ORIENTADOR(ES): JOÃO ANGELO SEGANTIN, LISANDRA DE OLIVEIRA SANCHES LINARES, SILVIA MARA ANTONIASSI SEGANTIN

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Transcrição:

TÍTULO: ATIVIDADE LÚDICA COMO UMA FERRAMENTA NO DESENVOLVIMENTO DE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE AURIFLAMA AUTOR(ES): DANIEL BRUNO DOS SANTOS, LAIS LUZIA LOPES ORIENTADOR(ES): JOÃO ANGELO SEGANTIN, LISANDRA DE OLIVEIRA SANCHES LINARES, SILVIA MARA ANTONIASSI SEGANTIN

1. RESUMO Este trabalho tem por objetivo compreender e apresentar a atividade lúdica como uma ferramenta no desenvolvimento de inteligências múltiplas, seus saberes, e em construção dentro do ambiente escolar. A metodologia utilizada para este trabalho foi através de pesquisa bibliográfica, as etapas foram pesquisa do toma, delimitação do tema, busca dos autores através das bibliografias, os métodos foram pesquisa através da internet, livros e revistas. Teve como referencial teórico as contribuições de Almeida, Aguiar, Kishimoto, e outro que enfatizam a importância do jogo e da ludicidade no aprendizado escolar. Acredita-se que o brincar e a inteligência estão presentes no ser humano antes mesmo dele nascer. Depois no processo criativo ele brinca, experimenta intui e interage com outras pessoas e como o meio. Enquanto aprende ele explora, vivencia, descobre, qualifica, elabora conceitos, aciona o emocional, sente, interioriza e compartilha. Estas características determinadas o predomínio da emoção. Cabem ao educador direcionar, o que é competividade e cooperação, onde sabemos que no processo lúdico pedagógico o educando é lavado a trabalhar de forma colaborativa, e também competitiva, sabendo relacionarem-se com ambas as situações, para que na vida venha saber distingui-las. 2. INTRODUÇÃO Em cada cem de nós existe a lembrança de alguma brincadeira (brincadeira de faz de conta, grupo de roda) algo que nos deu prazer, nos deixou feliz e contribuiu para que pudéssemos descobrir o mundo ao nosso redor, isso é relevante para conhecemos à importância desse ato na vida das crianças. Daí o interesse em compreender como a brincadeira auxilia na aprendizagem e desenvolvimento cognitivo de crianças de Educação Infantil. Atualmente a ludicidade é um tema que tem conquistado muito espaço em vários segmentos educativos, pois se apresenta como uma necessidade para a sociedade. Este trabalho vem para organizar assuntos temáticos á ludicidade. Com este trabalho, queremos colocar em discussão a ludicidade do campo lúdico na educação como um jeito facilitadora para a alfabetização. A pesquisa será dividida em três partes: na primeira será feita um levantamento teórico da concepção do que é o lúdico e o jogo para a aprendizagem da criança. Na segunda parte será abordado o brinquedo e o brincar, como fatores fundamentais na vida da criança e para aquisição de conceitos aprendizagens, de forma prazerosa e na

sequencia, na terceira parte, trataremos da importância do lúdico dentro do contexto escolar, como facilitador do processo ensino e aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos. 3. OBJETIVOS Objetivos Geral, Compreender e apresentar a atividade lúdica como uma ferramenta no desenvolvimento de inteligências múltiplas, seus saberes, e em construção dentro do ambiente escolar. Objetivos Especificos: Apresentar de forma lúdica o ensino dos conteúdos na sala de aula, através de jogos e brincadeiras. Entender e identificar o universo lúdico, e seus diferentes significados; Refletir sobre a contribuição do lúdico para a aprendizagem dos alunos. 4. METODOLOGIA A metodologia utilizada para este trabalho foi através de pesquisa bibliográfica, as etapas foram pesquisa do toma, delimitação do tema, busca dos autores através das bibliografias, os métodos foram pesquisa através da internet, livros e revistas. Tive como referencial teórico as contribuições de Almeida, Aguiar, Kishimoto, e outro que enfatizam a importância do jogo e da ludicidade no aprendizado escolar. Com este estudo será possível mostrar o porquê da rigidez e da disciplina predominante na escola e ate mesmo talvez uma aversão de brinquedo e da brincadeira neste ambiente, pois são considerados responsáveis pela desordem no mesmo. O jogo não é aceito como uma ferramenta de ensino e alfabetização dentro da escola. Ele muitas vezes é visto como uma brincadeira que distrai o aluno por um tempinho, tirandoo do mundo real. Aguiar (1998) em sua obra jogos para o ensino de conceitos, mostra que o jogo é uma atividade que aumenta todo o repertorio comportamental de uma criança, desenvolvendo suas capacidades e habilidades. Kishimoto (2001), em sua obra jogo,

