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D SUMÁRIO CONTEÚDO PG. 1. OBJETIVO 02 2. ÂMBITO 02 3. CONCEITOS 02 4. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 02 5. INSTRUÇÕES GERAIS 03 5.1. Condições de Serviço 03 5.2. Identificação dos Reatores 04 5.3. Embalagem 05 5.4. Acabamento 05 5.5. Dimensões 05 5.6 Condições Especificas 06 6. PROCEDIMENTOS 08 6.1. Execução de Ensaios 08 6.2. Descrição dos Ensaios 09 6.3. Classificação dos Ensaios 09 6.4. Execução dos Ensaios 09 6.5. Inspeção 11 6.6. Formação de Lote para Ensaio 11 6.7. Aceitação ou Rejeição 12 6.8. Relatório dos ensaios. 12 6.9. Garantia 13 7. ALTERAÇÕES 13 8. ANEXOS 13 8.1. Tabela 1 - Características do Sistema Elétrico da D 13 8.2. P-100-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-70 W 13 8.3. P-101-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-100 W 13 8.4. P-102-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-150 W 13 8.5. P-103-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIOMETÁLICO-400 W 13 8.6. P-106-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-250 W 13 Elaboração: Anderson Muniz/Julio C. Ferreira Data: 25/11/2013 Aprovação: Nivaldo Donizeti Moraes Data: 25/11/2013

1. OBJETIVO Estabelecer as condições mínimas exigíveis que devem ser atendido no fornecimento de reatores de uso interno para lâmpada de sódio ou metálico de alta pressão, destinadas a Iluminação pública utilizando as redes de distribuição na área de concessão da Distribuição S/A D. 2. ÂMBITO Aplica-se a Diretoria Técnica, Gerência de Serviços Especiais e Distribuição, Supervisão de Suprimentos e Qualidade e Fornecedores interessados. 3. CONCEITOS 3.1. Siglas: D: Distribuição S/A; RLS: Reator para lâmpada de sódio; Serão adotadas siglas estabelecidas pelas normas mencionadas no item 4 desta especificação. 3.2. Terminologia: Serão adotadas terminologias estabelecidas pelas normas mencionadas no item 4 desta especificação. 4. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4.1. ABNT NBR 5123 - Relé fotoelétrico para iluminação pública - Especificação; 4.2. ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos procedimento; 4.3. ABNT NBR 5427 - Guia para utilização da norma NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - procedimento; 4.4. ABNT NBR 5984 - Norma geral de desenho técnico - Procedimento; 4.5. ABNT NBR 6146 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação; 4.6. ABNT NBR 6323 - Produtos de aço ou ferro-fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Especificação; 4.7. ABNT NBR 7277 - Medição do nível de ruído de transformadores e reatores - Método de ensaio; 4.8. ABNT NBR 7285 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno termofixo para tensões até 0,6/1kV Sem cobertura Especificação; Página 2 de 13

4.9. ABNT NBR 9114 Condutores isolados flexíveis para ligações internas com isolação sólida extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para 130ºC e tensões até 750 V Especificação; 4.10. ABNT NBR 9117 Condutores isolados flexíveis para ligações internas com isolação de cloreto de polivinila (PVC) para 105ºC e tensões até 750 V Especificação; 4.11. ABNT NBR 11467 Símbolos gráficos para uso em equipamentos Simbologia; 4.12. ABNT NBR 7397 - Produtos de aço ou ferro fundido - verificação de revestimento de zinco - Determinação da massa por unidade de área - método de ensaio; 4.13. ABNT NBR 7398 - Produtos de aço ou ferro fundido - verificação do revestimento de zinco - Verificação da aderência - método de ensaio; 4.14. ABNT NBR 7399 - Produtos de aço ou ferro fundido - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio; 4.15. ABNT NBR 7400 - Produtos de aço ou ferro fundido - verificação do revestimento de zinco - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio; 4.16. ABNT NBR 5033 - Rosca Edison - Especificação; 4.17. ABNT NBR IEC 1167 - Lâmpadas a vapor de sódio; 4.18. ABNT NBR 14305 Reator e ignitor para lâmpada vapor de sódio; 4.19. ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos - Procedimentos; 4.20. ABNT NBR 5461 - Iluminação - Terminologia; 4.21. ABNT NBR-5456 - Eletricidade geral - Terminologia. Nota: Sendo contempladas todas as normas citadas nas relacionadas acima e sempre com a ultima versão de todas. Em caso de duvidas ou omissão prevalecem: Esta especificação; Normas do D; As normas citadas no item 4; As normas propostas pelo fabricante e aprovadas pelo D. 5. INSTRUÇÕES GERAIS 5.1. Condições de serviço: 5.1.1. Os reatores abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar a uma altitude de até 1.500 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5 C até 40 C, com média diária não superior a 35 C, umidade relativa do ar de até 100%, Página 3 de 13

precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 mm (média anual 1700 mm), sendo que ficarão abrigados do sol, chuva e poeira. 5.1.2. Os reatores aqui especificados são aplicáveis a sistemas elétricos de freqüência nominal 60 Hz, com as características dadas na Tabela 1 no item 8 ANEXOS. 5.1.3. Anexar cópia das licenças de Operação do fabricante ou do distribuidor do produto expedida pelos órgãos ambientais competentes, e outros documentos comprobatórios dos cumprimentos da legislação ambiental. 5.2. Identificação dos Reatores 5.2.1. Cada reator deve apresentar no mínimo as marcações em português legíveis e indeléveis, fixadas no mesmo sendo: Nome ou marca do fabricante; Tipo REATOR INTEGRADO. Tipo da lâmpada a que se destina "PARA LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO e ou METALICA"; Potência nominal da lâmpada (W); Tensão nominal de alimentação (V); Fator de potência (cós Ф ou F.P. ); Corrente nominal de alimentação (A); Freqüência nominal (60 Hz); Número e data de fabricação (ano); Material do condutor do enrolamento; Esquema ou indicação de ligação indicações REDE, REDE (comum), LÂMPADA (pulso) e LÂMPADA (comum) ; Tw e T (temperatura máxima de operação e elevação máxima de temperatura). 5.2.2. Do capacitor: Em cada capacitor deve ser gravado de forma legível e indelével, no mínimo: Nome ou marca do fabricante; Modelo do capacitor; Capacitância nominal, em micro µ F Tolerância de capacitância, em porcentagem; Freqüência nominal ou faixa de freqüência, em Hertz; Temperatura; Tensão nominal, em Volts; Data de fabricação (ano); Página 4 de 13

Categoria climática; 5.2.3. Do ignitor: Em cada ignitor deve ser gravado de forma legível e indelével por meio de placa de alumínio rebitada ou autocolante, no mínimo: Nome ou marca do fabricante; Tipo de lâmpada aplicável; Tensão de alimentação, em volts; Esquema de ligação; Data de fabricação (ano); Freqüência de alimentação, em Hertz; Pico de tensão (acima de 3 kv); Símbolo de alta tensão, conforme ABNTNBR 11467; Uso interno ou externo; Temperatura máxima do invólucro (tº); Tipo de reator aplicável; Modelo do ignitor; 5.3. Embalagem: 5.3.1. O acondicionamento dos reatores deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições, não apresentando sinais de deterioração, sendo que a D considera para efeito de garantia da embalagem, o mesmo período do material. 5.3.2. O reator deverá ser embalado em embalagem reutilizável e armazenado em caixa sendo que a quantidade de reatores por caixa poderá ser definida pelo fornecedor. 5.4. Acabamento: O reator deve ser apropriado para uso integrado à luminária, devidamente acabado. Não deve apresentar arestas, cantos vivos ou cavidades. 5.5. Dimensões: 5.5.1. Dimensões gerais: Os reatores devem apresentar-se conforme desenho nos anexos 5.5.2. Fixação: Os reatores devem ser fixados através chapa para fixação conforme desenho anexo. 5.5.3. Ligações: Os reatores devem ser providos de cabos condutores com conector universal de 3 vias conforme anexo. 5.5.4. Capacitor e ignitor: O capacitor e o ignitor devem ser instalados de tal forma que possibilitem as suas substituições. O capacitor e o ignitor serem intercambiáveis. O capacitor utilizado nos reatores deve ser para 250 V, no mínimo, e o capacitor utilizado no reator deve ser conforme NBR 14305. Página 5 de 13

