MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586, DE 2012

Documentos relacionados
REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586-A DE 2012 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 2 DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 416, DE 2008

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 303, DE 2013

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Trabalhando em conjunto com os municípios pela melhoria da qualidade da educação pública brasileira

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

Presidência da República

O Plano Nacional de Educação e a política educacional Mineira. 22 Fórum Estadual da UNDIME MG

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

GABINETE DO MINISTRO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 2.947, DE 2008 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO SEVERIANO ALVES PDT

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC MINAS UNIDADE BELO HORIZONTE

Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa publica:

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

SUBCHEFIA DE ASSUNTOS PARLAMENTARES

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

O Papel do MEC na Política Educacional Brasileira

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

Programa Nacional Alfabetização na Idade Certa PNAIC 30/05/12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR PORTARIA Nº 156, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

XLV PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

NORMAS PARA PROGRAMAS DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE FORMAÇÃO, DE PESQUISA E TECNOLÓGICA - FAPEG-I

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ANEXO I DA RESOLUÇÃO CONSU Nº /2014

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT

Resolução SE 21, de Institui o Programa Novas Tecnologias Novas Possibilidades

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU - PROPESP POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 562-A, DE 2012 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 10 DE 2012

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ATRIBUIÇÕES E PRAZOS INTERMEDIÁRIOS DA LEI Nº /2014

A EVOLUÇÃO E OS EDUCAÇÃO SUPERIOR DESAFIOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL AO LONGO DO SINAES A AS MUDANÇAS NA REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA

PROJETO DE LEI. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE BOLSA PERMANÊNCIA CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADE

Marcones Libório de Sá Prefeito

RESOLUÇÃO. Artigo 1º Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento da Coordenação de Ensino a Distância do Centro Universitário Franciscano do Paraná.

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ATRIBUIÇÕES E PRAZOS INTERMEDIÁRIOS DA LEI Nº , DE 2014

MÓDULO II PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL

PROJETO DE LEI N.º 866, DE 2015 (Do Sr. Izalci)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010

PROJETO DE LEI /2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI SOBRE O PISO SALARIAL NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR PÚBLICA

RESOLUÇÃO CEP 10/ de março de 2015

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 528, DE 2011 NOTA DESCRITIVA

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001

LEI Nº DE 27 DE JUNHO DE 2012

O FUNDEF E AS ESCOLAS COMUNITÁRIAS, FILANTRÓPICAS, CONFESSIONAIS E DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

REGULAMENTO DO NUCLEO DE PESQUISA EM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU E EXTENSÃO

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Esperidião Amin Helou Filho

RELAÇÕES ENTRE O IFRS E AS FUNDAÇÕES DE APOIO AUTORIZADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) E PELO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI)

Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

RESOLUÇÃO Nº 009/2015 CONSUP DE 01 DE JUNHO DE 2015

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez Seção I, p.

APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

RESOLUÇÃO Nº 07/2010, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010

Mestrado Profissional em Administração em Rede Nacional

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010

Programa Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil/Argentina - (CAFP/BA) Edital CGCI n. 028 /2007

RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO.

TERMO DE REFERÊNCIA. Consultoria Produto Brasília DF

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Principais aspectos

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA. PROJETO DE LEI N.º 7.569, DE (Do Poder Executivo)

EDITAL PIBID-FUNEC SELEÇÃO DE PROFESSORES SUPERVISORES PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

CAPITULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO COOPERATIVISMO.

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 476, DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Exmº Senhor Presidente da Assembleia Legislativa: Deputado Theodorico de Assis Ferraço

1- Apoiar a construção coletiva e a implementação do Plano Municipal de Educação. 2 - Educação Inclusiva

MINUTA PLANO DE TRABALHO Nº /2010

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

LEI , DE 29 DE DEZEMBRO DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO COLEGIADO DO CURSO DE PEDAGOGIA

Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF)

Senhora Gerente de Estudos e Normatização Contábil,

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Transcrição:

