Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma

Documentos relacionados
Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo

Fundo de Pensões VICTORIA Valor Vantagem Duplo Valor PPR

Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma Relatório e Contas 2013

Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma

Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma

Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo Relatório e Contas 2013

Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma Relatório e Contas 2012

Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo

Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo

Fundo de Pensões VICTORIA Valor Vantagem Duplo Valor PPR

Fundo de Pensões VICTORIA Valor Vantagem Duplo Valor PPR

Fundo de Pensões VICTORIA Valor Vantagem Duplo Valor PPR Relatório e Contas 2013

Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo Relatório e Contas 2012

Fundo de Pensões Multireforma

FUNDO DE PENSÕES ABERTO RENDIMENTO ACTIVO

Fundo de Pensões IDAL Relatório e Contas 2010

Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma Relatório e Contas 2011

Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo Relatório e Contas 2011

Fundo de Pensões VICTORIA Relatório e Contas 2010

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO FIXO VIII

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO FIXO IV

FUNDO DE PENSÕES VICTORIA VALOR VANTAGEM DUPLO VALOR PPR

RELATO FINANCEIRO DOS FUNDOS DE PENSÕES

Fundo de Pensões VICTORIA Valor Vantagem Duplo Valor PPR Relatório e Contas 2012

Popular Imobiliário - FEI Fundo Especial de Investimento Aberto

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

ALTERAÇÃO AO PLANO DE CONTAS PARA OS FUNDOS DE PENSÕES

VICTORIA Seguros de Vida, S.A. Prospecto. Informativo. 31 de Dezembro de 2004

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisfundo

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

Fundo de Pensões VICTORIA Valor Vantagem Duplo Valor PPR Relatório e Contas 2011

AVALIAÇÃO DOS ACTIVOS QUE CONSTITUEM O PATRIMÓNIO DOS FUNDOS DE PENSÕES

POSTAL TESOURARIA. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS. Liquidação

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

Relatório e Contas. ES Arrendamento FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO CRESCENTE Registado na CMVM sob o nº 1238

Relatórios e Contas 2010

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823)

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra

ERRATA RELATÓRIO E CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS FUNDO DE PENSÕES CONDURIL 2017

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

RELATÓRIO E CONTAS 2012 FUNDO DE PENSÕES ABERTO OPEN

Fundo Especial de Investimento Fechado CAIXAGEST MAXIPREMIUM. (em liquidação)

RELATÓRIO DE GESTÃO FUNDO DE PENSÕES SAP PORTUGAL. 31 de Dezembro de 2010

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de

RELATÓRIO DE GESTÃO FUNDO DE PENSÕES E. A. MOREIRA. 31 de Dezembro de 2010

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º SEMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados)

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de

Relatório e Contas Semestrais 2012

Prospecto Informativo - ATLANTICO EURUSD&CRUDE HYBRID Série I

Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXAGEST MEMORIES. (em liquidação)

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

RELATÓRIO E CONTAS FUNDO DE PENSÕES JOHNSON & JOHNSON

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de

BPI Monetário Curto Prazo (FEI)

SECÇÃO REGIONAL DO SUL

BPI POUPANÇA ACÇÕES (PPA) FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 acompanhadas do Relatório de Auditoria

AGÊNCIA DE CÂMBIOS CENTRAL, LIMITADA. R E L A T Ó R I O E C O N T A S

A análise da recuperação de créditos e de juros, efetuada no decorrer dos exercícios de 2017 e 2016, apresentada por tipo de crédito, é a seguinte:

RELATÓRIO E CONTAS 2010 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA RENDIMENTO

Euronext Lisbon, S.A. Informação Periódica. Relatório de Gestão e Contas Consolidadas do 3º Trimestre de 2014

DESPACHO N.º 9/03 DE 21 DE FEVEREIRO

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS N SEGUROS, S.A.

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

UTILIZAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE REPORTE E DE EMPRÉSTIMO DE VALORES PELAS EMPRESAS DE SEGUROS

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

Prospecto Simplificado. Actualizado em 15 Janeiro de 2019

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 (NÃO AUDITADOS)

NOTAS AUXILIARES DE PREENCHIMENTO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES

NOTAS AUXILIARES DE PREENCHIMENTO

RELATÓRIO E CONTAS FUNDO DE PENSÕES JOHNSON & JOHNSON

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

RELATÓRIO E CONTAS. 30 de Junho de 2008 FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ALVES RIBEIRO PPR

PROSPETO INFORMATIVO EUR NB DUAL POTENCIAL EUROPEU PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem.

