Renda 'baixa' mostra desafio com Maracanã

Documentos relacionados
Promoções alavancam público no Brasileirão

TIM ativa apoio a clubes com ingresso pelo telefone

O SAMPAIO CORRÊA É O TIME DO MOMENTO A CAMISA DE CLUBE MAIS USADA NO MARANHÃO É A DO SAMPAIO A MARCA MAIS FORTE DO ESTADO

Por R$ 1 mi, Coritiba lança marca própria

500mil. Flamengo atinge metas e tenta rentabilizar redes POR DUDA LOPES

Twitter dá visibilidade a Brasileirão feminino

Futebol feminino ganha status em ano de Copa

Messi vira atrativo maior na Copa América

109mi. Audiência do Sportv consolida futebol na segunda

OS ARQUITETOS! SINAENCO - FÓRUM DOS ARQUITETOS DA COPA

2,5 1,8. 3,6 bilhões. Começa a Copa do Mundo mais lucrativa da história. de espectadores em todo o mundo é a expectativa de audiência da Copa de 2014

Com citação a 87, Adidas irrita flamenguistas e Sport

7mi. Com público, Brasileirão Feminino ganha força

Crefisa e FPF fecham acordo que vai contra regra da Fifa

2mi. No Maracanã, Vasco joga por Série A e fôlego financeiro POR DUDA LOPES

1,79bi. Cia do Terno não renova, e Corinthians busca máster POR REDAÇÃO

Globo e Palmeiras intensificam conversas

Clubes brasileiros com maiores receitas com estádios em De estádios para arenas, como mudaremos de patamar?

Desempenho financeiro do Flamengo em 2014

Palmeiras fecha com FAM e terá R$ 50 milhões em patrocínio

Fórum une estratégias do mercado no Brasil

VEJA AQUI A TABELA COMPLETA. Goiás x Vasco

Após 20 anos, Globo testa horário no BR

19,5mi. Flamengo e Fluminense se unem por estádios próprios

15mi. NBA fecha com Vivo para promover League Pass POR DUDA LOPES

Sem acordos, Palmeiras cria Brasileiro 'paralelo'

12,8mi. Semp lança websérie com jogadores do Santos

G20: AS MAIORES TORCIDAS DO BRASIL.

Adidas e Nike puxam esporte para mulheres

220bi. Corinthians fecha patrocínio com agência de marketing

10mil. Coritiba fecha com Globo e acaba com streaming

Camarote para torcedor comum prolifera no país

Finanças dos clubes brasileiros em Maio, 2018

250mi. Após Corinthians, Apollo mira negócio com o Grêmio

NBB troca Globo por todas as emissoras

10mi. Com jogos exclusivos, SporTV domina audiência

Receitas dos 29 maiores clubes deve cair 7% em 2014

Novas receitas viram desafio para Palmeiras

654mil. Cinemark exibirá Copa do Brasil nos cinemas POR ADALBERTO LEISTER FILHO

35,5mi. CBF anuncia agência para negociar direitos de TV POR REDAÇÃO

Com novos parceiros, FPF valoriza árbitro

CBV quer adotar Padrão Fifa para as partidas da Superliga

Copa intesifica ações com São Paulo e vê renovação próxima

Bahia renegocia e recebe 25% por patrocínio da Fonte Nova

Sem Caixa, Brasileirão tem estouro de marcas

Copa SP bate 2 milhões de visualizações

1,64bi. Caixa planeja ampliação de investimentos no futebol POR DUDA LOPES

VISÃO PLURI Elitização dos Estádios, um tiro no pé.