5.5.5. Cabos condutores: O reator deve ser provido de cabos condutores de cobre com isolação mínima para 750 V. 5.5.6. Soldas: A solda do invólucro deve ser do tipo "solda corrida casos especiais poderão ser liberados dede que aprovados pela D. 5.5.7. Compatibilidade reator/ignitor: O reator e o ignitor devem ser compatíveis para operar como um todo. Devem ter capacidade de suportar normalmente qualquer condição de operação da lâmpada (regime de circuito aberto ou fechado) por um período de 6 meses, sem perda apreciável de suas vidas úteis. Os reatores e ignitores devem obedecer aos requisitos técnicos relativos aos parâmetros elétricos envolvidos e que assegurem condições confiáveis de acendimento e funcionamento da lâmpada. 5.5.8. Intercambiabilidade do ignitor: O reator deve ser próprio para funcionar adequadamente com qualquer ignitor que atenda as exigências desta especificação. 5.5.9. Os reatores aqui especificados devem ser aplicáveis em luminárias com reator integrado conforme especificação técnica da D de nº ET 07-02-73 e compatíveis com os relés foto eletrônicos conforme especificação técnica da D de nº ET 07-02- 41 5.6. Condições Especificas: 5.6.1. Material: 5.6.1.1. Do condutor do enrolamento do reator: Cobre ou alumínio. 5.6.1.2. Dos cabos condutores de ligação: O reator e o ignitor devem ser dotados de condutores de cobre com seção de 1,5 mm² com isolação para 750 V, em XLPE, PVC ou EPR. A isolação dos condutores deve suportar no mínimo uma temperatura de trabalho em regime permanente de 90ºC p/ XLPE, 105C p/ PVC e 130ºC p/ EPR, resistente aos raios ultravioletas e aos pulsos de tensão/corrente produzidos pelo ignitor (acima de 3 kv), para acendimento da lâmpada sem ser danificado e ser própria para uso ao tempo de acordo com NBR 14305. 5.6.1.3. Os cabos condutores de ligação reator/lâmpada e reator/rede devem obedecer a seguinte convenção de cores: Rede: Vermelho. Comum: Preto Lâmpada: Branco (Pulso) 5.6.1.4. Os reatores deverão conter conector engate rápido tipo MATE-N-LOCK de 3 circuitos, para conexão do kit removível (reator, ignitor e capacitor) os mesmos Página 6 de 13