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

Depósito Indexado Participação Euro-Dividendos abril/17 EUR Produto Financeiro Complexo. - Prospeto Informativo -

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ASAS INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Balanço. Valores em Euros EXERCICIOS. ACTIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis: Terrenos e Recursos Naturais. Ferramentas e Utensilios

1 ENQUADRAMENTO JULHO º Trimestre 2019

A análise da recuperação de créditos e de juros, efetuada no decorrer dos exercícios de 2017 e 2016, apresentada por tipo de crédito, é a seguinte:

RELATÓRIO DE GESTÃO FUNDO DE PENSÕES ABERTO ALICO

PROSPETO INFORMATIVO EUR NB DUAL AÇÕES ALEMANHA PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Demonstrações Financeiras Intercalares. Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017

Transcrição:

Fundo de Pensões VICTORIA Multireforma VICTORIA - Seguros de Vida, S.A. Edifício VICTORIA Av. da Liberdade, 200 1200-147 LISBOA Portugal www.victoria-seguros.pt

ÍNDICE ÍNDICE 2 1. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL EM 2014 3 2. ÂMBITO 6 3. ATIVIDADE DO FUNDO 6 4. EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 8 5. RENTABILIDADE E RISCO 9 6. FINANCIAMENTO DO PLANO DE PENSÕES 10 7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 12 8. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14 9. RELATÓRIO DOS AUDITORES DO FUNDO 19-2 -

1. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL EM 2014 No decorrer do ano de 2014, muitas foram as alterações politicas registadas, tanto na Europa como noutros continentes, que em muito influenciaram os mercados financeiros. No primeiro trimestre do ano, o Partido Democrático venceu as eleições em Itália com maioria absoluta na Câmara dos Deputados, mas sem maioria absoluta no Senado. Desde novembro de 2013 que o povo Italiano tinha um Governo Interino liderado por Mário Monti. Foi o fim da Era Berlusconi, com uma mudança radical de forças politicas. No entanto, a transição foi algo conturbada, uma vez que, Enrico Letta (novo Primeiro Ministro) demorou sensivelmente dois meses a formar Governo. Seguiu-se, a crise política na Ucrânia (conhecida como Crise da Crimeia), originando conflitos violentos entre grupos anti governo e as forças policiais. Protestos em que parte da população se opôs às decisões de Kiev e reivindicou laços estreitos ou até mesmo a integração com a Rússia. Estas manifestações levaram a que o presidente Viktor Yanukovych fosse deposto e que as tropas russas invadissem território ucraniano. Já no segundo trimestre do ano, registaram-se tensões geopolíticas no Iraque, fenómeno que em muito contribuiu para as variações dos preços do Brent registadas nesse período do ano. Em Portugal, o esforço da forte restrição orçamental imposta (redução de despesas estatais e aumento de impostos) pareceu começar a dar resultado, tendo a economia registado um crescimento económico positivo. O crescimento do Produto Interno Bruto situou-se nos 0,9% (-1,5% em 2013), mostrando que o esforço fiscal exigido aos portugueses, terá dado frutos positivos e com isso, razão ao governo. Por seu lado, a restante Zona Euro, registou um crescimento em 2014 de 1,0% (-0,4% em 2013). Também as perspetivas para 2015 apontam numa evolução de crescimento do PIB (0,9% para a Zona Euro e 1,5% para Portugal), segundo as previsões mais atuais disponibilizadas pelo Banco de Portugal. Contrariamente ao verificado no velho continente, a economia Norte-Americana sofreu uma ligeira desaceleração no seu crescimento para os 2,3% (2,8% em 2013), ainda assim, apresentando melhor desempenho que as economias do velho continente. Para este fator - 3 -

