Circular 0158/2000 São Paulo, 17 de Maio de 2000.



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[fesehf/cabecalho.htm] Circular 0158/2000 São Paulo, 17 de Maio de 2000. Assunto: Publicações Diversas Prezado (a) Senhor (a), Administrador(a) Farmácia O Ministério da Saúde fez publicar no D.O.U.nº 94 E,de 17/05/2000, as seguintes Portarias: Portaria GM/MS nº 486, de 16 de maio de 2000: definição nacional de caso de AIDS, em indivíduos menores de 13 (treze) anos de idade, para fins de Vigilância Sanitária; Portaria GM/MS nº 493,de 16 de maio de 2000: normas básicas para habilitação de Unidades de Terapia Intensiva de Adulto (âmbito do Mercosul); Segue também em anexo, a retificação da Portaria CVS 5, de 08/05/2000, republicada no DOE nº 89, de 11/05/2000, devido a incorreções em sua publicação anterior. Atenciosamente, Maria Fátima da Conceição Superintendente Técnica mms Diário Oficial da União nº 94 E, de17/05/2000 Seção I MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2000 O Ministro de Estado da Saúde, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos à definição nacional de casos de aids, em indivíduos menores de 13 (treze) anos de idade, para fins de vigilância epidemiológica. Parágrafo único. As orientações e critérios de que tratam este artigo constam do anexo desta Portaria e dela é parte integrante. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições em contrário. BARJAS NEGRI ANEXO DEFINIÇÃO NACIONAL DE CASO DE AIDS, EM INDIVÍDUOS MENORES DE 13 ANOS, PARA FINS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA No dia 02 de dezembro de 1999, a Coordenação Nacional de DST e Aids reuniu o Comitê Assessor de Epidemiologia e outros peritos convidados para discutir e revisar a Definição de Caso de Aids em Crianças http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 1/9

vigente desde 1994. A atual revisão, assim como a anterior, visa o aumento da sensibilidade da definição de caso, adequando se à realidade nosológica e aos avanços técnicos, científicos e operacionais dos serviços de saúde do país, permitindo a notificação mais precoce dos casos de aids e a redução do sub registro de casos em crianças menores de 13 anos de idade. Essa revisão traz novos critérios de definição de caso. Nesses diferentes critérios; ampliam se os parâmetros de diagnóstico laboratorial para o HIV; atualiza se o critério CDC modificado e revisado, excluindo dois agravos considerados no mesmo; utiliza se a contagem de liinfócitos T CD4+ de acordo com a idade da criança e incorpora o critério óbito já testado e validado na definição de caso de aids em adolescentes e adultos. PARA EFEITO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E NOTIFICAÇÃO SERÃO CONSIDERADOS CASOS DE AIDS: Pelo critério de confirmação por sinais: Toda criança menor de 13 anos de idade que apresente evidência laboratorial de infecção pelo HIV(1) e pelo menos 02 sinais maiores ou 1 sinal maior associado com 2 sinais menores (2), segundo o critério de classificação de sinais indicativos de aids na criança estabelecido pelo Ministério da Saúde e/ou Pelo critério CDC modificado Toda criança menor de 13 anos de idade que apresente evidência laboratorial de infecção pelo HIV (1) e pelo menos 01 doença indicativa de aids (3). e/ou Pelo critério CD4 Toda criança menor de 13 anos de idade, que apresente evidência laboratorial de infecção pelo HIV (1), cuja contagem de linfócitos T + CD4 for menor do que o esperado para a idade (4). ou Pelo critério excepcional HIV+óbito Toda criança menor de 13 anos de idade, que apresente evidência laboratorial de infecção pelo HIV* e sinais e/ou sintomas relacionados a aids, que evolua para óbito, por causas não externas, que não possa ser enquadrada em nenhum dos demais critérios de definição de caso de aids vigentes ou Pelo critério excepcional óbito Toda criança menor de 13 anos de idade em cuja Declaração de Óbito constar aids em algum dos seus campos de preenchimento e que, após investigação epidemiológica, não possa ser enquadrada em nenhum dos demais critérios de definição de caso de aids vigentes 1)Evidência laboratorial da infecção pelo HIV na criança Crianças menores de 24 meses, expostas ao HIV por transmissão materno infantil, serão consideradas infectadas quando apresentarem resultado positivo em duas amostras testadas para detecção de RNA ou DNA viral (testes moleculares quantitativos para detecção da infecção pelo HIV) segundo o fluxograma proposto pela Coordenação Nacional de DST/Aids ou cultura de vírus positiva. O Ministério da Saúde preconiza a testagem após dois meses, devido ao aumento da sensibilidade observado a partir desta idade. A antigenemia p24 com acidificação somente poderá ser utilizada como critério de diagnóstico, quando associada a um dos demais métodos citados. Em crianças maiores de 24 meses ou crianças menores de 24 meses cuja exposição ao HIV não tenha sido a http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 2/9

