Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo

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Uma Emenda Constitucional é promulgada pela mesa da Câmara e pela mesa do Senado pelo respectivo número de ordem.

Transcrição:

Ano: 015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo 8) O Congresso Nacional, por imperativo constitucional, deve realizar a fiscalização dos atos praticados pelo Poder Executivo. A respeito da convocação de autoridades para prestar esclarecimentos, é correto afirmar que: a) qualquer membro da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal pode convocar Ministro de Estado;

b) só a Casa Legislativa ou uma comissão pode convocar titulares de órgãos subordinados ao Presidente da República; c) somente o Congresso Nacional, não suas Casas de maneira isolada, pode convocar o Presidente da República; d) somente a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal pode convocar Ministro de Estado; e) somente o Senado Federal, por deliberação plenária, pode convocar os Ministros de Estado.

CONVOCAÇÃO (art. 50) Quem convoca? Quem é convocado? Câmara dos deputados ou Senado federal Comissões Ministro de Estado Quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à presidência da república Ausência sem justificação adequada Crime de Responsabilidade

Quem pede? Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal Pedidos Escritos de Informações (art. 50 º) Destinatários Ministro de estado Quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à presidência da república Crime de responsabilidade Recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.

Ano: 015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo 9) Augusto, devidamente representado por advogado, com observância das normas afetas à competência jurisdicional, impetrou mandado de segurança contra ato de determinada autoridade perante o Tribunal de Justiça do seu Estado. O Tribunal, após regular tramitação do feito, julgou improcedente o pedido sob o argumento de não ter sido demonstrada a lesão a direito líquido e certo. Irresignado, Augusto decide recorrer. 1

Considerando os dados do problema e à luz da sistemática constitucional, é correto afirmar ser cabível a interposição de recurso: a) ordinário, endereçado ao Superior Tribunal de Justiça; b) especial, endereçado ao Supremo Tribunal Federal; c) ordinário, endereçado ao Supremo Tribunal Federal; 1

d) extraordinário, endereçado ao Superior Tribunal de Justiça; e) de reclamação, endereçado ao Superior Tribunal de Justiça. 1

COMPETÊNCIAS DO STF e STJ Art. 10. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: III - julgar, mediante RECURSO EXTRAORDINÁRIO, Art. 105. COMPETE AO STJ I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: III - julgar, em RECURSO ESPECIAL,

Art. 10. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: b) nas INFRAÇÕES PENAIS COMUNS, o Pres. da Rep., o Vice-Pres., os membros do Cong. Nac., seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; c) nas INFRAÇÕES PENAIS COMUNS e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 5, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; Art. 105. COMPETE AO STJ I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: a) nos CRIMES COMUNS, os Governadores dos Estados e do DF, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos TJs dos Estados e do DF, os membros dos TRFs, dos TREs e dos TRTs, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF, os dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

Art. 10. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos TRIBUNAIS SUPERIORES, se DENEGATÓRIA A DECISÃO; Art. 105. COMPETE AO STJ II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos TRFS OU PELOS TJS, quando a decisão for DENEGATÓRIA; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos TRFS OU PELOS TJS, quando DENEGATÓRIA A DECISÃO;

Art. 10. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS + TRIBUNAIS SUPERIORES + DENEGATÓRIA A DECISÃO Art. 105. COMPETE AO STJ II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS + TRFS OU PELOS TJS + DENEGATÓRIA A DECISÃO

Art. 10. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: b) o CRIME POLÍTICO; (*a competência originária é do juiz federal - art.109, IV) Art. 105. COMPETE AO STJ II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: c) as CAUSAS em que forem partes ESTADO ESTRANGEIRO OU ORGANISMO INTERNACIONAl, de um lado, e, do outro, MUNICÍPIO ou PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAÍS; (*orig.: juiz federal)

Art. 10. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: e) o LITÍGIO entre ESTADO ESTRANGEIRO OU ORGANISMO INTERNACIONAL e a União, o Estado, o DF ou o Território; Art. 105. COMPETE AO STJ II - processar e julgar, RECURSO ORDINÁRIO *** c) as CAUSAS em que forem partes ESTADO ESTRANGEIRO OU ORGANISMO INTERNACIONAl, de um lado, e, do outro, MUNICÍPIO ou PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAÍS ; (*COMP.ORIG.: Juiz Federal)

Ano: 015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial 10) Considerando os sucessivos escândalos de corrupção verificados em determinado Estado da Federação, a Assembleia Legislativa promulgou uma emenda à Constituição Estadual que veiculou um extenso rol de infrações político-administrativas passíveis de serem praticadas pelo Governador do Estado. Foi previsto que o julgamento, de natureza política, seria realizado pela... 1

