Avaliação da Aprendizagem A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno. A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico e secundário. A avaliação tem ainda por objetivo conhecer o estado do ensino, retificar procedimentos e reajustar o ensino das diversas disciplinas aos objetivos curriculares fixados. Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade o professor titular de turma do 1º Ciclo 1- Objeto da avaliação As metas curriculares estabelecem aquilo que pode ser considerado como a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos, em cada um dos anos de escolaridade ou ciclos do ensino básico. O documento constitui-se, igualmente, como um referencial para a avaliação interna e externa. 2- Critérios de progressão e retenção No final de cada ano de escolaridade, com exceção do 1º ano, a avaliação sumativa dá origem a uma decisão de progressão ou de retenção do aluno. Esta decisão cabe ao professor titular de turma, ouvido o respetivo conselho de docentes de ano, baseia-se em critérios pedagógicos e implica a apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelo aluno ao longo do ano letivo (alínea a) do ponto 40 do Despacho Normativo no 1/2005, de 5 de janeiro, com as alterações introduzidas
pelo Despacho Normativo n.o 14/2011, de 18 de novembro), devendo prevalecer uma lógica de ciclo.. 1ª Ano No 1 ano de escolaridade não pode haver retenções, exceto no caso de o aluno ultrapassar número significativo de faltas injustificadas e, depois de cumprido o procedimento previsto no número 1 do artº 22º da Lei 30/2002, de 20 de dezembro, na sua redação atual. Neste caso, o professor titular da turma, em articulação com o respetivo conselho de docentes, pode decidir pela retenção do aluno, ao abrigo do ponto 55 do Despacho Normativo nº 1/2005 2º e 3º Ano No final dos 2 e 3 anos, o aluno ficará retido se os níveis de desempenho demonstrados forem indicadores da impossibilidade ou improbabilidade de desenvolver as competências definidas para o final do respetivo ciclo. Considera-se nesta situação qualquer aluno que tenha avaliação negativa a português, matemática. No final do 4 ano, um aluno ficará retido se não tiver realizado as aprendizagens e não tiver adquirido os conhecimentos necessários para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo de escolaridade subsequente (ponto 54, alínea a, do Despacho Normativo no 1/2005). Considera-se nesta situação qualquer aluno que tenha avaliação negativa a português e matemática.. Alunos abrangidos pela modalidade de ensino especial Os alunos que tenham no seu plano educativo individual as condições especiais de avaliação devidamente explicitadas e fundamentadas, são avaliados nos termos definidos no referido plano.
Modalidades de avaliação A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa. A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional. A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias. No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática no 4º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5. 3- Dimensões a Avaliar A avaliação deve atender ao domínio de conhecimentos, das atitudes, dos valores e das capacidades. Conhecimento ; Compreensão, interpretação e aquisição de conhecimentos de acordo com os respectivos quadros de referências sociais. Aplicação dos conhecimentos nas diferentes áreas. Utilizar os saberes científicos e tecnológicos, para compreender a realidade natural, sociocultural e abordar situações do quotidiano.
Atitudes e Valores: Adequação do comportamento aos diferentes contextos. Assiduidade e pontualidade. Participação e interesse nos trabalhos (de grupo, de casa e de pesquisa). Autonomia no trabalho individual. Realização das tarefas propostas. Interesse e empenho pelas atividades curriculares. Capacidades: adaptação da criança ao meio escolar; Interação com os outros fazendo uso de diferentes formas de expressão. A integração e sociabilidade 4- Critérios gerais de avaliação - Aprendizagens conseguidas no âmbito das competências pessoais, sociais e académicas. - Domínio das competências essenciais nas áreas curriculares disciplinares, em particular no Português, Matemática e Estudo do Meio. - Interesse e empenho nas atividades escolares, trabalho na sala de aula, atividadede grupo e no trabalho de investigação. - Classificações obtidas nas fichas de avaliação sumativa. e formativa - Progressos realizados nas diferentes áreas - Método e organização no trabalho. - iniciativa e criatividade; - Participação nas atividades das áreas disciplinares e não disciplinares. - Relação com os outros.
