REGRAS TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DO REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO



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Transcrição:

REGRAS TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DO REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO Nos termos do disposto no nº2 do Despacho nº 10324-D/97 do D.R. (II Série) de 31 de Outubro, o Conselho de Acção Social dos SAS-IPL é o órgão ao qual compete aprovar as regras técnicas necessárias à concessão de apoios aos estudantes do IPL. No cumprimento do disposto no Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo, abaixo designado por Regulamento, anexo ao Despacho acima referenciado com as alterações introduzidas pelos Despachos nº 13766-A/98, de 7 de Agosto e 7424/2002 de 2 de Abril e nº24386/2003 de 18 de Dezembro determina-se: 1. CANDIDATURA A BENEFÍCIOS SOCIAIS: A atribuição de Bolsas de Estudo e Alojamento aos estudantes que frequentam os Estabelecimentos de Ensino do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) é efectuada através dos Serviços de Acção Social(SAS) do Instituto Politécnico de Lisboa; Considera-se que o impresso normalizado de candidatura a Benefícios Sociais utilizado pelos SAS-IPL, satisfaz todos os requisitos exigidos no artigo 6º do RABE; 2. PRAZOS: Os SAS-IPL promovem anualmente, a abertura de candidaturas a Benefícios Sociais, por um prazo mínimo de 30 dias, em duas fases distintas que ocorrem: 2.1. Entre os meses de Abril e Maio, para os estudantes que frequentam os Estabelecimentos de Ensino do IPL. 2.2. Para os estudantes que vão frequentar, pela 1ª vez, aqueles Estabelecimentos de Ensino e estudantes que não apresentaram a candidatura na 1ª fase, o prazo será de 30 dias a partir da data de matrícula/inscrição. 3. APROVEITAMENTO E INSCRIÇÃO: 3.1. Os comprovativos de matrícula/inscrição e de aproveitamento escolar, nos termos dos art os 4º e 5º do Regulamento, dos estudantes que se candidatam a bolsas de estudo no período referido em 2.1., são remetidos pelos respectivos Estabelecimentos de Ensino Superior nos termos acordados e já anteriormente praticados e acordados entre os SAS-IPL e as Escolas/Institutos. 3.2. No caso dos estudantes que se candidatam no período referido em 2.2. aqueles comprovativos serão apresentados pelo estudante no acto da candidatura; 1

3.3. Sempre que seja mais célere para a análise dos processos, ou quando não for possível ao Estabelecimento de Ensino comprovar, em tempo útil, os dados referidos no ponto anterior, o estudante pode entregar a declaração de matrícula e Declaração de compromisso de honra referente ao aproveitamento. 4. AGREGADO FAMILIAR DO ESTUDANTE: Para efeitos do artº 8º do Regulamento Agregado Familiar do Estudante 4.1. São considerados como elementos do agregado familiar os irmãos do candidato, maiores, que tendo terminado ou interrompido a sua formação académica se encontrem em situação de desemprego e constem como dependentes em sede de IRS dos pais. 4.2. Não serão considerados como elementos do agregado familiar aqueles que, por análise da situação sócio-económica pelos SAS-IPL e ou por declaração do estudante, vivam em comunhão de habitação mas não de rendimentos. 4.3. Nos termos do nº2 do artº 8º do Regulamento só será considerado como agregado unipessoal o estudante que disponha de rendimentos próprios ou de trabalho bastantes para a sua manutenção, incluindo despesas de habitação, ainda que insuficientes para custear os seus estudos, não podendo os mesmos ser inferiores a meio salário mínimo nacional. 5. ESTUDANTE DESLOCADO: 5.1. Para efeitos do artº 9º do Regulamento, serão analisados os horários de transportes públicos existentes, durante o ano lectivo, entre a localidade de residência e a localidade do Estabelecimento de Ensino e o horário escolar do estudante, quando necessário. 5.2. No caso de se vir a verificar que o estudante utiliza uma viatura do agregado familiar poder-lhe-á ser retirada a condição de deslocado. 6. RENDIMENTOS: Para efeitos do art. nº 10 do Regulamento, o cálculo do rendimento anual do agregado familiar incidirá sobre proveitos recebidos a qualquer título. 6.1. Serão considerados os provenientes de: Rendimentos de trabalho - Dependente - Independente 2

