A LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM 1- PRINCIPAIS MARCOS DA HISTÓRIA DA SAÚDE E DA ENFERMAGEM NO BRASIL E A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM DA COLONIZAÇÃO À ÉPOCA IMPERIAL Surge a primeira lei relacionada à Enfermagem, lei de 3 de Outubro de 1832, que trata da organização dos de Parteira vinculados às academias médicocirúrgicas das cidades do Rio de Janeiro e Bahia. Com o decreto nº 1387 de 28 de Abril de 1854, estrutura o currículo mínimo para os cursos de Obstetrícia com duração de dois anos. Com o decreto nº 781 de 27 de Setembro de 1890 surge a primeira escola de formação de enfermeiros Alfredo Pinto. PRIMEIRA REPÚBLICA Em 12 de Agosto de 1926 é criada a Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras (Atual ABEN). Com o decreto nº 20109, 1931, a Escola Ana Nery passa a ser considerada a escola oficial padrão. Através do decreto nº 2956, em 1938 é instituído o dia do Enfermeiro
ERA GETULIANA- DÉCADA DE 40 E 50 A lei 775/49 o ensino da enfermagem é considerado como matéria de lei, foi estipulado 36 meses para o curso de enfermagem e 18 meses para o auxiliar de enfermagem. Dessa forma o enfermeiro se distancia cada vez mais do paciente/cliente, ocupando cargo de chefia. Em 1955 é instituída a lei nº 2604, que regulou o exercício de enfermagem profissional até os nossos dias. DÉCADA DE 60 E 70 Surge nessa década os primeiros cursos de pós-graduação e núcleos de enfermagem no país. É com a lei nº 5905/73 que são criados os conselhos federal e regional de enfermagem, que passam a fiscalizar e disciplinar o exercício profissional da enfermagem. Além disto, ao COFEn coube também a elaboração de Deontologia da enfermagem. DÉCADA DE 80 E A NOVA REPÚBLICA Em 1986, acontece a 8ª Conferência Nacional de Saúde, onde é aprovada a criação do Sistema Único de Saúde (S.U.S.). No dia 8 de Junho de 1987, o presidente da república assinou o decreto nº 94406 que regulamenta a lei 7498, de 25 de Junho de 1986 que dispõe sobre o exercício profissional da enfermagem.
ART. 8º- AO ENCUBE: 1- PRIVATIVAMENTE A) Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, chefia de serviço e de unidade de B) Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras de serviços. C) Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem de; D) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matérias de E) Consulta de F) Prescrição da assistência de G) Cuidados diretos de enfermagem à pacientes graves com risco de vidas; H) Cuidados diretos de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de bases científicas e capacidade de tomar decisões imediatas; 2- COMO INTEGRANTE DA EQUIPE DE SAÚDE A) Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
B) Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistênciais de saúde; C) Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; D) Participação em projetos de construção ou reformas de unidades de internação; E) Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões; F) Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de G) Participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral nos programas de vigilância epidemiológica; H) Prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido; I) Participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de auto risco; J) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; K) Execução e assistência obstétrica em situação de emergência à execução do parte sem distócia; L) Participação em programas e em atividades de educação sanitária visando a melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população em geral;
N) Participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada; M) Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho O) Participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-referência do paciente e diferentes níveis de atenção à saúde; P) Participação no desenvolvimento de tecnologias apropriadas à assistência de saúde; Q) Participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de enfermeiro o pessoal técnico ou auxiliar de enfermagem. ART. 9º- AS PROFISSIONAIS TITULARES DE DIPLOMA OU CERTIFICADOS DE OBSTETRIZ OU DE ENFERMEIRA OBSTÉTRICA, ALÉM DAS ATIVIDADES DE QUE TRATA O ARTIGO PRECEDENTE, INCUBE: I- Prestação de assistência à parturiente e ao parto normal; II- Identificação das distocias obstétricas e tomada de providência até a chegada do médico; III- Realização de episiotomia e episiorrafia, com aplicação da anestesia local, quando necessário.