contribuiu o fim do Programa de Incentivos implementado pelo FED, facto que ocorreu no terceiro trimestre do ano. Por seu lado a inflação Norte-Americana manteve-se controlada e em linha com os valores verificados em ano anterior (1,5% em 2013 e 1,6% em 2014). Também o Japão teve um crescimento bastante inferior ao verificado no ano anterior, tendo registado uma queda de 110 p.b. (1,4% em 2013 para 0,3% em 2014). De salientar que, durante o mês de outubro, ocorreram em Hong Kong vários protestos anti governo. Esta estagnação poderá ser justificada também pela forte inflação registada em 2014 (2,8%), sendo que em 2013 a mesma tinha sido de apenas 0,3%. O crescimento da economia global foi neste ano de 2,6% (2013: 2,3%), esperando-se para 2015 uma taxa de crescimento na ordem dos 2,8%. Mercado Cambial Ao longo do ano de 2014, o Euro foi constantemente desvalorizando face ao dólar. Tendo iniciado o ano a cotar a 1,38 e fechado o mês de dezembro a cotar a 1,21 (desvalorização na ordem dos 12%). Para esta variação contribuiu o fato da Reserva Federal dos EUA ter concluído o seu programa de compra de ativos e aberto a porta para uma subida de juros em 2015. Em relação a outras moedas, o dólar valorizou 13,5% face ao iene e 6,2% face à libra. Por outro lado, Europa, Japão e China deverão continuar a adotar medidas de estímulo e manter as taxas de juro em níveis historicamente baixos, para animar o ciclo económico nestas regiões. A deflação é outra das preocupações dos principais governadores mundiais, com os preços a continuarem pressionados. - 4 -

Mercado Monetário Na Europa, o presidente do BCE, Mário Draghi, está comprometido em impedir um cenário deflacionista. Depois de a taxa diretora ter sido reduzida por duas vezes em 2014 e ter anunciado uma série de medidas para fazer obrigar os bancos a fazer chegar o crédito à economia, o BCE poderá recorrer à bazuca em 2015. A taxa Euribor a 3 meses registou uma queda acentuada, fechado o ano nos 0,078% (2013: 0,287%). Mercados de Dívida Em 2014, em linha com o verificado em 2013, o prémio de risco da Dívida Soberana emitida pelos países europeus de maior risco, registou uma melhoria, destacando se a redução do spread da dívida portuguesa de 409 para 211 p.b. face à dívida publica alemã. Por outro lado, a divida soberana de países como França e Alemanha, foi cada vez mais considerada como ativo de refúgio, fazendo com que o rendimento a 10 anos das obrigações alemãs descesse de 1,93% para 0,38% e em França a descida fosse de 2,55% para 0,82%. Contrariamente, a dívida de empresas registou um aumento do rendimento gerado, principalmente nas emissões com melhor qualidade de crédito. O índice BofA Merrill Lynch Euro Corporate subiu 11,01% (2013: 2,39%). Mercados acionistas Os principais mercados de ações não apresentaram durante o ano de 2014 um comportamento linear, mas encerraram o ano com valorizações positivas: o índice norte-americano S&P 500 subiu 12,55%, enquanto na Europa o índice EuroStoxx 50 valorizou 1,14%. Em Portugal, o comportamento foi contrário, tendo o índice PSI20 registado uma desvalorização de 26,79%. Este comportamento é em muito explicado pelas perturbações verificadas no setor bancário, nomeadamente o Caso BES. - 5 -

Mercados de matérias primas Nesta classe de ativos, a maior perda registou-se no Brent. Depois de, uma subida verificada no início do ano, fruto das tensões no Iraque, o ultimo trimestre do ano foi desastroso para esta commodity, fechando o ano a cotar a 54,09 dólares o barril (111,18 dólares em finais de 2013), registando uma desvalorização acima dos 50%. 2. ÂMBITO O foi autorizado pelo Instituto de Seguros de Portugal em 3 de Outubro de 2007 como Fundo de Pensões Aberto e tem por objectivo o financiamento do plano de pensões de adesões individuais ou colectivas. Durante o corrente ano não existiram alterações com impacto significativo na gestão do Fundo. Nome do Fundo Tipo de Fundo Fundo Aberto 3. ATIVIDADE DO FUNDO A política definida pode ser caracterizada como conservadora, uma que vez que prevê uma exposição máxima ao mercado acionista de 10% com um valor central de 5%. As principais classes de ativos são as seguintes: - 6 -

(*) Nomeadamente, fundos de investimento imobiliários, Hedge Funds e outros investimentos alternativos permitidos por lei TIPO DE APLICAÇÃO POR RISCO DE MERCADO Valor mínimo Valor central Valor máximo Mercado Monetário 0% 2,5% 10% Mercado Acionista 0% 5% 10% Mercado Obrigacionista 77% 87,5% 98% Outros Ativos (*) 0% 5% 10% O património do Fundo no final do presente exercício era de 2,58 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4,9% face ao final de 2013. Durante o exercício, foram efetuadas contribuições no valor de 326 mil euros (2013: 767 mil) e foram processadas saídas no valor global de 304 mil euros (2013: 91 mil). - 7 -

4. EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS Em 31 de dezembro de 2014 a estrutura da carteira de investimentos era a seguinte: ATIVO 2014 2013 Carteira Objetivo Mercado Monetário 0,7% 3,9% 2,5% Mercado Acionista 10,4% 10,1% 5,0% Mercado Obrigacionista 88,9% 86,0% 87,5% Outros Ativos 0% 0% 5,0% Duração Modificada 2,5 2,4 5,5 Os principais desvios entre a alocação de ativos do Fundo e a respetiva carteira benchmark residem na sobre-exposição de 5% no investimento na classe de ativos Ações e na subexposição de 5% em Outros Ativos. No que se refere ao mercado de obrigações, o investimento está alinhado com o previsto em termos de exposição global, porém a sensibilidade a variações de taxa de juro é cerca de metade da preconizada pelo benchmark. Durante o corrente exercício registou-se uma redução de 3,2% no investimento em ativos monetários que passaram a representar apenas 0,7% do valor total do Fundo. Esta redução na liquidez do Fundo foi contrariada por um aumento de 2,9%, no investimento em títulos do - 8 -

mercado de obrigações, para um total de 88,9%, aliada a um aumento de 0,1 na Duração Modificada. As principais decisões de investimento em 2014 foram: O investimento em obrigações foi ajustado na sua composição e veículos de investimento. Por um lado reduziu-se a exposição a Dívida Pública, através da amortização de Bilhetes do Tesouro da República Italiana (6% do valor do fundo) e venda do ETF de Dívida Soberana Euro com prazos entre 1 e 3 anos (11% do valor do fundo). Em contrapartida foram aplicados cerca de 400 mil euros em fundos de obrigações de empresas geridos por casas internacionais de comprovados resultados e foram efetuadas algumas aplicações em mercado primário para emitentes globais e perfil de risco sólido. Globalmente a exposição em obrigações aumentou cerca de 3% e era no final do exercício de 88,9% (2013: 86,0%); O investimento no mercado acionista manteve-se próximo do limite máximo, tendo-se porém aumentado o grau de diversificação e vendido a exposição aos CTT; 5. RENTABILIDADE E RISCO A rentabilidade do Fundo medida através da variação da Unidade de Participação foi em 2014 de 4,05% (2013: 0,5%). O desvio para o benchmark e o nível risco são apresentados na tabela abaixo. Medidas Rentabilidade 2014 2013 Rentabilidade Fundo 4,05% 0,47% Rentabilidade Benchmark 10,00% 3,50% DESVIO -5,95% -3,03% Medidas Risco Risco 1 Fundo 1,18% 1,40% Risco Benchmark 2,08% 3,63% DESVIO -0,90% -2,23% 1 O Risco é medido como o Desvio padrão anualizado das rentabilidades semanais; - 9 -

Os principais riscos a que o Fundo está exposto são os riscos do mercado acionista, o risco de taxa de juro e o risco de crédito. O perfil de risco do Fundo a 31.12.2014 pode ser classificado como conservador atendendo à alocação de ativos existente. A exposição aos mercados acionistas é de 0,7% e para garantir uma adequada diversificação, o investimento é efetuado em áreas geográficas desenvolvidas e através de fundos de investimento. No que se refere ao investimento em obrigações, a gestão procura equilibrar qualidade de crédito e a maximização do retorno do Fundo. No final do ano a Duração Modificada do Fundo era de 2,5 (2013: 2,4) enquanto cerca de 97% (2013: 88%) dos ativos do Fundo com notação de rating (investimento direto em obrigações) possuem classificação com qualidade de investimento (A ou superior). O Fundo não investe em produtos derivados, operações de reporte ou empréstimos de valores. 6. FINANCIAMENTO DO PLANO DE PENSÕES Atualmente o Fundo de Pensões tem apenas uma adesão coletiva com plano de benefício definido. No quadro seguinte apresenta-se o cálculo do nível de financiamento das responsabilidades para esta adesão. - 10 -

