnica UNITEC/FIEA Coordenador Helvio Vilas Boas Elaboração Núcleo de Pesquisas do IEL/AL Coordenadora Eliana Sá Informações Técnicas Reynaldo Rubem Ferreira Júnior - 82 2121.3085 l 2121.3079 Luciana Santa Rita - 82 2121.3085 l 2121.3079 Diagramação Núcleo de Inovação e Pesquisa Endereço: Av. Fernandes Lima, 385 - Farol Ed. Casa da Indústria Napoleão Barbosa 6º andar - CEP: 57.055-902