AULA 4 AGLOMERANTES continuação



Documentos relacionados
AULA 4 AGLOMERANTES continuação. Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Materiais Betuminosos. 1 Histórico e Obtenção do Asfalto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas - DECIV Engenharia Civil Materiais de Construção II

Asfalto. Informações Técnicas

Os fatores que influem na dosagem das misturas, vinculadas com as propriedades que se busca atingir no conjunto são:

13 o Encontro Técnico DER-PR

11/14/2013 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lago de asfalto Trinidad e Tobago. Introdução (cont.) MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO: LIGANTES ASFÁLTICOS

João Virgílio Merighi

MATERIAIS BETUMINOSOS

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 2)

CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE

Trabalho PCC Materiais betuminosos para pavimentação

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. IST - DECivil. Total de páginas: Aula T7 Pavimentos. Materiais de pavimentação:

SECRETARIA DE OBRAS PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

8. MISTURAS ASFÁLTICAS

ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO

Propriedades do Concreto

Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Emulsão Asfáltica para Impermeabilização de Bases (Imprimação)

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR

TRABALHOS TÉCNICOS INTERDEPENDÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS MISTURAS BETUMINOSAS TIPO C.B.U.Q.

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II. Impermeabilização. Prof. André L.

PAVIMENTAÇÃO Conceitos Básicos de Pavimento Definição

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Prefeitura Municipal de Tramandaí / RS MEMORIAL DESCRITIVO. MUNICÍPIO: Tramandaí / RS RUAS DE PERFILAGEM SOBRE CALÇAMENTO IRREGULAR

Tendências da Investigação e Utilização de Emulsões Betuminosas

SEPARAÇÃO DE MISTURAS

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.

PRÉ MISTURADOS. À FRIO (P.M.Fs) 15/06/02 Departamento Técnico

Ensaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01

Unidade 1. Tanques. Em grandes quantidades para garantir o suprimento das plantas

O QUARTO ELEMENTO DA CONSTRUÇÃO

TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

O presente memorial descritivo tem por finalidade descrever os serviços que compõe a obra de Capeamento Asfáltico nas vias acima descritas.

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) Wylckson Machado Costa (UEAP)

/ RS MEMORIAL DESCRITIVO MUNICÍPIO:

MÉTODOS DE RECICLAGEM A FRIO. Engº Juliano Gewehr Especialista de Produtos e Aplicações

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;

HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DAS USINAS

Impermeabilização de Tabuleiros de Pontes. CEPSA Portuguesa/Teresa Carvalho

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - III PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE

/ RS MEMORIAL DESCRITIVO MUNICÍPIO:

Tinta para sinalização horizontal rodoviária à base de resina estireno-acrilato e/ou estireno-butadieno

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico

CONSERVAÇÃO DE ROTINA

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA LUZ CURITIBA PR

VOLUME 9 METODOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE PAVIMENTAÇÃO

CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1)

Petróleo e Meio Ambiente

UMIDADES E IMPERMEABILIZAÇÕES

Conceitos de Projeto e Execução

2.º Seminário Engenharia Rodoviária O FUTURO DA PAVIMENTAÇÃO

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS

IP-04 INSTRUÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS PARA TRÁFEGO LEVE E MÉDIO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

MEMÓRIA DE CALCULO E ESP.TECNICAS

TT 051 PAVIMENTAÇÃO MATERIAIS BETUMINOSOS

RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO

CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 2)

MEMORIAL DESCRITIVO. Obra: pavimentação asfáltica. Município: QUINZE DE NOVEMBRO

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE LUCÉLIA Avenida Brasil, 1101 Centro CEP Lucélia Estado de São Paulo Telefone (18) pmluce@terra.com.

ESP- 09/92 IMPRIMAÇÕES BETUMINOSAS

BETUMES ELASTER CONSTRUINDO AS ESTRADAS DO FUTURO

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)

Somos uma empresa especializada em aglu nar os componentes do CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente convencional ou modificado.

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL

Notas de aulas de Pavimentação (parte 1)

ATIVIDADE II COLÉGIO TIA IVONE - CTI. PROFESSOR: NEW CRISTIAN SÉRIE: 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Aluno(a): 1. Conceitue:

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA

Revestimentos Especiais Tecnologia em revestimentos para a sua obra

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

ESTUDO DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD COM UMECTAÇÃO PARA USO EM PAVIMENTOS URBANOS- PMF

Revestimentos de Alto Desempenho - RAD

UNIVERDIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ADRIANO HONORATO TOSTA

OBTENÇÃO E PREPARAÇÃO do RAP e do RAM (*)

Total de páginas: 8 1

Métodos de aplicação. Joaquim Pereira Quintela PETROBRAS/CENPES Victor Solymossy PETROBRAS/CENPES

CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO. Prof. Ruy Alexandre Generoso

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTOS PROFESSORES DR. JOÃO VIRGILIO MERIGHI RITA MOURA FORTES

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são:

Conceito. Tem como compromisso criar vínculos fortes e duradouros com os clientes, oferecendo-lhes os melhores produtos e serviços.

