ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO



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Transcrição:

ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO Para se orientar o homem teve de desenvolver sua capacidade de observação. Observando a natureza o homem percebeu que o Sol aparece todas as manhãs aproximadamente, num mesmo lado do horizonte e se põe ao entardecer, no lado oposto. Tomando esses dois lados como referência, foram estabelecidos os pontos cardeais norte, sul, leste e oeste. Assim no horizonte, onde o Sol aparece é o leste, oriente ou nascente (a sua direita), geralmente representado pela letra E. O local onde o Sol se põe (a 180 do nascente) foi denominado de oeste, ocidente ou poente (a sua esquerda), representado pela letra W. Conhecidos estes dois pontos, perpendicularmente (90 ) foram criados mais dois: o norte, setentrional ou boreal (a sua frente), representado pela letra N; e o sul, meridional ou austral (a sua retaguarda) representado pela letra S.

Além dos pontos cardeais existem os pontos colaterais, a 45 entre os cardeais, ou seja, entre eles. Teremos o nordeste (NE) entre o norte e o leste; o sudeste (SE) entre o sul e o leste; o sudoeste (SW) entre o sul e oeste; e o noroeste (NW) entre o norte e o oeste. Temos ainda os chamados pontos subcolaterais que se encontram exatamente na mediatriz entre os pontos cardeais e os colaterais, isto é, entre o primeiro e o segundo. Dessa forma teremos entre o norte e o nordeste, o norte-nordeste (NNE); entre o nordeste e o leste, o leste-nordeste (ENE); entre o leste e o sudeste, o leste-sudeste (ESE); entre o sudeste e o sul, sulsudeste (SSE); entre o sul e o sudoeste, temos o sul-sudoeste (SSW); entre o sudoeste e o oeste, o oeste-sudoeste (WSW); entre o oeste e o noroeste, o oeste-noroeste (WNW) e entre o noroeste e o norte, o norte-noroeste (NNW). Juntos, os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais, formam um dos instrumentos mais importantes para orientação no planeta, conhecido como ROSA DOS VENTOS geralmente usados em bússolas e mapas. No entanto, não basta apenas saber os pontos cardeais e colaterais para se localizar no nosso planeta. A Terra possui cerca de 510.000.000 km² e para localizar com exatidão continentes, países, cidades, ilhas ou qualquer outro ponto sobre sua superfície, foi necessário criar uma rede de linhas imaginárias denominadas paralelos e meridianos.

Criou-se, portanto, um paralelo principal denominado Linha do Equador (0 ) que divide a Terra exatamente em duas metades iguais, denominadas hemisférios: a de cima Hemisfério Norte, Setentrional ou Boreal e a de baixo Hemisfério Sul, Meridional ou Austral. Paralelamente ao Equador, são traçados outros círculos que a medida que se afastam tornam-se menores correspondentes a 1 cada, num total de 90 até o pólo. Além do Equador, quatro outros paralelos recebem denominação por serem considerados importantes, pois determinam as zonas climáticas: o Círculo Polar Ártico (66 33 N) e o Trópico de Câncer (23 27 N) no hemisfério norte e Trópico de Capricórnio (23 27 S) e o Círculo Polar Antártico (66 33 S) no hemisfério sul. Assim paralelos são círculos imaginários traçados paralelamente ao Equador.