brinquedo, brincadeira, educação, apresenta o uso do brinquedo e dos jogos educativos com fins pedagógicos, nos remetendo á relevância desse instrumento para situações de ensino aprendizagem e desenvolvimento infantil, trabalhando o cognitivo, afetivo, físico e social da criança. Além disso, por vários motivos, a formação lúdica possibilita ao Educador conhecer-se como pessoa, saber suas possibilidades, desbloquear resistências e ter uma visão clara sobre jogos, brinquedos e sua importância na vida de crianças, jovens e adultos. Almeida (2006), o que trás a ludicidade para a sala de aula seria o engajamento e iniciativa do próprio agente pedagógico, a atividade lúdica do educador e dos educados, a forma de comunicação utilizada nas dinâmicas de aula. Acredita-se que o brincar e a inteligência estão presentes no ser humano antes mesmo dele nascer. Depois no processo criativo ele brinca, experimenta intui e interage com outras pessoas e como o meio. Enquanto aprende ele explora, vivencia, descobre, qualifica, elabora conceitos, aciona o emocional,sente, interioriza e compartilha. Estas características determinadas o predomínio da emoção. Cabem ao educador direcionar e diferenciar, o que é competividade e cooperação, onde sabemos que no processo lúdico pedagógico o educando é lavado a trabalhar de forma colaborativa, e também competitiva, sabendo relacionar-se com ambas as situações, para que na vida venha saber distingui-las. Com a LDB e os PCNs educadores começaram a discutir sobre o repensar, ficou claro que o uso das atividades lúdicas como estratégia é viável para a construção do conhecimento e que também se adapta as novas exigências da educação. É interessante que o profissional da educação reconheça o real significado do lúdico para aplicá-lo adequadamente, estabelecendo a relação entre brincar e aprender a aprender. O jogo como estratégia pedagógica leva a criança a se apropriar de maneira mais prazerosa dos conhecimentos, ajudando-a na construção de novas descobertas, desenvolvendo e enriquecendo sua personalidade.

5. DESENVOLVIMENTO Em Almeida (2006), a origem da palavra lúdico se dá da palavra ludus que significa jogos e brincar onde este mesmo brincar tem incluído o divertimento da criança, o jogar, os brinquedos, todos sendo aparatos para auxiliar na aprendizagem do aluno sendo espontânea e trazendo a satisfação para a criança, o lúdico faz parte do desenvolvimento da mesma, envolvendo-a em um mundo de imaginação que será propicio para o seu crescimento intelectual, afetivo, moral e perceptivo. Piaget (1998) relata em suas pesquisas como as atividades lúdicas e os jogos tornam-se significativas á medida que a criança se desenvolve. Com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir reinventar as coisas, que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só possível, a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida delas, em linguagem escrita que é o abstrato (Piaget, 1998p. 156). Para fazemos um histórico do jogo ao longo da história e da sua importância na vida do ser humano, tomaremos por parâmetro os escritos de Brougere (1998) que relata que já na Grécia Antiga, o jogo era visto como uma atividade corriqueira, mas significativa que não tinha um valor relativo. O jogo era visto como uma atividade de recuperação de energias e descanso, para que o sujeito se destacasse no seu trabalho, pois este sim era a principal atividade da sociedade na época. Cada sociedade ao longo da historia foi criando a sua definição do jogo e Elkonin (1998), relata que o jogo vai alem da função social na sociedade, pois a compreensão da sua representação vai além dos escritos e da historia. Em casa sociedade, portanto tem um entendimento diferenciado do jogo, iniciando pelos artigos gregos que entendiam por jogo as brincadeiras das crianças e suas peraltices, artes. Para o povo judeu o jogo representa o riso às brincadeiras com gracejos e leveza. Para o povo romano jogo significa festa, alegria, disputa, e podemos então perceber que o significado se altera dependendo da sociedade onde está inserido. (ELKONIN, 1998).

