1ª REVISÃO DO. Programa de Execução PROPOSTA DE PLANO

Documentos relacionados
REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL PÓVOA DE LANHOSO

Alcochete 2030: Visão e Estratégia. Construindo o Futuro: Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável

PROGRAMA DE EXECUÇÃO REVISÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA CIDADE DE PAREDES. Maio 2015

Programa de Execução. Câmara Municipal de Fornos de Algodres Plano Diretor Municipal de Fornos de Algodres. 0298F3t2 r

1ª Revisão do. Plano Diretor Municipal do concelho de Manteigas. Programa de execução e Plano de Financiamento

2. Termos de referência 2.1 Área de Intervenção 2.2 Enquadramento no PDM

REVISÃO DO P L A N O D E U R B A N I Z A Ç Ã O D E M O N T E M O R - O - N O V O

temos um plano para si!

PLANO DE URBANIZAÇÃO DA AVENIDA DA REPÚBLICA REDELIMITAÇÃO DA ÁREA-PLANO

Câmara Municipal de Vagos Dezembro de 2010

MUNICÍPIO DE ALENQUER

Quadro político e legislativo relativo ao ordenamento do território. Planeamento Urbano 2011/12 JOÃO CABRAL FA/UTL

O PEDU é, ainda, o elemento agregador de três instrumentos de planeamento, que suportam cada uma daquelas prioridades de investimento:

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

Plano de Urbanização da Área Envolvente à VL10 - Nó de Gervide/ Rua Rocha Silvestre Termos de referência

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE URBANO

Programa Polis Vila Real

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE URBANO

Plano de Pormenor da Praia Grande. Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território

P L A N O E S T R A T É G I C O D E D E S E N V O L V I M E N T O U R B A N O

Sistema de Incentivos à Inovação

Termos de Referência. 4. Enquadramento nos Instrumentos de Gestão Territorial. Página 1 de 5

Operação de Reabilitação Urbana Sistemática de Santa Clara. Programa Estratégico de Reabilitação Urbana

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PROJETOS ESTRUTURANTES

PLANO DE PORMENOR NÚCLEO PATRIMONIAL DO PARQUE MINEIRO DE ALJUSTREL TERMOS DE REFERÊNCIA

Portugal 2020: Objetivos e Desafios António Dieb

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

PONTO DE SITUAÇÃO DO ON.2 (2007/2013) DEZEMBRO DE 2015

I - Memória Descritiva

ALTERAÇÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL TERMOS DE REFERÊNCIA

Programa Operacional Regional Alentejo 2007/2013

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO N.º CENTRO

Municípios Sustentáveis

Apresentação. Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Coruche PEDU. António Marques. Auditório do Museu Municipal de Coruche

E N T I D A D E P L A N O P L U R I A N U A L D E I N V E S T I M E N T O S DOTAÇÕES INICIAIS MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA DO ANO 2017 PÁGINA : 1

BREVE APRESENTAÇÃO do Programa Operacional Regional do Norte 2007/2013

INICIATIVA JESSICA. Fundo de Desenvolvimento Urbano Turismo. Região Algarve. Faro, 13 de fevereiro de 2012

Lisboa, 25 de novembro de 2011

PLANO DE PORMENOR DA ZONA INDUSTRIAL DE SANTA COMBA DÃO Termos de Referência

Setembro de

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

PLANO DE PORMENOR PARA A UOPG 13 (DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA MEIA PRAIA)

PLANO DE PORMENOR INFRAESTRUTURAS DE APOIO DE ATIVIDADES ECONÓMICAS DE ERVIDEL TERMOS DE REFERÊNCIA ACOLHIMENTO PARA EMPRESAS, LOCALIZADO NO ESPAÇO DE

PLANO DE AÇÃO DE REGENERAÇÃO URBANA DE ARCOS DE VALDEZES Junho 2016

Roteiros Turísticos do Património Mundial. Alcobaça~Batalha ~Tomar

TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DE ALJUSTREL

As mais valias associadas à classificação do solo como urbano

2007 / 2013 Novos Desafios

Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DE SINTRA-CASCAIS 5. PLANO OPERACIONAL DE GESTÃO

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS RESUMO PARA OS CIDADÃOS

Planeamento Urbano Plano de Urbanização da Damaia/Venda Nova (Oficina de Arquitectura 1997) JOÃO CABRAL FA/UTL 2011

PROJECTOS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DA REGIÃO DO NORTE

PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES INVESTIMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA Fundo do Baixo Sabor

PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO


O TURISMO DE NATUREZA NA ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027

Avaliação Ambiental Estratégica / Strategic Environmental Assessment 5º ano 1º semestre