Avaliação Atuarial Número de Beneficiários 1 Valor atual das responsabilidades por serviços passados EUR 1.045.602,22 Valor da Quota-Parte do Fundo em 31-12-2014 EUR 873.215,06 Contribuição Extraordinária realizada em 02-02-2015 EUR 172.387,16 Rácio de Financiamento (ativos) 100% - 11 -

7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração da Posição Financeira em 31.12.2014 e 31.12.2013: Unidade monetária: Euros 2014 2013 Notas Ativo 2.585.728,19 2.464.275,01 Investimentos 2.571.893,41 2.429.592,95 3 Instrumentos de capital e unidades de participação 920.475,41 737.782,44 3 Títulos de dívida pública 1.171.440,90 1.326.964,80 Outros títulos de dívida 461.964,00 289.527,00 3 Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 18.013,10 75.318,71 Outros ativos 13.834,78 34.682,06 Devedores 334,52 21.285,57 Entidade gestora 20.801,82 Estado e outros entes públicos 334,52 483,75 3 Acréscimos e diferimentos 13.500,26 13.396,49 Passivo 1.463,65 570,28 Credores 1.463,65 570,28 Estado e outros entes públicos 1.251,19 570,28 Outras entidades 212,46 Valor do fundo 2.584.264,54 2.463.704,73 Valor da Unidade de Participação 4,21 4,05 Demonstração de Resultados em 31.12.2014 e 31.12.2013: Unidade monetária: Euros Notas 2014 2013 8 Contribuições 326.018,51 767.522,16 9 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos 304.896,59 91.465,96 6 Ganhos líquidos dos investimentos 90.329,21-5.460,61 6 Rendimentos líquidos dos investimentos 49.057,97 25.910,56 Outros rendimentos e ganhos 7 Outras despesas 39.949,29 6.736,62 Resultado líquido 120.559,81 689.769,53-12 -

Demonstração de Fluxos de Caixa em 31.12.2014 e 31.12.2013: Atividades operacionais Unidade monetária: Euros 2014 2013 Contribuições 71.838,96 31.429,44 Associados 39.596,72 15.714,72 Participantes 32.242,24 15.714,72 Transferências 254.179,55 736.092,72 De fundos de pensões 254.179,55 736.092,72 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos 233.280,07 90.074,26 Pensões pagas 51.230,04 51.230,04 Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias 91.852,95 12.453,11 Capitais vencidos 90.197,08 26.391,11 Remições 22.976,85 20.164,55 Vencimentos 67.220,23 6.226,56 Transferências 71.616,52 1.391,70 Para fundos de pensões 71.616,52 1.391,70 Remunerações 18.797,83 27.006,64 De gestão 16.732,49 25.835,55 De depósito e guarda de ativos 2.065,34 1.171,09 Outros rendimentos e ganhos 973,64 Outras despesas 280,68 3.219,77 Atividades de investimento Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 3.017,05 645.829,79 Recebimentos 517.197,56 820.575,89 Alienação / reembolso dos investimentos 468.243,36 801.854,74 Rendimentos dos investimentos 48.954,20 18.721,15 Pagamentos 577.520,22 1.493.088,52 Aquisição de investimentos 577.520,22 1.493.088,52 Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento -60.322,66-672.512,62 Variações de caixa e seus equivalentes -57.305,61-26.682,83 Efeitos de alterações da taxa de câmbio 0,00 0,00 Caixa no início do período de reporte 75.318,71 102.001,55 Caixa no fim do período de reporte 18.013,10 75.318,71-13 -

8. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Nota 1 Introdução O é um fundo aberto e foi autorizado em 3 de outubro de 2007 com o objetivo de financiar adesões individuais e coletivas. A gestão do Fundo, ao nível da política de investimentos e riscos assumidos também não sofreu alterações relevantes. Nota 2 Base de Mensuração usada na preparação das demonstrações financeiras e políticas contabilísticas utilizadas Bases de Apresentação: No âmbito do disposto da Norma Regulamentar n.º7/2010 o regime contabilístico deve atender aos princípios gerais estabelecidos na International Accounting Standard (IAS) 1, nomeadamente os de apresentação apropriada, continuidade, regime contabilístico do acréscimo, consistência de apresentação, materialidade e agregação, compensação e informação comparativa. Adicionalmente os ativos, passivos, rendimentos e gastos decorrentes da atividade dos fundos de pensões devem ser reconhecidos em contas patrimoniais da entidade gestora. Reconhecimento e Mensuração: Ativos Financeiros: Devem ser adotados os princípios estabelecidos na Norma Regulamentar n.º9/2007, que definem que os ativos que compõem o património do Fundo devem ser avaliados ao seu justo valor. Os ativos cotados, serão valorizados aos preços praticados nos mercados em que se encontrem admitidos à negociação, reportados ao momento de referência, de acordo com o seguinte: i) Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior quantidade, frequência e regularidade de transações, sendo o critério adotado o do preço de fecho ou preço de referência divulgado, pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos à negociação no próprio dia da valorização ou, caso este não exista, o preço correspondente à última cotação verificada no momento da valorização; ii) Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação num mercado regulamentado, mas que os preços praticados nesse mercado não sejam considerados representativos, ou inexistentes, ou no caso de ativos não cotados, os mesmos serão valorizados considerando as ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda difundidos através do sistema de informação Bloomberg. Na impossibilidade de aplicação do referido anteriormente, os ativos serão valorizados pelo valor atualizado dos cash flows futuros considerando uma taxa de juro de mercado que reflita uma maturidade aproximada à do ativo a valorizar e o risco do emitente (justo valor); iii) As Unidades de Participação em Fundos de Investimento serão valorizadas ao último valor conhecido e divulgado no momento da valorização; iv) Os depósitos e instrumentos representativos de divida de curto prazo serão valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente a cada operação; Rendimentos: Os rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos. Contribuições: As contribuições efetuadas para o Fundo são reconhecidas quando recebidas. - 14 -

Comissões: As comissões suportadas pelo Fundo são reconhecidas no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento. Pensões pagas: As pensões são reconhecidas no momento em que são devidas, sendo este momento, em regra, o mesmo no qual ocorre o seu pagamento. Nota 3 Inventário da Carteira de Investimentos em 31.12.2014; DESCRIÇÃO MOEDA QTD / VALOR NOMINAL COTAÇÃO VALIA POTENCIAL Unidade monetária: Euros MONTANTE GLOBAL % Títulos de Rend. Variável 67.695,35 920.475,41 35,6% Unid. de Participação de Fundos de Invest. Mobiliário 67.695,35 920.475,41 35,6% ETF DB X-trackers MSCI USA EUR 1.167 43,28 11.681,67 50.507,76 2,0% SISF USLCG Eur EUR 258 109,33 5.944,32 28.207,14 1,1% SCHRODER INTL JPN EQTY EUR 805 97,80 4.644,85 78.729,00 3,0% SCHRODER INTL EURO EQT-C ACC EUR 1.835 33,15 4.092,05 60.830,25 2,4% ETF DB X-trackers RUSSELL 2000 EUR 170 133,15 3.830,10 22.635,50 0,9% SCHRODER INTL EMERGING MKTS EUR 1.250 11,59 1.237,50 14.487,50 0,6% BGF Euro Equity Income EUR 800 16,73 1.528,00 13.384,00 0,5% PICTET EUR CORPORATE BONDS EUR 1.100 189,84 11.264,00 208.824,00 8,1% Schroder Euro Corporate EUR 3.418 129,57 23.472,86 442.870,26 17,1% Títulos de Rend. Fixo 16.398,10 1.633.404,90 63,2% Dívida Pública 7.921,60 327.918,40 12,7% FRANCE O.A.T. TF 05/21 EUR 50.000 120,82% 3.905,00 60.407,50 2,3% FRANCE OAT TF 11/15 EUR 220.000 100,22% 649,00 220.473,00 8,5% O.T. OUT TF 07/17 EUR 29.000 109,26% 3.020,35 31.685,40 1,2% O.T. OUT TF 10/15 EUR 15.000 102,35% 347,25 15.352,50 0,6% Outros Emissores Públicos -13.595,50 843.522,50 32,6% GEMEINSAME BUND TF 10/15 EUR 200.000 100,77% -3.180,00 201.544,00 7,8% KFW TF 11/16 EUR 220.000 103,33% -1.199,00 227.326,00 8,8% B.E.I. TF 05/15 EUR 350.000 102,43% -8.925,00 358.505,00 13,9% RESEAU FERRE DE FRANCE TF 07/17 EUR 50.000 112,30% -291,50 56.147,50 2,2% Outros Emissores 22.072,00 461.964,00 17,9% UBS Float 09/16 EUR 50.000 100,16% 54,00 50.079,00 1,9% SAP SE 14/18 EUR 100.000 100,28% -59,00 100.281,00 3,9% BASF SE TF 12/18 EUR 50.000 104,38% 1.834,00 52.188,50 2,0% NV NEDERLANDSE GASUNIE TF 06/2 EUR 50.000 123,29% 4.292,50 61.643,50 2,4% ROCHE HOLDINGS INC TF 09/21 EUR 50.000 135,42% 3.519,00 67.707,50 2,6% WAL - MART STORES INC TF 09/29 EUR 50.000 143,24% 11.914,50 71.622,00 2,8% EDF 5 1/8 09/12/18 EUR 50.000 116,89% 517,00 58.442,50 2,3% Aplicações de Curto Prazo 30.384,23 1,2% Juros a receber 13.500,26 0,5% Liquidez 18.013,10 0,7% Regularizações -1.129,13 0,0% VALOR TOTAL 84.093,45 2.584.264,54 100,0% - 15 -

