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1 Plano de Ensino Identificação da disciplina : Fundamentos do constitucionalismo Professor responsável Créditos ecológico na sociedade de risco : Dr. Patryck de Araújo Ayala : 60 horas 1. Objetivos 1.1. Geral O programa propõe estimular uma reflexão crítica sobre as alternativas disponíveis para a regulação jurídica de conflitos socioambientais sob o ângulo da ordem constitucional brasileira. A proposta os apresenta como realidades que expõem graus crescentes de deficiências cognitiva para as instituições de regulação, e pretende enfatizar como tema central de investigação, a construção de uma definição de direito fundamental ao meio ambiente no contexto de uma estrutura regulatória aberta, e que se encontra influenciada cada vez mais pela interação e pela comunicação entre experiências jurídicas externas. A organização de semelhante experiência de regulação dos riscos de segunda geração exigiria uma aproximação sobre como poderiam ser organizadas as bases de um assim denominado Direito ambiental de segunda geração. Seus fundamentos serão objeto de investigação no programa, por meio de sua vinculação na condição de imagem que define e identifica um Direito constitucional ecológico na ordem jurídica brasileira. 1.2. Específicos Pretende-se que ao final da disciplina o aluno tenha condições de: a) Identificar as estruturas organizatórias de um assim denominado Direito constitucional ecológico na ordem jurídica brasileira, por meio das definições de

2 direito fundamental ao meio ambiente, de mínimo existencial socioambiental, e dos princípios da proibição de retrocesso e dos imperativos de imparcialidade; b) Reconhecer a relação existente entre as experiências jurídicas que interagem e se comunicam em uma ordem jurídica global, para o fim de aperfeiçoar e assegurar a efetividade dos instrumentos de proteção de bens, valores e direitos essenciais à existência de todas as formas de vida; c) Identificar os imperativos ecológicos envolvidos em relações de ponderação e propor soluções para os conflitos socioambientais que envolvam a definição do direito fundamental ao meio ambiente; d) Desenvolver criticamente o uso das definições e dos arranjos organizatórios diferenciados no âmbito da proteção judicial do meio ambiente. 2. Ementa Crise ambiental e governança global na sociedade de riscos. O Estado constitucional ecológico (ou socioambiental) e suas manifestações: estruturas e tarefas. Transconstitucionalismo e constitucionalização do ambiente. Sensibilidade ecológica e a Constituição ambiental brasileira. A estrutura de proteção dos bens ambientais na ordem constitucional brasileira. Deveres estatais de proteção e os deveres fundamentais em matéria ambiental. O direito fundamental ao meio ambiente: objeto de proteção, conflitos e restrições. A proteção constitucional dos animais não-humanos. Sensibilidade ecológica e a jurisprudência de sustentabilidade. 3. Metodologia A disciplina será ministrada às quartas-feiras, no período noturno (19:30 às 22:30h), entre os dias 21 de março e 20 de junho, utilizando-se de aulas dialogadas (sob a responsabilidade do professor conforme o cronograma integrante deste plano) e de seminários, estando a execução destes últimos atribuída aos discentes, sob a coordenação do professor responsável.

3 A execução dos seminários compreenderá a exposição do tema indicado no cronograma em período não superior a cinqüenta minutos, sucedido das intervenções realizadas pelo grupo que por meio de um revisor, proporá no mínimo uma questão para reflexão, necessariamente vinculada ao objeto da exposição. A exposição deverá contemplar a apresentação sistemática do conteúdo, realizada a partir da obra de referência indicada ao seminário e de bibliografia selecionada pelo discente responsável, que ao final, terá de propor uma síntese crítica sobre a análise realizada. O discente deverá apresentar seu plano de exposição e submetê-lo ao grupo na data de sua intervenção. 4. Avaliação A avaliação é composta de duas partes. A primeira compreende a consideração da participação individual do aluno, a interação com o grupo nos debates e a assiduidade nos encontros do grupo. Na segunda, serão avaliados os seminários realizados por cada um dos alunos, sendo-lhes atribuída nota de 0 a 10 para o fim do lançamento do conceito, nos termos do que prescrever o regimento interno do programa. 5. Cronograma dos encontros DATA TEMA Apresentação dos temas, metas e objetivos 21/03 Crise ambiental e governança global na sociedade de riscos. (Aula ministrada pelo professor) 04/04 O Estado constitucional ecológico (ou socioambiental) e suas manifestações. (seminário 1) 11/04 Transconstitucionalismo, constituição ecológica e constituição ambiental (Aula