transmissão vertical, o diagnóstico laboratorial de infecção pelo HIV será confirmado quando uma amostra de soro for repetidamente reativa em um teste para pesquisa de anticorpos anti HIV (p. ex., ELISA) e/ou presença de um teste repetidamente positivo para antígeno e/ou cultura positiva e/ou PCR positivo. 2)Classificação dos sinais indicativos de aids na criança Sinais maiores Candidíase oral resistente ao tratamento habitual Aumento crônico da parótida Doença diarréica crônica ou recorrente Herpes zoster Tuberculose 3) Doenças indicativas de aids na criança Diagnosticada por método definitivo ou presuntivo Sinais menores tite/sinusite crônica ou de repetição Hepatomegalia e/ou esplenomegalia Miocardiopatia Dermatite crônica infadenopatia = 0.5 cm em mais de 2 sítios Febre = 38º C = 1 mês ou recorrente Perda de peso 10% do peso anterior ou alteração na curva de crescimento de 2 percentis Anemia e/ou linfopenia e/ou trombocitopenia Infecções bacterianas múltiplas ou de repetição: meningite bacteriana, sepse, pneumonia, abscessos de órgãos internos, infecções, ósteo articulares Pneumonia por Pneumocystis carinii; Toxoplasmose cerebral; Retinite por citomegalovírus Herpes simples muco cutâneo 01 mês Gengivo estomatite herpética recorrente Candidíase do esôfago Pneumonia linfóide intersticial Encefalopatia determinada pelo HIV; Síndrome da emaciação ("AIDS Wasting Syndrome") Observação: Embora a tuberculose conste entre as doenças indicativas de aids na definição do CDC de 1994, por tratar se de doença altamente prevalente em nosso meio, foi excluída do critério CDC modificado na definição brasileira, embora conste, como sinal maior, no critério de classificação de sinais. A coccidioidomicose, por motivo inverso, i. e., por tratar se de doença extremamente rara no país, foi excluída da definição nacional. Diagnosticada por método definitivo ou presuntivo Isosporíase com diarréia persistente 01 mês; Criptosporidíase com diarréia persistente 01 mês; Citomegalovirose em local que não o olho, e além do fígado, baço ou linfondos; Herpes simples dos brônquios, pulmão ou do trato gastrointestinal, excluindo a gengivo estomatite herpética; http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 3/9

