CULTURA DE TECIDOS: HISTÓRICO, CONCEITOS, APLICAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO AF073 BIOTECNOLOGIA VEGETAL

Documentos relacionados
CULTURA DE TECIDOS: HISTÓRICO, CONCEITOS, APLICAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO AF073 BIOTECNOLOGIA VEGETAL

CULTURA DE TECIDOS: HISTÓRICO, CONCEITOS, APLICAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO E MEIOS DE CULTURA AF060 BIOTECNOLOGIA VEGETAL

Cultura de tecidos aplicada ao melhoramento genético de plantas Jonny Everson Scherwinski-Pereira

Cultivo in vitro e suas aplicações:

Propagação in vitro de helicônia (Heliconia spp.) a partir de embriões zigóticos e embriogênese somática

TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS

Embriogênese Somática e Sementes Sintéticas

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140

MERISTEMA APICAL DO CAULE

BIOTECNOLOGIA NO MELHORAMENTO

REGENERAÇÃO DE GEMAS DE ALGODOEIRO (Gossypium hirsutum L.) cv. BRS 201

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA

AF060 Biotecnologia Vegetal

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento

Parede primária e secundária. Lomandraceae, Monocotiledônea

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE IMERSÃO TEMPORÁRIA (SIT) NA MICROPROPAGAÇÃO DA BATATA-DOCE

Rizogênese in vitro de dois híbridos de pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) (1)

REGENERAÇÃO IN VITRO DE SEMENTES DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE MAMONA

Genética E Melhoramento de Plantas

CLONAGEM VEGETAL. Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco. 2

Holambra SP, Cx. Postal 157, CEP: , fone: (19) ,

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES EXPLANTES E COMBINAÇÕES DE REGULADORES VEGETAIS (BAP E ANA) NO CULTIVO IN VITRO DE Physalis pubences L.

Ornamentais. Floricultura e Plantas. Prof. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

Métodos de propagação de plantas: Cultura de tecidos e in vitro. Luana Maria da Silva, Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga,

DESENVOLVIMENTO DA PLÂNTULA: eventos pós-germinativos. Helenice Mercier Laboratório de Fisiologia Vegetal Ano 2008

Capítulo 1 IV Reunião Técnica de Pesquisas em Maracujazeiro...35

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Curso de Cultivos de Tecidos Vegetais

Ornamentais. Floricultura e Plantas. Prof. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO 1: sistema radicular

Que modificações têm ocorrido no cultivo de plantas?

Nome da Disciplina: Cultura de Tecidos Código

O controle do crescimento e do desenvolvimento de um vegetal depende de alguns fatores:

CONCENTRAÇÕES DOS SAIS DO MEIO MS E EXTRATO DE CHIA NO CULTIVO DE EMBRIÕES DE CAFEEIRO in vitro RESUMO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Documentos ISSN Outubro,

INFLUÊNCIA DO ACIDO NAFTALENO ÁCÉTICO NA RIZOGÊNESE IN VITRO DE GENÓTIPOS DE PIMENTEIRA DO REINO (Piper ningrum L.) Apresentação: Pôster

MICROPROPAGAÇÃO E ACLIMATAÇÃO DE PLÂNTULAS DE MORANGUEIRO. Palavras chaves: Micropropagação. Isolamento de meristema. Explante. Mudas sadias.

ESTABELECIMENTO DE CÉLULAS EMBRIOGÊNICAS PARA REGENERAÇÃO DO ALGODOEIRO *

Ornamentais. Floricultura e Plantas. Prof. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento. Aula 12b: Propagação Vegetativa

Franca, Mariana Almeida Micropropagação de cana-de-açúcar cultivar RB Mariana Almeida Franca. Curitiba: f. il.

CRESCIMENTO in vitro DE PLÂNTULAS DE ORQUÍDEAS SUBMETIDAS A DIFERENTES PROFUNDIDADES DE INOCULAÇÃO E CONSISTÊNCIA DO MEIO DE CULTURA

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 289

ANEXO. INSTRUÇÃO NORMATIVA No, DE DE 2010.

Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, , Cruz das Almas, BA. 2

MICROESTAQUIA SERIADA IN VITRO DE ERVA-MATE 1

Protoplastos vegetais: de Kerkler até nossos dias

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E MELHORAMENTO

MICROPROPAGAÇÃO IN VITRO DA MAMONA UTILIZANDO A CITOCININA 6- BENCILAMINOPURINA*

Engenharia Genética; Transgênicos e OGM s

Regulação do crescimento e desenvolvimento vegetal:

EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO MEIO MS NA MICROPROPAGAÇÃO DA MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) Introdução

Micropropagação de Bletia catenulata Ruiz & Pav. (Orchidaceae) Juliana Mary Kluthcouski 1, Sérgio Tadeu Sibov 2

INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE CULTURA NA TAXA DE MULTIPLICAÇÃO DE EXPLANTES DE Gypsophila cv. Golan

21 o Seminário de Iniciação Científica da Embrapa Amazônia Oriental 20 a 22 de setembro de 2017 Belém - Pará

Tipos de propagação de plantas. Propagação de plantas. Propagação sexuada ou seminífera. Agricultura geral. Vantagens da propagação sexuada

Aula Prática No 1. Introdução aos conceitos gerais de Biologia do Desenvolvimento

ESPECIALIZAÇÃO OU DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Moisés Araújo

Agricultura geral. de plantas. UFCG Campus Pombal

Unidade 5 Cresc. e renovação celular VIII CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO DE TECIDOS

CULTURA DE TECIDOS NO MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS- Tópicos especiais

CULTIVO in vitro DE EMBRIÕES DE CAFEEIRO: concentrações de meio MS e polpa de banana RESUMO

MERISTEMAS TECIDOS PERPETUAMENTE JOVENS E EMBRIONÁRIOS

Melhoramento de Plantas 6ª ed.

INDUÇÃO E MULTIPLICAÇÃO in vitro DE MASSA CELULAR INDIFERENCIADA DE MENTRASTO (Ageratum conyzoides L. SIEBER)

MICROPROPAGAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS: TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DE ALUNOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA ÁREA DE BIOTECNOLOGIA VEGETAL 1

ENXERTIA DE PLANTAS FRUTÍFERAS

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Curso de Micropropagação de Plantas 7 a 11 de agosto de 2017 Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia

INDUÇÃO DE MÚLTIPLOS BROTOS DA CULTIVAR DE ALGODÃO BRS-VERDE. *

REGENERAÇÃO DE EMBRIÕES A PARTIR DE CALO EMBRIOGÊNICO FRIÁVEL DO TIPO HFSE DE DUAS ESPÉCIES DE CAFÉ (Coffea canephora, Coffea arabica)

INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO DE ACESSOS E MEIOS DE CULTURA NA MICROPROPAGAÇÃO DA MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz)

Métodos de Propagação em. Ornamentais. Cultura de Tecidos Vegetais

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento

ASPECTOS CITOLÓGICOS DA DIFERENCIAÇÃO DE TECIDOS DE CAFEEIRO CULTIVADO "IN VITRO" *

CRIOPRESERVAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MANDIOCA

CLONAGEM IN VITRO VIA CULTIVO DE MERISTEMA DE PIMENTEIRA-DO-REINO: ASSEPSIA E ESTABELECIMENTO DE CULTURA

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO IN VITRO DE ARAÇÁ (Psidium guineense Swart)

MEIOS DE CULTURA PARA MICROPROPAGAÇÃO IN VITRO DE BATATA

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Reprodução nos seres Vivos REPRODUÇÃO ASSEXUADA

AF060 Biotecnologia Vegetal

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 13

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Agrárias Curso de Agronomia TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Desenvolvimento em plantas

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Multiplicação de plantas. Aspectos teóricos da propagação de plantas PARTE 1. Multiplicação de plantas. Ciclo sexuado. Composição da semente

Aspectos teóricos da propagação de plantas (parte 2) e Estaquia

2 vertical: 5 letras, plural. 1 vertical: 11 letras

Crescimento e regeneração de tecidos vs diferenciação celular

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA LGN0313 Melhoramento genético. Recursos genéticos

Hormônios Vegetais Regulação do crescimento

Transcrição:

CULTURA DE TECIDOS: HISTÓRICO, CONCEITOS, APLICAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO AF073 BIOTECNOLOGIA VEGETAL Prof. Dr. Luiz Antonio Biasi

CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS 1.HISTÓRICO 2.CONCEITOS 3.APLICAÇÕES 4.ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

1.HISTÓRICO -Haberlandt (1902) - 1º cultivo de células em solução nutritiva. Haberlandt, G. Kulturversuche mit isolierten Pflanzenzellen. Sitzungsber. Akad. Wiss. Wien., Math. Naturwiss. K., Abt. (1):111, 69-92. 1902. Experiments on the culture of isolated plant cells. The Botanical Review, Berlin, 35(1):68-88, 1969. (Tradução para inglês). Gottlieb Haberlandt -Hannig (1904) - 1º cultivo de embriões imaturos -Knudson (1922) - 1º cultivo de embriões de orquídeas -White (1934) - Cultivo de ápices radiculares de tomate em meio líquido -Kogh et al. (1934) - Descoberta do AIA

