Arquitetura e Montagem I

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Transcrição:

Arquitetura e Montagem I ESCOLA Arquitetura e Montagem I 1

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo 2

Sumário Arquitetura e Montagem I Arquitetura e Montagem I 1 Arquitetura dos Computadores... 4 2 Tensão, Corrente e Potência... 4 3 Equipamentos de proteção... 8 4 Fontes de Alimentação... 10 5 BIOS... 28 6 Placa Mãe... 31 7 Portas e Conectores... 39 8 Processadores... 44 9 Memórias RAM... 67 10 Discos Rígidos... 72 3

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo 1 Arquitetura dos Computadores PC significa Personal Computer, ou Computador pessoal. Os computadores que hoje são chamados de PCs são derivados do IBM PC, criado no início dos anos 80. Os PCs modernos não são mais exclusividade de um pequeno grupo de grandes fabricantes. Como todas as peças que formam um PC são encontradas com facilidade no comércio, qualquer pequena loja pode ser produtora de PCs. Muitos usuários também constroem seus próprios PCs, basta que tenham conhecimento técnico para tal. Qualquer PC é composto pelos mesmos componentes básicos: processador, memória, HD, placa-mãe, placa de vídeo e monitor. Essa mesma divisão básica se aplica também a outros aparelhos eletrônicos, como palmtops e celulares. A principal diferença é que neles os componentes são integrados numa única placa de circuito (muitas vezes no mesmo chip) e são utilizados chips de memória flash no lugar do HD. Antigamente, a placa-mãe funcionava apenas como um ponto central, contendo os slots e barramentos usados pelos demais componentes. Além do processador e pentes de memória, era necessário comprar a placa de vídeo, placa de som, modem, rede, etc. Cada componente era uma placa separada. Com a integração dos componentes, a placa-mãe passou a incluir cada vez mais componentes, dando origem às placas tudo onboard que utilizamos atualmente (existem placas que já vêm até com o processador e chips de memória!). Isso permitiu que os preços dos PCs caíssem assustadoramente, já que, com menos componentes, o custo de fabricação é bem menor. Para quem quer mais desempenho ou recursos, é sempre possível instalar placas adicionais, substituindo os componentes onboard. Com o micro montado, o próximo passo é instalar o sistema operacional e programas, que finalmente vão permitir que ele seja utilizado da maneira que o usuário desejar. 2 Tensão, Corrente e Potência A Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt (V) e o seu nome é em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta. A tensão elétrica é a força que faz a movimentação dos elétrons ou seja. No Brasil. No Brasil a palavra voltagem é usada de forma errada, já que o modo correto de se referir a quantidade de Volts é tensão. As tensões da rede no Brasil são de 127V e 220V. Grande parte dos computadores possuem uma chave comutadora atrás do gabinete possibilitando a transição das tensões. Corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. Ela pode ser um simples jato de partículas no vácuo, como acontece em uma tela de TV comum, em que um feixe de elétrons é lançado contra a tela. No entanto, na maioria dos casos, a corrente elétrica não ocorre no vácuo, mas sim no interior de um condutor. A unidade de medida é o ampér. Potência elétrica é o trabalho realizado pela corrente elétrica em um determinado intervalo de tempo, ou seja, é a quantidade de energia térmica que passa durante uma quantidade de tempo. A unidade de medida é o Watts. 4

