ANO XIX - 2008-2ª SEMANA DE JULHO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 28/2008 IPI ICMS - PR LEGISLAÇÃO - PR



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Transcrição:

IPI ANO XIX - 2008-2ª SEMANA DE JULHO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 28/2008 DIF-PAPEL IMUNE - APRESENTAÇÃO Introdução - Forma e Prazo de Entrega - Penalidades - Empresa Optante Pelo SIMPLES - Crime Contra Ordem Tributária... - PR Pág. 176 IMPRESSOS PERSONALIZADOS - CONSIDERAÇÕES GERAIS Introdução - Incidência do ISS - - Estorno do Crédito - Nota Fiscal - Convênio ICM nº 11/1982... LEGISLAÇÃO - PR Pág. 176 Decreto nº 2.906, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) - - Alterações no Regulamento... Decreto nº 2.907, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) - - Alterações no Regulamento... Decreto nº 2.908, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) - - Liquida Curitiba 2008... Decreto nº 2.927, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) - - Alterações no Regulamento... Pág. 175 Pág. 172 Pág. 171 Pág. 170 Norma de Procedimento Fiscal nº 58, de 24.06.2008 (DOE de 27.06.2008) - - Tabela de Valores - Café - 30.06 a 06.07.2008... Pág. 170

JULHO - Nº 28/2008 - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ IPI Sumário DIF-PAPEL IMUNE Apresentação 1. Introdução 2. Forma e Prazo de Entrega 3. Penalidades 3.1 - Empresa Optante Pelo SIMPLES 3.2 - Crime Contra Ordem Tributária 1. INTRODUÇÃO A apresentação da Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle do Papel Imune (DIF- Papel Imune), instituída pelo artigo 10 da Instrução Normativa SRF nº 71/2001, será obrigatória para as pessoas jurídicas que operarem com papel imune. 2. FORMA E PRAZO DE ENTREGA A DIF-Papel Imune deverá ser transmitida pela Internet ou apresentada em uma unidade da Secretaria da Receita Federal, em meio magnético, até o último dia útil dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, em relação aos trimestrescivis imediatamente anteriores. A apresentação da DIF-Papel Imune deverá ser realizada pelo estabelecimento matriz, contendo as informações referentes a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica que operarem com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. A Declaração deverá ser apresentada independentemente de ter havido ou não operação com papel imune no período. 3. PENALIDADES A não apresentação da DIF-Papel Imune nos prazos estabelecidos enseja a aplicação das penalidades previstas no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-34, de 27 de julho de 2001: a) R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados; b) 5% (cinco por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, própria da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. 3.1 - Empresa Optante Pelo SIMPLES Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo SIMPLES, os valores e o percentual referidos nas letras a e b do item 3 serão reduzidos em 70% (setenta por cento). 3.2 - Crime Contra Ordem Tributária A omissão de informações ou a prestação de informações falsas na DIF-Papel Imune configura hipótese de crime contra a ordem tributária, prevista no art. 2º da Lei nº 8.137, de 1990, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. Ocorrendo tal situação, poderá ser aplicado o regime especial de fiscalização previsto no art. 33 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Fundamentos Legais: Instruções Normativas SRF nºs 71, de 24.08.2001, e 101/2001. - PR Sumário IMPRESSOS PERSONALIZADOS Considerações Gerais 1. Introdução 2. Incidência do ISS 3. 3.1 - Estorno do Crédito 4. Nota Fiscal 5. Convênio ICM nº 11/1982 1. INTRODUÇÃO Consideram-se personalizados os papéis e formulários cuja impressão inclua nome, firma, razão social ou marca de indústria, comércio ou serviço (monograma, símbolos, logotipos e demais sinais distintivos), para uso ou consumo exclusivo do próprio encomendante (usuário ou consumidor final). Assim sendo, são considerados personalizados, por exemplo, Notas Fiscais, faturas, duplicatas, cartões de visita, convites e impressos similares. 2. INCIDÊNCIA DO ISS A confecção, através de encomenda, conforme definida no item anterior, de impressos personalizados é de incidência única e exclusiva do ISS, já que é definido como serviço pela Lei Complementar nº 116/2003. Nesse sentido, é pacífico o entendimento firmado pela 176

- IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ doutrina e jurisprudência, que entende ser a referida atividade como prestação de serviços, constante da lista anexa à Lei Complementar Federal nº 116/2003 (item 13.05), fato que afasta a incidência dos impostos que recaem sobre o IPI e. 3. Conforme disposição da Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, V, a incidência do é afastada quando o serviço estiver definido em Lei Complementar como sujeito ao Imposto Sobre Serviços, de competência dos Municípios. Assim, não estão sujeitas à incidência do as saídas de impressos personalizados promovidas pelo estabelecimento gráfico mediante encomenda direta do usuário final. A não-incidência do imposto compreende o valor cobrado do autor da encomenda a qualquer título, inclusive o material fornecido e efetivamente aplicado pelo estabelecimento gráfico. 3.1 - Estorno do Crédito Os estabelecimentos gráficos que praticarem simultaneamente operações com impressos personalizados e não-personalizados deverão proceder ao estorno do crédito do aproveitado, relativamente aos insumos empregados na confecção dos impressos personalizados (Convênio ICM nº 11/1982 - Cláusula terceira). 4. NOTA FISCAL Os impressos personalizados estão sujeitos exclusivamente à incidência do ISS, de competência dos Municípios. Assim sendo, o contribuinte deverá observar as normas que regem, em cada Município, a emissão de Nota Fiscal. Frisa-se ainda que, se o contribuinte der saída a impressos personalizados e não-personalizados, deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para os nãopersonalizados, que se sujeitam ao e ao IPI, e Nota Fiscal (segundo modelo aprovado pelo Município) para os personalizados, que se sujeitam exclusivamente ao ISS. 5. CONVÊNIO ICM Nº 11/1982 CONVÊNIO ICM Nº 11/1982 (DOU de 02.07.1982) JULHO - Nº 28/2008 Ratificação Nacional DOU de 22.07.1982 pelo Ato COTEPE ICM nº 05/1982. Dispõe sobre a não exigência recolhimento do ICM nas operações de saída de impressos, promovidas por estabelecimentos gráficos. O MINISTRO DA FAZENDA E OS SECRETÁRIOS DE FAZENDA OU FINANÇAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL, na 27ª Reunião Ordinária do Conselho de Política Fazendária, realizada em Brasília, DF, no dia 17 de junho de 1982, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, resolvem celebrar o seguinte CONVÊNIO: Cláusula primeira - Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a não exigir o recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias - ICM, na saída de impressos personalizados, promovida por estabelecimento gráfico a usuário final. Parágrafo único - Para os fins desta cláusula, considera-se usuário final a pessoa física ou jurídica que adquira o produto personalizado, sob encomenda, diretamente de estabelecimento gráfico, para seu uso exclusivo. Cláusula segunda - A norma prevista na cláusula anterior não se aplica à saída de impressos destinados à comercialização, à industrialização ou à distribuição a título gratuito. Cláusula terceira - O estabelecimento gráfico que promover a saída de impresso nos termos da cláusula primeira deverá proceder ao estorno do crédito fiscal relativo aos insumos neles utilizados. Cláusula quarta - Ficam, ainda, os Estados e o Distrito Federal autorizados a cancelar os créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das operações de saída mencionadas na cláusula primeira. Parágrafo único - O disposto nesta cláusula não implicará em restituição de importâncias já recolhidas. Cláusula quinta - Este Convênio entrará em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional. Brasília, DF, 17 de junho de 1982. Fundamentos Legais: Os citados no texto. LEGISLAÇÃO - PR ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - DECRETO Nº 2.906/2008 RESUMO: O Decreto a seguir introduz alterações no R, referente à substituição tributária nas operações com autopeças, dentre outras considerações. DECRETO Nº 2.906, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) Introduz alterações no Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, e CONSIDERANDO o Protocolo nº 49/08, decreta: Art. 1º - Ficam introduzidas no Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007, as seguintes alterações: Alteração 90ª - A Seção XIX do Capítulo XX do Título III passa a denominar-se DAS OPERAÇÕES COM AUTOPEÇAS. 175