4 ministrada pelo professor). 25/04 Constituição ambiental brasileira e a estrutura de proteção dos bens ambientais. O meio ambiente como bem, coisa, sujeito ou objeto de direitos. (seminário 2). 02/05 O deveres estatais de proteção. A vinculação dos poderes públicos e o dever de proteger o ambiente. (seminário 3). 09/05 Os deveres ecológicos fundamentais. A vinculação dos particulares ao direito fundamental ao meio ambiente. (seminário 4) 16/05 A função socioambiental da propriedade: conflitos, restrições ou condicionamentos do direito de propriedade? (seminário 5) 30/05 O direito ao meio ambiente ou direito do meio ambiente? A proteção constitucional dos animais não-humanos. (seminário 6). 06/06 O princípio de sustentabilidade. (seminário 7). 13/06 O princípio de proibição de retrocesso ambiental ou ecológico. (seminário 8). 20/06 Sensibilidade ecológica e a jurisprudência de sustentabilidade. (seminário 9). 6. Bibliografia ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução de Luis Virgílio Afonso da Silva. 2. reimpressão. São Paulo: Malheiros, 2010.. Teoria do discurso e direitos fundamentais. In: HECK, Luis Afonso. Direito natural, direito positivo, direito discursivo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 139-152. ANTUNES, Paulo de Bessa. Áreas protegidas e propriedade constitucional. Rio de Janeiro: Atlas, 2011. AYALA, Patryck de Araújo. Devido processo ambiental e o direito fundamental ao meio ambiente. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. (Terceiro capítulo).

5. Direito ambiental de segunda geração e o princípio de sustentabilidade na Política Nacional do Meio Ambiente. Revista de Direito Ambiental, vol. 63, p. 103-134, 2011. (seminário 7).. Mínimo existencial ecológico e transconstitucionalismo na experiência jurídica brasileira: uma primeira leitura de jurisprudência comparada. Revista de Direito Ambiental, v. 59, p. 312-350, 2010. (Aula 2). Direito fundamental ao meio ambiente, mínimo existencial ecológico e proibição de retrocesso na ordem constitucional brasileira. Revista dos Tribunais, v. 901, p. 29-64, 2010. (seminário 8) BECK, Ulrich. Liberdade ou capitalismo. Ulrich Beck conversa com Johannes Willms. Tradução de Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: UNESP, 2003. BOSSELMANN, Klaus. S. The principle of sustainability. Transforming law and governance. Aldershot: Ashgate, 2008.. Direitos humanos, meio ambiente e sustentabilidade. In: SARLET, Ingo Wolfgang. Estado socioambiental de direito e direitos fundamentais. (Org.). Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 73-110. (seminário 7). CANOTILHO, José Joaquim Gomes; MOREIRA, Vital. Constituição da República Portuguesa anotada. São Paulo: RT, 2007. CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (Org.). Direito constitucional ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional ambiental português: tentativa de compreensão de 30 anos das gerações ambientais no direito constitucional português. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (Org.). Direito constitucional ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 1-11.. Estudos sobre direitos fundamentais. Coimbra: Coimbra, 2004. CASPAR, Johannes; GEISSEN, Martin. O artigo 20a da Lei Fundamental da Alemanha e o novo objetivo estatal de proteção aos animais. In: MOLINARO, Carlos Alberto; MEDEIROS, Fernanda Luiza Fontoura de; SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. A dignidade da vida e os direitos fundamentais para além dos humanos. Uma discussão necessária. Belo Horizonte: Fórum. 2008. p. 473-491. (seminário 6). CHEVALIER, Jacques. O Estado pós-moderno. Trad. de: Marçal Justen Filho. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

6 DAVY, Benjamin. Essential injustice. When legal institutions cannot resolve environmental and land use disputes. New York: Springer, 1997. FARBER, Daniel A.; FRICKEY, Philip P. Eco-pragmatism. Making Sensible Environmental Decisions in an Uncertain World. London: The University of Chicago Press. 1999. FERRAJOLI, Luigi. Por uma teoria dos direitos e dos bens fundamentais. Trad. de: Alexandre Paim, Alfredo Copetti Neto, Daniela Cademartori, Hermes Zanetti Júnior e Sérgio Cademartori. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.. Por uma carta dos bens fundamentais. In: FERRAJOLI, Luigi. Por uma teoria dos direitos e dos bens fundamentais. Trad. de: Alexandre Paim, Alfredo Copetti Neto, Daniela Cademartori, Hermes Zanetti Júnior e Sérgio Cademartori. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 49-89. (seminário 2). HECK, Luis Afonso. Direito natural, direito positivo, direito discursivo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. KLOEPFER, Michael. A caminho do Estado Ambiental? A transformação do sistema político e econômico da República Federal da Alemanha através da proteção ambiental especialmente desde a perspectiva da ciência jurídica. In: SARLET, Ingo Wolfgang. Estado socioambiental de direito e direitos fundamentais. (Org.). Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 39-72. KOÉTZE, Louis J.; VAN RENSBURG, Linda Jansen. Uma reflexão crítica sobe as dimensões socioeconômicas do direito sul-africano ao meio ambiente. In: SARLET, Ingo Wolfgang. Estado socioambiental de direito e direitos fundamentais. (Org.). Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 111-136. (seminário 3). MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. 6. ed. São Paulo: RT, 2012. MICHAEL, Lothar. As três estruturas de argumentação do princípio da proporcionalidade - para a dogmática da proibição de excesso e de insuficiência e dos princípios da igualdade. In: HECK, Luis Afonso. Direito natural, direito positivo, direito discursivo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 189-206. NETO, Eurico Bitencourt. O direito ao mínimo para uma existência digna. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009. NEVES, Marcelo. Transconstitucionalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. NOVAIS, Jorge dos Reis. As restrições aos direitos fundamentais não expressamente autorizadas pela Constituição. 2. ed. Coimbra: Coimbra, 2009.