-Skoog e Tsui (1948) - Formação de partes aéreas e raízes em calos de fumo Folke Skoog -Morel e Martin (1952) - Obtenção de dália livre de vírus. Morel, G. and Martin, C. Guerison de dahlias atteints d une maladie a virus. Comptes Rendus de l Académie des Sciences, 235:1324-1325, 1952. -Miller et al. (1955) - Descoberta da cinetina -Skoog e Miller (1957) - Experimento clássico com calo de fumo Balanço auxina/citocinina Carlos Miller Skoog, F. and Miller, C.O. Chemical regulation of growth and organ formation in plant tissue cultured in vitro. Symposia of the Society for Experimental Biology, 11, 118-131. 1957.

-Steward et al. (1958) e Reinert (1959) - Obtenção de embriões somáticos em calos de cenoura -Morel (1960) - Obtenção de orquídeas livre de vírus -Cocking (1960) - Obtenção de protoplastos -Murashige e Skoog (1962) - Meio de cultura MS -Takebe et al. (1971) - Obtenção de plantas a partir de protoplastos -Murashige et al. (1972) - Microenxertia em Citrus Toshio Murashige -Carlson et al. (1973) - Primeira hibridação somática em fumo. -Larkin e Scowcroft (1981) Variação somaclonal Biologia molecular Transformação genética de plantas

2.CONCEITOS DESENVOLVIMENTO Alterações que ocorrem no organismo ao longo do seu ciclo de vida nos níveis morfológico, fisiológico e bioquímico. CRESCIMENTO Ex: evolução da fase embrionária para planta. Ex: mudança da fase vegetativa para reprodutiva. Mudanças quantitativas irreversíveis. Ex: aumento de biomassa. Ex: aumento de comprimento. DIFERENCIAÇÃO Processo pelo qual as células, os tecidos ou órgãos durante o desenvolvimento, adquirem propriedades metabólicas, estruturais e funcionais distintas daquelas iniciais. DIFERENCIAÇÃO OCORRE PELA REGULAÇÃO NA ESPRESSÃO GÊNICA

DESDIFERENCIAÇÃO CELULAR Retorno de células diferenciadas ao estado meristemático não diferenciado. INDUÇÃO É o desencadeamento de um processo morfogenético pela exposição do explante a um estímulo físico, químico ou biológico. A indução envolve o controle da expressão gênica, embora não seja um fenômeno genético, pois não ocorre ganho ou perda genética (modificação alélica ou genotípica). Refere-se somente a expressão dos genes pré existentes. Em cultura de tecidos, é a sinalização por um fitormônio a uma resposta específica a nível celular. EPIGÊNESE Ativação seletiva e diferencial de genes, envolvendo células receptivas ou tecidos responsivos.

TOTIPOTÊNCIA HABERLANDT (1902) Toda célula vegetal íntegra possui capacidade para reproduzir um organismo inteiro. Rudolf Virchow (1858) TEORIA CELULAR As células são as unidades funcionais de todos os seres viventes Toda a célula nasce de outra célula Schleiden (1838) & Schwann (1839) As plantas são agregados de seres individuais e independentes, denominados de células Células dão origem aos tecidos (Ideias ainda incompletas)

DETERMINAÇÃO Processo pelo qual o potencial de desenvolvimento de uma célula torna-se limitado a uma rota específica de morfogênese. A determinação celular diz respeito a uma canalização progressiva no desenvolvimento. COMPETÊNCIA Capacidade das células reagiram a sinais específicos de desenvolvimento. Capacidade das células de expressar um potencial inerente. MORFOGÊNESE Integração entre crescimento (mudanças quantitativas) e diferenciação (alterações qualitativas), mediada por divisão e especialização celular. A morfogênese é o resultado de um complexo controle hormonal múltiplo, espacial e temporal, através da regulação e expressão de sistemas gênicos múltiplos.

CÉLULAS INDIFERENCIADAS São células que mantém as características embrionárias. São isodiamétricas, pouco ou nenhum vacúolo e núcleo grande. Encontram-se nas regiões meristemáticas e embriões. Possuem grande capacidade de divisão celular. CLONES Conjunto geneticamente uniforme de indivíduos, derivados de um único indivíduo por propagação assexuada. CALOS Agregados celulares desorganizados que se originam pela proliferação desordenada de células a partir de tecidos cultivados in vitro.

