Quadro comparativo entre Resolução CNSP 085/02 e a Minuta de Resolução, com as alterações propostas Resolução 085/2002 Minuta de Resolução Minuta de Resolução Dispõe sobre o Patrimônio Líquido Ajustado PLA exigido das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar organizadas sob a forma de sociedade anônima, e dá outras providências. Art. 1º Estabelecer critério para o cálculo do Patrimônio Líquido Ajustado - PLA das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar organizadas sob a forma de sociedade anônima. Institui regras e procedimentos para o cálculo do patrimônio líquido ajustado exigido das sociedades supervisionadas. CAPÍTULO I DO OBJETO Art.1º - Instituir regras e procedimentos para o cálculo do patrimônio líquido ajustado das sociedades supervisionadas. Substituiu-se a expressão estabelecer o critério para o por instituir regras e procedimentos para o (com o intuito de melhorar a redação) e a expressão das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar organizadas sob a forma de sociedade anônima por sociedades supervisionadas devido a incluso desta definição no inciso II do art. 2º. Ressalta-se que a expressão sociedades supervisionadas inclui as sociedades resseguradoras locais e entidades abertas de previdência complementar sem fins lucrativos, que não eram abrangidas pela Resolução 085/2002, com a finalidade de dar isonomia de tratamento entre os supervisionados dos diversos seguimentos. Substituiu-se a expressão estabelecer o critério para o por instituir regras e procedimentos para o (com o intuito de melhorar a redação) e a expressão das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar organizadas sob a forma de sociedade anônima por sociedades supervisionadas devido a incluso desta definição no inciso II do art. 2º. Ressalta-se que a expressão sociedades supervisionadas inclui as sociedades resseguradoras locais e entidades abertas de previdência complementar sem fins lucrativos, que não eram abrangidas pela Resolução 085/2002, com a finalidade de dar isonomia de tratamento entre os supervisionados dos diversos seguimentos.
Art 2º O PLA será calculado com base no Patrimônio Líquido Contábil, processados os seguintes ajustes: CAPITULO II DAS DEFINIÇÕES Art. 2º Para fins do disposto nesta Resolução, consideram-se: I patrimônio líquido ajustado (PLA): patrimônio liquido contábil ajustado por adições e exclusões, para apurar, mais qualitativa e estritamente, os recursos disponíveis que possibilitem às sociedades supervisionadas executarem suas atividades diante de oscilações e situações adversas, devendo ser líquido de elementos incorpóreos, de ativos de elevado nível de subjetividade de valoração ou que já garantam atividades financeiras similares, e de outros ativos cuja natureza seja considerada pelo órgão regulador como impróprias para resguardar sua solvência. II sociedades supervisionadas: entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização, sociedades seguradoras e sociedades resseguradoras locais. CAPITULO III DA APURAÇÃO DO PLA Art. 3º O PLA será calculado com base no patrimônio líquido contábil, processadas as seguintes deduções: Incluiu-se o art. 2º para definição de alguns conceitos importantes para esta norma. Incluiu-se o conceito de patrimônio líquido ajustado permitindo que não só a Autarquia, mas também os públicos em geral possam saber o que representa o PLA e qual a sua finalidade. A inclusão visa reduzir as referências individuais das sociedades fiscalizadas pela SUSEP incluídas nesta norma. Sem alteração na redação, apenas ajustou-se a numeração devido à inclusão do art. 2º.