Arquitetura e Montagem I A potência utilizada pelo computador é em função de quanto de energia ele utiliza ou dissipa, dado pela equação P=V.I, onde P é potência, V é tensão e I é corrente. Para saber quanto de potência o computador consome é necessário somas todas as potências dos componentes internos do gabinete. Por exemplo, um processador consome em média de 40W a 70W. Um disco rígido, entre 10 e 20 Watts. Rede elétrica A rede elétrica é um assunto muito controverso na área de informática. Mas se um computador for ligado a uma rede elétrica inadequada, pode haver danos ao equipamento e inclusive perigo aos usuários. Nas residências ou escritórios, as redes de energia apresentam dois fios, sendo um deles denominado como fase e o outro como neutro. A tensão existentes nessas redes elétricas é normalmente de 110/127V ou 220V, variando conforme a cidade em questão. O computador pode ser ligado em qualquer uma das redes, funcionamento perfeitamente. Porém, os fabricantes dos componentes dos computadores exigem que as redes elétricas tenham um terceiro fio, chamado de terra. Este fio é realmente ligado ao solo, segundo determinadas especificações, de forma a fazer o aterramento, pois este protege contra interferências e choques elétricos os computadores. Um bom aterramento é conseguido enterrando uma haste metálica, normalmente de cobre no solo. O tamanho desta haste vai depender do solo a ser utilizado, em ferragens é encontrado normalmente em tamanhos que variam entre 1m e 2,5m. Na ponta desta haste é conectado um fio que será levado até as tomadas. Este tipo de aterramento pode ser utilizado para qualquer equipamento elétrico, porém, recomenda-se utilizar um aterramento exclusivo para os computadores. Pode-se, ainda, obter o aterramento ligando-se o fio às partes metálicas existentes na casa, tubulações de água, tubulações da própria rede elétrica, porém este tipo de aterramento não tem sua eficiência garantida. A tomada que fica na parede, deve ficar com três terminais, os dois tradicionais fase e neutro mais o terra. Requisitos para um bom funcionamento A tensão da rede elétrica costuma variar bastante dos 115V necessários para o funcionamento normal, qualquer variação muito brusca desse valor pode causar graves problemas. Existem três problemas com a eletricidade da rede: tensão excessiva, tensão insuficiente e ruídos. Excesso de tensão Os excessos de tensões são picos de alta potência semelhantes a raios que invadem o computador, podendo danificá-lo. Em um grande espaço de intervalo de tempo, se a tensão variar em até 10% do seu valor nominal, pode se dizer que as condições de funcionamento aproximam-se do ideal. Nessas condições, os equipamentos que fazem a estabilização atuam eficientemente. As características mais importantes dos dispositivos de proteção contra o excesso de tensão são a rapidez e a quantidade de energia que dissipam, geralmente, quanto mais rápido o tempo de resposta, melhor. Quanto maior a capacidade de absorção de energia de um dispositivo de proteção, melhor, sendo que essa capacidade de absorção é medida em Watts por segundo. Tensão insuficiente É uma tensão inferior a necessária. Elas podem variar de quedas, que são perdas de alguns volts, até a falta completa, chamada de blackout. As quedas momentâneas ou mesmo os blackouts, não chegam a ser problemáticos a menos que durem algumas dezenas de milissegundos. A maioria dos computadores são projetados de modo a suportar quedas de tensão prolongadas de até 20% sem desligar. Quedas maiores ou blackouts farão com que eles sejam desligados. 5

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo Ruídos O ruído é um problema na fonte de alimentação da maioria dos equipamentos eletrônicos, incluindo os computadores. Ruído é o termo que usamos para identificar todos os sinais espúrios que os fios captam ao percorrer campos eletromagnéticos. Em muitos casos esses sinais podem atravessar os circuitos de filtragem das fontes de alimentação e interferir com os sinais normais do equipamento. Instalação elétrica A instalação elétrica vai refletir em um duradouro e confiável funcionamento dos equipamentos, evitando principalmente problemas esporádicos ou intermitentes, muitas vezes difíceis de descobrir sua fonte. As posições dos fios fase, neutro e terra devem obedecer aos padrões, como mostra a figura abaixo: Segundo os padrões brasileiros (NBR), olhando a tomada com o pino terra para baixo, o fio fase deve ficar sempre do lado direito da tomada, o fio neutro deve ficar do lado esquerdo e o fio terra na parte inferior. O aterramento é de extrema importância, para evitar todos os problemas que a falta ou o mau aterramento podem causar. Em um aterramento ideal, a diferença de potencial entre o terra e o neutro não pode variar mais de 5 Volts AC. Já a diferença de potencial entre o fio fase e o fio neutro, deverá ser de 127V ou de 220V, caso o padrão da rede elétrica da cidade seja 220V. Se o padrão da cidade for de 127V, não será encontrado fase e neutro e sim dois fios fases diferentes na tomada. Ainda, se for verificada a diferença de potencial entre o fio fase e o fio terra, o valor encontrado deverá ser a subtração do valor encontrado no diferencial de fase e neutro pelo valor encontrado entre neutro e terra. 6