devem possuir as identificação dos respectivos circuitos (1, 2 e 3) e providos de selos para vedação. Os pinos e os soquetes devem ser em latão e estanho, em regime continuo deve suportar uma corrente máxima de 15A e tensão de 750V. Faixa de temperatura de trabalho de 55 C a 105 C. R igidez dielétrica de 5kVAC ou 10kVDC durante 1 minuto, o invólucro deve ser de nylon. 5.6.1.5. Do invólucro do capacitor: Plástico, alumínio, aço de baixo teor de carbono ou material equivalente. O invólucro deve ser resistente ao calor, à corrosão ambiental e a impactos mecânicos e ser hermeticamente fechado. O capacitor deve ser do tipo seco auto-regenerador com dielétrico de filme de polipropileno metalizado. 5.6.1.6. Do ignitor: O invólucro deve ser resistente à corrosão e a temperatura e próprio para proteger os componentes internos de impactos mecânicos e umidade. 5.6.2. Características mecânicas: 5.6.2.1. Resistência à tração nos condutores de ligação: Os condutores de ligação dos reatores devem suportar um esforço de 2 (duas) vezes o peso do reator, sem ocorrer ruptura ou qualquer dano nos condutores. 5.6.3. Características elétricas de funcionamento do reator: 5.6.3.1. Corrente de curto circuito: Os reatores, não devem exceder os limites de corrente estabelecidos na NBR 14305 com a tensão de alimentação em 106% do valor nominal. 5.6.3.2. Corrente e potência de alimentação: A corrente de alimentação do reator não deve diferir mais que 10% da corrente nominal de alimentação, indicado na sua identificação. As medições da corrente e da potência de alimentação devem ser realizadas conforme NBR 14305, sendo o reator alimentado com tensão e freqüência nominais. 5.6.3.3. Fator de potência do reator: No caso de reator de fator de potência corrigido, este não deve ser inferior a 0,95 indutivo ou capacitivo quando operado em tensão e freqüência nominais. 5.6.3.4. Tw (temperatura nominal máxima de operação do enrolamento): 105. 5.6.3.5. T (elevação máxima de temperatura): 65º. Página 7 de 13

5.6.3.6. Perda e rendimento do reator: A perda e o rendimento do reator devem estar de acordo com tabela abaixo. Nos reatores com ignitor incorporados, deve ser subtraída a perda própria do ignitor da potência conforme NBR 14305. Potencia (W) Perda (W) 70 12 100 14 150 18 250 24 400 32 5.6.4. Características Elétricas do Capacitor: 5.6.4.1. Características elétricas do capacitor: Rigidez dielétrica: mínima de 2,5 kv senoidal, 60 Hz durante 1 minuto; 5.6.4.2. Resistência de isolamento: mínima de 5 MΩ, com 500 Volts; 5.6.4.3. Resistência à temperatura: mínima de 85ºC (ambiente) para uma tensão constante de 250 V, sem sofrer qualquer dano. Nota: O capacitor deve ser do tipo descartável e a sua ligação ao circuito elétrico do reator deve ser feita de tal forma que possibilite a sua substituição; o capacitor não deve ficar imerso na resina de poliéster, ainda que parcialmente. 5.6.5. Características Elétricas do Ignitor: 5.6.5.1. Características elétricas do ignitor: Tensão aplicada ao dielétrico: mínima de 2,5kV, senoidal 60 Hz, durante um minuto entre terminais e suporte de fixação, sem ocorrer perfuração do isolamento; 5.6.6. Tempo de resposta: O ensaio é feito sem lâmpada, aplicando-se 92% da tensão nominal ao circuito, e o ignitor deve operar em 30s pelo menos uma vez. O valor de c, deve ser o valor declarado na etiqueta do ignitor em pico-farads. 5.6.7. Tensão de pulso: A tensão de pulso nos reatores para lâmpada Multi Vapor de sódio descrito nesta especificação devera ser necessariamente acima de 3 kv. 5.6.8. Resistência à temperatura: deve operar normalmente para uma temperatura ambiente de até 85ºC; Nota: Os ensaios de ignitores e capacitores serão realizados conforme NBR específica. Página 8 de 13