I adições: a) receitas de exercícios futuros, efetivamente recebidas; II deduções: a) o valor das participações diretas e indiretas em sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas de previdência complementar organizadas sob a forma de sociedade anônima, sociedades resseguradoras, operadoras de planos de saúde, bancos e demais instituições financeiras, atualizadas pela efetiva equivalência patrimonial; b) 50% (cinqüenta por cento) do valor das participações acionárias diretas e indiretas em empresas coligadas e controladas de outras atividades, atualizadas pela equivalência patrimonial; a) valor das participações societárias em sociedades financeiras e não financeiras, classificadas como investimentos nacionais de caráter permanente, considerando ágio e perdas esperadas. b) valor das participações societárias em sociedades financeiras e não financeiras, classificadas como investimentos no exterior de caráter permanente, considerando ágio e perdas esperadas. Suprimiu-se o texto. A MP nº 449/2008, convertida na lei nº 11.941/2009 revogou o art. 181 da lei nº 6.404/76, que tratava do grupo patrimonial resultado de exercícios futuros. Dentro deste grupo, estavam as contas receitas de exercícios futuros e despesas de exercícios futuros. Com a edição da Circular 379/2008, esse dispositivo foi recepcionado, sendo modificada a composição do passivo para circulante, não circulante e patrimônio líquido. Suprimiu-se o texto. Não houve mudança de conceito ou técnica. Foi modificada a redação com o intuito de deixar mais próxima de conceitos mais atuais e mais compatíveis com as informações contábeis, inclusive com eventuais modificações por conta de adoção de CPCs. Importante destacar que a modificação da redação proposta não fica inviabilizada com a utilização dos padrões contábeis atuais nem com a adoção dos CPCs. Além das melhorias de redação informadas na alínea a, esse dispositivo foi alterado para exclusão de 100% (cem por cento) do seu valor. O Objetivo desta alteração é evitar o risco de contágio de outra empresa do grupo não financeira e não supervisionada, como ocorreu, por exemplo, com o Grupo AIG.
c) despesas de exercícios futuros efetivamente despendidas; d) despesas antecipadas não relacionadas a resseguro; (Redação dada pela Resolução CNSP n.º 195/08) Suprimiu-se o texto. A MP 449/2008, convertida na lei 11.941/2009 revogou o art. 181 da lei nº 6.404/76, que tratava do grupo patrimonial resultado de exercícios futuros. Dentro deste grupo, estavam as contas receitas de exercícios futuros e despesas de exercícios futuros. Com a edição da Circular 379/2008, esse dispositivo foi recepcionado, sendo modificada a composição do passivo para circulante, não circulante e patrimônio líquido. c) despesas antecipadas não relacionadas a resseguro; Sem alteração da redação, apenas ajustou-se a alínea. Passou a ser a alínea c, uma vez que a alínea c foi suprimida. e) os créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social; d) créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social; Sem alteração da redação, apenas ajustou-se a alínea. Passou a ser a alínea d, uma vez que a alínea d passou a ser a alínea c.
f) marcas e patentes; e) ativos intangíveis; Foi renomeada para ativos intangíveis e passou a ser a alínea e, uma vez que a alínea e passou a ser a d. A MP 449/2008, convertida na lei 11.941/2009, revogou o inciso V do art. 179 da lei 6404/76 que tratava de ativo diferido e criou o inciso VI ativo intangível, que anteriormente era classificado no ativo diferido. A SUSEP editou a Circular 379/2008, recepcionando esse dispositivo e modificando a composição do ativo permanente para investimentos, imobilizado, intangível e diferido (apenas valores ainda não amortizados). Com isso, o ativo intangível que antes era subtraído do patrimônio contábil na apuração PLA por estar dentro do ativo diferido, passou a não ser deduzido. Essa alteração vem apenas fazer uma correção da norma. Destaca-se que para marcas e patentes não haverá alteração, a dedução permanece, pois essa é classificada dentro do ativo intangível. f) imóveis de renda urbanos e fundo de investimentos imobiliários com lastro em imóveis urbanos, classificados como investimentos de caráter permanente, considerando reavaliação, perdas esperadas e depreciação, no que exceder a 8% do total do ativo; Objetiva-se com a introdução deste inciso evitar grandes imobilizações em ativos com baixa liquidez e com carência de fidedignidade nos seus valores. Falta de transparência nos mercados imobiliários. A idéia central é manter o mesmo rácio da norma de aplicação de recursos das provisões reservas e fundos das sociedades supervisionadas (Resolução CMN nº 3.308), limite de 8% em imóveis. PLA é o lastro dos requerimentos de capital, assim como os ativos são dos requerimentos de cobertura das provisões técnicas.
