B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 21,3 mi a Confederação Brasileira de Golfe captou, na Lei de Incentivo ao Esporte, entre 2007 e 2014 EDIÇÃO 365 Lei do Esporte gera R$ 1,3 bi; metade vai para projetos em SP POR DUDA LOPES O Ministério do Esporte tornou público, pela primeira vez, um balanço do uso dos recursos da Lei de Incentivo ao Esporte, que em 2015 completa oito anos. Segundo dados da pasta, desde sua criação, em 2007, a Lei gerou o investimento de R$ 1,3 bilhão em quase 10 mil projetos. Desse valor, metade foi destinada para o estado de São Paulo, líder em arrecadação pela lei. Entre 2007 e 2014, os projetos com origem paulista receberam R$ 593,5 milhões em recursos. O estado é, com folga, o que mais captou recursos pela lei, tanto que o líder do ranking é o Clube Pinheiros, baseado na capital, com R$ 72,8 milhões captados. Além da soberania paulista, a lei mostra que o esporte de alto rendimento recebe a maioria dos recursos destinados. À exceção do vice-líder da lista de maiores captadores, todos os outros nos primeiros lugares são projetos que envolviam os profissionais. O Instituto Esporte Educação, presidido por Ana Moser, captou R$ 47,4 milhões, investidos no desporto educacional. Já o terceiro da lista é o Minas Tênis Clube, segundo maior clube do país, de Belo Horizonte, com R$ 47,1 mi. Com R$ 39,9 mi está o Instituto Passe de Mágica, da ex-jogadora de basquete Paula, que usou boa parte da verba para investimentos da Petrobras em atletas olímpicos, no ciclo pré-jogos de 2012. Já o quinto lugar é do Círculo Militar, com verbas de R$ 35 mi. As posições seguintes são ocupadas pela Confederação Brasileira de Judô (R$ 33 mi) e pelo Comitê Olímpico do Brasil (R$ 31 mi). Em conversa com a Máquina do Esporte, o gerente administrativo do Minas, Marcus Magalhães, enalteceu o trabalho do clube. Na verdade, somos o primeiro clube do Brasil. Quem está em São Paulo não conta, brincou. Os números comprovam isso. Minas Gerais é um dos locais com maior uso da lei. O estado captou praticamente 10% de todo o valor investido: R$ 140 milhões. O número é irrisório quando comparado ao do obtido por São Paulo. 1
Patrocinador tem nova função nos megaeventos esportivos POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de da conteúdo da Máquina do Esporte Financiadores dos dois maiores megaeventos do esporte, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de futebol, os patrocinadores ganham cada vez mais peso na Fifa e no COI. Na entidade que comanda o futebol, Visa e McDonald s deram um basta aos constantes escândalos de corrupção que assolavam os gramados. Cada denúncia de corrupção sobre a escolha da sede das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar) arranhavam não só a imagem do mundo da bola como das multinacionais que financiam esses eventos e criam uma relação estreita com o esporte número 1 do mundo. Há poucas semanas, elas foram as principais responsáveis pela saída prematura do presidente Joseph Blatter do comando da Fifa. A pressão dos patrocinadores já havia sido decisiva para que o dirigente suíço, manchado por tantas denúncias, resolvesse renunciar quatro dias após ser eleito para mais um mandato. O grande problema para o COI é o crescimento dos custos dos Jogos Olímpicos. Isso retira a chance de boa parte do planeta almejar um dia ter uma edição do evento. E, também, espanta países ricos a financiar um projeto oneroso e impopular. Tal problema já fez o comitê lançar a Agenda 2020 no ano passado, para diminuir os custos dos Jogos. Como parte disso, os patrocinadores também ajudarão, com financiamento e expertise, nas candidaturas. Para além de qualquer amadorismo de gestão, é salutar que as empresas assumam novas funções em entidades e eventos. Afinal, são elas quem hoje parece mais temer que a imagem do esporte seja arranhada. Nikon ativa patrocínio à Copa do Brasil com ação para fotógrafos profissionais POR REDAÇÃO Nesta quarta-feira, a Copa Sadia do Brasil inicia as semifinais. São Paulo, Santos, Fluminense e Palmeiras buscam as duas vagas na final. E, dada a importância dos jogos, a Nikon, patrocinadora do evento, resolveu fazer uma nova ativação. O plano é atingir quem está mais próximo de seu negócio: os fotógrafos. Para isso, a companhia fará um espaço no Morumbi, onde jogarão São Paulo e Santos, para esses profissionais. Chamado de espaço NPS (Nikon Professional Services), o local oferecerá aos fotógrafos credenciados para cobrir a partida vários serviços gratuitos. Assistência técnica, limpeza e revisão fazem parte da gama oferecida aos profissionais. Além disso, a empresa fará empréstimos de equipamentos da marca para teste de produto. Essa, na verdade, é a segunda ativação focada nos fotógrafos que a Nikon promove com o patrocínio à Copa do Brasil. A empresa também realiza o concurso Eu sou o melhor em campo, que escolherá as melhores fotos realizadas pelos profissionais desde as oitavas de final do torneio. Em dezembro, serão eleitas as 33 melhores fotos. Os vencedores do concurso ganharão prêmios oferecidos pela marca, como câmeras, lentes e bolsas. Mesmo com a crise da Traffic, agência responsável pela Copa do Brasil, o torneio conseguiu patrocinadores. Neste ano, a Krom Suplementos e a Continental fecharam contratos após o escândalo de corrupção com a agência estourar. 2
Patrocinadores do COI irão se envolver com candidatas a 2024 POR ADALBERTO LEISTER FILHO Os patrocinadores do Comitê Olímpico Internacional vão participar das candidaturas à sede dos Jogos Olímpicos de 2024. A cidades que concorrem são Paris (França), Roma (Itália), Hamburgo (Alemanha), Los Angeles (Estados Unidos) e Budapeste (Hungria). A medida é mais uma adotada pelo COI no processo de reforma da Agenda 2020, lançada no ano passado, que busca controlar o gigantismo e os gastos das cidades-sede dos Jogos Olímpicos, principalmente levanto em conta os orçamentos estratosféricos de Pequim-2008 (US$ 43 bilhões) e Sochi-2014 (US$ 50 bilhões). Com o envolvimento dos patrocinadores em projetos locais e fornecimento de expertise, o COI espera reduzir custo das cidades. Até agora, as empresas não estiveram envolvidas no processo de concorrência. Mas sentimos que isso seria útil, se feito de forma justa, igualitária e controlada pelo COI, sem vantagem para algum dos concorrentes, disse Jacqueline Barrett, dirigente do COI para os Jogos Olímpicos, ao site Inside the Games. As 12 multinacionais que poderão colaborar com as candidaturas são: Atos, Bridgestone, Coca-Cola, Dow, GE, McDonald s, Omega, Panasonic, P&G, Samsung, Toyota e Visa. De acordo com estimativas, essas empresas devem gerar um faturamento de US$ 2 bilhões para o Movimento Olímpico até Tóquio-2020. Os patrocinadores irão auxiliar em projetos de educação, informação e conhecimentos especializados para cada uma das cinco candidatas à sede de 2024, em igualdade de condições. Há um mês, o COI já havia manifestado a intenção de dar a melhor assistência possível no período prévio às eleições. A escolha da cidade-sede será feita na 130ª assembleia do comitê, marcada para Lima, no Peru, em 2017. CBV apresenta nova logomarca da entidade A Confederação Brasileira de Vôlei divulgou sua nova identidade visual, que será usada na inauguração da nova sede da entidade, no Riocentro, na Avenida Salvador Allende, no dia 27. O desenho vencedor foi o da agência Effect Sport/Work. Segundo a CBV, o logo atende aos objetivos do concurso, de modernizar a comunicação gráfica da entidade em conformidade com os valores da entidade: comprometimento, planejamento e organização, postura profissional, eficácia, ética e confiança. Deveria retratar a vitoriosa história do voleibol brasileiro e ser facilmente reconhecida e identificada pela comunidade externa e interna. De acordo com o regulamento, a logomarca ainda pode sofrer ajustes. Um total de 18 agências apresentaram propostas, que deviam obedecer aos critérios de objetividade, concisão e clareza. O processo de escolha incluiu defesa das propostas, apreciação por Comissão Especial Julgadora e consulta aberta aos funcionários da CBV. A escolhida foi vencedora tanto pela comissão julgadora quanto pelos funcionários. 4
Por jovem, Neymar e Medina estrelam novo filme do Guaraná POR REDAÇÃO O craque Neymar, do Barcelona, e o surfista Gabriel Medina, atual campeão do WCT, se uniram na nova campanha do Guaraná Antarctica Black, assinado pela agência DM9BBD. O filme Troca estreou na terça-feira e integra a campanha #SeJoga- NoEscuro, que teve sua primeira fase lançada em janeiro, com uma ação no Twitter, incentivando o consumidor a provar o desconhecido e abrir-se para o inusitado. Gravado em Barcelona, o filme coloca em cena os atletas para duas disputas. No primeiro duelo, Neymar desafia Medina para uma partida de futebol. O surfista aceita o desafio e entra no jogo, surpreendendo o jogador de futebol com belos lances, sempre inspirado em suas manobras no surfe. Já na segunda parte, Neymar é desafiado por Medina a surfar e surpreende também. O foco, logicamente, é o público jovem, ávido seguidor dos dois astros do nas redes sociais. Este filme reforça o posicionamento do produto que já é sucesso de vendas em todo o Brasil, ao colocar Neymar e Gabriel Medina em situações incomuns. Os dois mostram que não têm medo de encarar um desafio e se jogam no escuro para provar que têm atitude, afirmou Daniel Feitoza, gerente de Guaraná Antarctica. A nova campanha também marca o lançamento da versão Zero do Guaraná Antarctica Black. A novidade estará nos pontos de venda nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste até o final do ano. As demais regiões terão o produto a partir de janeiro de 2016. O filme Troca marca também o fim da parceria entre o Guaraná Antarctica e a agência DM9. Esse filme fecha um ciclo de muitos anos. Foi um orgulho trabalhar com uma marca tão inspiradora, disse Keka Morelle, diretora de criação da agência, que se consagrou na campanha da marca na Copa de 2002, usando o argentino Diego Maradona. Máquina do Esporte cria plataforma Esporte Digital Em parceria com a agência de marketing esportivo Ativa Esporte, a Máquina do Esporte lança, a partir de amanhã, a plataforma Esporte Digital. O projeto consiste numa plataforma de geração de conteúdo e debates sobre o esporte e o meio digital, que será promovida pelas duas empresas. Você acompanhará nos próximos dias a cobertura da #SportsFest, encontro que acontece entre os dias 20 e 22 de outubro em Nova York para falar das principais tendências de mídia digital e tecnologia aplicadas para o universo do esporte. No primeiro texto, Guilherme Guimarães, da Ativa Esporte, fala sobre a importância estratégica do digital no esporte a partir do que rola em NY. 5