SEL 337 Aplicação de Microprocessadores II

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208 = D0 h TMOD. MOV TMOD,#20h ;TMOD = Timer 1 no ;Modo 2, controle por software SCON. ;Canal Serial

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Transcrição:

SEL 337 SEL 337 Aplicação de Microprocessadores II Prof. Dr. Marcelo A. C. Vieira

SEL 337

DIREÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS TRANSM Fluxo de Dados RECEP SIMPLEX TRANSM RECEP Fluxo de Dados TRANSM RECEP HALF DUPLEX TRANSM RECEP Fluxo de Dados RECEP TRANSM FULL DUPLEX

TIPOS SÍNCRONA Æ Um sinal de CK separado é associado com o dado ASSÍNCRONA Æ Não existe sincronismo entre transmissor e receptor re-sincronização feita caractere por caractere.

ASSÍNCRONA Cada caractere transmitido individualmente Para cada um Æ bits de início e de fim de transmissão (start e stop bits) Bit de paridade...... Start bit Bits de dados (5 a 8) Stop bit Start bit Bits de dados (5 a 8) Stop bit

ASSÍNCRONA n Repouso (nível lógico 1). n Start bit (nível lógico 0). n Stop bit (nível lógico 1).

ASSÍNCRONA Dados de 8 bits (+ start bit, stop bit e paridade).

RS 232-C Padronizada pela EIA (Electronics Industries Association EUA) ü RS ] Recommended Standard ü 232 ] nro. da norma ü C ] nro. de revisões da norma Tipo de comunicação ] serial assíncrona Características: ü Taxa de Comunicação de 75 a 19200 Baud ü Comprimento do cabo de ligação entre equipamentos: menor do que 15 metros, sem amplificação. ü Não existe isolação elétrica entre os equipamentos

RS 232-C Características Elétricas do sinal a LÓGICA NEGATIVA

RS 232-C Características Funcionais do Circuito Transmissão de Dados (TxD) DTE TxD DCE Linha permanece em nível lógico 1 (-12 V) enquanto não tiver dados Recepção de Dados (RxD) RxD DTE DCE Linha permanece em nível lógico 1 (-12 V) enquanto não tiver dados

Interface serial no 80C51 Porta serial Æ Full duplex Dois registradores SBUF fisicamente separados: um para transmissão outro para recepção Transmissão inicia tão logo se escreve um dado no SBUF (endereço 99h) Reg. SCON Æ usado para programar a interface serial 80 P0 SP DPL DPH PCON87 88 TCONTMOD TL0 TL1 TH0 TH1 8F 90 P1 97 98 SCONSBUF 9F A0 A8 B0 B8 C0 C8 D0 D8 E0 E8 F0 F8 P2 IE P3 IP PSW ACC B A7 AF B7 BF C7 CF D7 DF E7 EF F7 FF

Interface serial no 80C51 Programação dos modos de operação

Interface serial no 80C51 Programação dos modos de operação

Interface serial no 80C51 Operação no modo 1 1. TRANSMISSÃO Escreve-se o dado no SBUF StopBit é transmitido à setado o flag TI em SCON Limpa-se o Flag 2. RECEPÇÃO Início à quando detectada StartBit StopBit é recebido à setado o flag RI em SCON O dado pode ser lido no SBUF Limpa-se o Flag

Taxa de Comunicação Utiliza o Timer 1 (ou também o Timer 2 no 8052) para programar o Baud rate 80 P0 SP DPL DPH PCON87 88 TCONTMOD TL0 TL1 TH0 TH1 8F 90 P1 97 98 SCONSBUF 9F A0 A8 B0 B8 C0 C8 D0 D8 E0 E8 F0 F8 P2 IE P3 IP PSW ACC B Usado para programar o Baud rate A7 AF B7 BF C7 CF D7 DF E7 EF F7 FF

Temporizadores e Contadores (Timer/Counter) T/C Registrador TMOD (Timer/Counter Mode) à Não endereçável a Bit Dividido em duas partes com igual significado: TL1 TH1

Interface serial no 80C51 Taxa de Comunicação (Baud Rate) Modos 0 e 2 Æ Baud rate fixo Modos 1 e 3 Æ Baud rate variável (pode ser gerado tanto pelo Timer 1 como pelo Timer 2): Se SMOD = 0 ] K = 1 Se SMOD = 1 ] K = 2 - Endereçável à byte - Valor default = 0

Interface serial no 80C51 Taxa de Comunicação (Baud Rate) Valor inteiro de 8 bits (0 a 255) â Deve-se calcular o valor de TH1 (MSB do contador 1, que no Modo 2 é carregado em TL1 no fim de cada contagem) (*) Arredonda-se TH1 para o inteiro mais próximo à Como o arredondamento pode não produzir o Baud Rate desejado, deve-se escolher uma outra freqüência para o cristal adotando-se o valor arredondado de TH1. Valor ideal é de f = 11,0592MHz

Temporizadores e Contadores (Timer/Counter) T/C Programação dos T/C: Registrador TCON (Timer/Counter Control) à Endereçável a Bit SETB TR1 ; Dispara(liga) o T/C1 SETB TR0 ; Dispara(liga) o T/C0 CLR TR1 ; Pára (Desliga) o T/C1 CLR TR0 ; Pára (Desliga) o T/C0

Interrupção Programar a Interrupção de. 80 P0 SP DPL DPH PCON87 88 TCONTMOD TL0 TL1 TH0 TH1 8F 90 P1 97 98 SCONSBUF 9F A0 A8 B0 B8 C0 C8 D0 D8 E0 E8 F0 F8 P2 IE P3 IP PSW ACC B A7 AF B7 BF C7 CF D7 DF E7 EF F7 FF

Estrutura de interrupção Para usar as interrupções do MCS-51, seguir os seguintes passos : (Exemplo para a Interrupção Serial) 1. Setar o bit EA (Enable All) do registrador IE à SETB EA 2. Setar o bit do registrador IE correspondente à interrupção utilizada à SETB ES 3. Escrever a sub-rotina de atendimento de interrupção no endereço correspondente.

Testes iniciais: - Programar a Serial do 89S52 (9600, 8, N, 1) a) Sem interrupção 1. Enviar caractere indefinidamente para o Terminal 2. Receber e ecoar para o Terminal todo caractere recebido b) Com interrupção 3. Receber e ecoar para o Terminal todo caractere recebido 4. Enviar uma frase para o Terminal ASCII 5. Selecionar a mensagem a ser enviada do μp via teclado do Terminal

SEL 415 Uso da memória de programa para armazenamento de dados não voláteis

Instrução para Memória de Programa Utiliza a memória de programa (ROM) para armazenar dados É denominado modo de endereçamento indexado Utilizado para armazenamento de tabelas (dados não voláteis) É endereçável pelo ponteiro de dados DPTR (16 bits) É necessário utilizar uma diretiva do compilador para armazenar a tabela de dados (o compilador deve saber diferenciar o que é instrução e o que é dados parar escrever na memória de programa) Instrução: MOVC A,@A+DPTR Exemplo: MOV DPTR, #0F0BH CLR A MOVC A,@A+DPTR

Exemplo de Programa Tabela de conversão para cálculo de 20*log(num+1), sendo num o valor colocado na porta P0 ORG 0 MOV DPTR, #TABELA LOOP: MOV A, P0 MOVC A, @A+DPTR MOV 30H, A SJMP LOOP TABELA: DB 0,6,10,12,14,16,17,18

Como fica na memória ROM (Flash) no 8051?

FIM