ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015



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Transcrição:

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015 Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2015

SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Novembro 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de novembro apresentou variação de 1,01% e ficou 0,19 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,82% registrada em outubro. Desde 2002, quando atingiu 3,02%, não havia registro de IPCA mais alto num mês de novembro. Com o acumulado no ano em 9,62%, bem acima dos 5,58% de igual período de 2014, constitui-se no mais elevado acumulado com referência ao período de janeiro a novembro desde 2002, que ficou em 10,22%. Na perspectiva dos últimos doze meses, o índice está em 10,48%, resultado superior aos 9,93% dos doze meses imediatamente anteriores. Considerando o índice acumulado em períodos de 12 meses, desde novembro de 2003, quando foi a 11,02%, não havia registro de taxa maior do que os 10,48% deste mês. Em novembro de 2014 o IPCA havia registrado 0,51%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 27 de novembro de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2015 (base). Foi pelo segundo mês consecutivo que os combustíveis, detendo parcela significativa das despesas das famílias, com 5,14% de peso no IPCA, lideraram o ranking dos principais impactos. Mais caros em 4,16%, o impacto foi de 0,21 p.p.. 1

O preço do litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor, exercendo impacto de 0,13 p.p.. Levando em conta outubro e novembro, a alta foi de 8,42% nas bombas, motivada pelo reajuste de 6,00% vigente ao nível das refinarias desde o dia 30 de setembro. Em relação à alta acumulada neste ano, os preços subiram 18,61%, indo dos 10,40% registrados em Campo Grande até os 24,35% de Recife. No caso do etanol, os preços subiram 9,31%, exercendo 0,08 p.p. de impacto no mês. A alta chegou a 26,10% no ano, com a menor variação em Fortaleza, 12,71%, e a maior, 33,14%, em Curitiba. Quanto ao óleo diesel, os preços aumentaram 1,76% e, junto com a taxa outubro, acumularam 5,08%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 4,00% nas refinarias, também vigente desde 30 de setembro. Em relação ao ano, a alta está em 12,75%. No grupo Transportes (1,08%), além dos combustíveis, as tarifas dos ônibus urbanos se destacaram, passando a custar 1,11% a mais. Isto por conta dos aumentos incorporados nas regiões de Fortaleza, cuja alta de 10,00% refletiu a maior parte do reajuste de 14,58% em vigor a partir do dia 07 de novembro; em Belo Horizonte, onde as tarifas subiram 8,63% em vista do retorno do reajuste de 9,68% que havia sido suspenso através de liminar e que voltou a vigorar a partir de 25 de outubro; e em Campo Grande, onde o aumento de 2,33% se refere à parte do reajuste de 8,33%, em vigor a partir de 19 de novembro. No entanto, foi Alimentação e Bebidas que ganhou a liderança de grupo, revelando-se tanto o mais elevado resultado no mês, quanto o maior impacto, conforme mostra a tabela a seguir. 2

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.) Outubro Novembro Outubro Novembro Índice Geral 0,82 1,01 0,82 1,01 Alimentação e Bebidas 0,77 1,83 0,19 0,46 Habitação 0,75 0,76 0,12 0,12 Artigos de Residência 0,39 0,31 0,02 0,01 Vestuário 0,67 0,79 0,04 0,05 Transportes 1,72 1,08 0,31 0,20 Saúde e Cuidados Pessoais 0,55 0,64 0,06 0,07 Despesas Pessoais 0,57 0,52 0,06 0,05 Educação 0,10 0,22 0,00 0,01 Comunicação 0,39 1,03 0,02 0,04 Observa-se que o item combustível (4,16%), exercendo 0,21 p.p. de impacto, somado a Alimentação e Bebidas (1,83%), com 0,46 p.p., resultam em 0,67 p.p. de impacto, foram responsáveis por 66% do IPCA do mês. Nos alimentos, grupo que detém 25% de peso no índice, sobressaem os produtos adquiridos para consumo em casa, cuja alta chegou a 2,46%. Foi em Goiânia onde os preços mais subiram, atingindo 4,37% no mês. Outras regiões, como Campo Grande, com 3,80%; Brasília, com 3,47%; Salvador, com 3,32%, mostraram aumentos expressivos, bem acima da variação média nacional (2,46%). Consumidos fora de casa, a alta da alimentação foi de 0,70%, com destaque para Porto Alegre, com 1,98%; Salvador, com 1,64%; e Fortaleza, com 1,30%. Considerando este ano de 2015, o grupo Alimentação e Bebidas apresenta variação de 10,37%, sendo 10,75% o aumento dos produtos consumidos em casa e 9,67% o aumento da alimentação fora de casa. Foram vários os produtos que, de outubro para novembro, apresentaram fortes aumentos, destacando-se a batata-inglesa (27,46%), tomate (24,65%), açúcar cristal (15,11%) e refinado (13,15%). As principais altas encontram-se na tabela a seguir. 3