1,64bi. Caixa planeja ampliação de investimentos no futebol POR DUDA LOPES

53,3mi. Poty projeta exposição nacional com São Paulo

RELATÓRIO ABERTO AO TORCEDOR GAMENSE TERTULIANO PINHEIRO

Neymar fecha novo patrocínio, mas mantém sina local

No final, Copa América ganha protagonismo

Gillette confirma que escândalo na CBF levou a fim de patrocínio

Contra arena vazia, promoções viram regra no Brasileirão

Finais em novas arenas geram receita de R$ 19 milhões

Marca de 100 mil sócios do Palmeiras vira exemplo para Ambev

Potencial da Indústria do Esporte no Brasil

3mi. Arena Corinthians anuncia venda de aportes pontuais

110mi. Copa São Paulo bate recorde de transmissões com internet

Fox Sports terá Copa do Nordeste em 2019

Polêmico, VAR turbina aposta de marcas

Disputa por direitos do Brasileiro gera mais verba para pequenos

Maiores torcida do brasil 2017

Judô vê resgate de força com Grand Slam

CBF veta nome da Allianz em estádio, mas depois volta atrás

23mi. Abertura do Brasileirão tem show e ativações no Allianz

8mil. Palmeiras encerra punição com perda de R$ 1,2 milhão

600mi. Atlético e Coritiba anunciam saída da Primeira Liga POR DUDA LOPES

Qual sua expectativa antes de embarcar para a Africa do Sul?

9mi. Valle Express mira expansão de franquias com Fluminense

Escolinha Fla Franqueados

Promoção de vendas norteia as ativações pré-olimpíadas

35,5mi. Cruzeiro e Flamengo terão ações unificadas nas redes

800mil. NBB terá patrocínio exclusivo para streaming

Under Armour mostra drama de fornecedores

Rubro-negros, alvinegros e tricolores

1,3mi. Globo determina a clubes nova divisão de cotas de TV

32mi. Com Twitter, NBB leva basquete para o exterior

O GRANDE NEGÓCIO DO ESPORTE

7mi. Para atrair patrocínios, COB lança Festival Time Brasil POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Banco Inter lança cartão licenciado para São Paulo POR REDAÇÃO

458mi. Combate muda conteúdo para sair de nicho e crescer

Maio, Receitas com estádios dos clubes brasileiros

Após pressão popular, marcas assumem custo de tocha olímpica

Inter revela tarefa dura a bancos no futebol

Com sucesso de público, CBF amplia jogos domingo às 11h

A pesquisa foi feita dentro de um período de 09/05/2016 até 26/05/2016.

Chuteira preta ganha as lojas, mas fica à margem de gramados

PLANOS DE SÓCIOS NOS CLUBES DE FUTEBOL: MITOS E VERDADES

'Status' leva Palmeiras para a Florida Cup

CALENDÁRIO DO FUTEBOL BRASILEIRO PARA MUDAR O JOGO É PRECISO CONHECÊ-LO

1,4mi. Palmeiras abre espaço para estudantes de patrocinador

Fórum reforça digital na Copa do Brasil

20mil. Sem 33% de patrocínio, judô refaz planejamento

Impactando pessoas, gerando resultados.

Brasil se distancia de elite do futebol na TV

O Terceiro Milênio começará em 2002 PROGRAMA DE GESTÃO

Receita de patrocínios cai mais de R$ 130 mi

Transcrição:

O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO O F E R E C I M E N T O DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1229 - SEGUNDA-FEIRA, 22 / ABRIL / 2019 511 mi De Dólares já faturou Sebastian Vettel em premiação na Fórmula 1, o recordista da categoria segundo a Forbes Renda 'baixa' mostra desafio com Maracanã Na quinta-feira (18), a Odebrecht deixou oficialmente a gestão do Maracanã, e o estádio passou a ser gerido pela dupla Flamengo e Fluminense. No domingo (21), pela decisão do Campeonato Carioca, o time rubro- -negro fez o primeiro jogo com a nova responsabilidade. E, na bilheteria, que deverá representar a principal fonte de renda do empreendimento neste ano, o resultado mostrou que tornar a arena sustentável será um enorme desafio. POR REDAÇÃO Flamengo e Vasco jogaram para 48 mil pessoas, o que gerou uma renda de R$ 2,1 milhões. Mesmo com ingressos que partiam de R$ 32 para sócios-torcedores, tanto para flamenguistas quanto para vascaínos, o estádio não lotou; houve cadeiras vazias no setor destinado aos fãs da equipe de São Januário. Quem não era associado ao time teve que arcar com R$ 80, no mínimo, para estar no Maracanã. 1

