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Transcrição:

Esta é a primeira edição do ano de 2019 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Nesta edição são apresentados e discutidos os dados de arrecadação dos principais impostos federais referentes ao mês de novembro de 2018, comparando-os com os dados referentes ao mesmo mês de 2017, conforme reportado na Tabela 1. Ressalta-se que, desde a edição de maio de 2018, os municípios de Porto Ferreira, Descalvado e Santa Rita do Passa Quatro foram excluídos da análise por não pertencerem mais à jurisdição da DRF de Ribeirão Preto. Adicionalmente, desde a edição de outubro de 2018, a análise dos dados de arrecadação é referente somente à contribuição dos estabelecimentos residentes em cada município. Anteriormente, era contabilizada toda a arrecadação das empresas considerando-se a sede e suas filiais situadas em outros municípios - no município sede. Outra alteração foi a inclusão da arrecadação de Pessoas Físicas. Tabela 1: Arrecadação de Impostos Federais - grupos selecionados e total geral Brasil, estado de São Paulo, região de Ribeirão Preto e município sede (Novembro) Brasil Estado de São Paulo Região de Ribeirão Preto Município de Ribeirão Preto 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % IPI 4.668.233 4.823.394 3,3% 1.973.344 2.005.137 1,6% 18.052 17.266-4,4% 8.965 7.897-11,9% PIS/PASEP 5.437.691 5.465.339 0,5% 1.935.759 1.961.167 1,3% 22.393 22.786 1,8% 13.009 13.341 2,6% IRRF 16.869.270 17.876.060 6,0% 6.383.272 7.260.107 13,7% 39.768 40.872 2,8% 21.373 22.296 4,3% CSLL 4.207.145 5.541.093 31,7% 1.878.903 2.357.119 25,5% 20.839 20.960 0,6% 10.432 11.027 5,7% IRPJ 7.434.087 10.032.021 34,9% 3.508.061 4.246.622 21,1% 46.566 47.473 1,9% 23.868 23.494-1,6% COFINS 20.487.876 20.432.328-0,3% 7.975.859 8.175.604 2,5% 79.732 77.895-2,3% 44.763 42.937-4,1% TOTAL 80.403.657 79.924.612-0,6% 30.663.440 31.425.092 2,5% 398.963 404.009 1,3% 217.859 232.079 6,5% Notas: Total geral se refere à arrecadação de todos os impostos, não somente os selecionados. Dados em R$ de Dez./2017. Em nível nacional, a arrecadação federal totalizou R$ 79,9 bilhões em novembro de 2018, registrando decréscimo de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2017. Com exceção da COFINS (queda de 0,3%), todas as rubricas analisadas apresentaram crescimento. Destacam-se as variações expressivas na arrecadação do IRPJ e da CSLL, com altas 34,9% e 31,7%, respectivamente. No estado de São Paulo, o total de impostos federais arrecadados em novembro de 2018 atingiu R$ 31,4 bilhões, valor correspondente a um avanço de 2,5% em relação à arrecadação registrada no mesmo mês do ano anterior. Todas as rubricas analisadas apresentaram variação positiva, com resultado mais expressivo para a CSLL (25,5%) e o IRPJ (21,1%). A região de Ribeirão Preto encerrou o mês de novembro de 2018 com uma arrecadação total de R$ 404,0 milhões, alta de 1,3% em relação a novembro de 2017. Dentre as rubricas, houve recuo na arrecadação do IPI (queda de 4,4%) e COFINS (queda de 2,3%). Os demais impostos