g) imóveis rurais; h) Ativo Diferido; i) direitos e obrigações relativos à operação de sucursais no exterior. Art. 3º Para efeito da verificação da suficiência de cobertura da margem de solvência e da apuração dos limites de retenção, de que tratam, respectivamente, as Resoluções CNSP n 8, de 21 de julho de 1989 e n 40, de 8 de dezembro de 2000, a base de cálculo passa a ser o PLA, na forma estabelecida por esta Resolução. g) imóveis de renda rurais e fundo de investimentos imobiliários com lastro em imóveis rurais, classificados como investimentos de caráter permanente, considerando reavaliação, perdas esperadas e depreciação; Permaneceu-se como alínea g. Alterou-se a expressão imóveis rurais para imóveis rurais para renda tornando-a mais atual e acrescentou-se a expressão e fundo de investimentos imobiliários com lastro em imóveis rurais, classificados como investimentos de caráter permanente, considerando reavaliação, perdas esperadas e depreciação com o objetivo de excluir ativo cuja liquidez é restrita e cuja precificação também tem limitações de controle. h) ativos diferidos; Sem alteração. Apesar da MP 449/2008, convertida na lei 11.941/2009, ter revogado o inciso V do art. 179 da lei 6.404/76, que tratava de ativo diferido, e a Circular 379/2008 ter recepcionado esse dispositivo, ainda poderemos ter valores mantidos no ativo diferido até a sua completa amortização. i) direitos e obrigações relativos à operação de sucursais no exterior; Sem alteração. j) obras de arte; Objetiva-se eliminar ativo cuja precificação e valoração é demasiadamente subjetiva, bem como a baixa liquidez e controle de posse. K) pedras preciosas; Objetiva-se eliminar ativo cujo controle de posse é mínimo. CAPITULO IV DA UTILIZAÇÃO DO PLA Art. 4º O PLA será utilizado para verificação da suficiência de capital mínimo requerido, para cobertura de margem de solvência e para apuração de limite de retenção, conforme normativos específicos vigentes. Renumerou-se para art. 4º e melhorou-se a redação. Modificou-se o texto para O PLA será utilizado para verificação da suficiência do capital mínimo requerido, para cobertura da margem de solvência e para apuração do limite de retenção, conforme os normativos vigentes.
Art. 4º A sociedade seguradora, sociedade de capitalização ou entidade aberta de previdência complementar organizada sob a forma de sociedade anônima que, a partir da entrada em vigor desta Resolução, apurar insuficiência do PLA para cobertura da respectiva margem de solvência terá o prazo de dezoito meses para proceder o ajustamento requerido. 1º O ajustamento de que trata o "caput" deverá ser procedido em parcelas semestrais, equivalentes a, no mínimo, 1/3 (um terço) da diferença apurada nas Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2002. 2º Em casos excepcionais, devidamente justificados pelas empresas, a SUSEP poderá aceitar cronograma de ajustamento às determinações desta Resolução que contemple proporção de adequação semestral diferente da estabelecida no parágrafo anterior. Suprimiu-se o texto. Suprimiu-se o texto. Existe normativo próprio, Resolução CNSP nº 178/2007, que trata sobre a insuficiência do PLA para cobertura do capital mínimo requerido. Suprimiu-se o texto. Existe normativo próprio, Resolução CNSP nº 178/2007, que trata sobre a insuficiência do PLA para cobertura do capital mínimo requerido. Art. 5º A inobservância do disposto nesta Resolução sujeita a sociedade seguradora, a sociedade de capitalização, a entidade aberta de previdência complementar organizada sob a forma de sociedade anônima, e seus administradores, às sanções previstas nas normas em vigor. Suprimiu-se o texto. Existe normativo próprio que trata sobre a penalização de pessoas físicas e jurídicas no mercado supervisionado, Resolução CNSP nº 60/2001. Art. 6º A SUSEP fica autorizada a baixar as normas necessárias à execução do disposto nesta Resolução. CAPITULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 5º Fica a SUSEP autorizada a baixar normas complementares para o adequado cumprimento ao disposto nesta Resolução. Sem alteração técnica.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003. Art. 8º Fica revogado, a partir de 1º de janeiro de 2003, o 2º do art. 1º da Resolução CNSP nº 40, de 8 de dezembro de 2000, Art. 6º Ficam revogados a Resolução CNSP nº 85, de 19 de agosto de 2002, e o art. 4º da Resolução CNSP n.º 195, de 16 de dezembro de 2008. Art. 7º Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2011. Sem alteração. Ajustou-se a redação às Resoluções que serão revogadas no caso de aprovação da minuta proposta. Sem alteração. Ajustou-se a redação da data de entrada em vigor da resolução.