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586, DE 2012 NOVEMBRO/2012

Nota Descritiva 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DESCRIÇÃO DO TEXTO ORIGINAL DA MP 586/2012... 3 3. OUTRAS INFORMAÇÕES... 5 4. DESCRIÇÃO DAS EMENDAS- QUADRO SINÓPTICO... 5 2012 Câmara dos Deputados. Todos os direitos reservados. Este trabalho poderá ser reproduzido ou transmitido na íntegra, desde que citados os autores e a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. São vedadas a venda, a reprodução parcial e a tradução, sem autorização prévia por escrito da Câmara dos Deputados. Este trabalho é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da Câmara dos Deputados. Câmara dos Deputados Praça 3 Poderes Consultoria Legislativa Anexo III - Térreo Brasília - DF

Nota Descritiva 3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586, de 2012 1. INTRODUÇÃO A presente nota descreve as disposições trazidas pela Medida Provisória nº 586, de 8 de novembro de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, e dá outras providências. 2. DESCRIÇÃO DO TEXTO ORIGINAL DA MP 586/2012 O principal objetivo da MP 586 é disciplinar o apoio técnico e financeiro que a União ofertará a Estados, Municípios e ao Distrito Federal, com a finalidade de promover a alfabetização dos alunos até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental, conforme disposto no art. 1º. Esse é o foco central do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, cujas metas serão aferidas por meio de avaliações periódicas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O art. 2º define como se estrutura o apoio financeiro da União aos entes federados, a ser executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O apoio ocorrerá por meio de suporte à formação continuada dos professores alfabetizadores, contemplando a concessão de bolsas para os profissionais da educação e o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos, entre outras medidas (I, 1º). Além disso, o apoio financeiro previsto no art. 2º (II, 2º) abrange premiação às escolas e profissionais da educação, tratada no dispositivo como reconhecimento dos resultados alcançados no desenvolvimento das ações do Pacto Nacional, o que será efetivado nos termos estabelecidos para o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) 1. A assistência técnica a ser ofertada pela União, as atividades a serem implementadas no âmbito do Pacto e as metas a serem cumpridas serão objeto de Ato do Ministro da Educação, na forma do art. 3º da MP 2. 1 Ver Lei nº 11.947, de 16/06/2009, arts. 22 a 29. 2 Para outras informações sobre as ações a serem implementadas, ver Portaria nº 867, de 4/07/2012, do Ministério da Educação.

Nota Descritiva 4 O art. 4º traz alterações à Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, que cria o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). A saber: Em primeiro lugar, duas novas competências são incorporadas ao órgão por meio da inclusão das alíneas e e f ao art. 3º. A fim de operacionalizar o Pacto, insere-se a prestação de assistência técnica e financeira para aperfeiçoar o processo de aprendizagem, por meio da melhoria da estrutura física ou pedagógica das escolas públicas. A alínea f trata de formalizar uma competência já assumida pelo FNDE, a operacionalização de programas de financiamento estudantil, em decorrência das mudanças introduzidas no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Em seguida, os 5º, 6º e 7º, acrescidos ao art. 3º da citada lei, detalham o tipo de assistência técnica e financeira a ser prestada pela União. O 5º define que a assistência técnica ocorrerá pela disponibilização de bens, materiais pedagógicos e capacitação aos sistemas de ensino e de gestão dos programas educacionais, ou pela disponibilização de instrumentos administrativos. O 6º trata da assistência financeira, prevendo que ela ocorrerá por meio de transferência de recursos para a execução das ações pelos entes federados, por suas redes de ensino ou por unidades executoras e demais entidades que desenvolvam atividades educacionais, e, por concessão de bolsas, ressarcimento de despesas e outros mecanismos de incentivo e reconhecimento ao desenvolvimento da educação básica pública, à formação e capacitação dos agentes públicos vinculados à educação e à execução dos programas educacionais. Por sua vez, o 7º fixa que a prestação de tal assistência técnica e financeira será regulamentada pelo Conselho Deliberativo do FNDE. Por fim, a última inovação promovida pelo art. 4º da MP 586 à Lei nº 5.537/1968 diz respeito ao Conselho Deliberativo do FNDE (art. 7º), que, como órgão de deliberação superior, passa a regulamentar as ações educacionais a cargo da autarquia. A composição e a forma de funcionamento são remetidas para o regimento. Anteriormente, o dispositivo fixava que o FNDE seria administrado por um Conselho Deliberativo constituído por nove membros. No art. 5º, modifica-se a Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, que institui a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A inclusão de novo 6º ao art. 2º visa autorizar a CAPES a conceder, no âmbito de programas de cooperação internacional, bolsas a estudantes, pesquisadores e professores estrangeiros, vinculados a projetos desenvolvidos por instituições públicas de ensino superior brasileiras e estrangeiras associadas, visando à formação inicial e continuada de