Participações em sociedades Pensões (sobrevivência, alimentos, viuvez ) Reformas Outros (Juros, ajudas de familiares, prestações da Segurança Social, do Rendimento Social de Inserção, de seguros ) 6.2. Não serão considerados como rendimento: Impostos Contribuições sociais obrigatórias Subsídio de refeição (até ao limite máximo da F.P.) Abono familiar Outros (bolsa de estudo de outras entidades, abono complementar, subsídio de educação especial...) 6.3. Capitação média mensal do agregado é o resultado do cálculo da expressão indicada no artº 11º do Regulamento (RA/AF)/12 6.3.1. Rendimento de trabalho dependente ( IRS - Modelo 3- Anexo A categoria A/H) Para cálculo da capitação média mensal dos agregados familiares com rendimentos provenientes de trabalho dependente, considera-se com Rendimento Anual (RA), os valores inscritos em sede de IRS (Modelo 3 Anexo A), relativos ao ano n-1 (sendo n o ano civil em que se inicia o ano lectivo em análise) corrigidos com os recibos de vencimento quando se justifique; em que IRS (D.O. + R.F.) Nº de elementos do A.F. 12 meses D.O.- Descontos obrigatórios inscritos em sede de IRS R.F. Retenções na fonte inscritas em sede de IRS Quando se verifique a necessidade de correcção dos valores obtidos com os proveitos do ano civil a que se refere a candidatura a expressão a utilizar é: [VL ( SR + SF )] x 14 em que VL - vencimento liquido mensal SR - subsídio de refeição até ao limite máximo da função pública SF - subsídio familiar a crianças e jovens 3

6.3.1.1. Excepções Quando o agregado familiar do aluno for: Unipessoal constituído apenas por 2 pessoas ou o trabalho dependente se tenha iniciado no ano a que se refere a candidatura, após um período de inactividade (desemprego), não constando em sede de IRS, rendimentos provenientes de Subsídios (Desemprego, Doença, RSI e outros) a formula a utilizar para cálculo do Rendimento Anual será: [VL ( SR + SF )] x 12 em que VL - vencimento liquido mensal SR - subsídio de refeição até ao limite máximo da função pública SF - subsídio familiar a crianças e jovens 6.3.2. Rendimento de trabalho independente 6.3.2.1. IRS Modelo 3 - Anexo B - categoria B Regime simplificado sem contabilidade organizada Considera-se como Rendimento Anual (RA) o maior de: - Montante estimado pelo próprio, declarado sob compromisso de honra x 12 - Salário Mínimo Nacional x 12-65% (prestação de serviços) e/ou 20% (venda de produtos) do Rendimento Ilíquido declarado em sede de IRS (Modelo 3 Anexo B) Quando a actividade se inicia no ano em análise considera-se 65% (prestação de serviços) ou 20% (venda de produtos) do Volume de Negócios que consta na Declaração de Inicio de Actividade. herança indivisa - considerar a quota da herança correspondente ao elemento ou elementos que fazem parte do agregado familiar do candidato ( % de participação indicada no anexo I do modelo 3 do IRS do ano n-1) 4

acto isolado - 65% (prestação de serviços) e/ou 20% (venda de produtos) do Rendimento Ilíquido declarado em sede de IRS (Modelo 3 Anexo B) 6.3.2.2. IRS Modelo 3 - Anexo C - categoria B Regime geral com contabilidade organizada Maior de : - Montante estimado pelo próprio, declarado sob compromisso de honra x 12 ou - valor obtido a partir da seguinte expressão Montante Maior de I + Montante Maior de II Correspondendo: - Salário Mínimo Nacional (ano n) x 12 ou I - Remuneração do empresário ( nunca inferior ao Salário Mínimo Nacional ) II - Resultado Apurado (ano n- 1) ou - 20% do Total de Proveitos (ano n-1) declarado em sede de IRS (Modelo 3 Anexo C) 6.3.3. Rendimentos provenientes de Sociedades (IRC Modelo 22) 6.3.3.1. Quando um ou mais elementos do Agregado Familiar exerçam actividade profissional, remunerada ou não, na Sociedade Montante Maior de I + (Montante Maior de II x quota na sociedade) Correspondendo: I - Salário Mínimo Nacional (ano n) x 12 ou - Remuneração do empresário ( nunca inferior ao Salário Mínimo Nacional do ano n) x12 5