Leucoencefalopatia multifocal progressiva Candidíase da traquéia, brônquios ou pulmão Criptococose extrapulmonar Histoplasmose disseminada (em outro local que não ou além do pulmão ou linfonodos cervicais ou hilares Septicemia recorrente por Salmonela (não tifóide) Qualquer micobacteriose disseminada que não tuberculose (em outro local que não ou além do pulmão, pele ou linfonodos cervicais ou hilares Sarcoma de Kaposi Linfoma primário do cérebro; Outros linfomas não Hodgkin de células B ou fenótipo imunológico desconhecido e dos seguintes tipos histológicos: a)linfoma maligno de células pequenas não clivadas (tipo Burkitt e não Burkitt) (anexo V: termos equivalentes e códigos da Classificação Internacional de Doenças para Oncologia, CID 02); b)b) Linfoma maligno imunoblástico de Doenças para Oncologia, CID 02). Observação: Não estão incluídos linfomas de células T (fenótipo imunológico) ou do tipo histológico não descrito como "linfocítico", "linfoblástico", células pequenas não clivadas" ou "linfoplasmocitóide 4) Contagem de linfócitos T CD4+ de acordo com a idade da criança Será considerado caso de aids todo indivíduo menor de 13 anos de idade, cuja contagem de linfócitos T + CD4 seja menor do que o esperado para a idade, segundo quadro abaixo: Idade da criança Contagem de linfócitos T + CD4 3 ( 1 a 5 anos 3 ( 6 a 12 anos 3 ( Diário Oficial da União nº 94 E, de17/05/2000 Seção I MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 493, DE 16 DE MAIO DE 2000 O Ministro de Estado da Saúde, Interino, no uso de suas atribuições, e Considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de produtos farmacêuticos; Considerando o estabelecido na Recomendação N 7/00 do SGT Nº 11 "Saúde"/MERCOSUL, de 05 de abril de 2000 ; e Considerando o processo de harmonização de regulamentos técnicos no âmbito do MERCOSUL, conforme o estabelecido na Resolução GMC N 152/96, resolve: Art. 1 Publicar a proposta de Projeto de Resolução "Normas Básicas para Habilitação de Unidades de Terapia Intensiva de Adultos", objeto da Recomendação N 7/00 do Subgrupo de Trabalho (SGT) N 11 http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 4/9

"Saúde"/MERCOSUL, reunido em Buenos Aires Argentina, de 03 a 06 de abril de 2000, que consta como Anexo. Art. 2 Declarar aberto, a contar da data de publicação desta Portaria, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas ao texto. Art. 3 Informar que as sugestões deverão ser encaminhadas por escrito para o seguinte endereço: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro Coordenação Nacional do SGT Nº 11 "Saúde"/MERCOSUL, Esplanada dos Ministérios, Bloco "G", Edifício Sede, 4 Andar, Sala 434, CEP: 70058 900, Brasília DF (E mail: sgt11@saude.gov.br). Art. 4 Findo o prazo estabelecido no Art. 2 supra, a Coordenação Nacional do SGT Nº 11 "Saúde"/MERCOSUL, articular se á com os órgãos e entidades envolvidos e que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes para as discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. MERCOSUL\SGT Nº 11\REC Nº 7/00 BARJAS NEGRI ANEXO O Subgrupo de Trabalho Nº 11 "Saúde" recomenda ao Grupo Mercado Comum adotar como Resolução a Recomendação Nº 7/00 "NORMAS BÁSICAS PARA HABILITAÇÃO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS" MERCOSUL/GMC/P. RES. Nº.../00 HECTOR MOGUILEVSKY Pela Delegação da Argentina ENIR GUERRA MACÊDO DE HOLANDA Pela Delegação do Brasil EDUARDO TOUYA Pela Delegação do Urugua SGT Nº 11\ATA 01/00\ Bs. As., 04 06/04/00 "NORMAS BÁSICAS PARA HABILITAÇAO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS" ENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções N.º 91/93 e 4/98 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação N.º 7/00 do SGT N.º 11 "Saúde" CONSIDERANDO: A conveniência de contar com normas básicas harmonizadas para a habilitação de Unidades de Terapia Intensiva de Adultos. O GRUPO MERCADO COMUM resolve: Art. 1 Aprovar o "REGULAMENTO NORMAS BÁSICAS PARA HABILITAÇÃO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS" que consta como Anexo e faz parte da presente Resolução. Art. 2 Os Estados Partes, colocarão em vigência as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presente Resolução através dos seguintes organismos: Argentina: Ministerio de Salud Brasil: Ministério da Saúde Paraguai: Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social Uruguai: Ministerio de Salud Pública http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 5/9