6. PROCEDIMENTOS Ensaios, Inspeção e Aprovação 6.1. Execução dos Ensaios As características dos aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem estar calibradas em laboratórios rastreados pela Rede Brasileira de Calibração (RBC) reconhecida pelo Inmetro. 6.2. Descrição dos Ensaios Os ensaios previstos nesta especificação são de rotina e de tipo, sendo que o de rotina será realizado com acompanhamento do inspetor da D na ocasião do recebimento de cada lote, e o ensaio de tipo será realizado apenas quando a critério da D constar do contrato de fornecimento. Os ensaios serão realizados em laboratórios oficiais ou laboratório do fornecedor desde que previamente homologado pela D. A D se reserva ao direito de acompanhar qualquer etapa de fabricação e/ou ensaios. O fornecedor deve possibilitar ao inspetor da D livre acesso ao laboratório, locais de fabricação e embalagem, e assegurar que possa ter o direito de conhecer as instalações, equipamentos e normas a serem utilizados, estudar a instruções, verificar calibrações, conferir resultados e se necessário repetir os ensaios quando achar necessário. 6.3. Classificação dos ensaios: 6.3.1. Ensaios de tipo: São os ensaios relacionados na NBR 14305, a serem realizados pelo Fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitado e deverão ser fornecida a D cópia de ensaios realizados em unidade semelhante ao constante do pedido de fornecimanto. 6.3.2. Ensaios de recebimento: São os ensaios relacionados na NBR 14305, realizados nas instalações do Fornecedor, na presença de Inspetor da D, por ocasião do recebimento de cada lote. 6.4. Execução dos ensaios: Os métodos de ensaios dos reatores externos devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 4 desta especificação. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar calibradas. Página 9 de 13

6.4.1. Inspeção geral: Devem ser verificados os seguintes requisitos: 5.6.8.1. Material: Deve atender os requisitos mencionados na NBR 14305 e esta Especificação; 5.6.8.2. Acabamento: Deve atender os requisitos mencionados na NBR 14305 e esta Especificação; 5.6.8.3. Identificação: Deve atender os requisitos mencionados na NBR 14305 e esta Especificação; 5.6.8.4. Embalagem e Acondicionamento: Deve atender os requisitos mencionados na NBR 14305 e esta Especificação; 6.4.2. Inspeção Visual: Deverá ser verificado as conexões internas, e os conectores de engate rápido conforme mencionados nesta especificação; 6.4.3. Ensaio das características elétricas de funcionamento do reator: 6.4.3.1. Corrente de curto-circuito: O ensaio deve ser feito de acordo com o método apresentado na NBR 14305. 6.4.3.2. Fator de potência do reator: O ensaio deve ser feito de acordo com o método apresentado na NBR 14305. 6.4.3.3. Corrente de alimentação: O ensaio deve ser feito de acordo com o método apresentado na NBR 14305 6.4.3.4. Medição da perda máxima do reator: O ensaio deve ser feito de acordo com o método apresentado na NBR 14305. 6.4.3.5. Ensaio de elevação de temperatura: O ensaio deve ser feito de acordo com o método apresentado na NBR 14305 6.4.3.6. Ensaio de resistência de isolamento: O ensaio deve ser feito de acordo com o método apresentado na NBR 14305. 6.4.3.7. Ensaio de tensão aplicada ao dielétrico: O ensaio deve ser executado de acordo com o método apresentado na NBR 14305. 6.4.3.8. Determinação do Grau de Proteção: O ensaio deve ser feito de acordo com a NBR 6146. 6.4.3.9. Ensaio do sistema de acendimento e apagamento da lâmpada: O reator deve acender a correspondente lâmpada de referência e mantê-la acesa em regime de operação estável dentro da faixa de tensão de alimentação de 201V a 229V e 232V a 264V conforme NBR 14305 Página 10 de 13

6.4.4. Ensaio de revestimento de zinco: Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, quando utilizado: 6.4.4.1. Aderência, conforme a NBR 7398; 6.4.4.2. Espessura, conforme a NBR 7399; 6.4.5. Ensaio de tração nos condutores da ligação: Este ensaio deve ser executado conforme método apresentado pelo fornecedor e aprovado pela D. 6.4.6. Ensaios do ignitor: Devem ser realizados os ensaios indicados na NBR 14305. 6.4.6.1. Ensaio para verificação das características do pulso de tensão do ignitor: O ensaio deve ser realizado com tensão nominal e na temperatura ambiente, conforme devendo os resultados atender os valores indicados na NBR 14305. 6.5. Inspeção 6.5.1. A D reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os reatores abrangidos por esta especificação quer no período de fabricação, quer na época do fornecimento, ou a qualquer momento que julgar necessário. 6.5.2. Ensaios de rotina e tipo quando exigido pela D devem ser executados no laboratório do fabricante ou laboratório externo devidamente acreditado: 6.5.3. Quando não existir norma aplicável, estes ensaios serão definidos conforme esta especificação e caso omissos serão tratados entre fornecedor e D. 6.5.4. Para realização de inspeção será de acordo a norma do D 07-05-02 Inspeção de materiais e equipamentos e ao final será emitido o CIM Certificado de Inspeção de Materiais. 6.5.5. O Fornecedor deverá prover todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo inspecionadas as lâmpadas, ao local de embalagem e embarque, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos para realização do ensaio. 6.5.6. O Fornecedor deverá disponibilizar na execução dos ensaios todas as normas pertinentes aos ensaios relacionados no item 4. 6.5.7. O fornecedor deve avisar a D, com antecedência mínima de 10 (dez) dias das datas em que os reatores estarão prontos para inspeção de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos no Contrato de fornecimento. Página 11 de 13