Leitura Oral Compreensão/Expressão Oral Compreensão Escrita Domínio das Regras do Funcionamento da Língua Operacionalização dos Conhecimentos Comportamento Relação/Colaboração com os outros Empenho/Participação/Interesse Autonomia/Organização Ano letivo de 2014 / 2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Português 1º ciclo Domínios Cognitivo Sócio Afetivo Instrumentos Testes / Fichas de avaliação 55% Trabalhos de pesquisa/ individuais/de grupo Trabalhos na aula Leitura Oral 10% 5% 25% Trabalho de casa 5% Pesos 75% 25%
Números e operações Geometria e medida Organização de dados e tratamento de dados Operacionalização dos Conhecimentos Comportamento Relação/Colaboração com os outros Empenho/Participação/Interesse Autonomia/Organização Ano letivo de 2014 / 2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Matemática 1º ciclo Domínios Cognitivo Sócio Afetivo Instrumentos Testes / Fichas de avaliação 50% Trabalhos individuais/de grupo 10% Trabalhos na aula 10% 25% Trabalho de casa 5% Pesos 75% 25%
Critérios de avaliação: Estudo do Meio / Expressões / Ed. Cidadania/ Apoio ao Estudo 2014/2015 Domínios Atividades Peso Assiduidade / Pontualidade Interesse/Motivação e cumprimento das regras de sala de aula Autonomia/Iniciativa/Responsabilidade Relacionamento/Colaboração com colegas e professores 30% Domínio Sócio - afectivo Fichas de avaliação sumativa 25% Realiza Trabalhos expressivos Realiza trabalhos de investigação Regista todas as tarefas no caderno diário Domínio Cognitivo e organiza o material Participa regularmente na aula 45% Aplica conhecimento a novas situações
CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DOS NIVEIS NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA e PORTUGUÊS Ano letivo 2014/2015 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Não realizou os trabalhos de casa/fichas propostas Não trouxe/usou o material necessário às aulas Recusou-se a participar nas atividades da aula Revelou elevada falta de assiduidade/pontualidade injustificadas Não revelou autonomia/iniciativa/responsabilidade Manifestou total desinteresse pela disciplina de matemática Revelou muitas dificuldades de relacionamento com os outros Revelou falta de organização Perturbou sistematicamente as aulas Não adquiriu conhecimentos significativos Realizou menos de metade dos trabalhos de casa Revelou muita dificuldade na realização das fichas propostas Raramente trouxe o material necessário e/ou teve dificuldades na sua utilização. Participou irregularmente nas atividades da aula Revelou alguma falta de assiduidade/pontualidade injustificadas Revelou pouca autonomia/iniciativa/responsabilidade Manifestou pouco interesse pela disciplina de matemática Teve muita dificuldade em cumprir regras e em relacionar-se com os outros Teve muitas dificuldades de organização Não adquiriu as competências essenciais definidas para a disciplina Fez regularmente os trabalhos de casa Realizou as fichas com algumas dificuldades que tentou superar. Trouxe o material necessário, mas teve algumas dificuldades na sua utilização/organização. Participou regularmente nas atividades da aula Foi assíduo e pontual em metade das aulas (injustificadamente) Revelou alguma autonomia/iniciativa/responsabilidade nas aulas. Manifestou algum interesse pela disciplina de matemática Apresentou facilidade de relacionamento/dificuldades de colaboração com os outros. Geralmente revelou um comportamento correto nas aulas Adquiriu a maioria das competências definidas para a disciplina
Nível 4 Nível 5 Realizou a maioria dos trabalhos de casa Realizou com facilidade as fichas propostas Usou, de forma correta, o material necessário às aulas e foi organizado Participou bem nas atividades da aula Foi assíduo e pontual na maioria das aulas Revelou bastante autonomia/iniciativa/responsabilidade nas aulas Revelou interesse pela disciplina Apresentou bom relacionamento/colaboração com os outros. Cumpriu a maioria das regras de sala de aula. Adquiriu e compreendeu bem as competências definidas para a disciplina Fez sempre os trabalhos de casa Realizou corretamente todas as fichas propostas Usou, de forma correta, o material necessário às aulas e foi muito organizado Participou muito e bem nas atividades da aula Nunca faltou e foi sempre pontual. Foi autónomo, muito responsável e demonstrou muita iniciativa Manifestou muito interesse pela disciplina Apresentou muito bom relacionamento/colaboração com os outros. Cumpriu todas as regras da sala de aula. Adquiriu e compreendeu bem as competências definidas para a disciplina, argumentando com sentido crítico os seus procedimentos e resultados.