Programa Operacional Regional do Alentejo/Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Financiamento de projetos para Cidades Analíticas

PROTEÇÃO DO ESPAÇO NATURAL

Avaliação Ambiental Estratégica: Âmbito e Alcance

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

1. Área a abranger pelo Plano de Pormenor

Sistema de registo de declarações ambientais de produto

Compromissso Documento de Orientação Estratégica. António Oliveira das Neves Funchal, 09 de Julho 2013

TURISMO CENTRO DE PORTUGAL. Incentivos para o setor do Turismo

OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA DE S. PEDRO DA COVA E FÂNZERES

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO

Vital Rosário Licenciado em Urbanismo Adjunto da Coordenação do PROT OVT

Estratégia para a Aplicação de Planos de Intervenção em Espaço Rural em Espaço Periurbano. O caso de Setúbal.

Região do Médio Tejo. Características e Desafios

Nossa referência

Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

2.ª REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE PENAFIEL TERMOS DE REFERÊNCIA

Alteração Regulamentar ao PDM de Sintra. Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território

DOTAÇÕES INICIAIS MUNICIPIO DE MIRANDELA DO ANO 2016

VERSÃO FINAL. PDM Estremoz Câmara Municipal de Estremoz ARQUIPÉLAGO MAIO DE Plano de Execução e Financiamento

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

MODIFICAÇÕES AO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ALMADA POENTE PUAP

Obras Públicas. Plano Municipal «O urbanismo estará ao serviço dos interesses de Todos os. cidadãos. O desenho do concelho, o seu crescimento e

Alentejo no horizonte 2020 desafios e oportunidades Vendas Novas, 2 de Julho 2013 Luis Cavaco Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo

escolhebem Almeida Henriques PPD/PSD Partido Social Democrata VOTA viseuprimeiro.pt

ANEXO B. Enquadramento noutra(s) Estratégia(s) relevante(s)

1 TERMOS DE REFERÊNCIA (Artigo 74.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial)

Relatório do Orçamento de 2019

Apoios à Regeneração Urbana. Seminário Reabilitação Urbana, Habitação e Turismo CCDR - Faro, 11/06/

Principais diplomas com relevo para o Ordenamento do Território e o urbanismo:

P R O P O S T A N.º 284/2018. Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Municipais

SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA E EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO

ESTRATÉGIA TERRITORIAL & POR Lisboa 2020

São Paulo, 30 de setembro de 2016

APOIO AO EMPREENDEDORISMO)

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

Área de Reabilitação Urbana Entrada Norte de Vila. Proposta de Delimitação

Plano de Urbanização de Abrantes REVISÃO

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO N.º CENTRO

Transcrição:

1ª REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE VILA FLOR CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FLOR Programa de Execução PROPOSTA DE PLANO agosto de 2017

I N D I C E PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO Página 1- Introdução 2 2 - Programação 3 3 Eixos de Intervenção 5 4 Fontes de Financiamento 6 5 Definição de Intervenções Estratégicas 7 5.1 - Regeneração Urbana e Valorização do Património Natural e Cultural 7 5.2 - Valorização Turística e Desenvolvimento Rural 9 5.3 - Requalificação de Equipamentos de Utilização Colectiva e das Infraestruturas 10 5.4 Desenvolvimento territorial 12

1 INTRODUÇÃO Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 2

1 INTRODUÇÃO O Programa de Execução integra os elementos que acompanham a revisão do Plano Director Municipal de Vila Flor contendo, nomeadamente, as disposições indicativas sobre a execução das intervenções prioritárias do Estado e do município previstas a curto e médio prazo, assim como o enquadramento das intervenções do Estado e as intervenções municipais previstas a longo prazo. De acordo com o previsto no RJIGT, os planos territoriais integram orientações para a sua execução, a inscrever nos planos de atividades e nos orçamentos 1 e são acompanhados pelo Plano de Financiamento e fundamentação da sustentabilidade económica e financeira. A este respeito, a implementação da execução do PDM de Vila Flor, processa-se através dos investimentos preconizados neste programa, sendo necessário: - Identificar as intervenções propostas; - Descrever os meios de financiamento para a sua execução; - Identificar as entidade envolvidas; - Definir os prazos de execução, assim como a estimativa dos custos. 2 PROGRAMAÇÃO A programação definida tendo em consideração os objectivos do PDM e a sua estratégia de implementação e execução, do ponto de vista genérica contempla, por um lado, as intervenções de coesão territorial no solo urbano, da sua regeneração urbana, e os investimentos de qualificação e promoção dos territórios naturais com vista ao desenvolvimento turístico que potencie também a inovação na agricultura, no alojamento ou na gastronomia. Este objectivo encontra-se presente na delimitação das nove (9) 1 De acordp com o disposto no nº 4, do artigo 146º, do Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de maio. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 3