A renda de R$ 2 milhões não pode ser considerada fraca no futebol brasileiro, mas é baixa ao considerar o outro principal mercado do Brasil. Em São Paulo, a Arena Corinthians recebeu 46,4 mil torcedores, mais de mil a menos que o Maracanã. O resultado da bilheteria, por outro lado, foi muito superior: R$ 5,1 milhões. Em Porto Alegre, no jogo entre Grêmio e Internacional, o faturamento também foi maior, com quase R$ 3 milhões para um público parecido, de 47,7 mil pagantes. Com os custos altos de manutenção, uma maior bilheteria será fundamental para a dupla Flamengo e Fluminense arcar com o Maracanã. Os custos fixos estão em R$ 2 milhões mensais, além de uma mensalidade de R$ 166 mil ao Governo do Estado. Nos últimos jogos, a operação do local tem passado de R$ 300 mil. Seja pela força econômica do mercado carioca, seja pelo costume do torcedor do Rio de Janeiro, os times da cidade têm dificuldade em encher estádios com ingressos caros, uma exigência em arenas que não conseguem render mais com outras propriedades, como camarotes e assentos VIP. É o caso do Maracanã. No Campeonato Brasileiro de 2018, o Flamengo conseguiu uma média de público fora do comum para os padrões nacionais, com 47 mil pessoas por partida. A renda bruta, no entanto, foi a mesma do Corinthians com 15 mil pessoas a menos. O Palmeiras, com 32 mil pessoas por jogo, faturou R$ 37 milhões. Para o Fluminense, a situação é ainda pior. No Brasileirão de 2019, a melhor renda do time no Maracanã foi na partida contra o Palmeiras, com 21,4 mil pessoas e renda de R$ 565 mil. Neste ano, contra o Flamengo pelo Carioca, o time resolveu aumentar o tíquete médio do jogo. Com a medida, a bilheteria passou dos R$ 800 mil, mas o público pagante não chegou a 22 mil pessoas.

OPINIÃO Futebol precisa se reconectar com povo POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte A polêmica do final de semana no futebol foi o veto que o Flamengo havia feito ao uso da expressão "Festa na Favela" em sua comunicação oficial. O caso gerou para o clube uma crise em rede social que aparentemente acabou sendo rapidamente contornada com a conquista de mais um título estadual. O episódio reforça um problema que tem se tornado cada vez mais comum no futebol mundial, que é o afastamento do esporte do povo. Característica fundamental para o seu sucesso, o esporte é o que há de mais democrático no entretenimento. Não existe distinção por raça, gênero ou classe social para a paixão pelo esporte. A música pode ser fenômeno popular, mas não é qualquer tipo de música que agrada a todos. O problema é que, com o desenvolvimento cada vez maior do esporte como negócio, a necessidade de gerar mais dinheiro começou a gerar uma exclusão de quem não tem poder de consumo. Na Europa e nos EUA, nos anos 90, o aumento de receita via TV a cabo e PPV já tinham Na Europa, ingressos caros fizeram deixado o público sem dinheiro distante. Com a construção dos estádios modernos, esse movimento acentuou-se ainda mais. Agora, é o Brasil quem passa por isso. Equilibrar as contas sem fechar as portas do futebol para o povo parece ser uma difícil tarefa a ser alcançada. Para piorar, movimentos dos próprios dirigentes em redes sociais criam ainda mais essa segregação. Na Inglaterra, após solucionar o problema com os hooligans, os dirigentes se deparam com uma nova crise. Como reaproximar o futebol das pessoas? A bilionária Premier League encanta aos olhos dos amantes da bola, mas se torna cada vez mais um objeto meramente de desejo de consumo, muito distante da realidade. O problema disso é que aos poucos o futebol vai se transformando em mais uma fonte de segregação das pessoas, gerando ainda mais ódio e discriminação. Não por acaso, movimentos de ultra direita vão se tornando cada vez mais comuns dentro dos estádios pela Europa. O ambiente que deveria ser de união se transforma ainda mais num pólo de exclusão das pessoas e de disseminação do preconceito. No Brasil, em que os clubes ainda não encontraram o equilíbrio entre valor do ingresso e presença de público nos estádios, temos uma ótima chance de mudar essa preocupante realidade. O estádio pode ser para o rico e para o pobre. Assim como o acesso ao clube. Para isso, temos de aprender cada vez mais com os alemães. Por lá, a regra é fazer do futebol um organismo democrático. Há espaço para todos. dos estádios um novo ambiente para a segregação e disseminação do ódio