II - Resultado Apurado(ano n-1) ou - 20% do Total de Proveitos (ano n-1) Declarado em sede de IRC (Modelo 22 Declaração Anual e Anexos 6.3.3.2. Quando nenhum dos elementos do Agregado Familiar exerça qualquer actividade na Sociedade Maior de : - Montante estimado pelo próprio, nunca inferior ao Salário Mínimo Nacional mais elevado, declarado sob compromisso de honra x 12 - Resultado apurado (ano n-1) x quota na sociedade - 20% do Total de Proveitos (ano n-1)declarado em sede de IRC (Modelo 22 Declaração Anual e Anexos) x quota na sociedade 6.4. Para cálculo dos rendimentos serão atribuídos salários mínimos nacionais a cada elemento activo do agregado familiar, sempre que sejam declarados valores inferiores. Aos agregados familiares nestas condições serão atribuídos no mínimo dois salários mínimos nacionais. Considerando a especificidade de cada agregado familiar, serão analisados, caso a caso, de acordo com a situação sócioeconómica apresentada. Será considerado elemento activo sempre que faça descontos para a Segurança Social ou colabore na actividade, mesmo que sem remuneração e sem descontos. Sempre que do agregado conste mãe empregada doméstica, a fazer ou não descontos para a Segurança Social será considerado 1 SMN, do ano n. Sempre que conste como única actividade do agregado familiar a Agricultura de auto consumo será atribuído um salário mínimo a cada elemento activo, mesmo que não efectue descontos para a Segurança Social. Em situação de candidatura a Subsídio de Desemprego em que o mesmo não tenha ainda sido atribuído, considerar 65% do último vencimento líquido. Em situação de Subsídio de Doença ainda não atribuído, considerar a percentagem do salário, mais baixa estipulada na legislação em vigor. Em situação de falecimento de um dos elementos activos do agregado familiar, em que não tenha sido atribuída Pensão de Sobrevivência, considerar 50% do vencimento líquido ou da pensão auferida à data do falecimento. 6

6.5. Sempre que os rendimentos e/ou percapita sejam considerados insuficientes (menor que os valores de RSI), para suportar as despesas essenciais do agregado, será pedido comprovativo da candidatura ao Rendimento Social de Inserção (RSI). Se este pedido for indeferido o processo de candidatura será reanalisado com base no motivo de recusa. 6.6. Abatimentos e Deduções Para efeitos da alínea b) do nº 3 do artº 10 do Regulamento 6.10.1. São considerados os encargos com saúde até ao limite máximo mensal de 30% do SMN em vigor no inicio do ano lectivo quando declarados em sede de IRS. 6.10.2. Para os agregados isentos da apresentação de IRS os encargos de saúde serão considerados e até 10% do SMN em vigor no início do ano lectivo. 6.10.3. Para efeitos dos pontos 6.10.1. e 6.10.2. o candidato deverá apresentar atestado médico comprovativo da situação clínica. 6.7. Indeferimento da candidatura Além das indicadas no Regulamento serão ainda motivo para indeferimento das candidaturas: 6.11.1. Quando constem no agregado trabalhadores independentes ou com participação em sociedade que não efectuem descontos para a Segurança Social e/ou tenham dividas à Segurança Social ou por Impostos ao Estado Português. 6.11.2. Quando da análise do processo se verificar que as despesas apresentadas não são compatíveis comos rendimentos declarados. 7. ESTUDANTE NÃO DESLOCADO: Para efeitos do art.º 16º do Regulamento, serão consideradas despesas acrescidas de transportes o custo do passe utilizado pelo aluno, até ao limite de 25% da bolsa de referência. 7