Art. 3. Os Estados Parte do MERCOSUL deverão incorporar a presente Resolução a seus ordenamentos jurídicos nacionais antes do... NORMAS BÁSICAS PARA HABILITAÇAO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS DEFINIÇÃO: É um serviço de internação para pacientes críticos que requerem atenção médica e de enfermagem permanente, com dotação própria de pessoal técnico e profissional especializado, com equipamentos específicos próprios e outras tecnologias destinadas ao diagnóstico e tratamento. São considerados pacientes críticos aqueles com desequilibrio de um ou mais dos principais sistemas fisiológicos, com perda de sua autoregulação mas potencialmente reversíveis. Não serão considerados como Unidades de Tratamento Intensivo, serviços separados de Unidades Hospitalares. REQUISITOS: Os requisitos estabelecidos compreendem Unidades de até 10 leitos. PESSOAL : Médicos : Um médico chefe de serviço, especialista em Medicina Intensiva; Um médico supervisor com título de especialista em Medicina Intensiva Um médico plantonista com experiência no mínimo de um ano; Enfermagem : Uma enfermeira Universitária, chefe, com experiência em UTI de 3 anos no mínimo; Uma enfermeira Universitária, assistente, por turno, com experiência em UTI de no mínimo um ano; Auxiliar de enfermagem, uma para cada duas camas. A.PLANTA FÍSICA : Os requisitos para Planta Física são os seguintes: 9 a 10m2 por cama; 4 tomadas por cama; Iluminação adequada; Grupo gerador próprio ou fontes alternativas: Ambiente climatizado; Paredes laváveis; Enfermagem com visualização permanente dos pacientes; Duas pias por unidade; A.EQUIPAMENTOS : Camas tipo Fawler, ou similares, com rodas e grades laterais; Cardioscópio com alarme 1 p/cama; Desfibrilador sincronizado com monitor pelo menos 2 p/unidade; Respirador Mecânico: (volumétrico e/ou com pressão) que cumpra as seguintes funções: ventilação controlada por volume (VCV), ventilação assistida (VA), ventilação intermitente (IMV), Pressão positiva ao final da http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 6/9

aspiração (PEEP). Se recomenda contar com 30% de respiradores, com microprocesadores para: ventilação controlada por pressão, pressão de suporte; inversão da relação I : E. Para este tipo de respiradores se sugere contar com capnográfo no mínimo de 50% do número de camas, com possibilidade de ventilar mecanicamente. Oxímetro de Pulso, para : Bomba de Infusão parenteral: em quantidade suficiente para atender a demanda da Unidade; Carro de reanimação : com equipo de intubação endotraqueal completo incluindo tubos endotraqueais, laringoscópio, bolsa, máscara, adaptador resucitador tipo Ambu e medicamentos necessários para tratamento de parada cardiorespiratória, pelo menos 2 por unidade. Marcapasso cardíaco Externo: em quantidade suficiente para atender a demanda da unidade; Termômetro e Esfignomanômetro um por cama; Bandejas com equipamentos para procedimentos de: drenagem torácica, toractomia, punção pericárdia, curativos, flebotomia, acesso a via venosa central, punção lombar, sonda vesical, traqueotomía, em quantidade suficiente para atender a demanda da Unidade. Electrocardiógrafo 1 por unidade Aspirador portátil 1 por unidade Otoscópio 1 por unidade Oftalmoscópio 1 por unidade Cilindro de oxigênio com ar comprimido, disponível em hospital Negastoscópio 1 por unidade A.DISPONIBILIDADES (ACESSOS): A Unidade deve ter disponibilidade de acesso, a pelo menos os seguintes serviços (as 24 horas): Laboratório Imagenologia Serviço de Hemoterapia Tratamentos Dialíticos (Hemodiálises e diálises peritoniais) Eletroencefalografía. (Of. El. nº 234/2000) Diário Oficial do Estado nº 89, de 11/05/2000 Seção I CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Portaria CVS 5, de 8 5 2000 Condiciona a realização de Testes de Sensibilidade à Penicilina nos estabelecimentos de assistência à saúde sob responsabilidade médica e dá outras providências. A Diretora Técnica do Centro de Vigilância Sanitária, da Coordenação dos Institutos de Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde, considerando: http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 7/9

