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Transcrição:

OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 1mi de reais de indenização ao São Paulo pede Alex Bourgeois, ex-ceo do clube; o executivo alega que a decisão pela sua saída foi unilateral EDIÇÃO 600 SEXTA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2016 Novos donos da F1 apostam em digital e entretenimento Sob nova direção, a Fórmula 1 vislumbra um projeto em busca de conexão maior com os fãs através de canais digitais, retorno a grandes mercados e a busca pelo entendimento entre todos os setores que compõem a principal categoria do automobilismo mundial. Pelo menos esse é o entendimento a partir das primeiras entrevistas de Chase Carey, vice-presidente da 21st POR ADALBERTO LEISTER FILHO Century Fox, indicado como novo presidente da F-1 pela Liberty Media, gigante do entretenimento que comprou participação majoritária na categoria. No momento, queremos crescer, desenvolver nosso esporte em benefício de torcedores, equipes, parceiros comerciais e acionistas, conta Carey, referindo-se ao fato de a Liberty Media estar presente na Bolsa de Nova York. Ferrari durante prova da Fórmula 1; Liberty Media, que comprou os direitos da categoria, quer focar negócio em meios digitais e entretenimento do público, com ideias bem distintas das de Bernie Ecclestone, antigo manda-chuva da categoria, que renegava os jovens 1

EVENTO MARCA VOLTA DE ARENA A realização da Raia Rápida, neste domingo, em evento na piscina do Parque Olímpico, marcará a volta da Arena, fabricante italiana de artigos para natação, ao mercado nacional. A empresa é patrocinadora do evento, organizado pela Effect Sport. Além da marca italiana, a Piraquê é apresentadora da competição. O evento vai ser transmitido ao vivo pela Globo. Ele será a única atividade na piscina olímpica após os Jogos. COPA DO BRASIL TEM RECORDE Queremos aumentar a promoção e melhorar o marketing da F-1 como esporte e como marca. A ideia é melhorar a divulgação de conteúdo, especialmente nos canais digitais que representam, atualmente, uma parcela pequena no faturamento. Precisamos melhorar o calendário de provas. Temos que ampliar as parcerias comerciais, incluindo os patrocínios, enumera o executivo, ao falar de suas missões à frente da Fórmula 1. O foco em ampliar a repercussão nas redes sociais, investir nos GPs como entretenimento e amplificar a visibilidade em transmissões na TV são considerados pontos-chave para rejuvenescer a categoria. Nada mais contrário ao que pensa Bernie Ecclestone, 85, que ainda mantém cargo de diretor executivo da organização, 14% do negócio, mas nitidamente com menos poder. Há dois anos, o britânico refutou a atração do público jovem para a categoria. Prefiro atingir um rico de 70 anos. Não há motivo para tentar atrair essas crianças porque elas não vão comprar nenhum dos produtos aqui e, se os marqueteiros estão olhando para esse público, talvez devessem anunciar na Disney, disse. Carey, por sua vez, afirmou que irá conversar com representantes de todos os setores que formam a F-1. Temos uma vasta gama de pessoas. Por isso, é importante entender os objetivos de cada um e seus problemas, afirmou. Entre as ideias, está reaproximar a F-1 dos EUA e retomar provas em centros na Europa. Para controlar a F-1, a Liberty Media comprou 35,5% dos direitos comerciais da categoria por US$ 8,5 bilhões, sendo US$ 4,4 bilhões em pagamento investimento direto e US$ 4,1 bilhões em dívidas assumidas. A empresa é do magnata americano John Malone, que também tem 29% das redes Discovery e Eurosport. A vitória do Corinthians sobre o Fluminense rendeu o recorde de audiência na TV aberta da Copa do Brasil na atual edição. A Globo, que mostra o torneio com exclusividade, obteve 24 pontos no Ibope de média, com 37% de TVs ligadas no horário. O resultado é o melhor até agora da emissora na competição. No Rio de Janeiro, a vitória do Flamengo sobre o Palestino, na Sul-Americana, rendeu 28 pontos no Ibope. VULCABRAS MUDA NO MARKETING Ex-marketing da Penalty, Rafael Gouveia é novo diretor de marketing da Vulcabras, comandando as marcas Olympikus, OLK e Botas Vulcabras. Gouveia foi remanejado dentro da própria Vulcabras, onde atuava desde o ano passado no comercial. O maior desafio do executivo é retomar a força da marca Olympikus no universo esportivo. Atualmente, a maior propriedade existente é a Confederação Brasileira de Vôlei. 2