Os jogos já existem em sociedades primitivas sendo nesta época tido como uma atividade festiva para comemorarem algo ou como um rito de passagem da vida de crianças para a vida adulta (ELKONIN, 1998). Nas próprias tribos as crianças já nesta época aprendiam através da brincadeira uma função que ao longo de sua existência seria necessária para suprir as necessidades mais básicas como sua alimentação. O reconhecimento do jogo nas diversas sociedades foi ocorrendo de forma tímida, lenta e gradual e sua evolução foi se dando ao longo de estudos que priorizam a sua importância e com o surgimento de pesquisas teóricas que explicaram sua finalidade e suas principais características como auxiliares da aprendizagem do ser humano. Portanto em síntese, muitas foram às contribuições que os jogos deram ao longo do tempo para a evolução da sociedade, mas o seu desenvolvimento ocorreu muito lentamente, cabendo a cada sociedade reconhecer essas contribuições (EIKONIN, 1998). Com esse reconhecimento foram surgindo às teorias cientificas que pautam ate hoje os estudos sobre as grandes finalidades e características gerais do jogo, e a sua real contribuição tanto para a evolução, quando como facilitador de aprendizagens. Portanto hoje podemos entender isso melhor após a publicação de diversos estudos acadêmicos na área, realizados por pessoas que procuravam entender e comprovar suas teorias. Para Piaget (1998), o pensamento se constrói através da ação, cada sujeito constrói o seu próprio conhecimento tendo como base as experiências vividas aliadas aos estímulos recebidos, portanto o desenvolvimento infantil se dá a partir das relações que as crianças estabelecem como o mundo que as rodeiam. Piaget ainda cita que um dos principais objetivos da educação infantil deve ser o de ensinar a criança a obervar fatos cuidadosamente e aprender com os mesmos, em especial, quando estes são contrários aos previstos por ela, pois assim suas experiências vividas se tornam maiores e a aprendizagem ocorre com mais facilidades (PIAGET, 1998).

Já Vygotsky (1995), procura mostrar que o funcionamento psicológico da criança tem fundamento nas relações sociais entre o individuo e o mundo exterior, ou seja, nas interações que ocorrem entre eles. Para Piaget (1998), portanto, a brincadeira e o jogo são essenciais na vida do sujeito e quando criança tem que ser explorado desde a mais tenra idade iniciando segundo ele com o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete por uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos que podem ser usados para estímulos das crianças. Na sequencia a este jogo de exercícios Piaget cita que o interesse das crianças entre os 2 aos 6 anos prevalece nos jogos simbólicos que satisfazem nesta faixa etária a necessidade da criança de não somente relembrar mentalmente o acontecido, mas de executas a representação. Podemos observar que ainda nesta fase a criança adora imaginar, jogar simbolicamente, se colocar em papeis representativos sempre escolhidos por ela, alem de dar vida a objetos inanimados e interagir com os mesmo como se tivessem vida própria. Em seguida após os seus anos surge um interesse maior por jogos de regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e que tem importância muito grande no desenvolvimento da mesma. Esses jogos cada vez mais aumentam de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social, portanto, para Piaget (1998), o jogo é fator fundamental e constitui-se em expressão e condições para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade. Para Vygotsky (1995), o desenvolvimento das crianças não se da por fases como Piaget e para ele o sujeito é interativo não e nem ativo e nem passivo. Portanto segundo ele, a criança se apropria das interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informação citando como exemplo quando a criança aprende a regra de um determinado jogo com a intenção com os demais jogadores do mesmo e não como um desprendimento de esforço próprio dela para resolver o problema apresentado na brincadeira. Segundo Vygotsky (1998), podemos considerar o ato de brincar como: Um espaço de aprendizagem, onde a criança ultrapassa o comportamento cotidiano habitual de sua