Item Variação (%) Variação Acumulada (%) Outubro Novembro Ano 12 meses Batata-inglesa -10,69 27,46 29,69 47,55 Tomate 0,14 24,65 32,31 24,08 Açúcar cristal 4,43 15,11 21,33 20,21 Açúcar refinado 1,91 13,15 18,23 22,09 Cebola -32,64 10,39 41,25 48,02 Alho 4,12 6,22 46,72 48,59 Óleo de soja 1,13 5,16 13,21 12,71 Hortaliças 1,13 4,76 15,24 17,06 Frutas 1,75 3,97 10,65 10,17 Açaí -2,39 3,78-2,05 5,19 Feijão-carioca 0,14 3,23 21,83 37,20 Frango inteiro 5,98 3,21 11,54 13,18 Arroz 3,77 3,13 7,88 9,83 Cenoura -3,00 2,45 7,21 7,14 Café moído 1,39 2,41 9,59 10,06 Ovos -1,17 2,27 14,95 10,20 Pão de forma 0,61 2,09 6,79 7,09 Cerveja 4,06 2,04 7,81 8,95 Pescado -0,04 1,93 8,01 9,17 Cerveja fora 1,28 1,77 11,56 12,94 Cafezinho -0,11 1,70 14,88 15,52 Atomatado 0,61 1,45 8,77 9,67 Carnes 1,41 1,44 10,75 14,88 Chocolate em barra e bombom 1,28 1,43 13,15 13,77 Farinha de trigo 2,07 1,35 3,38 3,78 Enlatados e conservas -0,13 0,98 6,18 6,05 Refrigerante fora 0,76 0,87 9,90 10,17 Refrigerante 2,48 0,86 9,70 10,40 Biscoito 0,45 0,84 7,65 7,64 Iogurte 0,58 0,83 9,00 9,23 Doces 0,76 0,80 9,92 11,29 Macarrão 1,13 0,72 7,23 8,02 Refeição fora 0,82 0,70 8,75 10,29 Pão francês 1,29 0,60 11,23 11,44 Foram poucos os produtos que ficaram mais baratos de um mês para o outro, sobressaindo as carnes industrializadas, com -0,79% e o leite, com -0,76%. Quanto à energia elétrica, com 0,98% de aumento, continuou a se destacar tendo em vista a variação de 7,47% do Rio de Janeiro, onde ocorreu reajuste de 16% a 4