Unidades Operativas de Planeamento e Gestão, de iniciativa municipal e, das cinco (4) UOPG de iniciativa particular. No que se refere às áreas de equipamentos de utilização colectiva, às áreas destinadas ao acolhimento de atividades económicas, de reabilitação urbana ou de investimentos a realizar nos solo rural, a sua implementação far-se-á com recurso a intervenções suportadas em projetos que detalham o seu desenho, devendo a autarquia avaliar a sua execução através da delimitação de Unidades de Execução 2 ou de Planos de Pormenor. Relativamente ao solo urbano, nas áreas infraestruturadas, nas quais se pretende a colmatação e consolidação urbana, propõem-se que a sua execução se processe através de Unidades de Execução. Deste modo, a transformação do solo preconizada seguirá uma perspectiva de sustentabilidade económica e territorial e uma adequação à necessária disponibilização de solo prevendo um desenvolvimento urbano progressivo, a par das necessidades locais. Efetivamente, tal como referido, as intervenções municipais de transformação de solo rústico em solo urbano têm, de acordo com a lei, carácter excecional e justificam-se, no presente caso, uma vez que são essenciais para o desenvolvimento económico e social. Correspondem apenas à UOPG12 Espaço de Atividades Económicas de Stª Comba da Vilariça, uma vez que a intervenção municipal nas UOPG 4 e UOPG 7, dizem respeito à conclusão das infraestruturas existentes, como se descreve adiante no ponto relativo às Unidades Operativas de Planeamento e Gestão. As UOPG2 Espaço de Atividades Económicas de Vila Flor/Samões e da UOPG 11 Espaço de Atividades Económicas do Cachão, igualmente estratégicas para o desenvolvimento do município, enquadram-se em solo rústico. As áreas definidas para a delimitação de UOPG/UE ou para a elaboração de Planos de Pormenor, em diversas modalidades, é importante para o ordenamento do território numa 2 Artigo 148º do RJIGT. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 4

perspectiva equilibrada entre a necessária regeneração urbana, a qualificação paisagística e turística e a criação de áreas próprias para o acolhimento das diversas atividades económicas que ocorrem no território municipal. De facto, a sua localização deve-se às características e ao potencial das explorações/investimentos agrícolas existentes quer no Vale da Vilariça, quer no Cachão. Perspectivam-se assim, nas diferentes Unidades Operativas de Planeamento e Gestão, diferentes tipos de intervenções, umas de iniciativa pública, outras de iniciativa particular, tal como definido no Regulamento e tal como programada a sua execução no presente documento considerando os objectivos do Plano Diretor Municipal. 3 EIXOS DE INTERVENÇÂO O Programa de Execução foi estruturado com base numa previsão de 10 anos para a vigência da presente revisão do Plano Diretor Municipal de Vila Flor, propondo-se então, que sejam consideradas as intervenções consideradas estratégicas ou estruturantes, por prioridades. De acordo com as linhas estratégicas definidas para o Plano Diretor Municipal, centram-se as principais ações nos seguintes eixos de intervenção: 1 - Regeneração Urbana e Valorização do Património Natural e Cultural; 2 - Valorização Turística e Desenvolvimento Rural; 3 - Requalificação de Equipamentos de Utilização Colectiva e das Infraestruturas; 4 Desenvolvimento Territorial. Contudo, os eixos de intervenção, comportam em si diversas ações que, por sua vez, se agrupam nas seguintes linhas: - Espaços Urbanos e Verdes de Utilização Colectiva; - Reabilitação Urbana e Paisagística; - Atividades Económicas; - Turismo, Património Natural e Cultural; Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 5

- Rede Viária e Infraestruturas Urbanas; - Mobilidade e Equipamentos de Utilização Colectiva; - Unidades Operativas de Planeamento e Gestão. 4 FONTES DE FINANCIAMENTO As fontes de financiamento necessárias para a execução das intervenções propostas assenta quer no recurso a programas públicos de financiamento quer no envolvimento de entidades e agentes externos à Autarquia. Prevê-se ainda o recurso a financiamento próprio da Autarquia. Contudo, no contexto atual, a fonte de financiamento fundamental baseia-se na aplicação da política comunitária de coesão económica e social, a aplicar em Portugal no período 2014-2020. Foi através do Acordo de Parceria Portugal 2020 que se definiram os Programas Operacionais Temáticos e os Programas Operacionais Regionais que servirão de suporte ao presente programa, segundo os objectivos estratégicos das intervenções definidas, considerámos os seguintes: - COMPETE 2020 (Programa Operacional Competitividade e Internacionalização); - PO-SEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos; - PDR 2020 (Programa de Desenvolvimento Rural); - NORTE 2020 (Programa Operacional do Norte). Dentro do quadro estabelecido caberá à Câmara Municipal, enquadrar de forma adequada nos programas referidos, os eixos e as medidas que podem acolher as intervenções definidas. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 6