JULHO - Nº 28/2008 Alteração 91ª - O caput e o 1º do art. 536-I passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 536-I - Ao estabelecimento industrial fabricante, importador ou arrematante de mercadoria importada e apreendida, que promover saída das peças, partes, componentes, acessórios a seguir relacionados, classificados nos respectivos códigos e posições da NCM, de uso especificamente automotivo, assim compreendidos os que, em qualquer etapa do ciclo econômico do setor automotivo, sejam adquiridos ou revendidos por estabelecimento de industrial ou comercial de veículos automotores terrestres, bem como de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários, com destino a revendedores situados no território paranaense, é atribuída a condição de sujeito passivo por substituição, para efeito de retenção e recolhimento do relativo às operações subseqüentes: I - catalizadores em colméia cerâmica ou metálica para conversão catalítica de gases de escape de veículo, NCM 3815.12.10 e 3815.12.90; II - tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões) de plásticos, NCM 3917; III - protetores de caçamba, NCM 3918.10.00; IV - reservatórios de óleo, NCM 3923.30.00; V - frisos, decalques, molduras e acabamentos, NCM 3926.30.00; VI - correias de transmissão, de matérias têxteis, mesmo impregnadas, revestidas ou recobertas, de plástico, ou estratificadas com plástico ou reforçadas com metal ou com outras matérias, NCM 4010.3 e 5910.00.00; VII - juntas, gaxetas e outros elementos com função semelhante de vedação, NCM 4016.93.00 e 4823.90.9; VIII - partes de veículos automóveis, tratores e máquinas autopropulsadas, NCM 4016.10.10; IX - tapetes e revestimentos, mesmo confeccionados, NCM 4016.99.90 e 5705.00.00; X - tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados, com plástico, NCM 5903.90.00; XI - mangueiras e tubos semelhantes, de matérias têxteis, mesmo com reforço ou acessórios de outras matérias, NCM 5909.00.00; XII - encerados e toldos, NCM 6306.1; XIII - capacetes e artefatos de uso semelhante, de proteção, para uso em motocicletas, incluídos ciclomotores, NCM 6506.10.00; XIV - guarnições de fricção (por exemplo, placas, rolos, tiras, segmentos, discos, anéis, pastilhas), não montadas, para freios, embreagens ou qualquer outro mecanismo de fricção, à base de amianto, de outras substâncias minerais ou de celulose, mesmo combinadas com têxteis ou outras matérias, NCM 6813; XV - vidros de dimensões e formatos que permitam aplicação automotiva, NCM 7007.11.00 e 7007.21.00; XVI - espelhos retrovisores, NCM 7009.10.00; XVII - lentes de faróis, lanternas e outros utensílios, NCM 7014.00.00; - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ XVIII - cilindro de aço para GNV (gás natural veicular), NCM 7311.00.00; XIX - molas e folhas de molas, de ferro ou aço, NCM 7320; XX - obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou aço, NCM 7325, exceto 7325.91.00; XXI - peso de chumbo para balanceamento de roda, NCM 7806.00; XXII - peso para balanceamento de roda e outros utensílios de estanho, NCM 8007.00.90; XXIII - fechaduras e partes de fechaduras, NCM 8301.20 e 8301.60; XXIV - chaves apresentadas isoladamente, NCM 8301.70; XXV - dobradiças, guarnições, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns, NCM 8302.10.10 e 8302.30.00; XXVI - triângulo de segurança, NCM 8310.00; XXVII - motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do Capítulo 87, NCM 8407.3; XXVIII - motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos automotores, NCM 8408.20; XXIX - partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições 8407 ou 8408, NCM 8409.9; XXX - cilindros hidráulicos, NCM 8412.21.10; XXXI - bombas para combustíveis, lubrificantes ou líquidos de arrefecimento, próprias para motores de ignição por centelha ou por compressão, NCM 8413.30; XXXII - bombas de vácuo, NCM 8414.10.00; XXXIII - compressores e turbocompressores de ar, NCM 8414.80.1 e 8414.80.2; XXXIV - partes das bombas, compressores e turbocompressores dos incisos XXXI, XXXII e XXXIII, NCM 8414.90.10, 8414.90.3 e 8414.90.39; XXXV - máquinas e aparelhos de ar condicionado, NCM 8415.20; XXXVI - aparelhos para filtrar óleos minerais nos motores de ignição por centelha ou por compressão, NCM 8421.23.00; XXXVII - filtros a vácuo, NCM 8421.29.90; XXXVIII - partes dos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos ou gases, NCM 8421.9; XXXIX - extintores, mesmo carregados, NCM 8424.10.00; XL - filtros de entrada de ar para motores de ignição por centelha ou por compressão, NCM 8421.31.00; XLI - depuradores por conversão catalítica de gases de escape, NCM 8421.39.20; XLII - macacos, NCM 8425.42.00; XLIII - partes para macacos do item XLII, NCM 8431.10.10; 174

- IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ XLIV - partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às maquinas agrícolas ou rodoviárias, NCM 8431.49.20 e 8433.90.90; XLV - válvulas redutoras de pressão, NCM 8481.10.00; XLVI - válvulas para transmissão óleo-hidráulicas ou pneumáticas, NCM 8481.20.90; XLVII - válvulas solenóides, NCM 8481.80.92; XLVIII - rolamentos, NCM 8482; XLIX - árvores de transmissão (incluídas as árvores de cames e virabrequins) e manivelas; mancais e bronzes ; engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluídos os conversores de torque; volantes e polias, incluídas as polias para cadernais; embreagens e dispositivos de acoplamento, incluídas as juntas de articulação, NCM 8483; L - juntas metaloplásticas; jogos ou sortidos de juntas de composições diferentes, apresentados em bolsas, envelopes ou embalagens semelhantes; juntas de vedação mecânicas (selos mecânicos), NCM 8484; LI - acoplamentos, embreagens, variadores de velocidade e freios, eletromagnéticos, NCM 8505.20; LII - acumuladores elétricos de chumbo, do tipo utilizado para o arranque dos motores de pistão, NCM 8507.10.00; LIII - aparelhos e dispositivos elétricos de ignição ou de arranque para motores de ignição por centelha ou por compressão (por exemplo, magnetos, dínamos-magnetos, bobinas de ignição, velas de ignição ou de aquecimento, motores de arranque); geradores (dínamos e alternadores, por exemplo) e conjuntores-disjuntores utilizados com estes motores, NCM 8511; LIV - aparelhos elétricos de iluminação ou de sinalização (exceto os da posição 8539), limpadores de pára-brisas, degeladores e desembaçadores (desembaciadores) elétricos, NCM 8512.20, 8512.40 e 8512.90; LV - telefones móveis, NCM 8517.12.13; LVI - alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofreqüência e partes, NCM 8518; LVII - aparelhos de reprodução de som, NCM 8519.81; LVIII - aparelhos transmissores (emissores) de radiotelefonia ou radiotelegrafia (rádio receptor/transmissor), NCM 8525.50.1 e 8525.60.10; LIX - aparelhos receptores de radiodifusão que só funcionam com fonte externa de energia, NCM 8527.2; LX - antenas, NCM 8529.10.90; LXI - circuitos impressos, NCM 8534.00.00; LXII - selecionadores e interruptores não automáticos, NCM 8535.30.11; LXIII - fusíveis e corta-circuitos de fusíveis, NCM 8536.10.00; LXIV - disjuntores, NCM 8536.20.00; LXV - relés, NCM 8536.4; JULHO - Nº 28/2008 LXVI - partes reconhecíveis como exclusivas ou principalmente destinadas aos aparelhos dos incisos LXII, LXIII, LXIV, LXV, NCM 8538; LXVII - interruptores, seccionadores e comutadores, NCM 8536.50.90; LXVIII - faróis e projetores, em unidades seladas, NCM 8539.10; LXIX - lâmpadas e tubos de incandescência, exceto de raios ultravioleta ou infravermelhos, NCM 8539.2; LXX - cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais, NCM 8544.20.00; LXXI - jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios, NCM 8544.30.00; LXXII - carroçarias para os veículos automóveis das posições 8701 a 8705, incluídas as cabinas, NCM 8707; LXXIII - partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705, NCM 8708; LXXIV - parte e acessórios de motocicletas (incluídos os ciclomotores), NCM 8714.1; LXXV - engates para reboques e semi-reboques, NCM 8716.9090; LXXVI - medidores de nível, NCM 9026.10.19; LXXVII - manômetros, NCM 9026.20.10; LXXVIII - contadores, indicadores de velocidade e tacômetros, suas partes e acessórios, NCM 9029; LXXIX - amperímetros, NCM 9030.33.21; LXXX - aparelhos digitais, de uso em veículos automóveis, para medida e indicação de múltiplas grandezas tais como: velocidade média, consumos instantâneo e médio e autonomia (computador de bordo), NCM 9031.80.40; LXXXI - controladores eletrônicos, NCM 9032.89.2; LXXXII - relógios para painéis de instrumentos e relógios semelhantes, NCM 9104.00.00; LXXXIII - assentos e partes de assentos, NCM 9401.20.00 e 9401.90.90; LXXXIV - acendedores, NCM 9613.80.00. 1º - A responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto fica também atribuída, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas, a qualquer estabelecimento remetente localizado nos Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, e no Distrito Federal (Protocolos nºs 41/08 e 49/08). Alteração 92ª - Os 1º a 3º do art. 536-J passam a vigorar com a seguinte redação: 1º - Inexistindo os valores de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo 173