AULA 4 AGLOMERANTES continuação

Por que pavimentar? 1. IMPORTÂNCIA PARA ECONOMIA MUNDIAL. 1. Importância para Economia Mundial (cont.) Extensão de vias pavimentadas

Fração. Página 2 de 6

Materiais Betuminosos

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva

Transcrição:

AULA 4 AGLOMERANTES continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil

ASFALTOS Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento com conforto, economia e segurança.

ASFALTOS

ASFALTOS O material do pavimento e o desenho geométrico tornam possível a drenagem evitando assim o acúmulo de água. O pavimento rodoviário classifica-se tradicionalmente em dois tipos básicos: rígidos e flexíveis.

Inclin. Pavimento escoar água Desenho geométrico

ASFALTOS Os pavimentos de concreto-cimento são aqueles em que o revestimento é uma placa de cimento Portland. Já os pavimentos asfálticos são aqueles em que o revestimento é composto por uma mistura constituída basicamente de agregados e ligantes asfálticos, constituindo cerca de 97% das rodovias pavimentadas do Brasil.

ASFALTOS

ASFALTOS - definição Matéria hidrocarbonada, de cor preta, presente em muitos petróleos crus, nos quais se encontra dissolvido. Removendo-se os óleos solventes do petróleo cru, por evaporação ou destilação, obtém-se o asfalto. O asfalto é mais uma versátil família de materiais do que um simples produto.

ASFALTOS Resíduo da destilação a vácuo do petróleo bruto.

ASFALTOS Processos ocorridos na natureza conduziram à depósitos naturais de asfalto, alguns praticamente isentos de matérias estranhas e outros nos quais o asfalto se encontra misturado a substâncias minerais e orgânicas. Ex.: O asfalto do lago Trinidad Y Tobago é um produto natural de asfalto (utilização: pistas de decolagem, estradas, aplicações industriais especializadas).

ASFALTOS O asfalto é um betume espesso, de material aglutinante escuro e reluzente, de estrutura sólida natureza ou proc. dest. petróleo Constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos, além de substâncias minerais.

ASFALTOS - são aglomerantes que oferecem particular interesse ao engenheiro É um poderoso ligante, rapidamente adesivo, altamente impermeável e de longa durabilidade. A consistência plástica do asfalto oferece flexibilidade controlável às misturas feitas com agregados minerais os concretos asfálticos. Tem elevada resistência ao ataque da maioria dos ácidos, álcalis e sais.

ASFALTOS Concreto Asfáltico - Também designado como Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) Mistura executada em usina apropriada, constituída de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e cimento asfáltico como ligante betuminoso, espalhada e comprimida à quente.

ASFALTOS Concreto Asfáltico é empregado na construção de pavimentos flexíveis com diversas finalidades, recebendo designações específicas: -camada de rolamento ou revestimento (capa) -camada de ligação (binder) -camada de nivelamento -camada de base.

APLICAÇÕES DOS ASFALTOS São utilizados em maior proporção nas obras de pavimentações de ruas, estradas e aeroportos. Também são utilizados em pintura impermeabilizante, isolamento elétrico, etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS ASFALTOS Cimentos asfálticos Asfaltos líquidos Emulsões asfálticas

CIMENTO ASFÁLTICO É o asfalto obtido especialmente para apresentar características adequadas para o uso na construção de pavimentos.

CIMENTOS ASFÁLTICOS definição São materiais termoplásticos, variando a consistência de firme a duro, em temperaturas normais, e que devem ser aquecidos até atingir a condição de fluidos conforme seu emprego.

CIMENTOS ASFÁLTICOS São obtidos: Destilação do petróleo em refinarias (CAP- cimento asfáltico de petróleo)

CIMENTOS ASFÁLTICOS Características dos cimentos asfálticos são determinados através de ensaios: A consistência ou dureza determinado pelo ensaio de penetração. Temperatura crítica ponto de fulgor.

CIMENTOS ASFÁLTICOS ENSAIO DE PENETRAÇÃO Consistência ou dureza Uma agulha padronizada de peso total de 100g é aplicada durante 5 segundos, medindo-se a sua penetração em décimos de milímetro. Penetrômetro

CIMENTOS ASFÁLTICOS ENSAIO DE PENETRAÇÃO O grau de dureza do CAP é tanto maior quanto menor for o valor da penetração da agulha na amostra: o CAP 30/45 é mais duro que o CAP 85/100. Penetração Classe (0,1mm) CAP 30/45 30-45 CAP 50/70 50-70 CAP 85/100 85-100 CAP 150/200 150-200

CIMENTO ASFÁLTICO PONTO DE FULGOR Temperatura crítica acima da qual é necessário tomar precauções especiais para afastar o perigo de incêndio evitar acidentes de trabalho, durante seu amolecimento e manipulação. Os valores de fulgor para os CAPs são normalmente maiores que 230ºC.