Esquema ideal de aterramento: Arquitetura e Montagem I Eletricidade Estática A possibilidade de se ter descargas eletrostáticas é bastante grande, atingindo centenas e até milhares de volts. Essas descargas podem causar danos irreversíveis nos componentes eletrônicos. Apenas um toque com o dedo poderá causar danos definitivos ou parciais, responsáveis por funcionamentos intermitentes. Deve-se evitar encostar nos componentes, circuitos ou contatos metálicos de uma placa ou dispositivo, procurando segurá-los pela carcaça ou pelas bordas. O mais recomendado é o uso de pulseiras conectadas a um local aterrado, normalmente a carcaça do equipamento, descarregando assim a eletricidade estática. Outra maneira é ficar encostado na carcaça do equipamento enquanto está sendo feito a manuseio dos dispositivos ou placas, mas para isso, é importante que o cabo de alimentação esteja conectado a rede elétrica aterrada para garantir o aterramento quando estivermos efetuando a descarga eletrostática. 7

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo 3 Equipamentos de proteção Fusível O fusível é um componente de proteção dos circuitos eletrônicos contra um curto circuito e ou uma sobre carga. Existem vários tipos de fusível, sendo o mais conhecido os de forma cilíndrica de vidro, como mostra a figura. Para sabermos exatamente qual fusível deve ser utilizado no equipamento, devemos dividir a potência do equipamento pela tensão da rede elétrica, por exemplo, se utilizamos um estabilizador de 1000VA ou 1KVA, e temos uma rede elétrica em 110V fazemos: 1000VA/110V=9,09A Por não haver um fusível de 9,09A, eleva-se o valor para a próxima casa decimal, ou seja, 10A. Filtro de linha O filtro de linha é utilizado para proteger seu equipamento, removendo ruídos e picos provenientes da rede elétrica. Além de remover esses ruídos e picos, o filtro de linha deve ter outras duas funções, a primeira é garantir que todos os seus equipamentos estão aterrados, pois normalmente temos apenas uma tomada de 3 pinos, assim utilizando o filtro teremos mais tomadas com o aterramento. A segunda função é a proteção contra curtocircuito e sobrecarga de tensão. A maioria dos filtros de linha têm um disjuntor ou fusível responsável por desligar a alimentação elétrica caso a corrente total exigida por seu equipamento seja maior do que a correte rotulada no mesmo. Porém, hoje no mercado praticamente todos os modelos de filtro de linha não tem suas funções garantidas, sendo eles utilizados apenas como uma extensão, pois eles não tem componentes que possam fazer a função de filtro. 8