JULHO - Nº 28/2008 remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, dos seguintes percentuais de margem de valor agregado: I - 50,2% (cinqüenta inteiros e dois décimos por cento), nas operações interestaduais; II - quarenta por cento, nas operações internas. 2º - Ao estabelecimento fabricante de veículos automotores, nas saídas para atender índice de fidelidade de compra de que trata o art. 8º da Lei Federal n. 6.729, de 28 de novembro de 1979, é facultado adotar como base de cálculo o preço por ele praticado, nele incluídos os valores do IPI, do frete ou carreto até o estabelecimento adquirente e das demais despesas cobradas ou debitadas ao destinatário, ainda que por terceiros, adicionado do produto resultante da aplicação sobre referido preço, dos seguintes percentuais de margem de valor agregado: I - 35,8% (trinta e cinco inteiros e oito décimos por cento), nas operações interestaduais; II - 26,5% (vinte e seis inteiros e cinco décimos por cento), nas operações internas. 3º - O disposto no 2º aplica-se, também, ao estabelecimento fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade. Alteração 93ª - Fica acrescentado o art. 536-L: Art. 536-L - A responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto pelas saídas subseqüentes de peças, partes, componentes e acessórios, ainda que não estejam listadas nos incisos do art. 536- I, poderá ser atribuída, mediante regime especial, ao estabelecimento de fabricante: I - de veículos automotores, nas saídas para estabelecimento comercial distribuidor, para atender índice de fidelidade de compra de que trata o art. 8º da Lei Federal n. 6.729, de 28 de novembro de 1979; II - de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários, nas saídas para estabelecimento comercial distribuidor, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade. Parágrafo único - A responsabilidade prevista neste artigo poderá ser atribuída a outros estabelecimentos designados nas convenções da marca celebradas entre o estabelecimento fabricante de veículos automotores e os estabelecimentos concessionários integrantes da rede de distribuição. Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de 2008. Curitiba, em 25 de junho de 2008; 187º da Independência e 120º da República. Roberto Requião Governador do Estado Heron Arzua Secretário de Estado da Fazenda Rafael Iatauro Chefe da Casa Civil - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - DECRETO Nº 2.907/2008 RESUMO: O presente Decreto introduz alterações no R, no que tange às operações com sucatas, gás natural, coque verde de petróleo, dentre outras considerações. DECRETO Nº 2.907, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) Introduz alterações no Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21.12.2007. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, decreta: Art. 1º - Ficam introduzidas no Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007, as seguintes alterações: Alteração 75ª - Fica acrescentado o inciso IV ao art. 67: IV - com sucatas de metal, bem como lingotes e tarugos de metais não ferrosos. Alteração 76ª - Fica acrescentado o item 79 ao art. 95: 79. coque verde de petróleo, NCM 2713.11.00. Alteração 77ª - O inciso II do art. 205 passa a vigorar com a seguinte redação: II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do emitente, tomador, remetente ou do destinatário (Ajuste SINIEF nº 02/08); Alteração 78ª - Fica acrescentado o inciso V ao art. 489: V - ao distribuidor paranaense, nas saídas de gás natural recebido por meio de gasoduto, destinadas a revendedores estabelecidos neste Estado; Alteração 79ª - Fica acrescentado o subitem 1.5 à alínea b do inciso II do art. 490: 1.5. com gás natural, 70%; Alteração 80ª - O parágrafo único do art. 633 passa a vigorar com a seguinte redação: Parágrafo único - O imposto a ser recolhido resultará da aplicação da alíquota prevista na legislação do sobre a base de cálculo da respectiva operação, descontando-se do valor encontrado o resultado da aplicação do percentual de nove por cento sobre a mesma base. Alteração 81ª - As alíneas a e b da nota 4 do item 17 do Anexo I passa a vigorar com a seguinte redação, acrescentando-se-lhe a nota 7: a) emitir Nota Fiscal Modelo 1 ou 1-A para (Convênio nº 48/08): 1. o endossatário do CDA, com destaque do, e com as seguintes indicações: 1.1. como base de cálculo, o preço corrente da mercadoria, ou de 172

- IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ seu similar, no mercado atacadista local do armazém geral, ou na sua falta, no mercado atacadista regional; 1.2. no campo Informações Complementares a expressão: recolhido nos termos do Convênio nº 30/06 ; 2. o depositante original, sem destaque do imposto, e com as seguintes indicações: 2.1. o valor da operação, que será aquele que serviu de base de cálculo na emissão da nota fiscal mencionada na alínea a ; 2.2. no campo Informações Complementares a expressão: Nota Fiscal emitida para efeito de baixa do estoque do depositante ; b) anexar à via fixa da nota fiscal mencionada no item 1 da alínea a, via original do comprovante de arrecadação do que lhe foi entregue pelo endossatário do CDA, para apresentação ao fisco, quando solicitado, que será o único documento hábil para o aproveitamento do crédito correspondente; (...) 7. a nota fiscal mencionada no item 2 da alínea a da nota 4, devidamente registrada ou arquivada, pelo depositante, conforme o caso, comprova a baixa do estoque da mercadoria (Convênio nº 48/08). Alteração 82ª - Fica acrescentada a nota 3 ao item 94 do Anexo I: 3. para efeitos deste item, consideram-se integrantes da Administração Pública Estadual Direta os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como do Ministério Público. Alteração 83ª - Fica acrescentada a nota 6 ao item 95 do Anexo I: 6. para efeitos deste item, consideram-se integrantes da Administração Pública Estadual Direta os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como do Ministério Público. Alteração 84ª - Fica acrescentado o item 119-A ao Anexo I: 119-A. Diferencial de alíquotas incidente na aquisição interestadual de mercadorias, exceto energia elétrica, destinadas a integrar o ativo imobilizado ou para uso ou consumo da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR (Convênio nº 49/08). Alteração 85ª - Ficam revogados os artigos 566 e 567. Art. 2º - Os Regimes Especiais concedidos com base nos artigos 566 e 567 do Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007, revogados por meio da alteração 85ª do art. 1º deste Decreto, permanecerão vigentes até o respectivo termo final. Parágrafo único - Os Regimes Especiais cujos termos de acordo tenham sido efetuados sem termo final de vigência deverão ser repactuados na forma dos artigos 66 e seguintes do Regulamento do, no prazo de sessenta dias contados da data de publicação deste Decreto. Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 16.05.2008, em relação às alterações 81ª e 84ª; a partir de 1º de julho de 2008, em relação às alterações 76ª, 78ª e 79ª; e na data de sua publicação, em relação aos demais dispositivos. JULHO - Nº 28/2008 Curitiba, em 25 de junho de 2008; 187º da Independência e 120º da República. LIQUIDA CURITIBA 2008 Roberto Requião Governador do Estado Heron Arzua Secretário de Estado da Fazenda Rafael Iatauro Chefe da Casa Civil RESUMO: O presente Decreto traz informações sobre o incremental referente aos negócios firmados na realização do evento Liquida Curitiba 2008, dentre outras considerações. DECRETO Nº 2.908, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) Dispõe sobre o incremental decorrente dos negócios firmados durante a realização do evento Liquida Curitiba 2008. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, decreta Art. 1º - O incremental decorrente dos negócios firmados durante a realização do evento LIQUIDA CURITIBA 2008, apurado pelos estabelecimentos comerciais localizados nos Municípios de Curitiba e da Região Metropolitana, poderá ser recolhido em quatro parcelas, na forma determinada neste Decreto. Parágrafo único - Para efeitos deste Decreto, entende-se como incremental a diferença entre o saldo devedor do apurado no mês de setembro de 2008 e o saldo devedor do imposto apurado no mês de setembro de 2007. Art. 2º - Para usufruir do parcelamento de que trata o art. 1º, o contribuinte deverá apresentar as informações relativas às operações realizadas no período da ocorrência do evento, para fins de declaração do imposto apurado, conforme determinam os artigos 255 e 256 do Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007. 1º - O contribuinte deve calcular o incremental, anotando este valor no campo Observações do livro Registro de Apuração do. 2º - O montante de 75% (setenta e cinco por cento) do incremental deve ser lançado na Guia de Informação e Apuração do - GIA/, relativa ao mês de setembro de 2008, no Campo 64 - estorno de débito. 3º - Nas GIA/ apresentadas referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2008, respectivamente, o contribuinte deverá lançar no Campo 52 - outros débitos, o montante relativo a 25% (vinte e cinco por cento) do incremental. 4º - O valor a parcelar não poderá ser inferior a mil reais. Art. 3º - O disposto neste Decreto não se aplica: I - aos estabelecimentos enquadrados no Regime Especial 171