CIMENTO ASFÁLTICO PONTO DE FULGOR É a temperatura na qual, durante o aquecimento, os vapores desprendidos se inflamam temporariamente quando postos em contato com uma pequena chama.

ASFALTOS LÍQUIDOS (ADP) Mistura de cimento aslfáltico (CAP) com diluentes adequados. Podem ser classificados: cura lenta, média e rápida.

ASFALTOS LÍQUIDOS (ADP) Os asfaltos diluídos ou cut-backs são diluições de cimentos asfáticos em solventes derivados do petróleo de volatilidade adequada, quando há necessidade de eliminar o aquecimento do CAP, ou utilizar um aquecimento moderado.

ASFALTOS LÍQUIDOS (ADP) Os solventes funcionam somente como veículos para utilizar o CAP em serviços de pavimentação. A evaporação total do solvente após a aplicação do asfalto diluído deixa como resíduo o CAP que desenvolve, então, as propriedades cimentícias necessárias. A essa evaporação dá-se o nome de cura do asfalto diluído.

Aplicação do asfalto diluído

ASFALTOS LÍQUIDOS CURA LENTA (SC) São misturas de cimento asfáltico e óleo diesel. O endurecimento deste material se opera lentamente por evaporação dos óleos presentes.

ASLFALTOS LÍQUIDOS CURA MÉDIA (MC) Mistura de cimento asfáltico de penetração de 120 a 300 com querosene. Este asfalto endurece mais rápido que o de cura lenta.

ASFALTOS LÍQUIDOS CURA RÁPIDA (RC) É uma mistura de cimento asfáltico, de 80 a 120 de penetração e gasolina. Trata-se de um material que endurece com mais rapidez que os outros tipos.

ASFALTOS LÍQUIDOS No Brasil somente são especificados e produzidos apenas dois tipos de asfaltos: MC e RC. Asfaltos MC é comumente empregado em serviços de imprimação (aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfícies) de bases granulares e bases argilosas Promove aderência entre a base e o revestimento.

ASFALTOS LÍQUIDOS Os prefixos RC, MC e SC identificam o tipo de asfalto líquido e os sufixos de 0 a 5 a sua consistência relativa. Os tipos RC-0, MC-0 e SC-0 tem consistência de um creme caseiro. Os tipos RC-5, MC-5 e SC-5 tem consistência de uma geléia firme.

ASFALTO LÍQUIDO ENSAIO DE VISCOSIDADE A consistência viscosidade. é medida pelo ensaio de Quanto mais longo for o tempo necessário para escoamento, maior será a viscosidade do produto asfáltico, e mais próximo estará da consistência semi-sólida.

ASFALTO LÍQUIDO ENSAIO DE VISCOSIDADE O ensaio de viscosidade é realizado em determinada T e leva em conta o tempo necessário para que 60 cm 3 do material escoem através de orifício-padrão, para um frasco graduado.

EMULSÕES ASFÁLTICAS São misturas homogêneas de cimento asfáltico e água com uma pequena quantidade de agente emulsificador normalmente usado no processo de fabricação. Contém de 30 a 45% de água. Classificamse em emulsões de pega rápida, média e lenta.

EMULSÕES ASFÁLTICAS Para a fabricação das emulsões são utilizados equipamentos que realizam uma agitação intensa a fim de obter as dispersões mais finas e mais estáveis possíveis.

Aplicação da Emulsão Asfáltica As emulsões asfálticas podem ser aplicadas em todo o tipo de pintura de ligação, em tratamentos superficiais simples, duplos ou triplos (ruptura rápida), pré-misturados a frio abertos e semidensos (ruptura média) ou densos (ruptura lenta)

Aplicação da Emulsão Asfáltica Emulsões para lama asfáltica são essencialmente do tipo ruptura lenta, sendo produzidas a partir de cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP 50-60, 85-100, 100-120, dependendo da consistência ou penetração que se desejar. Lama Asfáltica tem seu principal emprego no rejuvenescimento dos pavimentos asfálticos, já desgastados, sendo também muito usada como camada de boa resistência ao desgaste (abrasão) ao efeito provocado pelo tráfego e impermeabilizante, como capa selante, nos revestimentos executados com revestimentos do tipo Tratamento Superficial ou Macadame Betuminoso.

Aplicação da Emulsão Asfáltica Pode-se aplicar uma capa selante sobre os tratamentos superficiais, sendo o ligante dessa capa quase sempre uma emulsão asfáltica, frequentemente diluída em água. Macadame Betuminoso é uma camada de pavimento realizada por intermédio de duas aplicações alternadas de ligante betuminoso sobre agregados de tamanho e quantidades especificadas; é espalhada, nivelada e comprimida na pista.