Administração de Medicamentos: Via Intramuscular

Documentos relacionados
Roteiro. Procedimento: Administração de medicamentos por via intramuscular.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Preparo e Administração de Medicação Via Intramuscular EDUCAÇÃO PERMANENTE

INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - ADMINISTRAR MEDICAMENTOS POR VIA INTRAMUSCULAR PROCEDIMENTO. Objectivo: Administrar medicamento no tecido muscular.

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INTRAMUSCULAR POP 03

AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - GABARITO. 1. Acerca dos cuidados na administração de medicamentos, julgue o próximo item.

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA SUBCUTÂNEA POP 04

CURSO DE ATUALIZAÇÃO APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS: VACINAS E OUTROS MEDICAMENTOS. Prof. Mestre Farm. Rodrigo Cesar A. Caixeta.

Técnicas de administração de medicamentos

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Administração de Medicamentos. Professora Daniele Domingues

Diretoria de Enfermagem. 1 OBJETIVO: Administrar medicamentos por via intravenosa, que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

Interações medicamentosas

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem PUNÇÃO VENOSA PERIFERICA ROTINA DE TROCA DE ACESSO PERIFÉRICO

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

PROGRAMAÇÃO DA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO 2015

Solução anti-séptica

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

Aula Prática. Enfª Marília M. Varela

VALIDAÇÃO: Isolamento Infantil e Unidade Intermediária Cirúrgica

Promover o acesso da via endovenosa para administração de medicamentos e soluções parenterais.

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

HABILIDADE PSICOMOTORA NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA INTRAMUSCULAR: CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

Cateter Venoso Central:

PREPARAÇÃO E INJEÇÃO. um guia para os pacientes. Veja a página 2 para a dosagem recomendada para adultos e crianças.

ORIENTAÇÕES PARA AUTO APLICAÇÃO DE INSULINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

Vacinação Segura. Secretaria Estadual de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunização e Rede de Frio

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INTRAVENOSA POP 02

Sistema de Gestão da Qualidade

INSTRUÇÕES RELATIVAS À AUTO-INJECÇÃO DE FRAGMIN

Promover uma via de acesso para administrar drogas intravenosas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Preparo de Medicamentos

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL SANGRIA TERAPÊUTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO RIO DE JANEIRO POP N 81

DIABETES Aplicação de Insulina

MODELO ANATÓMICO ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA. Maria Alexandre Bettencourt Pires (MD; PhD) Lisboa -2015

Plano de Frankfurt. Posição Ortostática

Farmacologia. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Vias de Administração. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetaveis

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem Título. Realização de Punção Venosa Periférica com Cateter sobre Agulha

Seletiv. (fulvestranto)

Hematologia Clínica. Anticoagulantes e venopunção.

Farmacologia. Vias de Administração. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetáveis

TÍTULO: DIMENSIONAMENTO DA CAMADA MUSCULAR GLÚTEA EM PEÇAS ANATÔMICAS.

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

Ergonomia Perímetros. Técnicas gerais. Técnicas gerais. Pontos anatômicos. Pontos anatômicos

Anatomia Humana. A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor. B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO.

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch

AVALIAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS II gabarito

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Aula-8Gasometria Arterial. Profª Tatiani

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem PREPARO DE MEDICAMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO POR VIA PARENTERAL POP 01

Ação dos medicamentos. Enfª Karin Bienemann Aula 04

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Imunoglucan Glucana (β-1,3-d-glicopiranose)

Preparo e aplicação de insulina sem mistério

Higiene: Lavagem das mãos; Desinfecção da bancada, onde os medicamentos serão preparados; Anti-sepsia do local de aplicação do medicamento; Uso de

Enfª: Cilene Bisagni, Claudia Elizabeth de Almeida e Andreia Paz Enfº: Rogério Marques de Sousa

Prática Sacroiliaca. Roteiro para aula prática de

Avaliação do Quadril

HORÁRIO DE MEDICAMENTOS

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Cineantropometria I e II Iden3ficação dos Pontos Anatômicos

TÍTULO: ESTUDO DA ESPESSURA DAS CAMADAS ADIPOSA E MUSCULAR DA REGIÃO GLÚTEA PARA A TÉCNICA VENTROGLUTEA POR ULTRASSONOGRAFIA

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

BCG. LÚCIA HELENA ZANARDO Cuiabá, setembro de 2015 UFMT

Questionário para Enfermeiros para Todos os Pacientes com Diabetes que Injetam Medicamentos para Diabetes

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP


Roteiro. Objetivos: Administrar os medicamentos por via oral com segurança ao paciente.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA HOSPITAL SÃO PAULO DIRETORIA DE ENFERMAGEM

Cuidados com Portacath

Pressão Arterial Invasiva

Os Primeiros Socorros constituem a primeira ajuda dada a uma vítima de acidente ou doença súbita, para estabilizar a sua situação antes da chegada da

HOSPITAL SÃO PAULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Diretoria de Enfermagem

PROTOCOLO PARA COLETA DE HEMOCULTURA

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 4. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista

Aplicação do Kinesio taping

FINALIDADE Realizar avaliação física do sistema cardiovascular e fornecer dados para determinar o estado de saúde de paciente.