Arquitetura e Montagem I Estabilizador O estabilizador é um equipamento eletrônico de proteção, responsável pela correção dos problemas existentes na rede elétrica, como a sobretensão, subtensão e os transientes, fornecendo assim uma alimentação estável e segura para os equipamentos eletrônicos. A grande parte dos estabilizadores vendidos hoje no Brasil também possuem um filtro de linha. Os estabilizadores, bem como a maioria dos equipamentos de proteção, têm sua potência medida em Volt Ampér (VA), sendo os mais populares de 300VA, porém os equipamentos eletrônicos têm sua potência medida em Watts. Para que possamos saber se o equipamento de proteção suporta os nossos equipamentos eletrônicos, precisamos saber qual o fator de potência (FP) do equipamento de proteção, ou seja, quanto realmente da potência dele é disponibilizado para o uso, já que uma parte é perdido em calor por exemplo. Cada equipamento tem o seu fator de potência diferente, após descoberto o fator de potência do equipamento efetuamos o seguinte cálculo: W=VA*FP. Por exemplo, se tivermos um estabilizador de 300VA e o Fator de potência dele for de 70% aplicamos estes valores a fórmula: W=300*0,7 Nesse exemplo o estabilizador suporta até 210W de potência. No-Break O no-break é um dispositivo semelhante ao estabilizador, porém oferece uma proteção extra ao seu equipamento. No caso da falta de energia elétrica, o no-break continua alimentando o seu computador para que as informações possam ser salvas e o computador desligado de forma adequada. Essa alimentação é provida por uma bateria, que fica sendo carregada enquanto a rede elétrica está funcionando corretamente. Essa bateria possui uma autonomia, que em geral não é muito grande, por esse motivo recomenda-se que se ligue somente o essencial no no-break, ou seja o gabinete e o monitor assim a autonomia da bateria fica menos prejudicada. Os no-breaks são classificados em dois tipos: off-line e on-line. Os no-breaks off-line são os mais baratos e apresentam um retardo em seu acionamento. Quando a luz acaba, o no-break demora um tempo para detectar que a luz acabou e acionar a bateria. Embora esse retardo seja pequeno, pode afetar o funcionamento de equipamentos mais sensíveis. Um tipo de no-break off-line muito comum é o line interactive. Um cuidado que precisamos ter ao utilizar um no-break off-line é que estes equipamentos não funcionam como estabilizador, tendo que ser adquirido em separado. Há os no-breaks on-line não oferecem qualquer tipo de retardo no acionamento da bateria quando a luz acaba, pois estão de forma integral alimentando os equipamentos ligados a ele pelas baterias, além de funcionarem como estabilizador sendo, portanto, melhores do que os no-breaks off-line. 9

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo 4 Fontes de Alimentação Neste capítulo explicaremos tudo o que você precisa saber sobre as fontes de alimentação para PCs, incluindo padrões, eficiência, correção do fator de potência (PFC), barramentos virtuais, proteções, ripple e ruído e muito mais. Você aprenderá que a potência de uma fonte não deve ser o único fator a ser levado em consideração na hora da compra de uma fonte de alimentação. Antes de continuarmos, vamos explicar exatamente qual é o papel de uma fonte de alimentação. Por se tratar de um dispositivo elétrico o computador precisa de eletricidade para que todos os seus componentes funcionem de forma adequada. O dispositivo responsável por prover eletricidade ao computador é a de fonte de alimentação. De forma bastante sucinta poderíamos dizer que a principal função da fonte de alimentação é converter a tensão alternada fornecida pela rede elétrica presente na tomada de sua casa ou escritório (também chamada CA ou AC) em tensão contínua (também chamada CC ou DC). Em outras palavras, a fonte de alimentação converte os 110 V ou 220 V alternados da rede elétrica convencional para as tensões contínuas utilizadas pelos componentes eletrônicos do computador, que são: +3,3 V, +5 V, +12 V e -12 V (tensões alternadas variam pelo mundo e mesmo no Brasil variam de cidade a cidade; durante este tutorial nós usaremos o termo 110 V para nos referenciarmos às tensões de 110 V, 115 V e 127 V, já quando usarmos o termo 220 V estamos nos referenciando às tensões de 220 V, 230 V e 240 V. O Japão é o único país cuja tensão alternada está fora deste intervalo, operando a 100 V. A fonte de alimentação também participa do processo de refrigeração do micro, como explicaremos depois. Existem dois tipos básicos de fonte de alimentação: linear e chaveada. As fontes de alimentação lineares pegam os 110 V ou 220 V da rede elétrica e, com ajuda de um transformador, reduzem esta tensão para, por exemplo, 12 V. Esta tensão reduzida, que ainda é alternada, passa então por um circuito de retificação (composto por uma série de diodos), transformando esta tensão alternada em tensão pulsante. O próximo passo é a filtragem, que é feito por um capacitor eletrolítico que transforma esta tensão pulsante em quase contínua. Como a tensão contínua obtida após o capacitor oscila um pouco (esta oscilação é chamada ripple ), um estágio de regulação de tensão é necessário, feito por um diodo zener (normalmente com a ajuda de um transistor de potência) ou por um circuito integrado regulador de tensão. Após este estágio a saída é realmente contínua. Embora fontes de alimentação lineares trabalhem muito bem para aplicações de baixa potência telefones sem fio, por exemplo, quando uma alta potência é requerida, fontes de alimentação lineares podem ser literalmente muito grandes para a tarefa. O tamanho do transformador e a capacitância (e o tamanho) do capacitor eletrolítico são inversamente proporcionais à freqüência da tensão alternada na entrada da fonte: quanto menor a freqüência da tensão alternada maior o tamanho dos componentes e vice-versa. Como fontes de alimentação lineares ainda usam os 60 Hz (ou 50 Hz, dependendo do país) da freqüência da rede elétrica que é uma freqüência muito baixa, o transformador e o capacitor são muito grandes. 10

