O Desafio Climático 2.0 O que os bancos devem fazer para combater as mudanças climáticas Roland Widmer Café com Sustentabilidade São Paulo, 14 de abril de 2010
Amigos da Terra - Amazônia Brasileira Programa completa 10 anos em 2010 Estimula práticas socioambientais nas instituições financeiras Representa a rede BankTrack no Brasil Representa o projeto BICECA no Brasil
Sustentabilidade e bancos Ser sustentável: alinhar atuação com objetivos sociais e ambientais e econômicos de longo prazo da sociedade; Hoje agimos pensando no curto prazo; Cabe pensar e trilhar o caminho de transição; Bancos têm papel fundamental nisso; O caso das mudanças climáticas.
O desafio das mudanças climáticas Mudanças climáticas configuram a maior falha de mercado hoje Não existe preço para certos recursos essenciais Mercado não acerta uso eficiente de recursos q não têm preço Mudanças climáticas: maior desafio ambiental Ameaça bilhões de pessoas em termos de Prosperidade Subsistência Segurança Necessidade de conter o aumento da temperatura de 1,5º a 2ºC acima dos níveis pré-industriais Respostas inadequadas até agora
O papel dos bancos comerciais Papel fundamental na alocação de recursos financeiros Empréstimos, crédito Investimentos Outros serviços financeiros Escolhas: orientação curto prazo X longo prazo Explorar falhas de mercado, reforçar padrões intensivos em clima /GEE X Catalisar a transição para uma economia de baixo carbono Oportunidade: traduzir influência em liderança
Destaques do relatório Bancos têm um papel imprescindível no combate às mudanças climáticas; Faltam políticas e procedimentos claros; Relatório traz importantes informações e sugestões a respeito da atuação dos bancos; Faz análise de falsas soluções que pouco ajudam no combate às mudanças climáticas; Levantamento crucial para usar recursos valiosos de forma mais efetiva.
Quatro passos que bancos devem seguir 1. Se retirar de atividades e projetos que contribuam substancialmente para as mudanças climáticas; 2. Minimizar a contribuição das atividades restantes; 3. Aumentar o apoio ao desenvolvimento e uso de tecnologias e processos de produção favoráveis ao clima; 4. Bancos não devem se envolver nas chamadas soluções falsas.
Quatro passos que bancos devem seguir 1. Se retirar de atividades e projetos que contribuam substancialmente para as mudanças climáticas Novas explorações de carvão, petróleo e gás, termelétricas Práticas mais danosas e menos eficientes em outros setores de uso de GEE, como agricultura, silvicultura, transporte 2. Minimizar a contribuição das atividades restantes Avaliar a poluição por GEE de empréstimos, investimentos e outros serviços financeiros Estabelecer metas de redução de emissões Criar ferramentas para tratar de questões climáticas
Quatro passos que bancos devem seguir 3. Aumentar o apoio ao desenvolvimento e uso de tecnologias e processos de produção favoráveis ao clima Aumentar apoio a tecnologias de redução de poluição, produção de energias renováveis e eficiência energética Produtos e serviços para clientes do varejo 4. Bancos não devem se envolver nas chamadas soluções falsas Comercialização de créditos de carbono, energia nuclear, mega-hidrelétricas, biocombustíveis com impacto socioambiental negativo, captura e armazenamento de carbono
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