tiveram alta na arrecadação: IRRF (2,8%), IRPJ (1,9%), PIS/PASEP (1,8%), e CSLL (0,6%). Por fim, no município de Ribeirão Preto, a arrecadação de impostos federais totalizou R$ 232,0 milhões, apresentando aumento de 6,5% frente ao total arrecadado no mesmo mês do ano anterior. Nos resultados para as rubricas foram registrados recuos na arrecadação do IPI (redução de 11,9%), da COFINS (-4,1%) e do IRPJ (redução de 1,6%) e aumento no valor arrecadado da CSLL (elevação de 5,7%), do IRRF (elevação de 4,3%) e PIS/PASEP (elevação de 2,6%). Tabela 2: Arrecadação de Impostos Federais - grupos selecionados e total geral Brasil, estado de São Paulo, região de Ribeirão Preto e município sede (Acumulado Janeiro a Novembro) Brasil Estado de São Paulo Região de Ribeirão Preto Município de Ribeirão Preto 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % 2017 2018 Var % IPI 44.639.762 48.692.966 9,1% 19.119.663 20.909.285 9,4% 159.076 174.161 9,5% 85.654 84.884-0,9% PIS/PASEP 53.970.362 57.867.448 7,2% 19.983.452 20.737.821 3,8% 214.289 226.992 5,9% 123.922 129.699 4,7% IRRF 183.774.853 183.967.504 0,1% 81.772.316 81.102.829-0,8% 512.826 504.038-1,7% 255.154 270.748 6,1% CSLL 65.941.091 72.246.980 9,6% 29.157.763 30.969.284 6,2% 350.977 367.319 4,7% 207.939 213.340 2,6% IRPJ 114.146.259 129.796.980 13,7% 51.743.798 56.936.444 10,0% 717.732 784.822 9,3% 433.068 438.013 1,1% COFINS 201.471.980 217.691.555 8,1% 82.199.129 85.533.497 4,1% 765.293 810.267 5,9% 431.702 453.853 5,1% TOTAL 831.569.150 878.053.180 5,6% 346.458.219 359.814.256 3,9% 4.491.802 4.779.151 6,4% 2.573.273 2.756.263 7,1% Notas: Total geral se refere à arrecadação de todos os impostos, não somente os selecionados. Dados em R$ de Dez./2017. Complementando a análise, a Tabela 2 apresenta a arrecadação acumulada entre janeiro e novembro de 2018 e a compara com o total arrecadado no acumulado do mesmo período de 2017. No acumulado dos onze meses de 2018, a arrecadação de impostos federais atingiu a cifra de R$ 878,0 bilhões, aumento de 5,6% frente às cifras registradas entre janeiro e novembro de 2017. Todas as rubricas analisadas apresentaram crescimento: IRPJ (13,7%), CSLL (9,6%), IPI (9,1%), COFINS (8,1%), PIS/PASEP (7,2%) e IRRF (0,1%). No estado de São Paulo, o total arrecadado no acumulado entre janeiro e novembro de 2018 foi da ordem de R$ 359,8 bilhões, registrando alta de 3,9% em relação ao acumulado para igual período de 2017. Com exceção do IRRF que apresentou queda de 0,8% na arrecadação, todas as rubricas analisadas apresentaram crescimento, com destaque para as altas na arrecadação do IRPJ (10,0%) e do IPI (9,4%). Na região de Ribeirão Preto, o total arrecadado acumulado no ano até o mês de novembro atingiu R$ 4,7 bilhões, valor correspondente a um aumento de 6,4% frente ao acumulado entre janeiro e novembro de 2017. Na análise das rubricas, houve queda apenas na arrecadação do IRRF (de 1,7%), todos os demais impostos apresentaram variações positivas: IPI (9,5%), IRPJ (9,3%), COFINS (5,9%), PIS/PASEP (5,9%) e CSLL (4,7%). Por fim, no município de Ribeirão Preto, a arrecadação acumulada nos onze meses de 2018 foi de R$ 2,7 bilhões, com um aumento de 7,1% frente à arrecadação de R$ 2,5 bilhões acumulada

Bilhões entre janeiro e novembro de 2017. Com exceção do IPI que registrou recuo de 0,9%, todos os demais impostos analisados apresentaram aumento na arrecadação. A alta mais expressiva foi registrada para o IRRF (6,1%). As Figuras 1 e 2 complementam a análise, apresentando a trajetória da arrecadação nos últimos cinco anos, para os meses de novembro e os valores acumulados entre janeiro e novembro. Também são feitas comparações com os períodos equivalentes de anos anteriores. A Figura 1 mostra que a arrecadação registrada no mês de novembro de 2018 foi a segunda maior para o mês desde 2015, com um ligeiro recuo frente a novembro de 2017. Na Figura 2, é possível observar que a arrecadação acumulada entre janeiro e novembro de 2018 atingiu o segundo maior patamar dos últimos cinco anos, registrando a única variação positiva, em relação ao ano imediatamente anterior, no período analisado. Figura 1: Arrecadação de Impostos Federais Brasil (novembro) Anos Selecionados Total Arrecadado e Variação % em relação ao ano anterior 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0-18,6% -0,4% Nota: Dados em R$ de dezembro de 2017. 12,7% -0,6% nov/14 nov/15 nov/16 nov/17 nov/18