partir de 07 de novembro nas tarifas de uma das concessionárias; 2,39% em Porto Alegre, com o reajuste de 5,82% a partir de 25 de outubro, também em uma das concessionárias; 0,17% em São Paulo, onde o reajuste de 15,50% em vigor a partir de 23 de outubro nas tarifas de uma das concessionárias se combinou à redução de impostos. Nas demais regiões as variações observadas são atribuídas a movimentos ocorridos nos valores dos impostos. Com aumento nas contas de energia, o grupo Habitação ficou com 0,76% de variação, aliando-se, ainda, os seguintes itens: Artigos de limpeza 1,50% Condomínio 1,35% Botijão de gás 0,81% Mão de obra 0,55% Aluguel residencial 0,43% Taxa de água e esgoto 0,40% A respeito da taxa de água e esgoto, o resultado de 0,40% é atribuído à região metropolitana de São Paulo, uma vez que as contas se elevaram em 1,94%, na média, mostrando menor intensidade do efeito do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água. Considerando os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, os destaques ficaram com os seguintes itens: telefonia celular (2,13%) e fixa (1,00%), artigos de higiene pessoal (1,22%), roupas infantis (1,19%) e femininas (1,17%), plano de saúde (1,06%), cabeleireiro (0,70%) e empregado doméstico (0,45%). Na telefonia fixa, a variação de 1,00% no valor das contas reflete aumentos entre 5,50% e 7,20% ocorridos sobre as tarifas de fixo para móvel em 02 de outubro, além do aumento de 6,27% nas tarifas de longa distância nacional. Quanto à telefonia celular, a variação de 2,13% se deve a reajuste praticado por uma das operadoras. Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com Goiânia (1,44%) 5

onde os alimentos consumidos em casa tiveram alta de 4,37%. O menor índice foi registrado em Brasília (0,66%) devido, principalmente, à queda de 0,55% nos alimentos consumidos fora de casa. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada. Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%) Outubro Novembro Ano 12 meses Goiânia 3,59 1,18 1,44 10,22 11,44 Campo Grande 1,51 1,18 1,29 8,96 10,14 Fortaleza 3,49 0,73 1,27 9,83 10,53 Belém 4,65 1,07 1,25 8,42 9,50 Rio de Janeiro 12,06 0,59 1,24 9,17 10,68 Salvador 7,35 0,60 1,19 8,84 9,54 Curitiba 7,79 0,64 1,08 11,31 12,24 Porto Alegre 8,40 0,73 1,03 10,31 11,20 São Paulo 30,67 0,99 0,88 10,18 10,87 Belo Horizonte 10,86 0,62 0,84 8,59 9,06 Vitória 1,78 0,75 0,81 8,37 9,27 Recife 5,05 0,84 0,80 9,06 9,52 Brasília 2,80 1,24 0,66 8,36 9,76 Brasil 100,00 0,82 1,01 9,62 10,48 O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 1.2 - ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 1,11% em novembro e ficou 0,34 p.p. acima do resultado de 0,77% de outubro. Com isto, o acumulado no ano fechou em 10,28%, bem acima da taxa de 5,57% relativa a igual período de 2014. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 10,97%, 6

acima dos 10,33% relativos aos doze meses anteriores. Em novembro de 2014 o INPC foi 0,53%. Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,98% em novembro, enquanto em outubro foi 0,80%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação 0,73% em novembro, abaixo dos 0,76% de outubro. Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com Goiânia (1,69%) onde os alimentos consumidos em casa tiveram alta de 4,37%. O menor índice foi registrado em Brasília (0,75%) devido, principalmente, à queda de 0,73% nos alimentos consumidos fora de casa. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada. Região Peso Regional (%) Variação mensal (%) Variação Acumulada (%) Outubro Novembro Ano 12 meses Goiânia 4,15 1,18 1,69 11,36 12,62 Rio de Janeiro 9,51 0,47 1,44 10,59 11,88 Fortaleza 6,61 0,70 1,41 9,87 10,41 Belém 7,03 1,16 1,35 8,57 9,54 Campo Grande 1,64 1,35 1,34 9,33 10,42 Salvador 10,67 0,56 1,24 8,99 9,66 Curitiba 7,29 0,63 1,08 12,61 13,35 Porto Alegre 7,38 0,72 1,08 10,96 11,73 Belo Horizonte 10,60 0,41 1,02 9,16 9,55 São Paulo 24,24 0,89 0,88 11,20 11,65 Recife 7,17 0,77 0,76 9,22 9,64 Vitória 1,83 0,75 0,76 8,72 9,38 Brasília 1,88 1,83 0,75 10,54 11,26 Brasil 100,00 0,77 1,11 10,28 10,97 Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 27 de novembro de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2015 (base). 7

O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. 8