8. ALOJAMENTO: 8.1. Para efeitos de seriação na atribuição de alojamento e tendo em consideração o disposto no art.º 22º do Despacho n.º 10324-1/97 (2ª Série) de 31.10, serão considerados os seguintes critérios de prioridade: - Estudante Bolseiro com capitação mais baixa; - Estudante Bolseiro que usufruiu de alojamento no ano lectivo n-1, e obteve aproveitamento; - Estudante Bolseiro que usufruiu de alojamento no ano lectivo n-1, e obteve aproveitamento mínimo; - Estudante Bolseiro no ano lectivo n-1, que usufruiu de alojamento e não teve aproveitamento, de entre estes os que estão matriculados em ano/semestre mais adiantado. 8.2. Para feitos do disposto na alínea b) do artº 17º do regulamento será atribuído complemento de alojamento, mediante análise caso a caso, aos estudantes deslocados bolseiros que se candidatam a alojamento e o mesmo não lhes possa ser atribuído. 8.3. No caso de ainda se verificarem vagas na Residência dos SAS/IPL, poderão ser alojados estudantes não bolseiros, a título excepcional, desde que tenham aproveitamento e se comprometam a libertar a vaga, num prazo não inferior a trinta dias, logo que a mesma seja necessária para um estudante bolseiro. 8.4. Os Serviços de Acção Social reservam o direito de não atribuir alojamento a estudantes deslocados, mediante análise caso a caso. 9. ENTREVISTA A análise do processo de candidatura a benefícios sociais tem por base as informações prestadas pelo estudante através do boletim de candidatura e comprovadas por documentos, quanto aos rendimentos do agregado familiar e pelas informações complementares prestadas em entrevista com uma Técnica Superior de Serviço Social. 10. VISITAS DOMICILIÁRIAS Para melhor conhecimento e esclarecimento da situação apresentada pelo estudante no processo de candidatura e na entrevista, os SAS poderão proceder a visitas domiciliárias. 8

11. PAGAMENTO DE BOLSA DE ESTUDO 11.1. Nos termos do artº 18º, nº 4 e 5 do Regulamento as bolsas de estudo são pagas mensalmente, através de entidade bancária a designar e de acordo com o calendário mensal a divulgar em cada ano lectivo. 11.2. Nos termos do nº 6 do artº 18º do Regulamento o não levantamento da bolsa de estudo implica a sua perda. 11.3. Perderá o direito à bolsa de estudo, nos termos do nº 7 do artº 18 do Regulamento o estudante que perca a qualidade de aluno do IPL, preste falsas declarações ou não proceda ao seu levantamento em dois meses. 12. COMPLEMENTO POR PROLONGAMENTO DE ACTIVIDADES ESCOLARES Nos termos da alínea c) do nº 1 artº 19 do Regulamento em vigor, poderá ser concedido complemento até uma vez o valor referido na alínea indicada, depois de avaliadas as situações individuais, desde que requerido pelo estudante bolseiro até 30 de Junho, mediante apresentação de comprovativo do prolongamento das actividades escolares, e se verifique: - que no percurso escolar do estudante não existam mais de 2 anos sem aproveitamento ou aproveitamento mínimo; - aproveitamento nas disciplinas em que se inscreveu em segunda época. e que se encontrem numa das seguintes condições: - deslocados - deslocados residentes analisada a relação estada na Residência/ exames efectuados, não haverá lugar a pagamento de bolsa nem de alojamento se o n.º de dias de permanência for inferior a uma semana, excepto para os estudantes das Ilhas - não deslocados, em situações especiais, nomeadamente deficientes ou com situação económica familiar de grande carência ou que estejam a concluir grau académico. 13. ALTERAÇÕES Qualquer alteração aos dados de candidatura deve ser comunicada no prazo de 30 dias e terá efeitos no mês seguinte. 9

14. SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS NÃO PREVISTAS Nos termos dos artº 15, alínea e) do Decreto-lei nº 129/93 de 22 de Abril e do artº 21 do Regulamento, os Serviços de Acção Social podem considerar situações especiais não previstas mas enquadráveis no âmbito de auxílios de emergência. Todas as situações excepcionais serão objecto de análise e informação social, a submeter a despacho da Sra. Administradora. 15. PENALIZAÇÕES Alunos que tenham dívidas aos SAS/IPL por incumprimento contratual não serão admitidos nas Residência de Estudantes dos SAS/IPL. As falsas declarações, tanto por inexactidão como por omissão, serão penalizadas nos termos dos 30º e 31º da Lei 37/2003 de 22 de Agosto e do artº 18º do Regulamento. 10