Nota Descritiva 5 profissionais do magistério e à internacionalização da produção científica e tecnológica do Brasil. 3. OUTRAS INFORMAÇÕES A Medida Provisória 586 foi editada em 9 de novembro de 2012. O prazo para emendamento correu entre 10 e 16 do mesmo mês, tendo sido apresentadas 60 Emendas. O prazo para apreciação pela Câmara dos Deputados é 06/12/2012. Caso não seja aprovada nas Casas Legislativas, passará a sobrestar a pauta de deliberações a partir de 03 de fevereiro de 2013 (conforme o art. 62, 6º, da Constituição Federal; art. 9º da Res. nº 1/2002, do Congresso Nacional). 4. DESCRIÇÃO DAS EMENDAS- QUADRO SINÓPTICO 586/2012 estão resumidas no quadro em anexo. As 60 emendas apresentadas pelos Congressistas à MP nº Elaborado por: ANA VALESKA AMARAL GOMES Consultora Legislativa Área XV Educação, Cultura e Desporto 2012_22230

Nota Descritiva Anexo Quadro sinóptico das emendas oferecidas à MP nº 586/2012 Emenda Autor Dispositivo Conteúdo 1 Seabra art. 5º Suprime a possibilidade de oferta de bolsas, no exterior, a estudantes e professores estrangeiros. 2 Paulo Bauer art. 3º Torna obrigatória a avaliação ao final do 3º ano do EF e determina que os sistemas de ensino deverão assegurar reforço pedagógico durante o 4º ano para aqueles com desempenho insatisfatório na avaliação. 3 Jilmar Tatto novo Disciplina o Programa Caminho da Escola. 4 Jilmar Tatto novo Altera Lei do FIES (10.260/2001) para dispensar exigência de idoneidade cadastral do estudante e termos aditivos nas operações do Fundo. 5 Stepan Nercessian art. 2º, I Insere "formação inicial e continuada de professores com capacitação para a educação especial". 6 Stepan Nercessian art. 1º Determina a divulgação do Pacto para a sociedade, além de estabelecer que o Poder Legislativo, por meio de suas Comissões de Educação na CD e no SF, acompanhará a execução do mesmo. 7 Stepan Nercessian art. 2º Acrescenta apoio financeiro a pré-escolas. 8 Stepan Nercessian art. 2º, 1º 9 Stepan Nercessian art. 3º 10 Eduardo Barbosa art. 1º 11 Álvaro Dias art. 1º 12 Amauri Teixeira art. 2º 13 José Agripino art. 4º 14 José Agripino art. 3º Modifica o 1º para especificar o desenvolvimento de recursos, currículos e organização voltados para atender a educação especial. Insere inciso IV para tratar de política nacional de formação continuada. Estabelece que a alfabetização de pessoas com deficiência deve considerar suas especificidades, sem terminalidade temporal prédeterminada. Antecipa a meta da alfabetização de estudantes para os seis anos de idade. Determina como prioridade para receber apoio financeiro as Regiões Norte e Nordeste, os Municípios de extrema pobreza e aqueles em estado emergência ou de calamidade pública. Visa distribuir a assistência técnica e financeira da União de forma inversamente proporcional ao IDEB dos sistemas de ensino. O IDEB, sem prejuízo de outros indicadores, deverá ser considerado na definição das metas do Pacto. Fixa que o IDEB da escola e a evolução da aprendizagem dos alunos 15 José Agripino art. 2º, 2º serão critérios para a premiação prevista no Pacto. 16 Ana Amélia novo Trata de educação básica domiciliar. 17 Guilherme Campos art. 2º Determina o detalhamento das despesas do Pacto no Orçamento da União e dos demais entes/entidades participantes. 18 Guilherme Campos art. 4º Suprime "cuja composição e forma de funcionamento..." do FNDE tratada no art. 7º da Lei 5537/68. 19 Guilherme Campos art. 4º Suprime o art. 7º (alteração à Lei nº 5.537/1968, que cria o FNDE). 20 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 21 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 22 Jerônimo Goergen XX matéria tributária