JULHO - Nº 28/2008 Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; II - ao imposto devido em decorrência da prática de operações sujeitas à substituição tributária. Art. 4º - A Associação Comercial do Paraná apresentará listagem à Inspetoria Geral de Fiscalização da Coordenação da Receita do Estado, até 30 de setembro de 2008, identificando os estabelecimentos que participaram deste evento, para que estes possam usufruir do parcelamento de que trata este Decreto. Art. 5º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação. Curitiba, em 25 de junho de 2008; 187º da Independência e 120º da República. Roberto Requião Governador do Estado Heron Arzua Secretário de Estado da Fazenda Rafael Iatauro Chefe da Casa Civil ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - DECRETO Nº 2.927/2008 RESUMO: O Decreto a seguir dispõe sobre alterações no R, no que tange às novas disposições do crédito presumido nas operações com têxteis e artefatos de couro, dentre outras considerações. DECRETO Nº 2.927, de 25.06.2008 (DOE de 25.06.2008) Introduz alterações no Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21.12.2007. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, V, da Constituição Estadual, e CONSIDERANDO o disposto no art. 11 da Lei nº 14.985, de 6 de janeiro de 2006, decreta: Art. 1º - Fica introduzida no Regulamento do, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007, a seguinte alteração: Alteração 94ª - Fica acrescentado o item 24-A ao Anexo III: 24-A. Ao estabelecimento industrial TÊXTIL, DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO, E DE ARTEFATOS DE COURO E SEUS ACESSÓRIOS, no montante equivalente a nove por cento sobre o valor das saídas de produtos de sua fabricação. Notas: 1. o crédito presumido será apropriado em substituição ao aproveitamento de quaisquer créditos fiscais decorrentes da aquisição de matérias-primas e dos demais insumos utilizados na fabricação dos seus produtos, de bens destinados a integrar o ativo imobilizado do estabelecimento, bem como dos serviços tomados; 2. o valor do crédito presumido será lançado diretamente no campo Outros Créditos do livro Registro de Apuração de, consignando - IPI E OUTROS TRIBUTOS - PARANÁ a expressão Crédito Presumido - item 24-A do Anexo III do R. 3. o crédito presumido de que trata este item se aplica cumulativamente com o diferimento parcial de que trata o art. 96. Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de 2008. Curitiba, 25 de junho de 2008; 187º da Independência e 120º da República. Roberto Requião Governador do Estado Heron Arzua Secretário de Estado da Fazenda Rafael Iatauro Chefe da Casa Civil TABELA DE VALORES - CAFÉ - 30.06 A 06.07.2008 RESUMO: Estabelece a tabela de valores por saca de café para cobrança de crédito do (operações interestaduais). NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 58, de 24.06.2008 (DOE de 27.06.2008) Tabela de valores por saca de café para cobrança de crédito do (operações interestaduais). O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o contido no artigo 548 do Regulamento do aprovado pelo Decreto nº 1980, de 21 de dezembro de 2007, resolve expedir a seguinte Norma de Procedimento Fiscal. Para fins de cobrança e crédito do em operações interestaduais, o valor por saca de café cru em grãos no período de 0 (zero) hora do dia 30 de junho de 2008 até às 24:00 horas do dia 06 de julho de 2008 será: Valor em dólar por saca de Valor do US$ Valor Base de café (1) Cálculo R$ ARÁBICA 159,5000 CONILLON 134,5000 (2) (3) (1) Valor resultante da média ponderada nas exportações efetuadas do primeiro ao último dia útil da segunda semana imediatamente anterior, nos Portos de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Varginha e Paranaguá relativamente aos cafés arábica e conillon; (2) Deverá ser atualizada a taxa cambial do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco Central do Brasil no fechamento do câmbio livre, do 2º dia anterior ao da saída de mercadorias; (3) Valor base de cálculo convertido em reais, resultante do valor campo (1) multiplicado pelo campo (2). Esta Norma entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir do dia 30 de junho de 2008. Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 24 de junho de 2008. Vicente Luis Tezza Diretor 170