idade, onde ela age como se fosse maior do que é, representando simbolicamente o que mais tarde realizará (Vygotsky, 1995 p.76). Hoje com a entrada da criança muito cedo nas instituições educacional direito subjetivo da criança e garantido por lei, facilita muito o trabalho do professor com relação á estimulação desta criança desde mais tenra idade, auxiliando assim na melhoria das condições de aprendizagem que elas ira alcançar ao longo do processo pedagógico (Brasil 2007). Desde os primórdios da historia da humanidade os jogos foram sempre utilizados em diversas áreas, mas com relação a educação começaram a ser usados no século XVIII. Dessa forma, os jogos e brincadeiras utilizadas, no espaço escolar, auxiliam no desenvolvimento das capacidades infantis, permitindo que a criança construa representações de mundo. O papel então destinado à escola é o de utilizar esse grande auxilio em forma de aprendizagem dos seus alunos, para que eles incorporem essa pratica a sua vivencia, e possam crescer em sua aprendizagem usando essas ferramentas tão boa e com um efeito maravilhoso no dia a dia de quem necessita de auxilio para aprender. Dessa maneira, o lúdico pode desenvolver na criança sua espontaneidade, reeducar seu comportamento, aliviar sua tensão interior e fazê-lo agir com firmeza, sendo assim, a ludicidade propõe um trabalho de enriquecimento, possibilitando a interdisciplinaridade, onde se desenvolve habilidade de reflexão sobre o tema a ser abordado, Brincar criando, enfatizando a brincadeira produtiva liberando o imaginário do aluno (Santos 1997). Na educação infantil tem contato com lúdico por meio de brincadeira, de jogos e de brinquedos, pois, o ato lúdico, o ato de brincar, é visto sob as mais diversas perspectivas de interpretação assim, as brincadeiras, os jogos e os brinquedos constituem em atividades básicas que por um lado contribuem para desenvolvimento físico, motor e emocional (ELKONIN, 1998). De fato, como reconhece Elkonin (1998), na educação infantil a brincadeira é o mais importante. E nas atividades físicas por meio de tarefas lúdicas, os pequenos

experimentam diferentes maneiras de andar, correr, pular e se esticar, aprendendo inclusive a interagir com os colegas. Desse modo, as brincadeiras acompanham as crianças pré-escolar e penetram nas instituições infantis criados a partir de então. A expressão da educação infantil carrego consegue a valorização do jogo. (Kishimoto, 1992 p.121). Para Vygotsky (1995), o professor utiliza o lúdico como maneira de favorece à aprendizagem da criança, para também saber avaliar através da observação e do registro, os avanços resolvidos dessas formas de se trabalhar em a criança, pode-se ser considerado como um método ativo para uma aprendizagem ativa por perto da criança. Chateau (1987) que é outro grande autor que foca suas pesquisas sobre o trabalho educacional nos lembra e adverte para que a educação não se limite somente no jogo, por isso levaria o homem a viver num mundo ilusionario e cita o jogo apenas como uma preparação para o trabalho e o exercício. Segundo a sua teoria: O jogo e o trabalho apresentam relações mútuas e de acordo com o mesmo autor, o jogar, exige um esforço muito grande por parte do jogador seja esforço físico ou psíquico, e quase sempre tem como finalidade ou objetivo cumprir uma tarefa pré-determinada, por tanto, o jogo é visto como um dever a ser cumprido quanto tanto uma tarefa escolar a ser realizada e sendo assim, o jogo acaba tendo um valor social. Através do jogo a criança se socializa e entra em contato com outra criança, passa a conviver e respeitar as diferenças individuais e os diferentes pontos de vista que cada um tem, fazendo com isso que cada saia do seu egocentrismo original. (CHATEAU. 1987 p. 126). Chateau (1987) nos lembra de que é necessário que o professor tome muito cuidado para que o jogo não acabe se tornando apenas um divertimento para as crianças, nós devemos ter o cuidado para que o prazer moral proporcionado pelo jogo se transponha para educação, fundamentada na atividade espontânea do jogo. Quando a criança brinca ela precisa superar, obstáculos, mas também tem que querer supera-los, pois, a verdade alegria, ou seja, a alegria humana é aquela que se obtém num triunfo sobre si mesmo ou mesmo num domínio adquirido com o brincar. Por isso que para a criança, o brincar é tão bom, pois por mais cansativo que seja a brincadeira ou o jogo, o prazer da vitoria do mesmo proporciona é muito gratificante, é indescritível. (Chateau, 1987, p.128).