ÁPICE CAULINAR Porção apical do caule, composto pelo meristema apical mais alguns primórdios foliares. MERISTEMA Conjunto de células indiferenciadas e de características embrionárias, de reduzido tamanho, localizado na porção mais apical das gemas e raízes. Primórdios foliares Meristema EXPLANTE Segmento de tecido ou órgão vegetal que é introduzido in vitro ou subcultivado durante os processos de cultura de tecidos.

3.APLICAÇÕES Produção de mudas em larga escala Micropropagação (organogênese e embriogênese) Produção de material de propagação sadio (livre de virus) Cultura de meristemas + Termoterapia Microenxertia Crioterapia (técnica nova) Resgate de embriões de cruzamentos difíceis Cultivo de embriões zigóticos Conservação de germoplasma Conservação in vitro Criopreservação Obtenção de duplo haploides Cultura de anteras + duplicação cromossômica Obtenção de híbridos somáticos Fusão de protoplastos

Produção de material de propagação sadio (livre de virus)

Cultura de meristema Microenxertia

Produção de mudas em larga escala

Embriogênese somática e produção de sementes sintéticas CARTES R, P. et al. Encapsulated Somatic Embryos and Zygotic Embryos for Obtaining Artificial Seeds of Rauli-Beech (Nothofagus alpina (Poepp. & Endl.) Oerst.). Chilean J. Agric. Res., v.69, n.1, p. 112-118, 2009.

Resgate de embriões de cruzamentos difíceis Resgate de embriões de videira Resgate de embriões de arroz Ohnishi et al. (Plant and Cell Physiology 52(7):1249-57. 2011).

Resgate de embriões de mandioca Buttibwa et al. African Journal of Biotechnology. 14(27):2191-2201. 2015

Conservação de germoplasma Rayssa Natasha Barros Mafra & Victor Spies http://www.ebah.com.br/content/abaaafw-eaf/criopreservacao Embrapa Clima Temperado

Conservação in vitro

Obtenção de duplo haploides Produção de duplo-haplóide de alho Fayos et al. Frontiers in Plant Science. 6:384. 2015.

Obtenção de híbridos somáticos Cultura e fusão de protoplastos Fig. 1 Plant regeneration from protoplast fusion experiment of a grass cultivar with a wild species. http://en.phytowelt.com/phytodiversity.html

Fig. 2 Tubers of different somatic hybrids in comparison to the fusion partners (cultivar: upper lines, wild species: lower lines, hybrids: in-between).

4.ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO ESTRUTURA BÁSICA DE UM LABORATÓRIO DE CULTURA DE TECIDOS 1.Sala de preparo de meio de cultura 2.Sala para manipulações assépticas 3.Sala de crescimento climatizada 4.Sala de lavagem de vidraria 5.Escritório 6.Banheiro AMBIENTES ADICIONAIS 1.Antecâmara 2.Almoxarifado 3.Sala de microscopia 4.Sala de biologia molecular ESTRUTURAS EXTERNAS 1.Ambiente para transferência ex vitro 2.Casa-de-vegetação 3.Telados 4.Depósitos

Planta de uma biofábrica Fonte: Rocha (2009)

EQUIPAMENTOS BÁSICOS 1.Sala de preparo de meio de cultura *Balança *phmetro *Agitador magnético *Microondas *Destilador ou Deionizador *Refrigerador *Freezer 2.Sala para manipulações assépticas *Câmara de Fluxo Laminar *Microscópio Estereoscópico 3.Sala de crescimento climatizada *Ar condicionado *Timer para controle de fotoperíodo 4.Sala de lavagem de vidraria *Autoclave

1. SALA DE PREPARO DE MEIO DE CULTURA

2. SALA DE MANIPULAÇÃO ASSÉPTICA

3. SALA DE CRESCIMENTO CLIMATIZADA *CONTROLE DE LUZ: - Fotoperíodo: 16 horas - Intensidade luminosa: 20 a 50 µmol.m -2.s -1 - Tipos de lâmpadas: -Fluorescentes -LED *CONTROLE DE TEMPERATURA: - Geralmente 25 C - Ar condicionado *EQUIPAMENTOS: -BOD -Agitadores NOVAS ALTERNATIVAS: Uso da luz natural Sistemas autotróficos -Aumento do CO 2 -Aumento da Intensidade luminosa -Redução da sacarose

4. SALA DE LAVAGEM DE VIDRARIA

AMBIENTE PARA TRANSFERÊNCIA EX VITRO

CASA-DE-VEGETAÇÃO PARA ACLIMATIZAÇÃO