5 DEFINIÇÃO DE INTERVENÇÕES ESTRATÉGICAS A definição e identificação das intervenções estratégicas tem como objectivo orientar o município na elaboração do seu plano de atividades e orçamento, no que diz respeito às intervenções propostas e estabelece a prioridade, a explicitação dos seus objectivos, assim os prazos de execução. De acordo com o referido anteriormente, as intervenções estratégicas enquadram-se nos seguintes eixos: - Regeneração Urbana e Valorização do Património Natural e Cultural; - Valorização Turística e Desenvolvimento Rural; - Requalificação de Equipamentos de Utilização Colectiva e das Infraestruturas; - Desenvolvimento Territorial 5.1. Regeneração Urbana e Valorização do Património Natural e Cultural A regeneração urbana é essencial para qualificar os territórios e dinamizar a economia em diversos níveis. O valor patrimonial da Vila constitui um recurso valioso que interessa potenciar e constitui uma aposta do município o reforço desta vertente em todo o território municipal. Para além do benefício evidente na qualidade de vida da população residente, é uma área importante para o empreendedorismo qualificado, uma vez que potencia o investimento quer no turismo de natureza quer no turismo cultural. Constituem objectivos de execução, as seguintes ações:. Requalificação de Espaços Urbanos e Verdes de Utilização Colectiva, na sede do Concelho;. Requalificação de Largos e espaços envolventes de Património Rural;. Melhoria das condições de acesso e da imagem urbana dos largos e espaços públicos de diversos lugares nas freguesias;. Reabilitação Urbana de Stª Comba da Vilariça (UOPG6 - Núcleo antigo de Stª Comba da Vilariça);. Requalificação de largos, praças e zonas de lazer nas freguesias do concelho; Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 7

. Promoção da melhoria do Ambiente Urbano, através da Elaboração do Plano Municipal de Redução do Ruído;. Requalificação da imagem das aldeias e dos lugares que integram a área do Parque Natural Regional do Vale do Tua;. Requalificação paisagística das Zonas Industriais;. Beneficiação dos Armazéns/Oficinas do Município;. Delimitação das ARU de Santa Comba da Vilariça, ARU de Vilas Boas e ARU de Vila Flor;. Valorização, qualificação ambiental, territorial e turística do património natural do concelho. Entidades a participar: Município de Vila Flor, Juntas de Freguesia, Parque Regional Natural do Vale do Tua, Direção Regional de Cultura do Norte, Instituo da Habitação e Reabilitação Urbana, Turismo de Portual, IP, Empresas e particulares Financiamento: - Norte 2020; - PDR 2020; - PO-SEUR; - Programa Valorizar. Estimativa do custo: 3.150.000,00! Prioridade de Execução: Prioridade 2 Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 8

5.2 - Valorização Turística e Desenvolvimento Rural A valorização turística do território implica uma gestão correta dos bens culturais, assim como uma valorização dos recursos endógenos. No território de Vila Flor, estes recursos são abundantes mas pouco valorizados de forma a reforçar a base económica da população e constituir uma atratividade do concelho. Por esse motivo, este sector tem excelentes condições para um desenvolvimento, uma vez que reúne condições várias e ímpares que permitem aliar produtos turísticos como itinerários na paisagem natural, património arquitectónico e arqueológico, gastronomia, rotas do vinho, etc. Constituem objectivos de execução, as seguintes ações:. Beneficiação de Equipamentos de Utilização Colectiva existentes;. Construção e reparação de caminhos agrícolas e rurais;. Promoção e valorização do património arqueológico e cultural do concelho de Vila Flor. Desenvolvimento de Programa de Requalificação Ambiental e Paisagística dos cursos de água e respectivas margens. Beneficiação da sinalização turística e pedagógica no concelho. Aplicação da Convenção Europeia da paisagem, através da Elaboração de Plano de Paisagem de Vila Flor. Valorização do Património cultural associado ao ambiente rural através da recuperação da Aldeia do Gavião (UOPG 9 PP de Gavião), da recuperação dos Moinhos de Valtorno (UOPG10 PP dos Moinhos de Valtorno);. Criação do Parque Ambiental do Peneireiro (UOPG13 PP do Parque Ambiental do Peneireiro), valorizando a envolvente ao Parque de Campismo e Caravanismo, através de atividades de recreio e lazer e da dotação de alojamentos turísticos. Entidades a participar: Município de Vila Flor, Juntas de Freguesia, Agência Portuguesa do Ambiente, Instituto de Conservação da Natureza, Direção Regional da Cultura do Norte, particulares. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 9

