Preparatório EsPCEx História Geral Aula 7 O Renascimento cultural 1
Conceito de Renascimento (I) Século XIV Crise espiritual e inquietação intelectual Busca de nova visão: Homem, Deus, Universo Profunda renovação cultural Rompimento concepções medievais Tipo de movimento Intelectual, filosófico, artístico, literário e científico Resgate valores Antiguidade clássica e cultura greco-latina Origens nas repúblicas italianas Plenitude nos séculos XV e XVI 2
Conceito de Renascimento (II) O termo Renascimento Popularizada em meados do XVI Visão deturpada da Idade Média Trevas, superstições, misticismo e ignorância Origens do movimento nas transformações da Idade Média Inauguradores da Modernidade: i. Renascimento ii. Protestantismo iii. Descobrimentos iv. Centralização política 3
Conceito de Renascimento (III) Entendimento do movimento Início na Baixa Idade Média Financiado pelas atividades comerciais Longo processo histórico, dividido em 3 fases: Trecentismo (anos 1300); Quatrocentismo (anos 1400); Cinquecentismo (anos 1500). 4
As fases do Renascimento (I) Trecentismo Valorização do indivíduo e dos detalhes humanos Ruptura com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval. Ícones: Giotto, Boccaccio e Petrarca. São Francisco recebendo as estigmas O beijo de Judas A lamentação 5
As fases do Renascimento (II) Quatrocentismo No século XV, o renascentismo estendeu-se pela península itálica e atingiu seu auge. Suas características foram: o racionalismo, o resgate da estética greco-romana e o experimentalismo. São desse período: Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Donatello e Michelangelo. 6
As fases do Renascimento (II) O nascimento de Vênus Sandro Botticelli A última ceia Leonardo da Vinci A Escola de Atenas Rafael Sanzio O Juízo Final Michelangelo Buonarroti 7
As fases do Renascimento (III) Cinquecentismo Último período do renascimento, em que as obras de arte atingiram seu mais elevado grau de elaboração. Espalhado por toda a Europa, no século XVI, o movimento vê também sua decadência. O maneirismo, um estilo "anticlássico", e o barroco, ganham força devido à reação da Igreja (Contrarreforma). Além de Sanzio e Michelangelo, Maquiavel é um renascentista dessa época. 8
Razões para o pioneirismo italiano (I) Cidades mais importantes Veneza, Gênova, Florença, Siena, Milão e Roma Transformações econômico-sociais Intercâmbio comercial Monopólio Mediterrâneo Dinamismo cultural e intelectual Tradição clássica Berço do Império Romano Expressiva quantidade ruínas e obras da Antiguidade Magna Grécia e o legado grego 9
Razões para o pioneirismo italiano (II) Fracionamento político Rivalidades políticas e econômicas Desejo constante de superação Financiamento MECENATO Protetores e incentivadores das artes e das letras Riqueza cidades italianas Atuação burguesia mercantil e financeira Ampliação de funções das cidades medievais Ampliação dos limites das cidades 10
Humanismo: base filosófica (I) O termo Humanismo Intelectuais com nova visão do Homem e do Universo Insatisfação com dogmas hierarquias e valores da Igreja Os humanistas Nascidos nas repúblicas italianas Revitalização e laicização cultural Emancipação do espírito humano 11
Humanismo: base filosófica (II) Estudia humanitatis Atualização e dinamização dos estudos Ênfase na crítica, filosofia, história e matemática Resgate cultura greco-romana Cultura que valorizou o ser humano Redescoberta capacidade infinita de criação Valorização do divino nos homens Ação sobre a natureza, transformar o mundo Criador (teocentrismo) vs Criatura (antropocentrismo) 12
Características do movimento (I) Classicismo Retorno para a Antiguidade Reinterpretação valores greco-latinos Individualismo Contraposição humildade cristã anonimato Afirmação da grandeza do Homem Infinitas possibilidades e capacidade individual de criação 13
Características do movimento (II) Hedonismo Busca incessante do sublime Busca da beleza na natureza e no homem Prazeres sensoriais, plena realização espiritual e autossatisfação Oposição ao ascetismo (austeridade, vida sem prazeres mundanos) medieval Naturalismo Integração homem à Natureza Superação do místico, fantástico e sobrenatural 14
Características do movimento (III) Antropocentrismo Oposição teocentrismo medieval Homem como centro do Universo e medida de todas as coisas Resgate da "divindade" no ser humano Espírito crítico Influência do pensamento leigo e secular Não aceitação de explicações místicas e de textos sagrados Valorização da experimentação como forma de atingimento do conhecimento científico Desenvolvimento da Matemática, Arquitetura, Astronomia, Física e Medicina Fusão da arte e ciência. Revolução técnicas artísticas e de construção 15
Características do movimento (IV) Racionalismo Rejeição de interpretações dogmáticas Valorização da Razão Verdade em ciência é aquilo compreensível pelo intelecto Abandono de superstições e lendas do Medievo Subordinação do mundo real às leis físicas Rompimento do monopólio sobre cultura escrita Invenção da imprensa: divulgação saberes 16
Os limites do Renascimento Alcance do movimento Restrito às elites do seu tempo Aprofundamento fosso entre erudito e popular Manutenções e rupturas Avanços na ciência não rompem definitivamente com mentalidade dominante Bases do pensamento científico moderno Emancipação da Ciência dos vínculos medievais Explicação fenômenos naturais por eles mesmos O Renascimento não é um movimento ateu! 17
Exame de 1997 Questão 11 18
Exame de 1999 Questão 3 19
Exame de 2001 Questão 10 20
Exame de 2002 Questão 6 21
Exame de 2003 Questão 1 22
Exame de 2007 Questão 42 23
Exame de 2010 Questão 48 24
Exame de 2013 Questão 39 25
Exame de 2018 Questão 34 26