Nota 4 Regime Fiscal Aplicável aos Fundos de Pensões A 31.12.2014 o regime fiscal aplicável aos Fundos de Pensões era o seguinte: Tributação na Esfera do Fundo: Os rendimentos do Fundo estão isentos de tributação em sede de IRS que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional. Contribuições do Participante: O Participante, poderá deduzir à coleta 20% do valor subscrito no respetivo ano, com um limite máximo de: 400 euros, se o Participante tiver idade inferior a 35 anos; 350 euros se o Participante tiver entre 35 e 50 anos e 300 euros se o Participante tiver idade superior a 50 anos. Não são dedutíveis à coleta de IRS, os valores aplicados por sujeitos passivos após a data de passagem à reforma. Notamos que estes limites integram os limites globais para os benefícios fiscais dedutíveis à coleta estabelecidos no artigo 88º, n.º 2 do Código do IRS, determinados em função do escalão de rendimentos do titular: Até 7.000 Limite dos benefícios fiscais dedutíveis à coleta Escalão de Rendimento Coletável ( ) 2014 (Limite ) Sem limite De mais de 7.000 até 20.000 100 De mais de 20.000 até 40.000 80 De mais de 40.000 até 80.000 60 Superior a 80.000 0 Reembolso: O valor do benefício poderá ser recebido discricionariamente pelo Participante sob a forma de capital, renda, ou qualquer combinação das duas. Beneficio pago sob a forma de Rendas: Tributação em sede de IRS, na categoria H, ao abrigo dos artigos 11º, 53º e 54º do Código do IRS. Benefício pago sob a forma de Capital: Tributação em sede de IRS, na categoria E, de acordo com as disposições dos artigos 14º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Assim, 2/5 do rendimento auferido será tributado autonomamente em IRS à taxa de 21,5%, isto é, o rendimento será tributado a uma taxa de 8% para entregas efetuadas a partir de 01.01.2006 e a uma taxa de 4% para entregas efetuadas até 31.12.2005. Nota 5 Riscos a que o Fundo está exposto Seguidamente detalham-se os principais riscos a que o Fundo está exposto: Risco Mercado: Este risco caracteriza-se pela existência de movimentos adversos no valor de ativos do Fundo, relacionados com variações dos mercados de capitais, dos mercados cambiais, das taxas de juro e do valor do imobiliário, intrinsecamente relacionado com o risco de mismatch entre ativos e responsabilidades, e incluindo ainda os riscos associados ao uso de instrumentos financeiros derivados: o Mercado Acionista: No final deste exercício a exposição a este risco era de 10,4% (2013: 10,1%); o Risco de Taxa de Juro: A 31 de dezembro de 2014 o Fundo tinha uma exposição ao mercado obrigacionista de 88,9% (2013: 86,0%) distribuídos da seguinte forma: 57,9% em obrigações de rendimento fixo, 5,8% em obrigações de rendimento variável e 25,2% em fundos de obrigações. A Duração Modificada do Fundo era nesta data de 2,5 (2013: 2,4), o que nos indica que uma subida paralela estrutura temporal das taxas de juro de 100 p.b. teria um impacto negativo no valor do Fundo de 65 mil euros; o o Risco Cambial: O Fundo detém apenas ativos denominados em euros, não existindo portanto risco cambial; O Fundo não investe em produtos derivados, operações de reporte ou empréstimos de valores. - 16 -