Financiamento: - PDR 2020; - PO-SEUR; - NORTE 2020. Estimativa do custo: 3.150.000,00! Prioridade de Execução: Prioridade 2 5.3 - Requalificação de Equipamentos de Utilização Colectiva e das Infraestruturas A nível de serviço relativamente aos equipamentos de utilização colectiva é bom, contudo, uma grande parte dos edifícios necessita de reabilitação. Este aspecto, torna-se importante uma vez que quer a população residente, quer a população que visita o concelho disfruta destes equipamentos. Por esse motivo, torna-se importante prever não só intervenções que contribuem diretamente para a regeneração urbana de Vila Flor, mas também para o aumento da atratividade do concelho enquanto destino turístico. Constituem objectivos de execução, as seguintes ações:. Criação do Parque Urbano da Vila (UOPG1 Parque Urbano da Vila);. Recuperação da antiga escola primária Manuel Azevedo para Arquivo Municipal;. Reconstrução do Centro de Arte Graça Morais ;. Conservação/requalificação do Museu Municipal Drª Berta Cabral;. Conservação/Beneficiação do Centro Cultural de Vila Flor;. Criação de ciclovias na vila e na ligação em rede com os equipamentos de Utilização Colectiva;. Concepção, construção e beneficiação de parques infantis e de aventura;. Transformação e adequação dos Equipamentos de Utilização Colectiva com fontes de energia renováveis (promoção da ecoeficiência energética);. Criação de Parques Fluviais e zonas envolventes;. Conclusão das Obras de urbanização da UOPG 4 Vila Flor 2. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 10

. Conclusão das obras de urbanização da UOPG 7 - Santa Comba da Vilariça. Programação: UOPG 1 Parque Urbano da Vila, de iniciativa municipal, deverá ser executado num prazo de cinco anos. Estimativa de custo 1.210.000,00! UOPG 4 Vila Flor 2, importa estabelecer que a conclusão das obras de urbanização na área desta UOPG são de iniciativa municipal, a executar num prazo de dois anos. Estimativa de custo 200.000,00! UOPG 7 Santa Comba, importa estabelecer que a conclusão das obras de urbanização na área desta UOPG são de iniciativa municipal, a executar num prazo de dois anos. Estimativa de custo 250.000,00! Entidades a participar: Município de Vila Flor, Juntas de Freguesia, Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, Direção Regional da Cultura do Norte. Financiamento: - PO-SEUR; - NORTE 2020. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 11

Estimativa do custo: 3.700.000,00! Prioridade de Execução: Prioridade 1 5.4 Desenvolvimento territorial Sendo a atividade empresarial concelhia fundamental para o economia local faz sentido que uma das apostas estratégicas do PDM consista por um lado, na requalificação e valorização das áreas empresariais existentes e, reforce, por outro lado, a capacidade existente com a dotação de áreas contíguas às existentes. Assim se verifica em Vila Flor/Samões, onde existem áreas dispersas que devem ser organizadas, em Santa Coma e na proximidade do Complexo Industrial do Cachão. Constituem objectivos de execução, as seguintes ações:. Valorização e ampliação da área industrial de entrada de Vila Flor/Samões, através da programação da UOPG2 - Espaço de Atividades Económicas de Vila Flor/Samões;. Dotação da previsão de uma área contígua ao Complexo do Cachão, através da programação da UOPG11 Espaço de Atividades Económicas do Cachão;. Ampliação do Espaço de Atividades Económicas existentes, através da programação da UOPG12 Espaço de Atividades Económicas de Stª Comba da Vilariça. Programação: UOPG 12 Espaço de Atividades Económicas de Stª Comba da Vilariça, de iniciativa municipal, deverá ser executado num prazo de três anos. Estimativa de custo 400.000,00! Entidades a participar: Município de Vila Flor, Juntas de Freguesia, Agro-Industrial do Nordeste, EIM, particulares. Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 12

Financiamento: - COMPETE 2020; - NORTE 2020. Estimativa do custo: 2.800.000,00! Prioridade de Execução: Prioridade 1 Revisão do PDM de Vila Flor Programa de Execução e Plano de Financiamento (agosto de 2017) 13