Padronização da Seringa

Farmacologia. Vias de Administração e Formas Farmacêuticas. Vias de Administração. Oral. Enteral (oral) tubo digestivo. Parenteral Injetáveis

Avaliação da Composição Corporal

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

Curso Técnicas de Administração de Medicamentos Injetáveis

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Transcrição:

Administração de Medicamentos: Via Intramuscular Silvia Regina Secoli Objetivos da aula Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de conhecer o conceito, princípios e técnicas da administração de medicamentos por via IM conhecer os locais para administração de medicamentos por via IM (delimitação anatômica) selecionar o local para administração de medicamentos por via IM, considerando os aspectos técnicos, os riscos e as melhores evidências disponíveis e reconhecer o papel e a responsabilidade do enfermeiro na administração de medicamentos por via IM 1

Considerações iniciais e essenciais Medicamentos na forma líquida: veículo aquoso ou oleoso, em estado solúvel ou suspensão e serem cristalizadas ou coloidais. As soluções devem ser absolutamente estéreis e isentas de substâncias pirogênicas. O material utilizado na aplicação deve ser estéril e descartável. Via Intramuscular: Definição É uma via parenteral para administração de medicamentos, com finalidade profilática ou terapêutica, na qual se realiza a punção da pele com uma agulha acoplada a uma seringa para que o medicamento seja administrado profundamente num grande músculo. 2

Via Intramuscular: Diferenças Via Intramuscular: Complicações Punção arterial / Hematoma / sangramento Fibrose e contratura do músculo esquelético 3

Via Intramuscular: Complicações Irritação local / Dor Infecção / Abscesso no local da injeção Via Intramuscular: Complicações Gangrena Nódulos 4

Via Intramuscular: Complicações Fibrose e contratura do músculo esquelético Via Intramuscular: Complicações Paralisia Lesão nervosa / neuropatia 5

Via Intramuscular: Prevenção de Complicações Selecionar o melhor músculo para aplicação, de acordo com características do paciente e do medicamento Conhecer os marcos anatômicos para seleção do sítio de aplicação em cada músculo Promover relaxamento do paciente / músculo (posicionamento) Seguir rigorosamente a técnica preconizada Rodiziar o local de aplicação, nos casos de múltiplas doses Via Intramuscular: Prevenção de Complicações Características do paciente Dificuldade em aderir ao tratamento Pouco cooperativos ou relutantes Preferência do paciente Idade, peso, IMC Massa muscular / Peso / Idade 6

Via Intramuscular: Prevenção de Complicações Características do medicamento Propriedades físico-químicas e farmacocinéticas Início e intensidade do efeito desejado SC < IM < IV Duração do efeito IM > IV Curva de concentração plasmática segundo a via de administração Via Intramuscular: Causas das Complicações Característica do medicamento Volume incompatível com a massa muscular Seleção equivocada da agulha (comprimentoxcalibre) Múltiplas injeções num único local Delimitação pouco precisa da região 7

Via Intramuscular: Escolha do local Idade do paciente Local livre de infecção, necrose, hematoma, cicatriz Condição da massa muscular (tônus, atrofia) Reconhecer a localização das estruturas anatômicas (ossos, nervos e vasos sanguíneos) subjacentes Considerar o volume que deverá ser administrado e as características do medicamento Conhecer as vantagens e desvantagens de cada local Volume máximo : administração em adultos 1-2 ml 2.5 3 ml CI Até 5 ml 8

Via Intramuscular: Região Ventroglutea Músculos glúteos médio e mínimo Localização profunda Distante de nervos e vasos sanguíneos Menor camada de tecido adiposo sobre o músculo, em comparação com o glúteo Máximo Fácil acesso As complicações são muito raras Local mais seguro para injeções IM 1ª escolha, especialmente para injeção de medicamentos em grandes volumes, irritantes ou viscosos Região Ventroglutea: Delimitação Centro do V formado pelos dedos indicador e médio Trocanter maior Glúteo médio Palma da mão - porção lateral do trocânter maior Dedo indicador - espinha ilíaca ântero-posterior Dedo médio - estende-se até a crista ilíaca. 9

Região Ventroglutea Posicionamento DD manter os joelhos flexionados DL flexão do quadril e joelho da perna que está em cima Via Intramuscular: Região Dorsoglutea Músculo glúteo máximo Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e nervos (ciático) Recoberto por grande camada de tecido adiposo Absorção relativamente lenta do medicamento em comparação com outros músculos Associada à lesão do nervo ciático e da artéria glútea superior 10