Risco de Crédito: A exposição a este risco é gerida tendo em conta a situação creditícia dos emitentes a que o Fundo está exposto. A política de investimentos seguida neste contexto baseia se em critérios de ratings de elevada qualidade, uma vez que 97,1% do investimento direto em obrigações do Fundo possui notação de rating de superior a A. Medidas para mitigação do Risco: A mitigação do risco de mercado é efetuada através de uma correta política de investimentos. A utilização e análise de indicadores de alerta pré-definidos permite à VICTORIA antecipar possíveis situações de risco e como tal agir de forma rápida e eficiente no desenvolvimento e implementação de medidas de mitigação do risco detetado. Além da monitorização constante dos limites definidos pela política de investimento são utilizados os seguintes alertas: VaR (95% a 1 mês): O Value at Risk do Fundo era de 0,48% (2013: 0,28%), o que significa que num período de 30 dias e com um grau de confiança de 95% as perdas do fundo serão inferiores a 0,48%; CVaR (95% a 1 mês): O Conditional Value at Risk do Fundo era de 0,64% (2013: 0,37%), o que se traduz no valor médio das perdas que excedem o valor definido pelo VaR; Teste de Stress Lehman 2008 : Esta simulação captura o efeito caso se verificasse um acontecimento como a falência do banco Lehman em 2008. Neste caso a desvalorização estimada é de -0,67%, o que nos indica que a alocação conservadora do fundo seria beneficiada neste teste; Teste de Stress Greece Crisis 2010 : Este cenário simula a desvalorização caso o Mercado Português incorresse em perdas verificadas no caso do bailout da Grécia. O cenário prevê uma desvalorização dos ativos do Fundo de -0,63%, o que significa que a alocação conservadora do Fundo seria beneficiada com este cenário; Nota 6 Distribuição por categoria de Investimentos dos rendimentos, ganhos e perdas reconhecidos no período Rendimentos líquidos Ganhos líquidos resultantes da valorização e da alienação ou reembolso Unidade monetária: Euros Ganhos líquidos resultantes da Rendimentos valorização e da líquidos alienação ou reembolso 2013 2014 Instrumentos de capital 11.899,87 4.452,58 289,13 Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos 14.849,07 5.933,60 11.322,74-13.237,30 Títulos de dívida de Emissores Privados 22.309,03 13.147,00 12.898,80-16.848,00 Papel Comercial Produtos Estruturados com risco accionista Produtos Estruturados com risco de taxa de juro Produtos Estruturados com risco cambial Produtos Estruturados com risco de crédito Produtos Estruturados com outros riscos Unidades de Participação em FII Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maiorit. de instrumentos de capital 32.818,49 16.940,24 Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida 36.510,04 1.674,44 8.211,50 Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) - Outros -816,18 Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI 14,58-17 -

Nota 7 Segmentação das Comissões pagas A comissão de gestão é apurada mensalmente e corresponderá a um máximo de 1,50% do valor do Fundo. A comissão de depósito é devida à entidade depositária do Fundo (Banco Santander Totta) de acordo com o estabelecido no contrato de Banco Depositário. Ao Fundo é cobrada mensalmente uma comissão de 0,07% (taxa anual). Adicionalmente o Fundo poderá ser cobrado pela prestação de outros serviços de custódia, conforme previsto no anexo ao referido contrato. Rubrica 2014 2013 Comissão de Gestão 37.534,31 5.033,73 Comissão de Depósito(*) 2.065,34 1.171,09 Comissões Transação 315,16 516,71 Taxa Supervisão 34,48 15,09 TOTAL 39.949,29 6.736,62 (*) Inclui despesas bancárias Nota 8 Contribuições Previstas Em 2014 foram efetuadas pelos associados e participantes contribuições no montante de 71.838,96 EUR (2013: 31.429,44 EUR). Adicionalmente as transferências recebidas de outros fundos de pensões diminuíram de 736.092,72 EUR para 254.179,55 EUR. Nota 9 Benefícios Pagos Em 2014 o montante relativo a pensões e vencimentos pagos ascendeu a 304.896,59 EUR (2013: 91.465,96 EUR). - 18 -

9. RELATÓRIO DOS AUDITORES DO FUNDO - 19 -

- 20 -

- 21 -