Os paralelos indicam a latitude um lugar, ou seja, todos os lugares localizados ao norte do Equador terão latitude norte e conseqüentemente, todos os lugares localizados ao sul terão latitude sul. Desta forma, podemos definir latitude como a distância, medida em graus, de qualquer lugar da superfície terrestre ao Equador. Assim todos os pontos que se encontram ao longo de um mesmo paralelo terão a mesma latitude. Mas apenas com a latitude não é possível determinar a localização exata de um ponto na superfície. Por isso foram criados os meridianos. Ao contrário dos paralelos que possuem comprimentos diferentes, por não cortarem o centro da esfera terrestre, todos os meridianos possuem o mesmo comprimento, pois passam todos pelos pólos terrestres. Em vista disso, foi-se necessário um acordo entre as nações para determinar o meridiano principal (0 ), escolhendo-se o meridiano que passa pela torre do Observatório Astronômico de Greenwich localizado em Londres, Inglaterra, denominado Meridiano de Greenwich ou Meridiano Principal. Ele é a linha de partida para numerar em graus os outros meridianos situados tanto para o leste quanto oeste. Contam-se 180 meridianos para leste e 180 para o oeste, num total de 360 de 1 cada um. Nenhum meridiano circunda totalmente a esfera terrestre, pois na outra face está o meridiano oposto ou antimeridiano, sendo que o Meridiano de Greenwich e seu antimeridiano, chamado de Linha Internacional da Data, dividem a Terra em dois hemisférios: Hemisfério Leste, Oriental ou Nascente e Hemisfério Oeste, Ocidental ou Poente. Os meridianos indicam a longitude de um lugar. Todos os situados a direita do Meridiano de Greenwich tem longitude leste e os situados a esquerda longitude oeste. Portanto, longitude é a distância, medida em graus, de qualquer lugar da Terra ao Meridiano de Greenwich. Assim da mesma forma da latitude, todos os pontos atravessados por um mesmo meridiano, possuem a mesma longitude, variando do 0 (Meridiano de Greenwich) a 180 (Linha Internacional da Data). Dessa forma, sabendo a latitude e a longitude de um lugar, podemos determinar a exata localização na superfície da Terra, que são chamadas de Coordenadas Geográficas.

As latitudes e longitudes não são importantes apenas para determinar as coordenadas geográficas, mas também no caso das latitudes que ajudam a explicar as diferenças de temperaturas em nosso planeta, estabelecendo as zonas climáticas. Entre os Trópicos de Câncer (lat 23 27 N) e o Trópico de Capricórnio (lat 23 27 S) encontramos a Zona Tropical ou Intertropical, com climas predominantes quentes e a zona mais iluminada da Terra.

Entre a o Trópico de Câncer (lat 23 27 N) e o Círculo Polar Ártico (lat 66 33 N) e o Trópico de Capricórnio (lat 23 27 S) e o Círculo Polar Antártico (lat 66 33 S) encontramos as Zonas Temperadas, com climas predominantes mesotérmicos (temperaturas médias). Acima dos Círculos Polares (acima das lat 66 33 N e S), são as Zonas Polares ou Glaciais - Ártica e Antártica respectivamente, com climas frios e menos iluminadas do planeta. Com relação às longitudes, também são essenciais para a determinação dos fusos horários de um lugar para outro do planeta. Essas diferenças dependem da localização do lugar em relação ao Meridiano de Greenwich. FUSOS HORÁRIOS Ao movimento completo da Terra em torno do seu eixo imaginário chamamos de rotação, da qual resultam os dias e as noites, durando 23 horas e 56 minutos, ou 24 horas. Este movimento de rotação é feito no sentido oesteleste (anti-horário). Enquanto isto, o Sol descreve aparentemente um movimento na Terra no sentido contrário, de leste para oeste. A partir desses movimentos em sentidos antagônicos, conclui-se que o hemisfério leste está sempre mais adiantado em horas que o hemisfério oeste. Se viajarmos de um ponto qualquer para leste, aumentamos a hora; se for no sentido oeste, diminuímos a hora. Quando o Sol passa exatamente em cima de um meridiano é exatamente meio-dia naquele ponto situado sobre aquele meridiano. É por isto