Esta afirmação pode ser percebida no Referencial Curricular Nacional da Educação infantil Brasil (1998 p. 27, v.01): O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papeis na brincadeira as crianças agem frente à realidade de maneira não literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substituídos (Brasil, 1998). Ainda de acordo com o mesmo Referencial Curricular Nacional da Educação infantil Brasil (1998 p. 30, v. 01), o professor é o mediador entre as crianças e os objetivos de conhecimento. Quando se faz necessário também existem muitos jogos que podem ser confeccionados pelo professor o que é bem recomendado, pois ai será construído de acordo com a real necessidade de cada criança que o utilizará, e outros que se pode adquirir já pronto. Alguns jogos também podem ser utilizados por diversas crianças diferentes bastando o professor se atentar para o objetivo a ser atingido com a sua utilização que deverá ser individual. Devem-se preocupar em obedecer a critérios de tamanho, espessura, peso e cor, de acordo com a habilidade motora e sensorial de cada criança, alem de serem utilizados materiais diversos como sucatas, folhas coloridas de diversos tipos de papel, fotos e gravuras retiradas de revistas, velcro para fixação, imas, entre outros tantos. (KISHIMOTO, 1997). Voltamos a citar que tanto para Piaget compara Vygotsky, os jogos são fundamentais no processo de ensino aprendizagem para todas as crianças, sendo que a sua utilização tem que ser o quanto mais constante possível. Sabemos que todas as crianças aprendem da mesma forma, apenas cada uma necessitando de um tempo maior ou menor para que essas aprendizagens ocorram, para tanto necessitam de ter condições de acesso ao conteúdo ao ser desenvolvido para poderem ter acesso a esse conhecimento de acordo com as suas especificidades. Algumas crianças aprenderão com menos exigências do papel do professor, mais para outra será necessário um desempenho maior do mesmo, disponibilizando seu tempo de forma que eles consigam realizar as atividades e avancem no processo ensino aprendizagem.

6. RESULTADOS PRELIMINARES Acredita-se que o brincar e a inteligência estão presentes no ser humano antes mesmo dele nascer. Depois no processo criativo ele brinca, experimenta intui e interage com outras pessoas e como o meio. Enquanto aprende ele explora, vivencia, descobre, qualifica, elabora conceitos, aciona o emocional,sente, interioriza e compartilha. Estas características determinadas o predomínio da emoção. Cabem ao educador direcionar, o que é competividade e cooperação, onde sabemos que no processo lúdico pedagógico o educando é lavado a trabalhar de forma colaborativa, e também competitiva, sabendo relacionarem-se com ambas as situações, para que na vida venha saber distingui-las. Com a LDB e os PCNs educadores começaram a discutir sobre o repensar, ficou claro que o uso das atividades lúdicas como estratégia é viável para a construção do conhecimento e que também se adapta as novas exigências da educação. É interessante que o profissional da educação reconheça o real significado do lúdico para aplicá-lo adequadamente, estabelecendo a relação entre brincar e aprender a aprender. O jogo como estratégia pedagógica leva a criança a se apropriar de maneira mais prazerosa dos conhecimentos, ajudando-a na construção de novas descobertas, desenvolvendo e enriquecendo sua personalidade. A criança quando brinca com seus pais não ta apenas se divertindo está desenvolvendo e operando varias funções motores e cognitivos que serão fundamentais para vida toda. 7. FONTES CONSULTADAS Em elaboração. Aguiar (1998); Kishimoto (2001); Almeida (2006) Piaget (1998) Brougere (1998) Elkonin (1998); Vygotsky (1995); (Santos 1997); Chateau (1987).