6.6. Formação do lote para ensaio 6.6.1. O lote de reatores apresentado para inspeção deverá ter indicado na caixa dos reatores a data de fabricação não poderão exceder a 6 meses anteriores a data em que estão sendo inspecionadas. 6.6.2. O lote entregue a D deverá ser o mesmo do inspecionado, caso no material entregue exista lotes diferentes ao não inspecionado todo o material será devolvido ao fornecedor que arcará com todas as despesas. 6.6.3. As amostras serão retiradas aleatoriamente pelo inspetor da D do material pronto para o embarque. 6.6.4. O tamanho do lote será constituído conforme NBR 14305. 6.7. Aceitação ou Rejeição 6.7.1. A aceitação dos reatores pela D seja pela comprovação dos resultados em inspeção, ou seja, por eventual dispensa de inspeção, não tira do fornecedor a responsabilidade em fornecer o material de acordo com esta especificação, nem invalidará qualquer reclamação que a D venha a fazer baseada na existência de lâmpadas inadequadas ou defeituosas. 6.7.2. A D reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da ordem de compra ou contrato, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. 6.7.3. Por outro lado, a rejeição de reator em virtude de não conformidades constatadas através da Inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com Contrato de fornecimento ou com especificação, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os reatores na data de entrega constante do contrato de fornecimento. 6.8. Relatórios dos ensaios 6.8.1. Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários de tamanho A4 da ABNT, com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo: Nome do ensaio; Nome do laboratório em que os ensaios foram realizados. Data e local dos ensaios; Identificação e quantidades dos equipamentos submetidos a ensaio; Descrição sumária do processo de ensaio com constantes, métodos e instrumentos empregados; Valores obtidos no ensaio; Página 12 de 13

Atestado dos resultados, informados de forma clara e explicita se o equipamento ensaiado foi aprovado ou não no referido ensaio. Assinatura do inspetor e dos responsáveis pelo ensaio do fornecedor. O material não será liberado enquanto não forem entregues ao inspetor todos os relatórios de ensaios. 6.9. Garantia O fornecedor deverá garantir seus serviços, no tocante ao material e mão de obra empregada, por um período de 24 (Vinte e Quatro) meses a partir da entrega do material (recebimento da Nota Fiscal) no almoxarifado, com concordância do aceite do CIM Certificado de inspeção de material. 7. ALTERAÇÕES Alterado razão social de -PC Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas MG para Distribuição S/A. Alterado desenhos dimensionais dos reatores dos anexos 8.2 à 8.6. 25/11/2013 Foi alterado o item 5.6.1.2. 8. ANEXOS 8.1. Tabela 1: Características do Sistema Elétrico da D. Condição do Neutro Tensão Nominal secundária Multiaterrado 127/220 V (trifásico) 120/240 V e 115/230 V (monofásico) 8.2. P-100-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO -70W 8.3. P-101-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-100W 8.4. P-102-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-150W 8.5. P-103-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-400W 8.6. P-106-2011-REATOR INTEGRADO PARA LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO/METÁLICO-250W Página 13 de 13