Região Dorsoglutea: localização do local da aplicação Método: divisão em 4 quadrantes Linha horizontal: origem na saliência mais proeminente do sacro Linha vertical: origem na tuberosidade isquiática Dorsoglutea Posicionamento DV (melhor) apontar os dedos dos pés para dentro DL flexão do quadril e joelho da perna que está em cima 11

Via Intramuscular: Vasto Lateral da Coxa Localiza-se na região ântero-lateral da coxa Fácil acesso Grande massa muscular em pacientes não atrofiados 1ª escolha para crianças < 12 meses Distante de vasos sanguíneos ou nervos importantes, porém associada à lesão do nervo e da artéria femorais Vasto Lateral da Coxa: localização do local da aplicação Terço médio do músculo Trocânter maior Patela 12

Vasto Lateral da Coxa Posicionamento Sentado pedir ou auxiliar o paciente a flexionar os joelhos Via Intramuscular: Região Deltoide Porção média do deltoide Pequena área muscular Número e volume das injeções são limitados Indicado, especialmente, para a administração de vacinas em adultos Artéria braquial Nervo radia 13

Via Intramuscular: Região Deltoide Antes de administrar o medicamento deve-se avaliar a condição do músculo Consultar as orientações do fabricante do medicamento com relação à utilização deste músculo Risco de Lesão nervosa (axilar, braquial, radial e ulnar) por irritação química ou ação mecânica direta da agulha Lesão vascular (artéria e veia braquiais) Deltóide: localização do local da aplicação Linha axilar Processo acromial Local 3-5 cm abaixo Processo acromial 14

Deltóide Posicionamento O paciente pode estar com o braço relaxado e com cotovelo flexionado ou com a mão na cintura Sentado Em pé Deitado Por que posicionar o paciente corretamente? Promover o relaxamento do músculo Minimizar a dor Garantir conforto ao paciente Promover a correta identificação do local para administração IM 15

Seleção da seringa e agulha O tamanho da seringa deve ser compatível com o volume de medicamento a ser administrado O tamanho da agulha deve ser determinado de acordo com Local da injeção Idade do paciente Compleição física Características do medicamento Seleção da seringa e agulha 16

Métodos para aplicação da injeção IM 1. Prega cutânea Indicada para idosos, pacientes edemaciados ou com pouca massa muscular Risco de introduzir o medicamento no tecido subcutâneo Métodos para aplicação da injeção IM II Técnica em Z Minimiza a irritação da pele, pois promove o selamento do local onde o medicamento foi depositado 17

Aspiração Realizada após introdução da agulha no músculo e antes de administrar o medicamento Consiste em puxar o êmbolo da seringa por 5 a 10 segundos Finalidade: verificar o retorno de sangue Se ausente: administra-se o medicamento Se presente: descarta-se seringa, agulha e medicamento e repete-se o procedimento com material e medicamento estéreis Não deve ser realizada na administração de vacinas Registro 10 Anotação de enfermagem 18

Passo a Passo Confira os certos Conheça a indicação do medicamento para o paciente, sua ação, a dose habitual e a prescrita, efeitos adversos, tempo para o início da ação Certifique-se de que o paciente não tem alergia ao medicamento Verifique a data de validade do medicamento Conheça as características do paciente e do medicamento para verificar se a injeção IM é de fato necessária Selecione o local e avalie suas condições para aplicação da injeção IM Passo a Passo Separe o material necessário Faça a higiene das mãos Prepare o medicamento (lembre de trocar a agulha) Garanta a privacidade do paciente Confira novamente os 5 certos Explique o procedimento Posicione o paciente Coloque as luvas de procedimento 19

Passo a Passo Localize o sítio de aplicação por meio dos marcos anatômicos Faça a antissepsia da pele com álcool 70% (até 5 a 8 cm do local de punção), com movimentos circulares, por 30 segundos e aguarde o álcool evaporar A antissepsia com álcool não é realizada na aplicação de vacinas Segure o algodão entre o 3º e 4º dedos da mão não dominante Remova a capa da agulha Segure a seringa entre o polegar e o indicador da mão dominante Passo a Passo Aplique a injeção Utilize, preferencialmente, a técnica Z Introduza a agulha a 90º Aspire por 5 a 10 segundos para verificar o retorno de sangue Administre o medicamento, 1mL/10 segundos Aguarde de 5 a 10 segundos para retirar a agulha Retire rapidamente a agulha (acione o dispositivo de segurança), enquanto coloca-se o algodão embebido em álcool no sítio de punção Comprima levemente, mas não massageie o local Aplique curativo adesivo, se necessário 20

Passo a Passo Coloque o paciente em posição confortável Descarte a seringa e a agulha no recipiente para perfurocortante Retirar as luvas Higienizar as mãos Organizar a unidade do paciente Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem Leitura obrigatória Clayton BD, Stock YN, Cooper SE. Farmacologia na prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 21