Curso Automação Industrial Aula 2 Estrutura e características Gerais dos Robôs. Prof. Giuliano Gozzi Disciplina: CNC - Robótica



Documentos relacionados
Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Estrutura e características gerais dos robôs. - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão

Curso Automação Industrial Aula 3 Robôs e Seus Periféricos. Prof. Giuliano Gozzi Disciplina: CNC - Robótica

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL

Robótica Industrial. Projeto de Manipuladores

6. CILINDROS PNEUMÁTICOS

3.1. Representação de Velocidade de um Corpo Rígido:

As peças a serem usinadas podem ter as

Universidade Braz Cubas. Área de Ciências Exatas. Engenharia Mecânica Engenharia de Controle e Automação. Apostila de. Robótica

João Manuel R. S. Tavares / JOF

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO

Aula -2 Motores de Corrente Contínua com Escovas

Sensores. Sensor. Passivos: Chave Potenciômetro Energia Auxiliar. Ativos: Célula Fotoelétrica Cristal Piezoelétrico. Digitais: Encoder Régua Óptica

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Fundamentos de Automação

27 Tolerância geométrica

Integração com os Componentes Periféricos das Estações

O Dimensionamento do Centro de Produção

Sensores e Atuadores (2)

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação

Na análise das condições de equilíbrio de um corpo extenso verificamos que:

2. CARACTERÍSTICAS 1. INTRODUÇÃO

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA INDUSTRIAL

Projeção ortográfica da figura plana

COMPRESSORES PARAFUSO

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

Robótica. Índice. Cap. 1 Introdução. Cap. 2 Automação da produção História da robótica Automação

4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Características da Usinagem CNC

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS DE ROBÔS

Movimento Harmônico Simples: Exemplos (continuação)

Elementos de Máquinas

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br

Robôs industriais. O prédio da embaixada de um país europeu. Contribuição. ghj

Figuras geométricas. Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos. Nossa aula. Figuras geométricas elementares

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

CINEMÁTICA - É a parte da mecânica que estuda os vários tipos de movimento, sem se preocupar com as causas destes movimentos.

INTRODUÇÃO À DINÂMICA E AO CONTROLE DE MANIPULADORES ROBÓTICOS

Que imagens têm ou não têm simetria?

Pontes Rolantes - Aplicações

Introdução. Torneamento. Processo que se baseia na revolução da peça em torno de seu próprio eixo.

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v

Um momento, por favor

4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e

Eletromecânicos de Manutenção Industrial

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Operação Unitária de Centrifugação

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO) NBR 6158

Sistemas Pneumáticos

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

Automatismos Industriais

GEM15-Dinâmica de Máquinas

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

CENTRO DE USINAGEM DUPLA COLUNA. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 5 Fundamentos Básicos sobre o Funcionamento de uma Aeronave

Fuso de esferas de precisão/eixo estriado

Interbits SuperPro Web Física XI Paulo Bahiense, Naldo, Wilson e Ausgusto

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

GPS GLOBAL POSITION SYSTEM

Empilhadoras Elétricas IXION SPE125/SPE160. Controle Sensi-lift

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

AERONAVES E SUAS PARTES

Estudo e Modelagem Computacional de um Robô Aplicado em Processos de Usinagem

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 15

Eletricidade: acionamento de motores elétricos

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

Superando suas expectativas Talha Elétrica de Cabo de Aço CXT

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA MULTIMIDIA PARA O ENSINO DEDINÂMICA DE MÚLTIPLOS CORPOS

PdP. Autor: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 26/12/2005 Última versão: 18/12/2006

Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

MANUAL TÉCNICO JIRAU PASSANTE ELÉTRICO

Fig. 13 Como um movimento de um passo se desenvolve quando a excitação é chaveada de Ph1 para Ph2.

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Como funciona o motor de corrente contínua

Mancais e Rolamentos BRM

Cortina Elétrica com Controle Remoto

Sensoriamento 55. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos

MISTURADORES E AGITADORES ALIMENTÍCIOS

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

Guias. Uma senhora solicitou a um serralheiro a

Transcrição:

Curso Automação Industrial Aula 2 Estrutura e características Gerais dos Robôs Prof. Giuliano Gozzi Disciplina: CNC - Robótica

Cronograma Introdução a Robótica Estrutura e Características Gerais dos Robôs Robôs e seus Periféricos Aplicações de Robôs (seminário em grupo) Programação de Robôs Laboratório Introdução ao Comando numérico (CN) Prova (P1) Características Gerais de CNC CAD/CAM e Funções de Programação Funções de Programação (continuação) Programação de CNC Laboratório Célula de Manufatura Prova (P2)

Aula 2 Estrutura e Características Gerais dos Robôs Configuração básica de um robô Articulações Movimento e precisão

Braço Robótico Industrial

Anatomia dos Braços Mecânicos Industriais O braço robótico é composto pelo braço e pulso. O braço consiste de elementos denominados elos unidos por juntas de movimento relativo, onde são acoplados os acionadores para realizarem estes movimentos individualmente, dotados de capacidade sensorial, e instruídos por um sistema de controle. O braço é fixado a base por um lado e ao punho pelo outro. O punho consiste de varias juntas próximas entre si, que permitem a orientação do órgão terminal nas posições que correspondem a tarefa a ser realizada. Na extremidade do punho existe um órgão terminal (garra ou ferramenta) destinada a realizar a tarefa exigida pela aplicação. Nos braços reais, a identificação dos elos e juntas nem sempre é fácil, em virtude da estrutura e de peças que cobrem as juntas para protegê-las no ambiente de trabalho.

Elos Numa junta qualquer, o elo que estiver mais próximo da base é denominado elo de entrada. O elo de saída é aquele mais próximo do órgão terminal.

Juntas As juntas podem ser rotativa, prismática, cilíndrica, esférica, parafuso e planar. Suas funcionalidades são: Junta prismática ou linear: Move em linha reta. São compostas de duas hastes que deslizam entre si; Junta rotacional: Gira em torno de uma linha imaginária estacionária chamada de eixo de rotação. Ela gira como uma cadeira giratória e abrem e fecham como uma dobradiça; Junta esférica: Funciona com a combinação de três juntas de rotação, realizando a rotação em torno de três eixos; Junta cilíndrica: É composta por duas juntas, uma rotacional e uma prismática; Junta planar: É composta por duas juntas prismáticas, realiza movimentos em duas direções; Junta parafuso: É constituída de um parafuso que contém uma porca ao qual executa um movimento semelhante ao da junta prismática, porem, com movimento no eixo central (movimento do parafuso).

Tipos de Juntas Robôs industriais utilizam em geral apenas juntas rotativas e prismáticas. A junta planar pode ser considerada como uma junção de duas juntas prismáticas, e portanto, é também utilizada.

Juntas Rotativas As juntas rotativas podem ainda ser classificadas de acordo com as direções dos elos de entrada e de saída em relação ao eixo de rotação. Tem-se assim as seguintes juntas rotativas: Rotativa de torção ou torcional T: Os elos de entrada e de saída tem a mesma direção do eixo de rotação da junta. Rotativa rotacional R: Os elos de entrada e de saída são perpendiculares ao eixo de rotação da junta. Rotativa revolvente V: O elo de entrada possui a mesma direção do eixo de rotação, mas o elo de saída é perpendicular a este.

Graus de Liberdade Os graus de liberdade (GL) determinam os movimentos do braço robótico no espaço bidimensional ou tridimensional. Cada junta define um ou dois graus de liberdade, e assim, o número de graus de liberdade do robô é igual a somatória dos graus de liberdade de suas juntas. Por exemplo, quando o movimento relativo ocorre em um único eixo, a junta tem um grau de liberdade; caso o movimento se dê em mais de um eixo, a junta tem dois graus de liberdade. Observa-se que quanto maior a quantidade de graus de liberdade, mais complicadas são a cinemática, a dinâmica e o controle do manipulador. O numero de graus de liberdade de um manipulador está associado ao número de variáveis posicionais independentes que permitem definir a posição de todas as partes de forma unívoca.

Movimentos Robóticos Os movimentos robóticos podem ser separados em movimentos do braço e do punho. Em geral os braços são dotados de 3 acionadores e uma configuração 3GL, numa configuração que permita que o órgão terminal alcance um ponto qualquer dentro de um espaço limitado ao redor do braço. Pode-se identificar 3 movimentos independentes num braço qualquer: Vertical transversal movimento vertical do punho para cima ou para baixo Rotacional transversal movimento do punho horizontalmente para a esquerda ou para a direita. Radial transversal movimento de aproximação ou afastamento do punho

Movimentos de Punho Os punhos são compostos de 2 ou 3 graus de liberdade. As juntas dos punhos são agrupadas num pequeno volume de forma a não movimentar o órgão terminal em demasia ao serem acionadas. Em particular, o movimento do punho possui nomenclaturas especificas.

Notação dos Movimentos do Punho Roll ou rolamento - rotação do punho em torno do braço Pitch ou arfagem - rotação do punho para cima ou para baixo Yaw ou guinada - rotação do punho para a esquerda e para a direita.

Cadeias Cinemáticas Uma das principais características de um braço industrial é sua capacidade de carga, isto é, qual é o peso máximo que ele consegue manipular (erguer) sem que sua precisão seja afetada. Esta capacidade é sempre medida na posição mais critica, o que significa em geral uma posição de máxima extensão do braço. Varias soluções podem ser adotadas para aliviar o peso do próprio manipulador e, conseqüentemente, aumentar a capacidade de carga. Uma forma é utilizar cadeias cinemáticas fechadas ou parcialmente fechadas.

Cadeias Cinemáticas

Classificação de um Robô Industrial Manipulador Normalmente os robôs manipuladores são classificados de acordo com as suas configurações físicas ou de acordo como sistema de controle adaptado. A configuração física dos robôs esta relacionada com os tipos de juntas que ele possui. Cada configuração pode ser representada por um esquema de notação de letras. Considera-se primeiro os graus de liberdade mais próximos da base, ou seja, as juntas do corpo, do braço e posteriormente do punho. Classificação baseada na configuração física: Cartesiano ou retangulares (LLL) Cilíndrico (LVL) Polar ou esféricos (TRL) Articulados (TRL) SCARA (VRL)

Exemplos Típicos de Robôs manipuladores a) Robô Cartesiano b) Robô Cilíndrico c) Robô Polar d) Robô Articulado

Robôs Manipuladores Cartesianos É o robô de configuração mais simples Movimento retilíneo nas direções X, Y e Z Três juntas lineares (L) Deslocamento, alcance e elevação Este robô opera dentro de um envoltório de trabalho cúbico.

Robôs Manipuladores Cilíndricos Este braço possui na base uma junta prismática, sobre a qual apóia-se uma junta rotativa (revolvente ou torcional). Uma terceira junta do tipo prismática é conectada na junta rotativa formando uma configuração LVL Alcance, elevação e rotação Este braço apresenta um volume de trabalho cilíndrico

Robôs Manipuladores Esféricos Ele conta com duas juntas rotativas seguida de uma junta prismática. A primeira junta move o braço ao redor de um eixo vertical, enquanto que a segunda junta gira o conjunto ao redor de um eixo horizontal. Suporta grandes cargas e grande alcance. É bastante utilizado para carga e descarga de máquinas O volume de trabalho é um setor esférico

Robôs Manipuladores SCARA Compacto, tem grande precisão e repetibilidade, embora com um alcance limitado. Estas características o tornam próprios para trabalhos em montagem mecânica ou eletrônica que exigem alta precisão. Possui duas juntas rotativas e uma junta linear, que atua sempre na vertical. O volume de trabalho deste braço é cilíndrico, porem, como utiliza juntas rotativas, é também considerado articulado. Selective Compliance Assembly Robot Arm, ou Braço Robótico de Montagem com Complacência Seletiva.

Robôs Manipuladores Articulados Este tipo de robô possui 3 juntas rotativas Eles são os mais usados nas industrias, por terem uma configuração semelhante ao do braço humano, (braço, antebraço e pulso). O pulso é unido a extremidade do antebraço, o que propicia juntas adicionais para orientação do órgão terminal. Este modelo de configuração é o mais versátil dos manipuladores, pois assegura maiores movimentos dentro de um espaço compacto.

Tipos de Sistemas de Controle (Robôs Manipuladores) Controle Ponto a Ponto PTP O robô é capaz de se deslocar de um ponto para um qualquer outro ponto do seu volume de trabalho, sendo a trajetória e velocidade não controladas ao longo desse movimento. Trajetória Contínua CP A trajetória é total ou parcial contínua, permitindo o controle do movimento e velocidade de cada eixo em simultâneo. Essencial para aplicações de pintura, solda, etc. Trajetória Controlada Possibilidade de gerar trajetórias com geometrias diferentes, como sejam linhas, círculos, curvas interpoladas. Apenas é necessário memorizar o ponto de início e o de fim da trajetória. Controle Inteligente Este tipo de controle de movimento permite ao robô ajustar as trajetórias por interação com o meio ambiente. Estas tomadas de decisões lógicas baseiam-se na informação recebida por sensores.

Volume de Trabalho O volume de trabalho é o termo que se refere ao espaço que um determinado braço consegue posicionar seu pulso. Este volume, em geral, é estabelecido conforme os limites impostos pelo projeto estrutural do braço, ou seja, a configuração física do braço robótico, os limites dos movimentos das juntas e o tamanho dos componentes do corpo, braço e pulso. Por exemplo, o volume de um manipulador cilíndrico deveria ser um cilindro, mas em geral não é. Em resumo, o volume de trabalho de um manipulador depende, basicamente, da configuração do braço, dos comprimentos dos elos (braço e punho) e de limites e restrições construtivas a movimentação das juntas.

Volume de Trabalho

Dinâmica do Braço Robótico O desempenho dinâmico do braço robótico está associado a velocidade de resposta, estabilidade e precisão. A velocidade de resposta refere-se a destreza do braço robótico ao mover-se de um lugar para outro num curto período de tempo. Desta forma, o torque existente em cada junta do braço e a aceleração em cada elo devem ser analisadas. Já a estabilidade pode ser estimada com base no tempo necessário para amortecer as oscilações que ocorrem durante o movimento de uma posição para a outra. Se a estabilidade for baixa pode-se aplicar elementos de amortecimento no braço, que melhoram a estabilidade, mas influem na velocidade de resposta. A precisão esta relacionada com a velocidade e estabilidade, pois é uma medida de erro na posição do órgão terminal.

Precisão dos Movimentos A precisão de movimento esta intrinsecamente correlacionada com três características, como segue: Resolução Espacial Menor incremento de movimento no qual o robô pode dividir a sua área de trabalho. Depende da resolução do sistema de controle e das imprecisões mecânicas do robô. Precisão Capacidade do robô atingir um ponto desejado. Mede a distância entre a posição especificada e a posição real atingida pelo robô. Repetibilidade Capacidade do robô se posicionar na mesma posição naquela que se posicionou anteriormente.