7 REAGAN, Tom. Jaulas Vazias: encarando o desafio dos direitos animais. Trad. de: Regina Rheda. Porto Alegre: Lugano, 2006. REVORIO, Francisco Javíer Díaz. La Constitución como orden abierto. Madrid: Mac-Graw Hill. 1997. SÁNCHEZ, Bernardo Carvaja. El principio de dignidad de la persona humana en la jurisprudencia constitucional colombiana y francesa. Bogotá: Universidad Externado de Colombia. 2005. SANDS, Philippe. Unilateralism, Values, and International Law. European Journal of International Law. Vol. 11, p. 291-302, 2001.. Searching for Balance. Concluding Remarks. New York Environmental Law Journal. Vol. 11, p. 198-207, 2002. SARLET, Ingo Wolfgang. Estado socioambiental de direito e direitos fundamentais. (Org.). Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER. Estado socioambiental e mínimo existencial (ecológico)? Algumas aproximações. In: SARLET, Ingo Wolfgang. Estado socioambiental de direito e direitos fundamentais. (Org.). Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 11-38. (seminário 1). SARLET, Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental. Estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: RT, 2011.. Estado socioambiental brasileiro e mínimo existencial socioambiental. In: SARLET, Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental. Estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: RT, 2011. p. 89-128.. Deveres fundamentais e proteção do ambiente. In: SARLET, Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental. Estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: RT, 2011. p. 129-180. (seminário 4)..O papel do poder judiciário brasileiro na tutela e efetivação dos direitos (e deveres) socioambientais. In: SARLET, Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental. Estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: RT, 2011. p. 225-256. (seminário 9).. Estado social de direito, a proibição de retrocesso e a garantia fundamental da propriedade. Disponível em: http://empreende.org.br/pdf/estado/o%20estado%20social%20de%20direito%20e%20a%20pr opriedade.pdf. Acesso em: 14 de março de 2003. (seminário 5).

8 SCHWARZE, Jürgen. The principle of proportionality and the Principle of Impartiality in European Administrative Law. Rivista Trimestrale di Diritto Pubblico. Milano: Giuffré, n. 1, p. 53-75, 2003. SILVA, Vasco Pereira da. Como a Constituição é Verde. Os princípios da Constituição Portuguesa do Ambiente. In: Nos 25 Anos da Constituição da República Portuguesa de 1976. Evolução Constitucional e Perspectivas Futuras. Lisboa: AAFDL, 2001. p. 193-223.. Verde Cor de Direito. Lições de Direito do Ambiente. 2. reimpressão. Coimbra: Almedina, 2002.. Direito salpicado de azul e verde. In: Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Armando M. Marques Guedes. Coimbra, Coimbra, 2004. p. 839-876. STONE, Christopher D. What to do about Biodiversity: Property Rights, Public Goods, and the Earth s Biological Riches. Southern California Law Review. Vol. 68, n. 3, p. 577-620, Mar. 1995. STERN, Klaus. El sistema de los Derechos Fundamentales en la Republica Federal de Alemania. Revista del Centro de Estudios Constitucionales. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, n. 1, p. 261-277, Sept./Dic. 1988. SUNSTEIN, Cass. Risk and Reason. Safety, Law and the Environment. UK: Cambridge University Press, 2002.. Laws of Fear. Beyond the Precautionary Principle. Cambridge: Cambridge, 2005.. Misfearing: A Reply. Harvard Law Review. Vol. 114, n. 4, p. 1110-1125, February 2006.. Direitos Sociais e Econômicos? Lições da África do Sul. In: (Org.). Jurisdição e Direitos Fundamentais. Vol I, Tomo II. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. p. 11-28.. Worst-Case Scenarios. Cambridge: Harvard University Press. 2007. TEIFKE, Nils. Flexibilidade da dignidade humana? Para a estrutura do artigo 1, alínea 1, da lei fundamental. In: HECK, Luis Afonso. Direito natural, direito positivo, direito discursivo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 171-188. TORRES, Ricardo Lobo. O direito ao mínimo existencial. Rio de Janeiro: Renovar, 2009. Cuiabá (MT), em 02 de fevereiro de 2012

9 Prof. Dr. Patryck de Araújo Ayala pkayala@terra.com.br http://lattes.cnpq.br/3409702557751746