que, a penicilina é um medicamento eficaz para o tratamento de diversas patologias, sendo que, no caso de dados processos patológicos, como, por exemplo, as faringo amigdalites estreptocócicas, a sífilis, a profilaxia primária e secundária da Febre Reumática, seu emprego constitui se na opção terapêutica de primeira escolha; que, em nosso meio, a sífilis e a Febre Reumática acompanham se de elevadas taxas de morbidade e mortalidade; que, para a maioria dos indivíduos a penicilina pode ser prescrita por médico e cirurgião dentista no exercício de suas respectivas atividades profissionais, após anamnese e exame clínico, sem que para sua administração haja necessidade de realização de prévios Testes de Sensibilidade; que, o Decreto Estadual N 26.048, de 15 10 86, que Dispõe sobre o Centro de Vigilância Sanitária e Dá Providências Correlatas, estabelece as atribuições deste Órgão no que se refere aos estabelecimentos e aos serviços relacionados direta ou indiretamente à saúde individual ou coletiva; e que, a Lei Federal N 8.078, de 11 09 90 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor), estabelece que um dos direitos básicos do consumidor é a proteção da saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços, resolve: Artigo 1º Os Testes de Sensibilidade à Penicilina, somente poderão ser realizados nos seguintes estabelecimentos de assistência à saúde, públicos ou privados, sob responsabilidade técnica de profissional médico: I hospital; II serviço de urgência e emergência (Pronto Socorro) independente e que não funcione no interior ou anexado às dependências de hospital; III hospital dia; IV estabelecimento que presta assistência médica a pacientes idosos; V ambulatório ou clínica; VI consultório; VII outros estabelecimentos de assistência à saúde sob responsabilidade técnica de profissional médico. Artigo 2º A indicação dos testes a que se refere o "caput" do Artigo 1 desta Portaria, constitui se em responsabilidade exclusiva e indelegável de médico e de cirurgião dentista no exercício de suas respectivas atividades profissionais. Parágrafo Único Os Testes de Sensibilidade à Penicilina deverão ser realizados em conformidade com normas técnicas padronizadas, que sejam reconhecidas pela comunidade científica. Artigo 3º É vedado realizar quaisquer tipos de Testes de Sensibilidade à Penicilina nos seguintes estabelecimentos: I farmácia, drogaria e congêneres; I outros estabelecimentos que, por suas características e finalidades, não se enquadrem nos termos do Artigo 1, Incisos I a VII, desta Portaria. Artigo 4º Os termos dos Artigo 1 e seus Incisos I a VII, do Artigo 2 e seu Parágrafo Único, e do Artigo 3 e seus Incisos I e II, referem se exclusivamente à realização de testes para avaliação de sensibilidade. Artigo 5º A administração de penicilina somente poderá ser realizada mediante prescrição de médico e de cirurgião dentista no exercício de suas respectivas atividades profissionais. Artigo 6º Os termos desta Portaria aplicam se às pessoas físicas ou jurídicas, envolvidas, direta ou indiretamente, com o funcionamento dos estabelecimentos de que trata o Artigo 1, Incisos I a VII, e, no quer for pertinente, o Artigo 3, Incisos I e II, da presente Portaria. http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 8/9

Artigo 7º O não cumprimento do estabelecido nesta Portaria constituirá infração à legislação sanitária vigente, à Lei Federal N 8.078, de 11 09 90, sem prejuízo do disposto nos demais diplomas legais vigentes. Artigo 8º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria VS 2, de 20 01 95, republicada em 24 01 95. (Republicada por ter saído com incorreção) [fesehf/rodape.htm] http://www.fehosp.com.br/v2/_media/circulares_tec_ant/2000/b0158 2000.htm 9/9