que os países de língua inglesa colocam os sufixos a. m. (ante-meridien de manhã) e p.m. (post-meridien à tarde). Seria confuso, no entanto, se cada cidade (ou ponto sobre a Terra) usasse essa hora astronômica haveria n horas diferentes. É preciso, pois, criar uma convenção internacional determinando uma hora mundial, um referencial planetário. Com este objetivo se criaram os fusos horários, tendo como ponto de partida o GMT (Greenwich Meridien Time), ou seja, a hora de Londres, firmado no século passado. Sabemos que toda e qualquer circunferência tem 360º. Como o movimento de rotação da Terra é realizado em 24 horas, divide-se 360 por 24 e chega-se a 15º. Este espaço de 15 é o fuso horário, onde ocorre a hora legal tanto ao norte como ao sul do Equador. Os fusos horários são faixas imaginárias que dividem a Terra em 24 faixas idênticas, de modo que cada divisão tenha 15º de longitude (que correspondem ao ângulo que a Terra gira em uma hora) de uma faixa a outra, contados a partir de um meridiano inicial e corresponda à uma hora. Tais faixas foram regulamentadas em 1884, numa conferência astronômica nos Estados Unidos. Os fusos horários são definidos a partir do Tempo Universal Coordenado (TUC) em Londres, local onde o Meridiano de Greenwich divide o fuso determinando a contagem das horas, já que é o meridiano inicial.. Conforme se passa de um fuso a outro, deve-se aumentar (a leste) ou diminuir (a oeste) uma hora no relógio. Os minutos e os segundos continuam os mesmos. Quando alguém vem da Europa para o Brasil, por exemplo, as horas diminuem. Ao contrário, se for para o Leste, elas aumentam. Essa é a regra geral.

Toda a região que compreende o interior de um fuso horário possui a mesma hora, ou seja, toda a limitação de território firmada entre uma faixa imaginária e outra possui o mesmo horário e isso é firmado de acordo com os limites políticos de cada país. Pode ocorrer de países com grande extensão territorial apresentar diferentes horários, como é o caso do Brasil que possui agora três fusos horários diferentes. Os fusos são convenções geográficas que buscam conciliar "o que estamos vendo" com o relógio, ou seja, se onde moramos costuma anoitecer às 18h, o tempo marcado pelo relógio precisa acompanhar esse ritmo. Por isso, em países com grande extensão territorial, regiões distantes umas das outras, têm horários diferentes. Embora não seja obrigatório, a maior parte dos países do mundo adota o sistema. Uma exceção é a China. Maior que o Brasil, o país asiático tem um fuso apenas, uma decisão do governo local. Por outro lado, a antiga União Soviética, por exemplo, com quase todo o território hoje pertencente à Rússia, tinha 11 linhas de fuso horário. Meridiano de Greenwich (GMT) O Meridiano de Greenwich ou primeiro meridiano (0 ), uma linha imaginária no centro do fuso zero, ficou definido na Conferência do Meridiano como referência da hora oficial mundial, ou hora GMT ( Greenwich Meridian Time ). Logo o Meridiano de Greenwich é o que passa no ponto médio (no meio) do fuso, observe que soma de 7,5º a leste de Greenwich com 7,5º a oeste, corresponderá aos 15º ou um fuso, definindo o Meridano de Greenwich, como fuso zero. Observação: A partir de 1986, a hora GMT foi substituído pelo UTC - Universal Time Coordinated que é uma mensuração baseada em padrões atômicos e não na rotação da Terra. Linha Internacional da Data É a linha oposta ao meridiano de Greenwich (180º), também chamada de antimeridiano ou Linha Internacional da Data (LID) atravessando o oceano Pacífico. Por convenção internacional, esse meridiano determina a mudança de data civil em todo o planeta. Ao ultrapassar essa linha, exatamente no ponto em que ela se localiza, tem-se de alterar a data para o dia anterior (a leste) ou seguinte (a oeste) à partida. Aqui, ocorre o inverso. Quando atravessamos para o oeste, mudamos para o dia seguinte. A leste, avançamos para o dia anterior. É uma mudança de dias (hoje e amanhã) e não de horas.