São Paulo quebra "regra" e lança uniforme na final POR REDAÇÃO BRAHMA EXALTA FUTEBOL EM NOVA CAMPANHA A Brahma lançou uma nova campanha publicitária com foco no futebol. Com o tema "não é só futebol", a ideia é mostrar histórias de torcedores com o esporte de pano de fundo. A ideia da agência África junta vídeos reais que ganharam fama na internet e que mostram situações relacionadas ao futebol. Há, por exemplo, a história de guias-intérpretes que ajudaram um amigo com deficiência visual a acompanhar uma partida da Copa do Mundo. O São Paulo e a Adidas quebraram um costume do futebol brasileiro de não fazer a estreia de um novo uniforme antes de um jogo importante. O time jogou com uma inédita camisa 2 no último domingo (21), na partida contra o Corinthians, pela decisão do Campeonato Paulista. O costume de poupar a estreia em grandes eventos está na suposta superstição do torcedor. Se a camisa perder, ela dá azar. São Paulo e Adidas deixaram a questão em segundo plano e apostaram na alta exposição da partida decisiva. Por trás da estratégia estava o plano de vender mais na empolgação pelo título, o que não acontecerá; o São Paulo perdeu o jogo e viu a taça ficar com o Corinthians. A Adidas abrirá venda oficialmente nesta segunda-feira (22), um dia após a decisão do Paulistão. A camisa custará R$ 249, tanto para a versão masculina quanto para a feminina. "É uma satisfação trazer um novo uniforme tão inovador para a torcida são paulina, especialmente neste momento de decisão que vivemos", comentou em nota o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva. Os principais destaques da camisa fazem referência à própria Adidas, fornecedora de material do time paulista. As listras pretas têm efeito em dégradé, que remetem à bola Telstar 18, usada na última Copa do Mundo. Além disso, o novo uniforme volta a colocar as três listras da empresa nos ombros da camisa. Atualmente, a vestimenta branca tem a região lisa, sem a marca da companhia alemã. COPA FEMININA BATE RECORDE DE VENDAS DE INGRESSOS A 50 dias do início da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019, a Fifa, em parceria com o Comitê Organizador Local, divulgou os números parciais das vendas de ingressos até o momento. Com mais de 720 mil bilhetes comercializados, o torneio já entra para a história do futebol feminino como recordista nesse quesito. De acordo com a entidade que comanda o futebol mundial, a partida de abertura da competição, entre França, dona da casa, e Coreia do Sul, no Parc de Princes, em Paris, no dia 7 de junho, já não tem mais ingressos disponíveis. O mesmo acontece para as duas semifinais e também para a final do torneio.

Fla adota 'favela' para estancar crise pré-final POR POR ERICH REDAÇÃO BETING O canto 'festa na favela' foi o tema do título carioca do Flamengo. A frase esteve no mosaico do estádio, no telão do Maracanã e em praticamente todas as mensagens do time nas redes sociais para celebrar o título. O uso da expressão foi, na verdade, uma resposta ao vazamento de que a nova diretoria do clube havia proibido o uso do termo 'favela' nas comunicações oficiais. A informação foi divulgada no site do "Extra", do grupo Globo, no sábado (20). A publicação vazou mensagens distribuídas no grupo de WhatsApp dos profissionais que cuidam das redes sociais do Flamengo. A justificativa era que o termo 'favela' estava associado à violência, relação de desagradou parte dos torcedores. A decisão foi tomada pela agência X-Tudo, que gere as redes sociais flamenguistas. A empresa foi contratada pela atual vice-presidência de comunicação do Flamengo. Gerente da conta do time, Diogo Rocha ainda acrescentou nas mensagens do grupo: "Temos que evitar qualquer tipo de segmentação". A orientação teria irritado parte dos funcionários responsáveis pelo meio online do clube carioca. O "Extra" ainda publicou que o clube respondeu à reportagem por meio do diretor de comunicação Bernardo Monteiro, que negou a proibição, "de forma truculenta, usando palavrões". Oficialmente, a agência também negou o veto, ainda que tenha afirmado que o termo tem sido, de fato, evitado nas redes sociais. Na noite de sábado (20), o Flamengo soltou uma nota oficial sobre o caso. Após criticar o vazamento das conversas, o clube afirmou que não há veto, mas que essa "não necessariamente precisa ser a melhor maneira para a comunicação da instituição". No domingo (21), para estancar a crise, a "favela" acabou sendo abraçada. 5