Bilhões Figura 2: Arrecadação de Impostos Federais - Brasil (Acumulado entre Janeiro e Novembro) Anos Selecionados Total Arrecadado e Variação % em relação ao ano anterior 912,0 904,0 896,0 888,0 5,6% 880,0 872,0-4,0% 864,0 856,0-1,8% 848,0 840,0-1,9% 832,0 824,0 816,0 808,0 800,0 792,0 2014 2015 2016 2017 2018 Nota: Dados em R$ de dezembro de 2017. O relatório da Receita Federal http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitad ata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da- arrecadacao/arrecadacao- 2018/novembro2018/analise-mensal-nov- 2018.pdf traz indicadores que ajudam a contextualizar a arrecadação dos impostos federais de novembro de 2018, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Um dos principais destaques para o mês foi o Imposto de Renda sobre os Rendimentos do Capital cuja arrecadação apresentou um crescimento real de 9,87% em relação a novembro de 2017. Contribuíram para o resultado, o crescimento da arrecadação nas operações de Swap e no Imposto retido sobre os juros sobre o capital próprio. Destaque também para a variação positiva expressiva na arrecadação do IRPJ/CSLL que registrou alta de 33,78%. O crescimento reflete a melhora do resultado das empresas e a redução no montante de compensações tributárias, especialmente, no montante recolhido na modalidade estimativa desses dois tributos. No acumulado entre janeiro e novembro de 2018, destaque para o Imposto sobre a Importação e o IPI Vinculado à Importação. O total arrecadado destes dois impostos apresentou um crescimento real de 23,20% em relação ao mesmo período de 2017, refletindo o crescimento de 21,73% no valor em dólar das importações e o aumento médio de 14,19% na taxa de câmbio. Na mesma base de comparação, destaque também para a variação real positiva de 7,88% na arrecadação conjunta da COFINS e do PIS/PASEP. O desempenho foi explicado principalmente pela combinação do crescimento de 5,23% do volume de vendas de bens e do aumento das alíquotas do PIS/COFINS sobre os combustíveis.

Outros dados ajudam a contextualizar a arrecadação tributária frente ao comportamento da economia brasileira. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o setor de Serviços não apresentou variação na passagem de outubro a novembro de 2018, na série com ajuste sazonal. A variação nula dá continuidade ao quadro de estabilidade observado nos meses de setembro (- 0,3%) e outubro (0,0%). Apesar da estabilidade, foi registrado avanço em quatro das cinco atividades. A variação mais expressiva foi no ramo de Serviços de Informação e Comunicação (0,8%), registrando a terceira alta consecutiva. Também houve crescimento nas atividades de Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio (0,3%), Serviços prestados às Famílias (0,4%) e Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (0,1%). A única variação negativa foi na atividade de Outros Serviços que registrou recuo de 0,2%. Na comparação com novembro de 2017, o volume de serviços apresentou crescimento de 0,9%, acompanhado da expansão em quatro das cinco atividades pesquisadas. A atividade de Serviços de Informação e Comunicação exerceu a principal contribuição positiva (1,2%). Serviços prestados às Famílias (3,1%), Outros Serviços (3,7%) e Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio (0,6%) foram as outras atividades com crescimento. A única contribuição negativa veio dos Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares que registraram recuo de 1,1%. Ainda segundo o IBGE, após quatro meses consecutivos de taxas negativas que resultou numa queda acumulada de 2,8%, a produção industrial brasileira avançou em novembro de 2018. O crescimento foi de 0,1% frente a outubro, na série com ajuste sazonal, com avanço na produção em apenas uma das quatro grandes categorias econômicas. A única contribuição positiva foi do setor de Bens Intermediários que registou alta de 0,7% em relação a outubro de 2018 e interrompeu três meses consecutivos de queda. As categorias Bens de Consumo Duráveis e de Bens de Capital registraram decréscimo na produção, com variações negativas de 3,4% e 2,7%, respectivamente. Já, o segmento de Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis teve variação nula (0,0%), após recuar por quatro meses consecutivos. Dos 26 ramos de atividades pesquisadas, 10 apresentaram crescimento. A influência positiva mais relevante foi dos Produtos Alimentícios, com expansão de 5,9%. Destaque também para o crescimento nas atividades de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (7,1%) e Coque, Produtos Derivados do Petróleo e Biocombustíveis (0,5%). Entre os 16 ramos em queda, Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias exerceram o principal impacto, recuando 4,2% em novembro. Em relação a novembro de 2017, a indústria assinalou recuo de 0,9%, com queda na produção em três das quatro grandes categorias econômicas: Bens de Consumo Duráveis (-3,4%) e Bens Intermediários (-1,4%), com as reduções mais significativas, e Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis (-0,3%) com recuo menos intenso e abaixo da média nacional. A única influência positiva ficou com o setor de Bens de Capital (3,5%), refletindo sobretudo o aumento da produção de Bens de Capital para Equipamentos de Transporte (5,1%). Entre as atividades, houve queda em 14 ramos, com a principal influência negativa no ramo de Produtos Alimentícios (-5,0%).