...Assembleia Legislativa, sendo cominadas as sanções de perda da função e inabilitação para o exercício de outra função pública. À luz da Constituição da República, é correto afirmar que essa emenda é: a) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre crimes de responsabilidade e estabelecer as normas de processo e julgamento; 1

b) constitucional, pois cada Estado da Federação, por força do princípio da simetria, tem competência para dispor sobre as infrações político-administrativas afetas às suas autoridades; c) inconstitucional, pois somente a Constituição da República pode veicular normas relacionadas às infrações políticoadministrativas; 1

d) constitucional, pois os Estados possuem delegação expressa da União para definir os crimes de responsabilidade e estabelecer as normas de processo e julgamento; e) inconstitucional, pois, o Estado, na definição dos crimes de responsabilidade, a exemplo do seu processo e julgamento, deve observar o processo legislativo ordinário. 1

SÚMULA VINCULANTE 46 A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

Ano: 015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial 11) Ao julgar determinado recurso de apelação, uma Câmara Cível do Tribunal de Justiça entendeu que a norma estadual que embasava a pretensão do autor destoava da Constituição Federal. À luz da sistemática constitucional vigente, é correto afirmar que a Câmara Cível deveria:

a) realizar o controle difuso de constitucionalidade e declarar, com eficácia para o caso concreto, a inconstitucionalidade da norma estadual; b) encaminhar os autos ao Tribunal Pleno para que este, realizando o controle difuso, decida sobre a constitucionalidade, ou não, da norma estadual; c) realizar o controle concentrado de constitucionalidade e declarar, com eficácia erga omnes, a inconstitucionalidade da norma estadual;

d) encaminhar os autos ao Tribunal Pleno para que este, realizando o controle concentrado, decida sobre a constitucionalidade, ou não, da norma estadual; e) suspender o julgamento até que o Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, decida sobre a validade, ou não, da norma estadual.

CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. TRIBUNAL PLENO ÓRGÃO ESPECIAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Requisito ÓRGÃO FRACIONÁRIO Turma Câmara Seção Maioria Absoluta

Súmula Vinculante nº 10 STF: Viola a cláusula de reserva de plenário, a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público afasta sua incidência, no todo ou em parte.

STF 11 MEMBROS TRIBUNAL PLENO 1ª TURMA 5 MEMBROS PRESIDENTE DO STF ª TURMA 5 MEMBROS

EXCEÇÕES À RESERVA DE PLENÁRIO. a) Normas anteriores à constituição: nesse caso, o órgão fracionário menor declarará que a lei ou ato normativo foram revogados ou não recepcionados pela nova ordem constitucional. b) Existência de pronunciamento do plenário ou da corte especial do tribunal, bem como do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão (art. 481, parágrafo único, do CPC).

c) Interpretação conforme a constituição: nessa situação, há o reconhecimento de que a lei é constitucional, desde que interpretada em certo sentido que a compatibilize com a Carta Magna.

INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO. Impõe que, no caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas, dê-se preferência à interpretação que lhes compatibilize o sentido com o conteúdo da CF. Deve-se escolher a que não seja contrária ao texto da Constituição. Admitem mais de uma interpretação A regra é a conservação da validade da lei, e não a declaração de sua inconstitucionalidade. Implementada pelo Judiciário e, em última instância, de maneira final, pela Suprema Corte.

Ano: 015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial 1) Foi promulgada uma lei que exigia o exercício, pelo Chefe do Poder Executivo, do seu poder regulamentar. O regulamento foi editado e um grupo de cinco Deputados Federais e de cinco Senadores de oposição entendeu que ele exorbitou, em muito, a seara reservada ao regulamento, tendo chegado ao extremo de contrariar a própria lei. À luz da sistemática constitucional, a providência a ser adotada pelos parlamentares é: 5

a) ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal; b) representar ao Tribunal de Contas para que promova uma tomada de contas; c) requerer ao Senado Federal que instaure um processo por crime de responsabilidade; 5

d) requerer à Câmara dos Deputados que suspenda os efeitos do regulamento; e) requerer, ao Congresso Nacional, a sustação do ato regulamentar. 5

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 3

Art. 84 Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. REGRA EXCEÇÃO As competências do Presidente são indelegáveis Art. 84 único

DESTINATÁRIOS DA DELEGAÇÃO Ministros de Estado Advogado Geral da União ART. 84 VI XII Procurador Geral da República XXV Primeira parte

DECRETO AUTÔNOMO I) Organizacão e funcionamento da Adm. Púb. Federal CF Despesa CONDIÇÕES Criar/ Extinguir ÓRGÃOS PÚBLICOS II) Extinguir cargos e funções públicas CONDIÇÃO Quando vagos

IMPORTANTE!!! Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; Art. 87 Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos

Expedir Decretos e regulamentos Instruções para execução de decretos e regulamentos Presidente de República Ministro de Estado

Ano: 014 Banca: ESAF Órgão: MTur Prova: Todos os Cargos 13) Ao Presidente da República, compete expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.

Art. 84 XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; INFORMAÇÕES RÁPIDAS É forma de extinção da punibilidade (Art. 107, II, CP) Só pode ser concedido após condenação transitada em julgado. Apenas extingue a punibilidade, persistindo os efeitos do crime, o condenado não retorna à condição de primário.

Art. 84 XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; PRIMEIRA PARTE PROVER E EXTINGUIR OBS: Segundo entendimento do STF 1) caberá também o desprovimento (DEMISSÃO); ) Aplica se simetria para os Estados.