Arquitetura e Montagem I Construir uma fonte de alimentação linear para PCs seria loucura, já que ela seria muito grande e muito pesada. A solução foi o uso de um conceito chamado chaveamento em alta freqüência. Em fontes de alimentação chaveadas em alta freqüência a tensão de entrada tem sua freqüência aumentada antes de ir para o transformador (tipicamente na faixa de KHz). Com a freqüência da tensão de entrada aumentada, o transformador e os capacitores eletrolíticos podem ser bem menores. Este é o tipo de fonte de alimentação usada nos PCs e em muitos outros equipamentos eletrônicos, como aparelho de DVD. Tenha em mente que chaveada é uma forma reduzida de se falar chaveamento em alta freqüência, não tendo nada a ver se a fonte tem ou não uma chave liga/desliga. A fonte de alimentação talvez seja o componente mais negligenciado do computador. Normalmente na hora de comprar um computador, só levamos em consideração o tipo e o clock do processador, o modelo da placamãe, o modelo da placa de vídeo, a quantidade de memória instalada, a capacidade de armazenamento do disco rígido, e esquecemo-nos da fonte de alimentação, que na verdade é quem fornece o combustível para que as peças de um computador funcionem corretamente. Uma fonte de alimentação de boa qualidade e com capacidade suficiente pode aumentar a vida útil do seu equipamento e reduzir sua conta de luz (nós explicaremos o porque disso quando falarmos de eficiência). Para se ter uma idéia, uma fonte de alimentação de qualidade custa menos de 5% do preço total de um micro. Já uma fonte de alimentação de baixa qualidade pode causar uma série de problemas intermitentes, que na maioria das vezes são de difícil resolução. Uma fonte de alimentação defeituosa ou mal dimensionada pode fazer com que o computador trave, pode resultar no aparecimento de setores defeituosos ( bad blocks ) no disco rígido, pode resultar no aparecimento da famosa tela azul da morte e resets aleatórios, além de vários outros problemas. Falaremos sobre os aspectos básicos que todos os usuários devem saber. Se você quiser aprender mais sobre os componentes internos da fonte de alimentação nós recomendamos que você leia a continuação do presente tutorial, Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas, one explicamos em detalhes como os principais componentes de dentro da fonte funcionam. Conexão CA A primeira coisa que você deve saber é que sua fonte de alimentação precisa ser compatível com a tensão CA usada em sua cidade. As tensões mais comuns são 110 V (que abrange tensões próximas como 115 V e 127 V) e 220 V (que abrange tensões próximas como 230 V e 240 V). A maioria das fontes de alimentação tem uma chave 110 V/220 V ou então pode ser do tipo automática, bivolt ou auto range, o que significa que a fonte pode funcionar em qualquer tensão CA (normalmente entre 100 V e 240 V; a faixa de operação suportada está impressa na etiqueta da fonte de alimentação em um campo chamado AC Input ou Entrada CA ) e por essa razão fontes com seleção automática de tensão não têm uma chave 110 V/220 V. Normalmente os fabricantes fazem a seleção automática de tensão através do circuito PFC ativo. Portanto todas as fontes de alimentação com PFC ativo são do tipo bivolt e não têm uma chave 110 V/220 V. Apenas raríssimas fontes com seletor automático de tensão não terão PFC ativo. Claro que falaremos mais sobre este circuito depois. Além disso, nem todas as fontes de alimentação que não têm uma chave 110 V/220 V são automáticas. Algumas fontes podem operar apenas em determinada tensão e este caso é o mais comum em algumas fontes voltadas para o mercado europeu, que só funcionam em 220 V. Portanto se você vir uma fonte de alimentação sem uma chave 110 V/220 V é sempre bom verificar na etiqueta da fonte a tensão CA em que ela pode trabalhar. 11