Nota Descritiva Emenda Autor Dispositivo Conteúdo 23 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 24 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 25 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 26 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 27 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 28 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 29 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 30 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 31 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 32 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 33 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 34 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 35 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 36 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 37 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 38 Jerônimo Goergen XX matéria tributária 39 40 41 42 43 Seabra art. 1º Seabra art. 3º Seabra art. 3º Exclui "até os 8 anos de idade" por considerar que muitos estudantes já terão idade superior em virtude do corte etário para ingresso no 1º ano do EF. Inclui inciso para tratar do reconhecimento (via apoio financeiro) para as instituições formadoras de ensino superior que participam do Pacto. Seabra art. 2º Seabra art. 3º Introdução de disciplinas de alfabetização no currículo das IES. Criação de programas de pós-graduação voltados para a Seabra art. 3º alfabetização nas IES. Professores em Municípios com 100% de alunos alfabetizados no 2º ano do EF receberão gratificação salarial a ser regulamentada pelo MEC. Estipula prazo para consecução das metas do Pacto: 31 dezembro de 44 2022. Obriga a divulgação da execução financeira e orçamentária na 45 Jhonatan de Jesus art. 2º Internet. 46 Jhonatan de Jesus art. 4º Trata de prática esportiva nas escolas. 47 Sérgio Souza XX Refere-se a contratos de parcerias público-privadas. Paulo Rubem Suprime a expressão "conforme disponibilidade de dotações 48 Santiago art. 4º orçamentárias" da alínea "e". 49 Paulo Rubem Santiago art. 3º 50 Giovanni Queiroz art. 4º 51 Giovanni Queiroz art. 3º Estabelece diretrizes para a oferta de assistência técnica da União: elaboração de planos municipais de educação; projetos pedagógicos com indicadores de desempenho; e metas do Pacto serão aquelas definidas no PNE. Acrescenta inciso determinando assistência financeira para compra de equipamentos e contratação de serviços para manutençaõ da infraestrutura escolar. (art.3º, 6º da Lei nº5.537/68) Dá prioridade às Regiões Norte e Nordeste para o cumprimento das metas do Pacto.

Nota Descritiva Emenda Autor Dispositivo Conteúdo 52 Izalci art. 1º Antecipa, a partir de 2017, a meta da alfabetização de estudantes para os seis anos de idade, ao final do primeiro ano do EF. 53 Otávio Leite art. 2º Permite a contratação, como bolsistas, de profissionais de educação (inclusive estagiários em Pedagogia) para atuarem como apoio em salas de alfabetização com mais de 23 alunos. 54 Mendes Thame novo Busca assegurar aos gestores e alfabetizadores o direito de optar pela metodologia de alfabetização. 55 Mendes Thame art. 2º Determina que o apoio financeiro da União seguirá o critério do IDH. 56 Pedro Uczai XX Fundações de ensino criadas por lei estadual ou municipal. 57 Vanessa Grazziotin art. 2º, I 58 Vanessa Grazziotin art. 5º 59 Guilherme Campos novo 60 Arnaldo Jordy art. 4º Estende o apoio financeiro da União para cursos de especialização lato e stricto sensu na área de educação básica. Retira do texto menções a 'cooperação internacional', 'exterior' e 'estrangeiros'. Destina as bolsas a discentes que participem de programas de iniciação científica. Define o INPC/alimentação como critério de correção do valor per captia repassado no âmbito do PNAE (alimentação escolar). Prevê que a assistência técnica/financeira a ser oferecida terá o IDEB como critério (abaixo da média nacional) de distribuição.