OPINIÃO Fim de exigência da educação física na escola é ofensa a Rio-16 Um mês após o término dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o governo brasileiro apresentou projeto de reforma curricular em que deixa de ser obrigatória a disciplina de educação física nas escolas do ensino médio. A proposta é uma ofensa a tudo o que foi defendido pelo país em relação ao projeto de defesa da candidatura olímpica brasileira, lá em 2009. Não ter mais a obrigação de aprender a educação física nas escolas é ir contra tudo o que já se mostrou eficiente em termos de transformação de um país numa potência esportiva. Um dos grandes discursos de legado esportivo dos Jogos Olímpicos usado por Londres é o quanto aumentou a prática de outras modalidades além do futebol nas escolas após 2012. Não foi só o Team GB que evoluiu após os Jogos Olímpicos. As escolas passaram a ter mais oferta de prática esportiva e maior interesse em implementar uma cultura mais multitemática no país. Sofremos, por aqui, de dois males. O primeiro é a ditadura do futebol, que ocupa a maior parte do espaço na POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte mídia e, consequentemente, da audiência e do investimento. O segundo é a falta de ensino, nas escolas, do esporte, algo que seria importante para dar maior bagagem cultural e, assim, ajudar a reduzir o peso do futebol num país tão diverso como é o nosso. Durante décadas convivemos com escolas com estrutura precária para a prática de atividade física, o que já interfere na nossa transformação. O que será de nós então sem ensinar esporte? Endividada, Roma abre mão de candidatura para Jogos de 2024 POR REDAÇÃO Roma retirou candidatura à sede dos Jogos Olímpicos de 2024. A prefeita Virginia Raggi, eleita em junho, considerou o projeto inviável a uma das cidades mais endividadas da Europa. É irresponsável dizer sim a essa candidatura. Não temos nada contra o esporte, mas não gostamos das Olimpíadas de tijolos. Não queremos construir catedrais no deserto, definiu. Com a saída da capital italiana, restam na disputa Paris, Budapeste e Los Angeles. A escolha será feita em setembro de 2017, em Assembleia Geral do COI (Comitê Olímpico Internacional). A prefeita romana afirmou que realizar Jogos Olímpicos na cidade significaria hipotecar o futuro de Roma, uma cidade que conta com dívida de 13 bilhões (R$ 47 bilhões) e que ainda está pagando dívidas adquiridas nos Jogos Olímpicos de 1960, há quase 60 anos. A prefeita lembrou que 70% dos romanos se pronunciaram contra a Olimpíada durante as eleições. Boston e Hamburgo também desistiram das candidaturas por problemas similares. Perdemos uma oportunidade incrível para Roma e Itália, lamentou Giuseppe Malagó, presidente do Coni (Comitê Olímpico Nacional Italiano), que não participou do evento em que se anunciou o fim da candidatura. O Coni tinha dito que os Jogos não custariam ao contribuinte. O orçamento, de 5,3 bilhões, seria bancado por Coni, patrocinadores e governo federal. 4

Após Jogos Olímpicos, Bradesco Seguros celebra melhor imagem POR REDAÇÃO A realização de ações de ativação da marca durante os Jogos Olímpicos ajudaram a Bradesco Seguros a mudar de imagem com o público. Pelo menos foi isso o que apontou uma pesquisa encomendada pela própria empresa com pessoas que frequentaram o Boulevard Olímpico do Porto Maravilha e do Parque Madureira no Rio 2016. A Bradesco Seguros ouviu 1.791 pessoas entre 5 e 21 de agosto, período em que ocorreram os Jogos. Dessas, 92% disseram que o patrocínio ao evento ajudou a tornar a marca da Bradesco Seguros mais simpática para essas pessoas. Essa pesquisa mostra que as pessoas se identificam com os valores associados aos Jogos e que estão presentes em nosso DNA, que são a prática esportiva e a adoção de hábitos saudáveis como pilares para a conquista da longevidade, com saúde, qualidade de vida e bem-estar, diz Alexandre Nogueira, diretor da Bradesco Seguros. A realização da pesquisa nos dois bulevares explica-se. Foi ali que a marca concentrou as ações de ativação durante os Jogos Olímpicos. A principal ação foi o museu itinerante, com memorabilia dos Jogos Olímpicos exibidas numa carreta. Segundo a empresa, a maioria dos visitantes disse ter ficado muito feliz e feliz com a visita ao espaço, que também funcionou durante os Jogos Paralímpicos. Outro resultado da pesquisa feita pela seguradora foi o que mediu os sentimentos das pessoas com relação aos Jogos Olímpicos. Para os entrevistados, o Rio 2016 foi mais descrito pelas palavras: emoção (17%), alegria (8%) e felicidade (8%). A Bradesco Seguros foi patrocinadora local dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Em 2020, nos Jogos de Tóquio, a marca não será parceira dos comitês organizadores. CBF cria Câmara para resolução de conflitos A CBF anunciou o início dos trabalhos da CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), que será responsável pelo julgamento de conflitos nacionais sob jurisdição da entidade. Segundo o regulamento do novo órgão, a CNRD tem poder de decidir desavenças entre clubes e atletas. Entre as atribuições da Câmara estão questões relativas a contratos, transferências nacionais, questões trabalhistas (desde que em comum acordo entre as partes) e compensação aos clubes formadores em negociações de jogadores. O tribunal funciona na sede da CBF, de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h. A ideia é reduzir o uso da esfera judicial para resolver os conflitos. 5