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo Chave 110 V/220 V em uma fonte de alimentação. Fonte de alimentação com seleção automática de tensão não há chave 110V/220V. Na maioria das vezes isto significa que a fonte tem PFC ativo. 12

Arquitetura e Montagem I A faixa de tensão que as fontes com seleção automática podem trabalhar está descrita na etiqueta da fonte de alimentação. A conexão entre a fonte de alimentação e a tomada é feita através de um cabo de força. Este cabo precisa ter um plugue compatível com o padrão usado em seu país ou você precisará usar um adaptador. O Brasil adota um padrão chamado ABNT NBR 14136:2002, que possui dois tipos de plugue, o popular plugue com dois pinos redondos e um novo plugue de três pinos redondos que será obrigatório a partir de 2010, adicionando o pino terra. O problema é que fontes de alimentação vendidas no Brasil vêm com o cabo de força do padrão Norte-Americano, portanto, você tem de obrigatoriamente trocar a tomada da sua casa ou escritório onde o computador (ou no-break, estabilizador, etc) será instalado caso ele não seja do tipo NEMA 5-15. É possível que a partir de 2010 fabricantes oficialmente estabelecidos no Brasil passem a incluir o cabo de força ABNT NBR 14136:2002 de três pinos na caixa do produto. Outros países podem usar tipos de plugues diferentes (por exemplo, a maioria dos países da Europa usa o plugue padrão CEE 7/7, mas a Inglaterra usa um plugue chamado BS 1363, e por aí vai). Cabo de força norte-americano. 13

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo Plugues de alimentação Atualmente as fontes de alimentação oferecem os seguintes conectores para alimentar os componentes do micro: Conector principal da placa mãe Este é um dos cabos que você precisa conectar na placa mãe do micro.ele usa um plugue grande de 24 pinos,que é o maior plugue encontrado na fonte de alimentação. A maioria das fontes de alimentação permitirá a você este plugue de 24 pinos em um de 20 pinos (normalmente removendo os 4 pinos extras), que é o padrão usado em placas mãe antigas.placas-mãe que usam o conector de 24 pinos são chamadas ATX 2.x, enquanto que placas-mãe que usam o conector de 20 pinos podem ser tanto ATX 1.x ou ATX. Note que esses nomes se referem a conexão elétrica da placa-mãe e não ao seu tamanho físico. ATX também é um nome usado para descrever o tamanho placa-mãe,o que pode confundir alguns usuários (você pode ter um placa-mãe ATX com conector ATX 2.x,por exemplo; neste caso ATX significa o tamanho da placa-mãe,30,5 cm x 24,4 cm). Conector de alimentação da principal da placa-mãe (plugue de 24 pinos). Veja como ele pode ser transformado em um conector de 20 pinos. Conector de alimentação principal da placa-mãe (plugue de 24 pinos). Conector ATX12v: este conector de 4 pinos é usado para fornecer corrente elétrica para o processador do micro e deve ser instalado na placa-mãe. A conexão deste é necessária a menos que você use o conector Eps12v, veja abaixo: 14

Arquitetura e Montagem I Conector ATX12v. Conector ATX12v. Conector EPS12V: Este conector de 8 pinos tem o mesmo objetivo do ATX12V, ou seja, fornecer corrente elétrica para o processador do micro. Como ele tem oito pinos em vez de quatro, ele é capaz de fornecer mais corrente. Nem todas as fontes de alimentação e placas-mãe vêm com este conector. Em algumas fontes o conector EPS12V pode ser obtido juntando-se dois conectores ATX12V. Se sua placa-mãe e a sua fonte de alimentação tiverem este conector, use-o em vez do ATX12V. Placas-mãe que vêm com este conector normalmente vem com metade dele coberto por uma etiqueta adesiva ou uma proteção plástica, permitindo a você usar o conector ATX12V da fonte de alimentação no conector EPS12V da placa-mãe. Você pode instalar o conector ATX12V da fonte de alimentação no conector EPS12V na placa-mãe, apesar de não ser um procedimento recomendado. Conector EPS12v. 15

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo Em algumas fontes de alimentação o conector EPS12V pode ser obtido juntando dois conectores ATX12V. Conector de EPS12v em uma placa-mãe. Conectores de alimentação auxiliar PCI Express: Esses conectores são usados para fornecer mais corrente elétrica para os dispositivos PCI Express, especialmente placas de vídeo. Por essa razão eles também são chamados conectores de alimentação para placas de vídeo ou simplesmente PEG (PCI Express Graphics). Nem todas as placas de vídeo precisam de alimentação extra, mas se sua placa de vídeo tem este tipo de plugue você deve instalar o conector de alimentação auxiliar. Esses conectores têm seis ou oito pinos. Praticamente todas as placas de vídeo que precisam de alimentação extra requerem a versão de seis pinos deste conector; apenas as placas de vídeo muito topo de linha requerem o conector de oito pinos. Algumas placas de vídeo topo de linha podem ainda necessitar do uso de dois cabos de alimentação para alimentá-las. Você deve prestar atenção no conector de oito pinos porque ele se parece bastante com o conector EPS12V. Em teoria você não pode instalar um plugue EPS12V em uma placa de vídeo, mas caso você consiga esta proeza poderá causar um grande curto-circuito (felizmente todas as fontes de alimentação têm uma proteção contra curto-circuito e não ligará caso você tente esta ligação). No conector EPS12V os fios de +12 V (amarelos) estão localizados no mesmo lado da pequena trava presente no conector, enquanto que no plugue de alimentação da placa de vídeo de oito pinos os fios terra (pretos) são aqueles que estão nesta posição. Atualmente todas as fontes de alimentação precisam ter pelo menos um plugue de seis pinos, com as fontes mais potentes tendo dois, três ou quatro cabos, fornecendo alimentação extra para mais de uma placa de vídeo ou alimentação adicional para placas de vídeo topo de linha que necessitam de dois cabos de alimentação. Você também pode transformar qualquer plugue de alimentação para periféricos em um conector de alimentação para placa de vídeo com a utilização de um adaptador, que é muito útil caso você esteja instalando uma placa de vídeo adicional ou tem uma fonte de alimentação antiga e não quer substituí-la. 16

