FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

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VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS

4. Para efeitos de consolidação de contas, é política do Grupo utilizar, entre outras, as seguintes taxas para cômputo das amortizações anuais:

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

Transcrição:

NOTA INTRODUTÓRIA A FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.), é uma sociedade anónima com sede em Lisboa, foi constituída em 30 de Julho de 1987 e tem como actividade principal a administração, gestão e representação de um ou mais fundos de investimento imobiliário. Actualmente gere dois fundos, o Capital Real I, constituído em Junho de 2006 e o Multiusos Oriente, constituído em Dezembro de 2006. BASE DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos mantidos em conformidade com as normas de contabilidade ajustadas, estabelecidas pelo Banco de Portugal na sequência da instrução n.º 35/2005, regulamentação complementar emitida por esta entidade. As notas que se seguem estão organizadas conforme o ponto 1.2.3. do Anexo à Instrução nº 4/96 do PCSB, sendo que os números omissos não são aplicáveis. 3. PRINCIPIOS CONTABILISTICOS E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS 3.1) Reconhecimento de custos e proveitos Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio de especialização do exercício, sendo registados quando se vencem, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. 3.2) Imobilizações A política de amortizações que se utilizou no presente exercício traduz-se pela aplicação das taxas máximas permitidas por lei, em conformidade com o período de vida útil esperado para os diversos activos. 3.2.1) Imobilizações Incorpóreas As imobilizações incorpóreas são registadas pelo seu custo de aquisição. As amortizações são calculadas por duodécimos com base no método das quotas constantes. As taxas de amortização utilizadas são as máximas fiscalmente aceites como custo, as quais não diferem da vida útil estimada dos activos que são: Anos Despesas Invest. Desenv.. 3-10

3.4) Impostos sobre lucros A sociedade encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e à correspondente derrama. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do exercício a que respeitam (cinco anos para a Segurança Social). As declarações fiscais da Sociedade relativas aos exercícios de 2003 a 2006 encontram-se ainda pendentes de revisão pelas autoridades fiscais. A Administração da Sociedade entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações fiscais de impostos não deverão ter um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2006. 11. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas e nas respectivas reintegrações acumuladas foi o seguinte: Contas Saldo do exercício anterior Valor bruto Amort. Acum. Aumentos Amortizações do exercício Abates (líquido) Valor líquido em 31.12.2006 Imobilizações incorpóreas: Despesas Invest. Desenv. 20.777 2.038 34.195 1.848-54.972 20.777 2.038 34.195 1.848-54.972 14. CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Os créditos sobre instituições de crédito dizem respeito a depósitos a prazo que vencem juros a taxas correntes de mercado. Designação Até 3 Meses De 3 meses a 1 ano Valor Total Montepio Geral - 350.000 350.000-350.000 350.000

27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO Esta rubrica tem a seguinte composição: 2006 2005 Proveitos a receber Outros acréscimos de proveitos 10.964 6.068 10.964 6.068 Encargos a pagar De recursos alheios - 2.712 Por gastos com pessoal 13.094 1.995 13.094 4.708 Despesas com custos diferidos Outras despesas 297 62 297 62 29. CAPITAL SUBSCRITO O capital subscrito está representado por 150.000 acções de valor nominal de cinco euros cada e, em 31 de Dezembro de 2006, encontrava-se totalmente realizado. A estrutura actual do capital subscrito e realizado é a seguinte: Entidade % Nº de Acções Valor Fibeira SGPS, SA 99,69 104.675 522.326 Outros 0,31 326 1.624 100,00 105.000 523.950

31. OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2006 2005 Outros Activos Sector Público Administrativo 10.572 - Devedores diversos 8.169 135 18.742 135 Outros Passivos Fornecedores 4.820 3.931 Credores diversos 54.472 1.959 Sector Público Administrativo 2.940 497 Juros e dividendos a pagar 47 47 Outras remunerações a pagar - - 62.279 6.435 34. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o número médio de pessoal ao serviço da Sociedade foi de: 2006 2005 Empregados 3 1 38. DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS Todos os proveitos tiveram origem no mercado nacional.

51. OUTRAS INFORMAÇÕES MOVIMENTOS NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO Durante o ano de 2006 ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio: Rubricas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo final Capital subscrito 523.950 226.050-750.000 Prestações suplementares - 125.000-125.000 Reservas legais 20.923 - - 20.923 Reservas livres 209.246 - (151.050) 58.196 Resultados transitados Resultado liquido do exercício (474.962) (49.234) - (524.196) (49.234) (53.437) (49.234) (53.437) 229.922 248.379 (200.284) 278.017 A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar capital. A legislação portuguesa aplicável ao sector bancário (artigo 97º do Decreto-Lei nº298/92, de 31 de Dezembro) exige que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital. Em 2006 a aplicação dos resultados da Sociedade referentes ao exercício de 2005 foram transferidos para resultados transitados. TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO