PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL Aula 4 O Absolutismo
Introdução (I) Sécs XII a XV Alterações da ordem geopolítica europeia Os três poderes Poder local Poder supranacional Poder do Estado-Nação Senhores feudais Igreja Católica Hegemonia papal Monarquias nacionais
Introdução (II) Final Baixa Idade Média Centralização monárquica Superação poderes local e supranacional Fortalecimento autoridade real Afirmação poder Estado-Nação Crise do século XIV Revoltas camponesas e urbanas atemorizam aristocracia feudal Solução para temores Poder político centralizado Exército nacional Restauração da ordem social
Introdução (III) Definição de Estado Moderno Rearranjo das posições sociais Massas camponesas subalternas Nobreza socialmente dominante Nova posição da nobreza Submetida politicamente Domesticada e "cortesã" Perda do poder politico local
Características Estado Absolutista (I) Monopólio do exercício do poder Exercício de poderes: administrativo, militar, jurídico e político Aspirações da burguesia nascente Unificação de moedas e mercado Proteção dos mercados da concorrência externa Legislação única com abrangência nacional
Características Estado Absolutista (II) Persistência sistema feudal Transição entre Estado Moderno e Feudalismo Relações sociais e de produção permanecem feudais Formador da modernidade europeia Catalisador da transição para o capitalismo
Características Estado Absolutista (III) Características fundamentais Centralização poder político Surgimento de corpo de funcionários Exército regular sob comando real Justiça real sobrepondo a justiça senhorial Arrecadação de impostos agora devidos ao Estado Unificação monetária. Eliminação da autonomia das cidades e aduanas internas
Características Estado Absolutista (IV) ATENÇÃO! Assimilação dos valores absolutistas NÃO ocorre ao mesmo tempo e NÃO ocorre todos os lugares. (Itália e Alemanha não conseguem completar unificação territorial na Idade Média/Moderna)
Limites e natureza do estado absolutista Poder monárquico gradualmente absolutista Raio de ação do Absolutismo Teorias de concentração total de poder Dificuldades de se manter "acima" da sociedade Bases de apoio e esferas de pressão Nobreza e Alto Clero são sólidos grupos de apoio e funcionam como limitadores do poder real Estado absolutista com características feudais Estado burguês representante dois grupos sociais Burguesia vs. Nobreza Estado: Árbitro do Equilíbrio entre grupos sociais
Teóricos do Absolutismo (I) Justificativas teóricas Reflexão sobre Estado e política Busca do modelo ideal de poder Pessoas ligadas à realeza Justificativas para manutenção autoridade centralizada Reflexões sobre natureza e bases do exercício do poder
Teóricos do Absolutismo (II) Nicolau Maquiavel Considerado o fundador da Ciência Política Obra: O Príncipe (1513). Livro incluído no Índex Contraposição dos princípios cristãos medievais Indissociação entre ética e política Príncipe deve fazer uso da ética comprometida com as razões do Estado Sobreposição ética seguida pelos homens Virtude e Fortuna Virtude: capacidade de escolha das melhores estratégias de ação Fortuna: Contingências às quais o homem está submetido Combinação de Virtude e Fortuna formam o bom governante
Teóricos do Absolutismo (III) Thomas Hobbes (Homo homini lupus) Obra: O Leviatã (1651) Organização da sociedade civil: Organização politica para saída do estado de natureza (caos) Estado de natureza Homens vivem em sociedade por sobrevivência Atendimento de necessidades vitais Seres não-sociais Governo para Hobbes Sem governo forte e eficiente, homens não respeitam limites Impossibilidade de boa convivência social Sociedade para Hobbes Sociedade abdica direitos em nome do rei Rei único capaz de manter ordem social e segurança nacional Estado e Contrato Social Estado como mal necessário: capaz de assegurar comportamento social pacífico de indivíduos Estado como monstruoso aparato administrativo (Leviatã) População firma contrato social com o Estado Estado, soberano, resolve questões de bem comum Perda da liberdade política permite o escape do caos. Sobrevivência assegurada
Teóricos do Absolutismo (IV) Jean Bodin e Jacques Bossuet Divergência da Teoria do Contrato Social Figura do rei Expressão perfeita autoridade delegada por Deus Monarquia por direito divino Corpo do rei Visão do Medievo e do Moderno Junção de duas partes distintas Corpo físico: Sujeito a sentimentos, paixões e morte Corpo político: Membros (súditos). Cabeça (Rei) Rei imune às limitações humanas
Teóricos do Absolutismo (V) Jacques Bossuet Obra: Política Tirada da Sagrada Escritura (1709) Teorização de poder: rompimento concepção medieval de poder Poder espiritual e temporal derivam de Deus Poderes exercidos pelo papa com submissão dos Reis Proposta de reformulação Poder continua derivando de Deus Poder dado aos reis e subordinação súditos
Teóricos do Absolutismo (VI) Jean Bodin Obra: Seis livros da República (1576) Preocupação com a soberania absoluta Equilíbrio e discrição de tratamento entre nobres e plebeus ricos e pobres Tratamento diferenciado para os nobres e ricos Nobres: Preferência empregos de justiça e de guerra Ricos e pobres: Rico preferido nos empregos que têm mais honra que lucro. Pobres em empregos que dão mais lucro que honra Hierarquia temporal e espiritual Súditos deviam respeito e reverência Desrespeitar o soberano era desprezar Deus
Exame de 1996 Questão 5
Exame de 1998 Questão 9
Exame de 2002 Questão 4
Exame de 2003 Questão 2
Exame de 2004 Questão 24
Exame de 2005 Questão 31
Exame de 2006 Questão 35
Exame de 2007 Questão 40
Exame de 2014 Questão 34
Exame de 2018 Questão 37