Arquitetura e Montagem I O conector PEG de seis pinos. Esta fonte de alimentação em particular tem dois pinos extras para você transformar este plugue de seis pinos em um plugue de oito pinos. Nós chamamos este tipo de conector de conector 6/8 pinos. Um conector PEG de seis pinos em uma placa de vídeo. Conectores de alimentação SATA: Este tipo de plugue é usado para fornecer alimentação para os dispositivos Serial ATA (SATA), tais como discos rígidos e unidades ópticas. Se sua fonte de alimentação não tem conectores suficientes deste tipo você pode converter qualquer plugue de alimentação para periféricos em um plugue de alimentação SATA mediante a utilização de um adaptador. Fisicamente ele é chato e tem 15 pinos. Plugue de alimentação SATA. 17

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo Conector de alimentação SATA em um disco rígido. Conectores para periféricos: Este é um conector de alimentação de quatro pinos em formato trapezoidal freqüentemente usado para alimentar discos rígidos, unidades ópticas, ventoinhas, sistemas de iluminação, etc apesar de atualmente os novos discos rígidos e unidades ópticas serem conectados na fonte de alimentação através de plugues de alimentação SATA. Além disso, antes do lançamento do conector PEG placas de vídeo topo de linha usavam este tipo de plugue para alimentação extra. Esses conectores existem desde o lançamento do primeiro IBM PC em 1981 e a IBM usou um empresa chamada Molex como fornecedora desses conectores. Muitas pessoas chamam esses plugues de Molex porque nos primeiros PCs o nome Molex estava impresso nos conectores e muita gente achou que este era o nome do conector, desconhecendo o fato de que Molex era na verdade o fabricante. Nós preferimos chamá-los plugues de alimentação para periféricos. Plugues de alimentação para periféricos. Conector de alimentação para periférico em uma unidade óptica. 18

Arquitetura e Montagem I Conector de alimentação da unidade de disquete: Este é a versão miniaturizada do plugue anterior, usado para alimentação unidades de disquete de 3 ½. Algumas placas de vídeo mais antigas usavam este plugue para fornecer alimentação extra em vez de usar o conector anterior. Conector de alimentação da unidade de disquete. Conector de alimentação em uma unidade de disquete. Plugues de Alimentação Antigos Os dois plugues descritos abaixo não são mais usados, mas você poderá encontrá-los em computadores antigos. Conector de alimentação auxiliar de seis pinos da placa-mãe: este conector foi lançado juntamente com a especificação ATX 1.x, mas apenas algumas placas-mãe (notavelmente placas-mãe soquete 423 e as primeiras placas-mãe soquete 478) usavam este conector. 19

Escola Alcides Maya - Primeiro Módulo Conector de alimentação auxiliar de seis pinos. Conector de 12 pinos da placa-mãe: Este era o conector principal em placas-mãe e fontes AT. Ele ficou obsoleto com a introdução do padrão ATX. Ele usava dois conectores de seis pinos (P8 e P9) e o grande problema era que esses conectores, apesar de possuírem somente um modo correto de instalação, podiam ser instalados em qualquer lado do conector de 12 pinos da placa-mãe, caso o usuário monte com os cabos invertidos, pode causar danos à placa-mãe. Para evitar erros você deve instalar esses conectores de modo que os fios pretos sempre fiquem juntos ao centro do conector. Conector de alimentação AT. Padrões Existem vários diferentes padrões de fontes de alimentação para PCs. Esses padrões definem não apenas o tamanho físico, mas também o tipo de conectores de uma fonte de alimentação. ATX12V 2.x e EPS12V são os padrões de fontes de alimentação para PCs mais comuns atualmente. Padrão AT: Este padrão foi introduzido pelo IBM PC AT em 1984 e foi usado até o padrão ATX ganhar popularidade em meados dos anos 90. Fontes de alimentação AT fornecem quatro tensões, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V, e o cabo principal da placa-mãe usa um conector de 12 pinos (veja na página anterior). Dos conectores apresentados nas páginas anteriores este tipo de fonte usa apenas os conectores de alimentação para periféricos e o conector de alimentação da unidade de disquete, além do cabo da placa-mãe de 12 pinos, é claro. 20